O meu banzelo
Palavras-chave:
Natureza, Céu, Mar, PoesiaResumo
O meu banzelo é um poema que resulta dos pensamentos do autor sobre os vários aspectos da natureza (por isso o título o "meu banzelo", uma expressão que comumente os falantes da variante do português em Angola têm aplicado aos momentos pensativos de alguém, isso deve-se à influência do Kimbundu sobre o Português). O poema comporta 131 versos agrupados em 34 estrofes. Usa, de um modo geral, as rimas emparelhadas, versos livres e, embora dê destaque à sonoridade, preserva também a mensagem e as ideias no poema apresentado. O autor vale-se da poética para expressar o que pensa sobre os céus, o mar, o vento e os cantos dos pássaros. Além de apresentar esses elementos que nos rodeiam e que têm um grande impacto sobre as nossas vidas, ele tece algumas considerações acerca de como o homem deve apreciar tais elementos. Fala da beleza dessas faces com que a natureza se apresenta, admite que essas coisas não surgiram por acaso, mas que teve alguém que as projetou. Reconhece, também, a irresponsabilidade do ser humano na utilização, muitas vezes irracional, dos recursos com que a natureza o presenteia. Esses pensamentos surgem numa época em que a então professora dele de Teoria da Literatura lhe pede a ele e aos seus colegas para elaborarem um poema de dez páginas e um texto narrativo com o mesmo número de páginas. O autor viu nisso uma oportunidade de exteriorizar o que pensava e sentia sobre a natureza e sobre as ações do homem sobre ela.
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Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244)
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