NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape <p>​A <strong>Revista Científica Njinga &amp; Sepé</strong> <strong>(ISSN: 2764-1244)</strong> foi criada em homenagem a Rainha africana Njinga Mbandi e ao guerreiro indígena brasileiro Sepé Tiarajú. A Revista respeita a Declaração Universal dos Direitos Linguísticos (1996), a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural (2002) e a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2006).</p> <p>A <strong>Revista Njinga &amp; Sepé</strong> aceita e publica textos escritos em <strong>qualquer língua africana</strong> ou <strong>indígena brasileira</strong> e vídeos de línguas de sinais. Abre-se exceção especial para todas as línguas de Timor Leste por ser país parceiro da UNILAB. Os textos escritos em qualquer outra língua europeia (espanhol, francês, português ou inglês) deverão estar acompanhados de um resumo numa <strong>língua africana ou indígena brasileira</strong>. As línguas de sinais terão 2 resumos e um vídeo de 10 à 15 minutos. A Revista publicará um (1) volume por ano, com dois números (1º número em maio e 2º número em outubro) e ocasionalmente <strong>volumes especiais</strong> a depender da demanda dos autores e da Comissão Científica. Trata-se de uma <strong>Revista de Acesso gratuito (Open Journal System-OJS).</strong></p> <p><em>A</em><strong> Revista Njinga &amp; Sepé </strong>é composta por sete (7) seções: <strong>Seção I</strong> - Artigos inéditos e traduções/interpretações; <strong>Seção II</strong> - Entrevistas, resenhas de livros; <strong>Seção III</strong> - Poesias e Letras de canções populares; <strong>Seção IV</strong> - Relatos de experiências, fotos, receitas de comidas tradicionais, ritos e festividades ; <strong>Seção V</strong> - Provérbios, tabus, mitos e outras;<strong> Seção VI</strong> - Línguas de sinais; <strong>Seção VII</strong> - Varia (Áreas afins). Cada autor escolherá uma seção. É importante que todos os autores estejam cadastrado porque os textos deverão ser submetidos pelo site da Revista. Bem hajam as culturas, tradições e línguas dos povos indígenas brasileiros, dos povos africanos e do povo de Timor Leste. </p> <p>Todos os textos recebidos são primeiramente submetidos a verificação da originalidade com o uso do software Turnitin Originality, da empresa Turnitin para a detecção de similaridade textual e integridade em textos acadêmicos (antiplágio): <a href="https://www.turnitin.com/products/originality">https://www.turnitin.com/products/originality</a>. Os textos aprovados nesta fase são submetidos a avaliação dos pares (às cegas) para a definição da aprovação ou não.</p> <p>O acesso aos trabalhos publicados <span style="font-size: 0.875rem;">é inteiramente GRATUITO</span><span style="font-size: 0.875rem;">. Os autores não pagam e nem recebem nenhum tributo financeiro pela contribuição e publicação. Os editores, avaliadores, tradutores, Comité Científico e outros colaboradores participam voluntariamente.</span></p> <p><strong>Princípios de Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade</strong><strong> (DEIA)</strong></p> <p> A Revista Njinga &amp; Sepé respeita e aceita das diversas línguas africanas e indígenas brasileiras contribuindo para o resgate e consolidação das línguas como bem imaterial da humanidade. A revista contribui na promoção mudanças na comunidade acadêmica especialmente ao acolher pesquisas de diversas áreas provenientes de países sem Revistas. A Revista Njinga &amp; Sepé trabalhar sempre por representatividade ampla de autoria, editoria e avaliação, considerando a diversidade geográfica, institucional e sócio-econômica. A Revista Njinga &amp; Sepé incentiva a comunidade surda a publicar seus artigos em línguas de sinais, por isso que há uma seção (Seção VI) que acolhe trabalhos deste público minorizado. A Revista Njinga &amp; Sepé encoraja autores/as a usar linguagem respeitosa e inclusiva ao escrever seus manuscritos, incluindo a sua variedade. As variedades do português africano e timorense são acolhidas com muita satisfação e são encorajadas sem preconceito porque todas as variedades são úteis para as comunidade de fala. A Revista orienta editores/as, tradutores e avaliadores/as a se manifestarem imediatamente ao identificar linguagem que promova viés racista, etarista, sexista, ou qualquer tipo de viés que promova desrespeito, exclusão ou aversão a qualquer tipo de público ou população. A Revista Njinga &amp; Sepé é democrática e é de acesso gratuito e os interessados conseguem baixar os artigos e ler onde quer que estejam, usando aaparelhos eletronicos disponíveis. A Revista Njinga &amp; Sepé está conectada à base de dados internacionais e incentiva, apoia a coleta de dados que permitam desenvolvimento, mensuração, análise e gestão de indicadores de diversidade, igualdade, inclusão e acessibilidade. A Revista Njinga &amp; Sepé fortalece a comunicação com a sociedade e com a comunidade científica promovendo Conferências, Palestras, Encontros, Seminários por meio do <a href="https://www.youtube.com/@revistanjingasepe5651">Canal Youtube da Revista Njinga &amp; Sepé</a> , por meio das redes sociais, em páginas das instituições e outros espaços de divulgação do conhecimento. </p> <p> </p> Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira pt-BR NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) 2764-1244 <div>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</div> <div> <p>1.Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a <strong>Creative Commons Attribution License</strong> o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. A Revista usa a Licença <strong>CC BY </strong>que permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.</p> <p>2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em <strong>repositório digital institucional ou como capítulo de livro</strong>), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p> <p>3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, nas redes sociais) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Trata-se da política de Acesso Livre).</p> </div> Si Sabura! https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1582 <p>Crônica</p> Joselino Guimarães Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 282 285 Um mundo cheio de sonhos https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1642 <p>A criatividade literária está presente em todas as linguas e em todas faixas. Neste texto poderá encontrar a inspiração do jovem Djedjo que cria um mundo imagin´ário forte na sua expressão literária. Boa leitura!</p> Pedro Djedjo Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 286 291 O canto erudito na fase actual da literatura moçambicana https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1996 <p>Literatura moçambicana</p> Juvenal Bucuane Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 292 297 A Gang: A thimbuini https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1682 <p>Conto</p> Domingos Tomo. J. S. Patricio Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 298 303 Apresentação do Vol. 4, nº Especial II (2024): A Linguística, a Literatura, a educação e outras áreas afins na mesa de debates em favor do avanço da ciência https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/2003 Abias Alberto Catito Luzinha Brígida de Jesus Higor Teixeira dos Santos Alexandre António Timbane Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 1 15 La hiéroglyphisation de -dimu (esprit) https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1937 <p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Este texto faz parte de uma série de publicações que propõem a </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>hieroglifização</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> das línguas ntoicas (bantu) com base no corpus de parentesco linguístico entre o egípcio antigo (língua kemiana) e as línguas kandianas modernas, parentesco estabelecido por Mboli (2010; 2024) e Imhotep (2020; 2023). Em cada publicação, portanto, trataremos da </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>hieroglifização</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> de uma palavra (e seus derivados) de cada vez. Para o presente texto, trataremos da palavra do Bantu comum </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>dimu</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> (espírito, alma). Como a maioria das línguas kandianas ainda não tem uma escrita (funcional), nosso objetivo, por meio deste projeto linguístico (uma série de publicações), é conferi-lhes a </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span lang="ca-ES"><em>littera</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> (letra) para que tenham uma </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>litera</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">-tura (escrita). Decidimos dar-lhes a </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>littera</em></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>hieroglyphica</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> (letra hieroglífica), por necessidade de endogeneidade gráfica (que marca uma descolonização gráfica e escritural), sendo o egípcio antigo uma língua geneticamente relacionada com as línguas bantu (DIOP, 1977; OBENGA, 1993; MBOLI, 2010; BILOLO, 2011; IMHOTEP, 2020). A </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>littera latina</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> (letra latina) será usada como sistema de escrita para alternativo (divulgação, popularização), à semelhança do </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>romaji</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> (</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>littera Romae</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">, escrita romana) japonês. A ideia é promover a emergência ou o renascimento das </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>Letras kandianas</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> (</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>Makanda ma Kanda</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">), ou </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>Literatura kandiana</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> (SY, 2014), usando um sistema gráfico ancestral e endógeno, os </span></span> <img src="file:///C:/Users/Obam/AppData/Local/Temp/lu11904om8z.tmp/lu11904omkt_tmp_d5f3d74c.gif" width="55" height="17" name="Figura3" align="bottom" border="0"> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">/mdw-nṯr/ *[mɑ-dule n-ʧore] (Palavras de Deus), chamados </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>hieróglifos</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> pelos gregos, e reconquistar a prática da escrita, da qual </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><em>Kanda</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> é o berço (SY et al., 2014).</span></span></p> Peresch Aubham Edouhou Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 16 36 Alternância de códigos: uma estratégia de comunicação bilíngue https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1338 <p>Este artigo insere-se na abordagem Linguística de alternância de códigos, visando compreender como e por que ocorre a alternância de códigos pelos falantes bilíngues no mundo, em particular na Cidade da Beira. Esta pesquisa caracteriza-se por ser de índole qualitativa, fazendo uso da consulta bibliográfica, da observação e do método indutivo. Os dados apresentados nela são transcrições de conversas captadas em diversos e diferentes momentos, lugares e contexto-situacionais, tais como: sala de aulas, encontro familiar, transação bancária e conversações espontâneas nas artérias da Cidade da Beira. A alternância de códigos é, de facto, um fenómeno linguístico que ocorre naturalmente nas interações sociais de indivíduos que tenham domínio, seja ele total ou parcial, de duas línguas, cujas razões são de ordem sociopolíticas, sociolinguísticas, económicas, culturais, estilo, emocional, disponibilidade de memória, solidariedade com o interlocutor, de mudança de tópico, de preferência pessoal, entre outros. Dessa forma, dois indivíduos podem, no ato da conversação, produzir enunciados de diferentes maneiras, isto é, alternadamente e, esta alternância ocorre num contexto em que os falantes orientam sua preferência por uma língua de cada vez e durante o qual é possível identificar a língua de base que vem sendo empregada na interação até o momento em que ocorre a alternância. Portanto, embora os falantes usem o fenómeno de alternância de código como recurso que lhes auxilia na comunicação por vários motivos, a alternância dá-se como uma estratégia comunicativa para melhor se adaptar às diferentes situações de comunicação, expressar sentimentos e emoções, ou para marcar diferenças sociais, tanto que quanto maior for o grau de bilinguismo, mais habilidades tem o bilíngue em alternar as línguas e, ao alternar códigos, o falante é capaz de determinar não apenas seu <em>status</em> no contexto social, mas também suas intenções comunicativas.</p> Eurico Patinho Matias Bonete Júlio João Chaha Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 37 52 Neologismos decorrentes do termo 'Covid-19' em Português: formação de novas palavras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1224 <p>A pandemia da <em>Covid-19</em> desencadeou uma profusão de neologismos na língua portuguesa, promovendo uma mudança linguística significativa. Neste estudo, investigamos o surgimento e a consolidação destas novas palavras, criadas a partir do termo "Covid-19", que se consolidou como um elemento central da linguagem cotidiana durante o contexto pandêmico. Com um enfoque detalhado na influência da mídia, redes sociais e na inclusão desses neologismos nos registos lexicais. Utilizando o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa como fonte primária, optamos por uma abordagem qualitativa, destacando métodos descritivos como pilares da investigação. Durante o processo de criação de neologismos no idioma português, diversas estratégias foram identificadas, tais como derivação, composição, abreviação, onomatopeias, siglas e hibridismo. Os resultados revelaram que o termo original "Covid-19" deu lugar a uma multiplicidade de novos termos, incluindo "anticovid", "covidário", "covidiano", "covidico" e "covid-drive". Essas novas palavras podem desdobrar-se em adjetivos, como exemplificado em "covidiano", "covídico" e "anticovid", ou referir-se a substantivos, como "covidário" e "covid-drive". Esses neologismos, emergidos de forma ágil, possuem significados distintos em relação ao termo de origem "Covid-19", evidenciando a riqueza e adaptação da língua em contextos emergenciais.</p> <p>***</p> <p>Pandemie ya Covid-19 e déclenché ebele ya ba néologismes na monoko ya Portugais, etomboli mbongwana ya nkota ya monene. Na boyekoli oyo, tolukaki kobima mpe bosangisi ya maloba maye ya sika, oyo esalemi na liloba "Covid-19", oyo esili komisangisa lokola élément central ya monoko ya mokolo na mokolo na tango ya contexte pandémie. Na botali ya bozindo na bopusi ya bapanzi sango, ya ba réseaux sociaux mpe botiami ya ba néologisme wana na ba registres lexicaux. Na kosalelaka Dictionnaire Priberam ya monoko ya Portugais lokola source ya liboso, toponaki approche qualitative, ko souligner ba méthodes descriptive lokola makonzí ya enquête. Na tango ya kosala ba néologismes na monoko ya portugais, ba stratégies ebele ezuami, lokola dérivation, composition, abréviation, onomatopoie, ba acronymes na hybridisme. Ba résultats emonisi ete liloba ya ebandeli "Covid-19" epesaki ebele ya maloba ya sika, kati na yango "anticovid", "covidário", "covidiano", "covidico" mpe "covid-drive". Maloba maye ma sika makoki kokabolama na ba adjectifs, lokola ndakisa ya "covidiano", "covidiano" mpe "anticovid", to kolobela bankombo, lokola "covidário" mpe "covid-drive". Ba néologismes wana, ebimaki noki, ezali na bandimbola ekeseni na oyo etali liloba ya ebandeli "Covid-19", ko souligner bomengo mpe adaptation ya monoko na ba contextes ya urgence.</p> <p> </p> Júlio Luciano Canhinguiquine Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 53 66 Sobre as sentenças coordenativa explicativa e subordinativa adverbial causal - uma análise de aspectos conflituantes em falantes angolanos https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1677 <p>O presente artigo tem como objectivo analisar as sentenças coordenativa explicativa e subordinativa adverbial causal, numa análise bifurcada sobre os aspectos conflituantes em falantes do Português de Angola (PA). A pesquisa, do ponto de vista teórico e metodológico é quantitativa e qualitativa e assenta nos princípios do modelo epistemológico e teórico da ciência linguística a partir de Haspelmath, (2004), Mattos &amp; Silva (1989), Lobo (2001), Brito (2003), Cunha &amp; Cintra (1989). Para o alcance do objectivo preconizado, estabelecemos três perguntas de investigação: (i) Quais são os principais conceitos de coordenação e subordinação frásica com ênfase para as explicativas e causais? (ii) Que propriedades sintáticas e semânticas são estruturais nas sentenças coordenadas e das subordinadas, com particular realce, para as explicativas e as causais? (iii) Qual é o nível de conhecimento implícito da língua dos falantes do PA em relação a interpretação e distinção de sentenças que exprimem uma causa? Os dados utilizados foram obtidos através de um inquérito por questionário, elaborado como objetivo de avaliar os falantes do PA quanto à sua capacidade em distinguir uma sentença explicativa de uma sentença causal, inferindo a partir dali os critérios presentes na gramática desses falantes que lhes permitem distinguir essas sentenças. Foram inquiridos vinte (20) informantes, distribuídos por variáveis sociais (idade, língua materna, zona de residência e nível de ensino) que permitiram traçar um perfil sociolinguístico dos informantes, (ii) questões em que se avalia o conhecimento semântico, colocando hipóteses de as sentenças serem sentenças explicativas (não verdadeira causa) e outras sentenças relativas à causa pura. Assim, os resultados encontrados mostram que o comportamento sintático das sentenças explicativas as aproxima da subordinação adverbial (cf. Dias, 1918), por outro lado, A anteposição da coordenação pelos falantes nativos do PA reforça a ideia de que no português a conjunção “pois” encontra-se, ainda, numa fase de gramaticalização, existindo, consequentemente, dificuldades interpretativas entre os falantes do PA entre a coordenação e a subordinação uma vez que nas gramáticas tradicionais os conectores causais e explicativos têm sido classificados de forma diferente. Assim, recomendamos um reforço no ensino de aspectos semânticos do português, área nevrálgica do processo de ensino do Português em Angola.</p> <p>***</p> <p class="Default" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; font-family: 'Arial',sans-serif;">Este artículo tiene como objetivo analizar las oraciones subordinantes adverbiales coordinativas explicativas y causales, en un análisis bifurcado de los aspectos conflictivos en hablantes de PA. La investigación, desde el punto de vista teórico y metodológico, se fundamenta en los principios del modelo epistemológico y teórico de la ciencia lingüística de Haspelmath, (2004), Mattos &amp; Silva (1989), Lobo (2001), Brito (2003), Cunha y Cintra (1989). Para lograr el objetivo recomendado, establecimos tres preguntas de investigación: (i) ¿Cuáles son los principales conceptos de coordinación y subordinación oracional con énfasis en los conceptos explicativos y causales? (ii) ¿Qué propiedades sintácticas y semánticas son estructurales en oraciones coordinadas y subordinadas, con especial énfasis en oraciones explicativas y causales? (iii) ¿Cuál es el nivel de conocimiento implícito de la lengua de los hablantes de AP en relación con la interpretación y distinción de oraciones que expresan una causa? Los datos utilizados se obtuvieron a través de una encuesta tipo cuestionario, diseñada con el objetivo de evaluar a los hablantes AP respecto a su capacidad para distinguir una oración explicativa de una causal, infiriendo de ahí los criterios presentes en la gramática de estos hablantes que les permiten distinguir dichas oraciones. Se entrevistaron veinte (20) informantes, distribuidos según variables sociales (edad, lengua materna, zona de residencia y nivel de escolaridad) que permitieron elaborar un perfil sociolingüístico de los informantes, (ii) preguntas en las que se entrevistó semántica. Se valora el conocimiento, planteándose hipótesis de que las frases sean explicativas (na causa verdadera) y otras frases relativas a la causa pura. Así, los resultados encontrados muestran que el comportamiento sintáctico de las oraciones explicativas las acerca a la subordinación adverbial (cf. Dias, 1918), por otro lado, la renuncia a la coordinación por parte de hablantes nativos de PA refuerza la idea de que en portugués la conjunción “desde ” se encuentra todavía en una fase de gramaticalización, con las consiguientes dificultades interpretativas entre los hablantes de AP entre coordinación y subordinación, ya que en las gramáticas tradicionales los conectores causales y explicativos se han clasificado de manera diferente. Por lo tanto, recomendamos fortalecer la enseñanza de los aspectos semánticos del portugués, área crucial del proceso de enseñanza del portugués en Angola.</span></p> Jeremias Dandula Pessela Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 67 83 A Língua Portuguesa e as raízes sóciohistóricas da colonização linguística em Angola: possibilidades para a desconstrução https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1776 <p>O presente artigo rastreia as raízes sociohistóricas da colonização linguística num contexto em que o português se afirmou como língua oficial em Angola. A presente abordagem é fundamentalmente crítica, nela procuramos resgatar na história as múltiplas determinações responsáveis pela distorção do estatuto científico das línguas angolanas e descrevemos as possibilidades para a desconstrução da colonização linguística em Angola. Em termos metodológicos, realizamos uma revisão bibliográfica que nos permitiu revisitar obras que corporificam um projeto intelectual de restauração das criações culturais africanas. Discorrida a abordagem, chegamos a conclusão de que é urgente a realização de uma ampla revisão dos programas e currículos escolares de formas a instituir-se a obrigatoriedade do ensino das línguas nativas, condição indispensável para a desoficialização da Língua Portuguesa.</p> <p>***</p> <p>Lisolo oyo ezali kolanda misisa ya socio-historique ya colonisation linguistique na contexte oyo Portugais e se établir lokola langue officielle na Angola. Approche oyo ezali fondamentalement critique, oyo tozali koluka kobikisa na histoire ba déterminations multiples responsables ya distorsion ya statut scientifique ya minoko ya Angola mpe tozali kolimbola ba possibilités ya déconstruction ya colonisation linguistique na Angola. Na ndenge ya méthodologique, tosalaki revue bibliographique oyo epesaki biso nzela ya kotala lisusu misala oyo ezali na projet intellectuel ya kozongisa ba créations culturelles africaines. Na sima ya kolobela ndenge ya kosala, tozuaki conclusion que esengeli kosala revue ya large ya ba programmes ya biteyelo mpe ba programmes ya kelasi mpo na ko établir enseignement obligatoire ya minoko ya mboka, condition indispensable mpo na déofficialisation ya monoko ya Portugais.</p> Hamilton Sebastião De Figueiredo Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 84 100 Conjugação de verbos derivados pelos falantes do Português L2 em contexto de sala de aulas em Moçambique: caso dos verbos intervir, deter e prever https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1337 <p>A presente pesquisa prende-se à abordagem de verbos derivados com o objetivo de compreender as razões do fraco domínio de conjugação dos verbos <em>intervir</em>, <em>deter</em> e <em>prever</em> pelos falantes do Português L2. No processo de comunicação, a conjugação verbal é um ato inevitável, pois é através deste que o homem articula e manipula os verbos para transmitir e receber informação e, para os falantes da Língua portuguesa, como L2, a conjugação dos verbos derivados gera determinados problemas, sobretudo, os verbos <em>intervir, prever </em>e<em> deter</em>. Metodologicamente, esta é uma pesquisa qualitativa, de caráter descritivo-bibliográfico, que faz uso do método indutivo e, os dados apresentados foram coletados a partir de observação e roteiro de entrevista a estudantes de nível académico de 12ª classe e professores de Língua portuguesa de três (3) escolas situadas na Cidade de Chimoio. A pesquisa baseia-se nos estudos teóricos de gramáticos como Tufano (1991); Monteiro &amp; Pessoa (1999); Figueiredo &amp; Figueiredo (2001); Coimbra &amp; Coimbra (2002); Bechara (2009); Figueiredo &amp; Bizarro (2004); Sardinha &amp; Ramos (2004); entre outros. Os resultados do estudo permitiram concluir que as razões do fraco domínio de conjugação dos verbos intervir, deter e prever pelos falantes do Português L2 resumem-se no não conhecimento das regras de conjugação de verbos primitivos (associado à fraca leitura de Gramáticas de Língua portuguesa), verbos dos quais os verbos <em>intervir, deter </em>e<em> prever</em> derivam, fraca incidência na abordagem dos verbos derivados em sala de aulas por parte dos professores e as estratégias didáticas usadas pelos professores na lecionação.</p> <p>***</p> <p>Utafiti huu unahusu mkabala wa vitenzi vinavyotoholewa kwa lengo la kuelewa sababu za eneo mbovu la mnyambuliko wa vitenzi kuingilia kati, kuzuia na kutabiriwa na wazungumzaji wa Kireno L2. Katika mchakato wa mawasiliano, mnyambuliko wa maneno ni kitendo kisichoweza kuepukika, kwani ni kwa njia hii kwamba mwanadamu hutamka na kuendesha vitenzi ili kupitisha na kupokea habari na, kwa wazungumzaji wa Kireno, kama vile L2, mnyambuliko wa vitenzi vinavyotokana huzalisha matatizo fulani, zaidi ya yote. vitenzi kuingilia kati, kuzuia na kuona mbele. Kimethodolojia, huu ni utafiti wa ubora, kimaelezo-biblia, unaotumia mbinu ya kufata neno, na data iliyowasilishwa ilikusanywa kutoka kwa uchunguzi na hati ya mahojiano na wanafunzi wa ngazi ya kitaaluma wa darasa la 12 na walimu wa lugha ya Kireno kutoka shule tatu (3) zilizopo katika jiji la Chimoio. Utafiti huu umejikita katika tafiti za kinadharia za wanasarufi kama vile Tufano (1991); Monteiro &amp; Pessoa (1999); Figueiredo &amp; Figueiredo (2001); Coimbra &amp; Coimbra (2002); Bechara (2009); Figueiredo &amp; Bizarro (2004); Sardinha &amp; Ramos (2004); na wengine. Matokeo ya utafiti yalituruhusu kuhitimisha kwamba sababu za kikoa dhaifu cha mnyambuliko wa vitenzi kuingilia kati, kuzuia na kutabiriwa na wasemaji wa Kireno L2 zinaweza kufupishwa kwa kukosekana kwa ufahamu wa sheria za mnyambuliko wa vitenzi vya asili (zinazohusishwa na usomaji duni wa Sarufi za Lugha ya Kireno), vitenzi ambapo vitenzi kuingilia kati, kuzuia na kuona hutoka, matukio hafifu katika mkabala wa vitenzi vitokanavyo darasani na walimu na mikakati ya didactic inayotumiwa na walimu katika ufundishaji.</p> Bonete Júlio Jo´ão Chaha Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 101 116 A língua usada como produção do espaço, do território, do lugar, do cotidiano e do sistema cultural https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1908 <p>A língua usada, como produção do espaço, do território, do lugar, do cotidiano e do sistema cultural, apresenta a intersecção de dois objetos, a língua e o currículo, que são igualmente historicizados e/ou empericizados pelas categorias espaciais e pelos sistemas culturais. O texto tem por objetivo, primeiro, a renovação do ensino da língua portuguesa, em concordância com os lugares e com a socioespacialidade. Na mesma perspectiva, há necessidade de renovação dos currículos, com especial valorização das sistematizações não formais estabilizadas e expandidas pelos lugares e sistemas culturais. As postulações teóricas a propósito do letramento na língua cabo-verdiana, relativas às estabilizações expandidas pelos lugares e sistemas culturais, são derivadas também da inseparabilidade das categorias expressas pelo título do artigo. Metodologicamente, no tocante aos objetos, o trabalho considerou a centralidade dos processos educativos não formais e a inseparabilidade da língua e do currículo do espaço, do território, do lugar, do cotidiano e do sistema cultural. O principal resultado da análise, sem descartar outras formulações, aponta para a necessidade de renovação do currículo e do ensino da língua portuguesa em conexão com os lugares e, sobretudo, pelo impostergável letramento em crioulo e/ou língua cabo-verdiana.</p> <p>***</p> <p>The language used, as a production of space, territory, place, everyday life and the cultural system, presents the intersection of two objects, language and curriculum, which are equally historicized and/or empiricized by spatial categories and cultural systems. The text aims, first, to renew the teaching of the Portuguese language, in accordance with places and socio-spatiality. In the same perspective, there is a need to renew curricula, with special appreciation of non-formal systematizations stabilized and expanded by places and cultural systems. The theoretical postulations regarding literacy in the Cape Verdean language, related to the stabilizations expanded by places and cultural systems, are also derived from the inseparability of the categories expressed in the article's title. Methodologically, with regard to objects, the work considered the centrality of non-formal educational processes and the inseparability of language and curriculum from space, territory, place, everyday life and the cultural system. The main result of the analysis, without discarding other formulations, points to the need to renew the curriculum and the teaching of the Portuguese language in connection with the places and, above all, for the urgent need for literacy in Creole and/or Cape Verdean language.</p> Carlindo Fausto Antônio Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 117 130 Práticas de produção e divulgação de programas sobre saúde em línguas locais nas rádios comunitárias GESOM e Gândwa na Província de Manica https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1710 <p>O objetivo deste artigo é analisar as práticas de produção e divulgação de programas sobre saúde em línguas locais nas rádios comunitárias GESOM e Gândwa. A revisão de literatura da pesquisa definiu rádio comunitária como uma emissora sem fins lucrativos que não pertence a nenhuma religião, partido ou empresa e que por objetivo o desenvolvimento da comunidade. Em termos metodológicos, abordagem da pesquisa é qualitativa porque procurou explorar opiniões dos colaboradores das rádios GESOM e Gândwa sobre como é são os processos de produção e difusão de conteúdos sobre saúde em línguas locais. No que tange aos resultados, os dados colhidos mostram que conteúdos sobre saúde em línguas locais são traduzidos a partir da língua portuguesa sem que obedeça as regras gramaticais da tradução. Ademais, tais traduções dependem do improviso, do entendimento e da experiência dos colaboradores, o que possibilita distorções e alterações por não haver uma equivalência direta entre a língua oficial e línguas nacionais moçambicanas. Por fim, a pesquisa concluiu que, para que não se incorra ao risco de distorções dos conteúdos em processos de tradução, é necessário que os programas sobre saúde sejam também pensados e elaborados nas línguas locais que as rádios transmitem.</p> <p>***</p> <p>Chinangwa chechinyorwa chino ndechekuongorora kugadzirwa uye kuparadzira maitiro ezvirongwa zvehutano mumitauro yemuno panhepfenyuro dzenharaunda GESOM ne Gândwa. Ongororo yemabhuku ekutsvagisa yakatsanangura nhepfenyuro yenharaunda senhepfenyuro isingaite purofiti isiri yechitendero chipi zvacho, bato kana kambani uye chinangwa chayo kusimudzira nharaunda. Mukutaura kwemaitiro, nzira yekutsvagisa ndeyemhando nekuti yakatsvaga kuongorora maonero evashandi panhepfenyuro GESOM ne Gândwa nezve maitiro ekugadzira uye kuparadzira zvehutano zvemukati mitauro yemuno. Nezve zvabuda, data rakaunganidzwa rinoratidza kuti zvehutano zviri mumitauro yemuno zvinoturikirwa kubva muchiPutukezi pasina kutevedzera mitemo yegirama pashanduro. Uyezve, shanduro dzakadai dzinoenderana nekuvandudza, kunzwisisa uye ruzivo rwevanoshandira pamwe, izvo zvinobvumira kukanganisa uye kuchinjwa sezvo pasina kuenzana kwakananga pakati pemutauro wepamutemo nemitauro yenyika ye Mozambique. Chekupedzisira, tsvagiridzo yakagumisa kuti, kuitira kudzivirira njodzi yekukanganiswa kwemukati mukududzira, zvinofanirwa kuti zvirongwa zvehutano zvigadziriswe uye kugadzirirwa mumitauro yemuno inotepfenyurwa neredhiyo.</p> <p> </p> Tainara Liúrca Manso Fafetine João Francisco de Carvalho Choé Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 131 149 Cruzamento multicultural na obra "O sétimo juramento de Paulina Chiziane" https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1993 <p>O presente artigo com o tema Cruzamento Multicultural na obra "O Sétimo Juramento de Paulina Chiziane" tem como principal objetivo, fazer uma reflexão acerca do hibridismo cultural em Moçambique na obra de Chiziane, num paradigma pós-colonial em que as crenças tradicionais, ditas como pagãs e os ocidentais cristãs dialogam constantemente e podem desmistificar a hierarquia de valores instituídas pelo processo de modernização. Pretende-se com a presente investigação mostrar como a romancista moçambicana Paulina Chiziane apresenta em sua obra o cruzamento multicultural e a encenação quotidiana do feminino. Com este edifício sociocultural como pano do fundo, o romance focaliza o ritual de iniciação de uma personagem masculina, David que para ascender ao cargo político, consolidado ao poder económico, recorre à feitiçaria, ao poder de um Nynanga, que lhe exige em troca o que tem de mais precioso: a família. É aqui que a mulher tem um papel fundamental: de um simples objeto de prazer e de troca, elas se unem e se tornam sujeitos do processo, revertendo a situação. De acordo com a ideologia de diversos autores a mulher, desde as sociedades mais antigas, sempre foram marginalizadas e até mesmo tratadas como aberração ou como um ser incompleto. É um estudo resultante de consultas bibliográficas de temas relacionados e tem um carácter qualitativo, descritivo e analítico. Espera-se que o trabalho suscite maior atenção por parte da sociedade em geral por forma a valorizar a cultura moçambicana e dar a conhecer a importância da mulher.</p> <p>***</p> <p>Chinangwa chikuru chechinyorwa chino, chine dingindira reMulticultural Crossing mubasa rekuti “O Sétimo Juramento de Paulina Chiziane”, nderekurangarira kusanganiswa kwetsika nemagariro kuMozambique mubasa raChiziane, mugwara repashure pehukoloni umo zvitendero zvechivanhu zvichinzi ndizvo. vakadzi vechihedheni uye vekuMadokero vechiKristu vanogara vachikurukurirana uye vanogona kukanganisa hutongi hwehutsika hwakasimbiswa nemaitiro emazuva ano. Chinangwa cheongororo iyi ndechekuratidza kuti munyori wenganonyorwa wekuMozambique, Paulina Chiziane, anoburitsa sei mubasa rake kuyambuka kwetsika dzakasiyana-siyana uye magadzirirwo emazuva ese evanhukadzi. Iine ichi chivakwa chemagariro senge kumashure, chinyorwa chinotarisa pane yekutanga tsika yemunhu wechirume, David, uyo, kuti akwire pachigaro chezvematongerwo enyika, akabatanidza masimba ehupfumi, anoenda kuhuroyi, kune simba reNynanga, uyo anoda dzorera chinhu chinonyanya kukosha: mhuri. Apa ndipo apo vakadzi vanoita basa rinokosha: kubva pakuva chinhu chiri nyore chekunakidzwa nekutsinhanisa, vanouya pamwe chete uye vanova vateereri vekuita, kudzosera mamiriro acho ezvinhu. Zvinoenderana nemafungiro evanyori vakati wandei, vakadzi, kubva kunzanga dzekare, vagara vachishorwa uye kunyange kubatwa seanorasika kana seasina kukwana. Icho chidzidzo chinobva mukubvunzana kwebhaibheri pamusoro pemisoro ine hukama uye ine hunhu, inotsanangura uye yekuongorora. Zvinotarisirwa kuti basa iri richakwezva kutarisisa kukuru kubva munzanga yose kuitira kukoshesa tsika dzeMozambican uye kusimudzira ruzivo rwekukosha kwevakadzi..</p> <p>&nbsp;</p> Emília Carlos José Ucano Nhauza Boazinha Brás de Sá Jorge Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 150 168 Archetypal Representation of “Draupadi” in The Mahabharat: A Feminist Inquiry into the Hindu Myth https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1722 <p>The prevalence of "feminism" across literary, digital, and academic platforms underscores its importance in contemporary discourse. This era is characterized by an increased focus on feminist principles and their societal applications. <em>The Mahabharat</em>, a popular Hindu epic of Indian Sub-continent; with its intricate characters and plotlines, has inspired extensive interpretations from various perspectives. Among its characters, Draupadi stands out as a significant symbol of female empowerment and resilience against adversity. This study aims to analyze Draupadi's character, emphasizing her role as a symbol of feminist strength within <em>The Mahabharat</em>. Employing subversion theory, the research explores how Draupadi challenges traditional gender roles and societal expectations. Methodologically, this study conducts a textual analysis of Draupadi's portrayal, examining instances of her assertiveness, compassion, and unwavering commitment to justice. The analysis focuses on her resistance to injustice, particularly regarding her rights as a daughter-in-law and the Pandavas' entitlements. Findings reveal that Draupadi embodies a complex and multifaceted character, challenging conventional gender norms and providing a nuanced perspective on female agency. Her actions and resilience highlight her as a figure of immense significance in Hindu literature. In conclusion, Draupadi's portrayal transcends traditional gender roles, offering a compelling narrative of empowerment and resistance. This study elucidates her enduring legacy and relevance as a feminist icon, reaffirming the significance of feminist ideals in contemporary society.</p> <p>***</p> <p>A prevalência do "feminismo" em plataformas literárias, digitais e acadêmicas ressalta sua importância no discurso contemporâneo. Esta era é caracterizada por um foco maior nos princípios feministas e suas aplicações sociais. O Mahabharat, um épico hindu popular do subcontinente indiano; com seus personagens e enredos intrincados, inspirou interpretações extensas de várias perspectivas. Entre seus personagens, Draupadi se destaca como um símbolo significativo do empoderamento feminino e da resiliência contra a adversidade. Este estudo visa analisar a personagem de Draupadi, enfatizando seu papel como um símbolo da força feminista dentro do Mahabharat. Empregando a teoria da subversão, a pesquisa explora como Draupadi desafia os papéis tradicionais de gênero e as expectativas sociais. Metodologicamente, este estudo conduz uma análise textual do retrato de Draupadi, examinando instâncias de sua assertividade, compaixão e compromisso inabalável com a justiça. A análise se concentra em sua resistência à injustiça, particularmente em relação a seus direitos como nora e aos direitos dos Pandavas. As descobertas revelam que Draupadi incorpora uma personagem complexa e multifacetada, desafiando normas de gênero convencionais e fornecendo uma perspectiva diferenciada sobre a agência feminina. Suas ações e resiliência a destacam como uma figura de imensa importância na literatura hindu. Concluindo, o retrato de Draupadi transcende os papéis tradicionais de gênero, oferecendo uma narrativa convincente de empoderamento e resistência. Este estudo elucida seu legado duradouro e relevância como um ícone feminista, reafirmando a importância dos ideais feministas na sociedade contemporânea.</p> <p> </p> Ramesh Prasad Adhikary Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 169 178 José Carlos Schwarz: a sua escrita literária após a independência da Guiné-Bissau https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1994 <p>Este artigo tem por objetivo descrever e interpretar os significados dos escritos de José Carlos Schwarz na fase pós-independência e, também, entender o papel que a língua guineense desempenhou na criação dessas escritas. De modo igual, propõe-se compreender as suas contribuições no seio social guineense, tal como elas ajudam a ampliar a cosmovisão do povo à nível político-social e, sobretudo, em possibilitá-lo a se engajar em (re)criar e alavancar a esperança de um futuro jovial, harmônico e aglutinador. Este trabalho indicou que essas características são as marcas bem pontuadas em suas poesias e, principalmente, que elas reforçam, de modo geral, a ideia filantrópica à nação guineense, pois em suas poesias, que, posteriormente, foram musicalizadas com vista a permitir a classe não escolarizada a ter acesso ao entendimento dos conteúdos que elas difundem, assuntos esses que retratam as ocorrências locais, sobretudo na (re)construção da identidade guineense. Portanto, o desenvolvimento desse trabalho ocorreu a partir das leituras de outros textos, e não só, mas, também, partindo-se de premissa endógena que sustentou na interpretação de suas escritas. Conclui-se, ainda, que as escritas de Schwarz cooperaram significativamente em (trans)formação identitária guineense e em progressão do imaginário literário guineense, singularmente, em subsidiar a disseminação da cultura do país.</p> <p>***</p> <p>E artigu tene suma objetivu mostra i sklarisi signifikadus di skritas di José Carlos Schwarz dipus di indipendensia, i tambê ntindi papel ku lingu guineense dizimpenha na si skritas. Di mesmu manera, es tarbadju buska ntindi kontribuisons dês skritas na tchon guineense, suma tambê ntindi kuma ku e djuda na aumenta manera di odja di povu a nível polítiku-social i tambê kuma ki djuda es povu na ingaja na kria, i na promovi speransa di un futuru alegre, di ermondadi i di union. E tarbadju mostra kuma ku es karakteristikas e sta mostradu na poesias di Schwarz, prinsipalmenti, e ta reforsa ideia humanitária a nason guineense, pabia na si poesias, ku dipus e bin sedu musikalizadu ku objetivu di pirmiti pa djintis ku ka studa pa e tene ntindimentu di konteudus ku poesias divulga, e assuntos e ta fala di akontisimentus di país, ou seja, di (re)konstruson di identidade guineense. Pabia dês, disinvolvimentu dês tarbadju i akontisi a partir di leituras di textos, não so, mas tambê nô parti di kunhisimentu/spriênsia lokal ku djuda na interpretason di skritas di autor. Pa kabanta,skritas di José Carlos djuda na (trans)formason identitária guineense i na disinvolvimentu di imagináriu literáriu guineense, partikularmenti na kontibuison di spalha kultura di país.</p> <p>&nbsp;</p> Bernardo Alexandre Intipe Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 179 196 Educação, cultura e currículo local em escolas da cidade de Tete (Moçambique) https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1288 <p>Este artigo discute o currículo local, enquanto eixo da reforma curricular responsável pelo resgate e promoção dos saberes culturais locais. Com o tema Educação, Cultura e Currículo local pretendíamos analisar a contribuição do currículo local na promoção da cultura local. Partimos do pressuposto teórico da indissociabilidade dos conceitos Educação, Currículo e Cultura que produz uma relação triádica onde o currículo é o campo da educação que trabalha a cultura. A cultura negociada transforma-se em currículo praticado na escola e enquanto se estuda a educação contribui na transformação cultural e social. O estudo, qualitativo, realizou-se na cidade de Tete com recurso a entrevistas, questionário e análise documental, permitindo a triangulação dos dados na análise de conteúdo. Participaram do estudo os gestores dos níveis macro (Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação), meso (Serviços de Apoio Pedagógico) e micro (escola e comunidade vizinha). Concluímos que embora a comunidade escolar reconheça o papel do currículo local na promoção dos saberes culturais locais, a sua contribuição ainda é fraca. A escola ainda não está suficientemente aberta para integração e tratamento dos saberes locais. Contribuem para isso a fraca preparação dos professores em matérias de gestão do currículo local; a fraca participação da comunidade, sobretudo na lecionação dos conteúdos do currículo local e a falta de uma verba orçamental direcionada para a implementação do mesmo.</p> <p>***</p> <p>Nkhaniyi yikufotokozela za maphunzilo a m’dela monga gawo la kusintha kwa maphunzilo pofuna kupulumutsa ndi kulimbikitsa chidziwitso cha chikhalidwe cha kumadela. Ndi mutu wakuti maphunzilo, chikhalidwe ndi phunzilo la m’dela tikufuna kuwunikila momwe maphunzilo akumadela amathandizila pakufuna kulimbikitsa chikhalidwe chakomweko. Ndipo tayamba ndi kulingalila mozama za kusemphana kwa mfundo za maphunzilo, poyerekeza ndi chikhalidwe zomwe zimapanga ubale wamphanvu pomwe phunzilo ndi gawo lamaphunzilo womwe amagwila ntchito ndi chikhalidwe. Chikhalidwe cha m’kambilano ndi imodzi mwanjila yophunzilila kumasukulu komanso yimathandizila kusintha chikhalidwe. Maphunzilo a pamwamba adachitika mu mzinda wa Tete pogwiritsa ntchito njira zolankhulana, mafunso ndi kusanthula zolemba, kulingalila mozama ndi kuwerengetsanso zosanthulidwazo. Ndipo adatenga nawo gawo pakafukufukuyu anthu oyang’anira ukachenjede munthambi ya likulu la chitukuko cha maphunzilo (Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação), nthambi yofalitsa ntchito yakaphunzitsidwe (Serviços de Apoio Pedagógico), masukulu ndi midzi yoyandikana nayo (Escola e Comunidades Vizinhas). Tikhoza kutsindika kuti ngakhale kuti anthu amazindikila kufunika kwa maphunzilo pofuna kulimbikitsa chiphunzitso ndi chikhalidwe ku dela lawo, izi zimawoneka ngati zopanda ntchito chifukwa ambiri mwa yiwo satengera nawo gawo. Masssukulu sanatsekulilidwe mokwanila (ochepa) kuti yena atengelemo gawo lophunzila ndi kutsegula nzelu zawo, kuphatikizilapo kusakonzekela bwinobwino kwa aziphunzitsi pankhani zakasamalidwe ka maphunzilo ndi njila zakaphunzitsidwe, komanso tikupezamo kufowoka kwa anthu am’mudzi makamaka pakuthandizila maphunzilo m’dela lawo mogwirizananso ndi kusowa kwa chuma choyendetsera ntchitoyi.</p> Alba Paulo Mate Paulino Albino Machava Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 197 212 A questão da educação sexual no ambiente escolar em Moçambique: um caso de estudo envolvendo professores e alunos da escola secundária 7 de abril na cidade de Chimoio https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1263 <p>O presente estudo versa em prol da educação sexual no ambiente escolar: um caso de estudo envolvendo professores e alunos da escola secundaria 7 de abril na cidade de Chimoio. O estudo objetivou compreender as formas de Educação sexual que tem sido desenvolvida no meio escolar, ampliando a compreensão sobre a necessidade de promover uma formação adequada para aperfeiçoar o conhecimento acadêmico dos professores. Para isto, foi empregada uma metodologia essencialmente mista qualitativa e os dados foram coletados através de um questionário com perguntas fechadas para os alunos e uma entrevista semiestruturada para os professores, ao qual responderam 10 professores e 20 alunos. O estudo demonstrou que os alunos sentem carência no desenvolvimento adequado e mais contínuo em sala de aula, apresentando inúmeras dúvidas sobre o tema. Os resultados das entrevistas aplicadas para os professores indicam que eles têm conhecimento sobre o assunto, mas a maioria sente necessidade de cursos de capacitação para melhorar o conhecimento do assunto. Logo, verifica-se a necessidade de implementação e desenvolvimento de cursos de formação, juntamente com a ampliação da sensibilidade e interesse por parte dos professores em aprender e dialogar sobre o tema.</p> <p>***</p> <p>Qorannoon ammaa kun barnoota saalqunnamtii naannoo mana barumsaa keessatti guddisuuf kan akeekedha: qorannoo haalaa barsiisotaa fi barattoota mana barumsaa sadarkaa lammaffaa 7 de Abril magaalaa Chimoio keessatti hirmaachise. Qorannoon kun gosoota barnoota saalqunnamtii manneen barnootaa keessatti qophaa’an hubachuuf kan kaayyeffate yoo ta’u, beekumsa barnootaa barsiisotaa fooyyessuuf leenjii gahaa ta’e guddisuun barbaachisaa ta’uu hubannoo babal’isuun kan kaayyeffate ture. Kanaafis mala qulqullinaa bu’uuraan walmakaa ta’e fayyadamuun odeeffannoon karaa gaaffilee barattootaaf gaaffilee cufamanii fi af-gaaffii walakkaa caaseffama qabuun barsiisotaaf taasifamuun kan walitti qabame yoo ta’u, barsiisonni 10 fi barattoonni 20 deebii kennaniiru. Qorannoon kun barattoonni daree keessatti guddina gahaa fi walitti fufiinsa qabu dhabuun akka itti dhaga’amu kan agarsiisu yoo ta’u, mata duree kana irratti shakkii hedduu dhiyeessa. Bu’aan gaaffilee barsiisota irratti hojiirra oolan dhimmicha irratti beekumsa akka qabanitti akka of ilaalan kan agarsiisu yoo ta’u, namoonni af-gaaffii godhaman harki caalaan isaanii garuu barnoota kana caalaatti hubachuuf leenjii barbaachisaa ta’uu isaa itti dhaga’ama. Kanaafuu, miiraa fi fedhii gama barsiisonni mata duree kana barachuu fi mari’achuu irratti qaban dabaluu cinaatti, koorsii leenjii hojiirra oolchuu fi qopheessuun barbaachisaa ta’uu ibsameera.</p> Anfibio Zacarias Huo Rogério Filipe Mário Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 213 230 Inclusão escolar e aprendizagem de alunos com Necessidades Educativas Especiais: Caso do estudo de alunos da 7ªClasse da Escola Básica de 7 de Abril-Chimoio (Moçambique) https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1995 <p>O presente estudo visa analisar a questão da influência das teorias educacionais de inclusão a partir duma entrevista conduzida na Direção da escola Básica de 7 de Abril junto dos seus professores e uma parte dos alunos da 7ª classe, como os participantes do estudo. Portanto, a entrevista semi-estruturada foi usada como um dos instrumentos de recolha de dados, tendo sido primeiramente dirigida a Direção da escola junto dos seus professores e a posterior o questionário como um dos instrumentos de colecta de dados dirigido aos alunos. Desta feita, o estudo baseou-se na abordagem qualitativa e pesquisa bibliográfica. Eventualmente os dados coletados foram analisados e tendo se notado que ainda existem muitos esforços a dobrar no que concerne a inclusão escolar ao longo percurso escolar básico, tanto como a falta do envolvimento da comunidade escolar neste âmbito. Contudo este estudo espera-se consciencializar o grupo alvo e os demais interessados nesta arena educacional pautar por estratégias de inclusão escolar por meio de fazer com que as políticas de ensino acomodem o aluno, não o aluno-ensino.</p> <p>***</p> <p>This study aims to analyse the question of the influence of educational theories of inclusion based on an interview conducted at the 7 de Abril Elementary School with its teachers and some of the 7th grade students who took part in the study. Therefore, the semi-structured interview was used as one of the data collection instruments, firstly directed at the school management and its teachers, and then the questionnaire as one of the data collection instruments directed at the students. The study was based on a qualitative approach and bibliographical research.&nbsp; Eventually, the data collected was statistically analysed and it was noted that there are still many efforts to be made with regard to school inclusion throughout basic schooling, as well as the lack of involvement of the school community in this area. However, this study hopes to raise awareness among the target group and others interested in this educational arena of the need for school inclusion strategies to ensure that teaching policies accommodate the pupil, not the pupil-teacher.</p> <p>&nbsp;</p> Jone João Mugondo Sebastiana Nicolau Filipe Pinto Chirindza Fernando Rafael Chongo Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 231 241 Avaliação das competências dos alunos graduados do ensino primário à luz da reforma curricular: o caso das escolas do Distrito de Ka-Mpfumo, Maputo - Moçambique https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1947 <p>Este artigo avalia o desenvolvimento das competências dos alunos graduados do ensino primário em Moçambique, com foco na reforma curricular estabelecida pela Lei 18/18. A reforma tem como objetivo principal capacitar os alunos com competências práticas, cognitivas e socioemocionais aplicáveis na vida cotidiana. Utilizando entrevistas com professores e análise documental, a pesquisa faz uma comparação entre as competências previstas no currículo e as efetivamente adquiridas pelos alunos, além de investigar as percepções de professores e gestores sobre a implementação da reforma. Os resultados apontam que o desenvolvimento das competências desejadas está aquém do esperado, com apenas 8,5% dos alunos atingindo as metas estabelecidas no currículo. Enquanto algumas habilidades cognitivas, como operações matemáticas básicas, apresentam avanços, competências essenciais como a fluência em Língua Portuguesa e a capacidade de resolução de problemas complexos permanecem deficientes. Competências socioemocionais e tecnológicas também carecem de atenção e suporte adequados. A pesquisa revela que as mudanças curriculares não têm sido totalmente absorvidas pelos professores, que percebem as inovações como orientações fragmentadas e difíceis de acompanhar, impactando negativamente a motivação e implementação da reforma. Muitos professores ainda preferem o modelo clássico, que permitia maior flexibilidade e autonomia. Para superar esses desafios e alcançar os objetivos da reforma, recomenda-se o fortalecimento da formação contínua dos professores, com ênfase na prática do currículo baseado em competências; melhorias na infraestrutura escolar, incluindo tecnologias digitais e laboratórios; redução da relação aluno/professor para permitir feedback mais individualizado; e incentivos adicionais para aumentar a motivação dos docentes. Essas ações visam a criação de um ambiente mais propício para que os alunos desenvolvam as competências necessárias para uma participação ativa e crítica na sociedade moçambicana.</p> <p>***</p> <p>A matsalwa lawa ma lhela a ku lhuvuka ka kuti nyiketela ka va ndzondzi va xiyenge xa ku sangula ka ndlela ya xikolwe lomu tikweni la Moçambique na hi txuvuka a ku lungisela ka mdlela ya ndzondzo ka nawu wa 18/18. A ku ntxintxa ka wona kuni nkongometo waku wu pfisa va ndondindzi ka mayelanu ni ku tiva ku yendla, ku yelheketa ni ma hanyelo ya siku ni siku a wutonwini. Na ku tirhisiwa ma bulu ni va ndandizisi, ku lhela ma buku, a ndondzo leyi yi yendla ku ringanisa ka ku lhela loku ku xuviwaka ka ndlela ya ndondzo, ni mi handzu leyi va ndondzi vanga nayona hi ntiyiso, xi kanwe ni ku lhela a matwele ya va ndondzisi ni va rangeli va ndzawulo ya ndondzo a mi handzu ya ku ntxintxa loku. A mi hanzu yi kombisa leswaku a ntxovelo wule hanzi, wu ringana ntsena 8,5%, va ndondzi lava va fikeke ka ntxovelo lowu wungaha nyimeliwa. Loku ku txuvukiwa a wutlari ka ti ndondzo ta tinkonta – Matemática, ku ni ntsovelo wunene, kambe a ka lirini la xilungo, ni ku lungisa ma hanyele ya siku ni siku, a kuna ntsovelo. Wu tivi la ma hanyeli ni ku tirisa mutxini ya nguva leyi, na kona a swi tsakisi. A ku lhota ka hina ku hi komba leswaku a ku ntxintxa ka ndlela ya ndondzo a yi yamukeliwi kwatsi hiva ndzondzisi, leswi swi maha leswaku swi va karhatela ku pangalata ndela leyi yimpswa. Va bdzondisi vanyingi va rhandza ma ndzondzisele lawa ya khale. A kuva ku lhuliwa swi karhato leswi ku kombeliwa leswaku ku yendliwa ku wupfisa ni ku pfuxetela hi nkwawo nkama ava dzondisi, na ku yentelelisiwa a ndleya yaku wupfisa va ndzondzi ku tiva ku yendza, ku lulamisela swikolwe, na swinga sali ndzaku ku tirisa mutxini ya nguva leyi, ni swi mbeni leswi awi pfunaka ku swi vona. Hi kwawu ntiro lowu, wu yetleliwa ku lulamisela matsamelo lawa ma ngata pfunaka va ndondzi ku lhuvukisa ma yendlele lawa mangata pfunaka ku lhengela loku nene kama hanhyelo la tiko la mUzambique. </p> <p> </p> Madalena Serafim Manhica Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 242 253 Educação para a Liberdade no ensino médio em Moçambique: Uma Análise a partir da Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1964 <p>O presente artigo tem como tema <em>educação para a liberdade no ensino médio: uma análise a partir da pedagogia de Paulo Freire</em>. O seu objetivo é o de compreender o contributo da educação para a liberdade à luz da pedagogia da autonomia de Paulo Freire para o ensino médio em Moçambique, uma vez que não é possível educar sem liberdade e autonomia. Criticando a <em>educação bancária</em> em que o aluno está ali somente para receber conteúdos trazidos pelos professores, Freire defende uma educação libertária, progressista, conscientizadora e autônoma. Ora, uma educação desprovida destes elementos torna os indivíduos escravos e dependentes. Uma educação sem liberdade, por exemplo, produz indivíduos acríticos, passivos diante dos problemas, das injustiças e das guerras. A nossa pesquisa quer a partir de Paulo Freire mostrar o quão viável é a educação libertária, progressista, conscientizadora e autônoma que passa pela pedagogia centrada no aluno, pois ela torna os alunos livres e autônomos. Para a realização da nossa pesquisa foi usado a metodologia qualitativa com paradigma interpretativo e procedimento técnico de colecta de dados e análise bibliográfico com enfoque a pedagogia de Paulo Freire.</p> <p>***</p> <p>This article's theme is education for freedom in high school: an analysis based on Paulo Freire's pedagogy. Its objective is to understand the contribution of education to freedom in the light of Paulo Freire's pedagogy of autonomy for secondary education in Mozambique, since it is not possible to educate without freedom and autonomy. Criticizing banking education in which the student is there only to receive content brought by teachers, Freire defends a libertarian, progressive, awareness-raising and autonomous education. Now, an education devoid of these elements makes individuals slaves and dependents. An education without freedom, for example, produces uncritical individuals, passive in the face of problems, injustices and wars. Our research, based on Paulo Freire, aims to show how viable libertarian, progressive, awareness-raising and autonomous education is, which involves student-centered pedagogy, as it makes students free and autonomous. To carry out our research, qualitative methodology was used with an interpretative paradigm and a technical procedure for data collection and bibliographic analysis with a focus on Paulo Freire's pedagogy.</p> Salvador Bernardo António Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 254 278 A influência cultural dos povos originários do Namúli: abordagem da sua experiência, ontem, hoje e amanhã no multi-culturalismo na região Norte de Moçambique https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1313 <p>Este artigo tem por objetivo analisar a influência cultural do povo do Namúli sob o contexto multicultural do norte de Moçambique; destacar a cultura dos primeiros habitantes dos povos locais do Namúli e as áreas de influência cultural estrangeira na região; avaliar o impacto da globalização nos atuais povos locais do Namúli e a sua influência nas expressões culturais. O problema básico a ser estudado nesta pesquisa, parte do pressuposto de que há uma ligação entre as culturas do norte de Moçambique, sobretudo dos povos Makhuwa e Lomwé onde a sua cultura sofreu uma transformação provocada pela influência estrangeira, fazendo com que a nação perdesse alguns dos seus valores culturais autênticos/genuínos. Quanto à metodologia, a pesquisa é qualitativa do tipo etnográfico, que está associada a uma variedade de técnicas investigativas, tais como: análise documental, entrevistas aos membros da localidade, aos régulos e à rainha da localidade de Mucunha, região onde se encontra o Monte Namúli, que tem conhecimento da história local dos povos do Namúli e observações directas feita através de visitas aos principais locais históricos existentes na serra de Namúli. Quanto aos resultados, o grande desafio que existe entre os povos Makhuwa e Lomwe é a necessidade de fazer uma peregrinação para interação ou diálogo permanente com sagazes, membros da comunidade de montes Namúli para recriar, reformular-se, reposicionar-se trazer de volta os valores perdidos isto é levar as gerações atuais a repensar acerca da perca de identidade dos povos locais advindas da globalização.</p> <p>***</p> <p>Mahusiho ala enakwela othonyera osuwanyeya wa nikhuru nokhumela oNamuli veri wa makhuru nari mahimo amanke omokoni wa elapo yoMosambique; n’itho wupuserya merelo a nikhuru nopatxherya omaka onamuli vamoha ni olotxa makhalelo àsuku opatxherya ophiya elapo yele vamoha ni okumanela ni atxhu a elapo yele. Ekinatho ori ohuserya merelo a mutano àtxhu òkhumela oNamuli, ontosa alomwe ni amakhuwa, veri wa okumanela ni atxhu a ilapo ikina sohianahiana arino metxelo’yatho. Wukhuwa wa marepelo yala onapwanyeya wi mwa nthowa wa okumanela wa atxhu oNamuli ni atxhu a’ilapo ikina, merelo ni metxelo aya athatuwa, etxhuwala merelo makina a khalai yaritho ophwanelela. Mwa ohuserya mwahene yola, notxariha makhalelo a walakhana ni otaphulela sorempwa kalai t’atxhu akina, wakoha atxhu a elapo yoNamuli, ntosa wakoha a Mwene awanaMukunya oriwo Mwako Namuli, ni’tho yeyo nonnahu ni mitho ahu. Womaliheryani wa mahusiho yala, wokhumelela wi ni vano ti yaphama wi makhuru yala okhumela oNamuli ontosa alomwe ni amakhuwa, esekurekewo ni yasaseke okumanyerya wiliwili metxelo aphama a khalai ohiyeriwa ti makholo, ehiliayalaka wahusiha anamiravo ikano sothene sa mwako yola.</p> Adolfo Alexandre Daniel Alexandre Raúl Raúl Domingos Tomo J. S. Patrício Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 316 333 Cultura e identidade no período colonial e pós-colonial em Moçambique https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1588 <p>O presente texto aborda sobre a cultura e identidade no período colonial e pós-colonial em Moçambique, submetendo a emergência do pensamento moçambicano no contexto da unidade nacional. O pensamento africano iniciou de várias maneiras e não teve uma origem única, cada um foi influenciado pelo contexto em que vivia. É importante entender a dimensão epistemológica do projecto pós-colonialismo e identificar a construção da forma legitimada sobre a história do outro. O colonialismo não representava apenas a forma de opressão física, econômica, sobre o outro, mas também a forma de pensar o outro, não se trata apenas de questões raciais, mas de um sistema de revelações de poderes ideológicos e cientifico. O colonialismo como sistema impõe um conjunto de imagens sobre a inferioridade do negro pelo branco. Depois trouxeram a ciência para mostrar ou exemplificar a posição e as suas construções psicológicas sobre a dominação do outro. Haverá um dia em que os dominados irão lutar contra os dominantes. O objectivo deste artigo foi de mostrar uma posição em terno da definição do conceito de cultura para percorrer nas artérias do pensamento africano em dois momentos distintos. Foi um estudo através do levantamento bibliográfico e análises do autor. Constatou-se que os símbolos são expressões da vida que si enquadram no comportamento social, pelo que se tornam formas comuns de expressão de acções dos membros da sociedade. A cultura é social, estável, dinâmica, selectiva, um mecanismo coercivo, universal, determinante e determinada.</p> <p>***</p> <p>This text addresses culture and identity in the colonial and post-colonial period in Mozambique, presenting the emergence of Mozambican thought in the context of national unity. African thought began in several ways and did not have a single origin, each person was influenced by the context in which they lived. It is important to understand the epistemological dimension of the post-colonialism project and identify the construction of the legitimized form of the other's history. Colonialism not only represented the form of physical and economic oppression of the other, but also the way of thinking about the other, it is not just about racial issues, but a system of revelations of ideological and scientific powers. Colonialism as a system imposes a set of images about the inferiority of black people to white people. Then they brought science to show or exemplify the position and its psychological constructions on the domination of others. There will be a day when the dominated will fight against the dominant. The objective of this article was to show a position in terms of the definition of the concept of culture to travel through the arteries of African thought in two distinct moments. It was a study through bibliographical research and analyzes by the author. It was found that symbols are expressions of life that fit into social behavior, meaning they become common forms of expression of actions by members of society. Culture is social, stable, dynamic, selective, a coercive mechanism, universal, determining and determined.</p> Tubias Benedito Borge Capaina Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 334 351 Os direitos humanos na actualidade: reflexão atuação da Polícia da República de Moçambique na manutenção e reposição da ordem pública https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1411 <p>Esse estudo buscou verificar a interconexão e as práticas da violação dos Direitos Humanos em Moçambique, além de adentrar a história da Constituição moçambicana desde o tempo de Colónia até sua independência como reflexo nos dias de hoje. Avança-se a hipótese de que a PRM pode servir como garantidora da segurança pública, respeitando, ao mesmo tempo, a protecção dos DH em Moçambique. A metodologia adotada e o referencial teórico procuram proporcionar uma ampliação sobre os conceitos e tipificar os modelos jurídicos quanto à colocação e atuação da Polícia da República de Moçambique na reposição da ordem pública. Para isso seguiu-se o caminho indutivo de cunho qualitativo, com enfoque descritivo para perceber e tipificar a actuação da polícia da república de Moçambique na manutenção e reposição da ordem pública na esteira de Direitos humanos a partir de pesquisa bibliográfica. Os resultados não esquinaram da realidade pois, apontam que, Moçambique é um país onde houve pouca paz e tranquilidade desde a sua fundação, portanto, percebe-se que sabem muito pouco sobre as normas que regem o comportamento da polícia durante as manifestações. Além disso, com essas fragilidades, acabaram criando um vácuo e tornando o desempenho da polícia falho, porque a necessidade de que as autoridades locais aprovem as manifestações acabou se tornando uma espécie de negação final destes. No entanto, deve-se ressaltar que a polícia não é uma entidade autorizadora de actuações violentas, mas apenas um órgão consultivo.</p> <p>***</p> <p>This study sought to verify the interconnection and practices of the violation of Human Rights in Mozambique, in addition to delving into the history of the Mozambican Constitution from the time of Colony until its independence as a reflection today. The hypothesis is advanced that the PRM can serve as a guarantor of public safety, respecting, at the same time, the protection of human rights in Mozambique. The methodology adopted and the theoretical framework seek to provide an expansion on the concepts and typify the legal models regarding the placement and performance of the Police of the Republic of Mozambique in the restoration of public order. For this, the qualitative inductive path was followed, with descriptive information to understand and typify the action of the police of the Republic of Mozambique in the maintenance and restoration of public order in the wake of human rights based on bibliographical research. The results do not deviate from reality, as they point out that Mozambique is a country where there has been little peace and tranquility since its foundation, therefore, it is clear that they know very little about the rules that govern the behavior of the police during demonstrations. In addition, with these weaknesses, they ended up creating a vacuum and making the police's performance flawed, because the need for local authorities to approve the demonstrations ended up becoming a kind of final denial of these. However, it should be noted that the police is not an entity that authorizes violent acts, but only an advisory body.</p> Graciano Pedro Pessuro Armando Manuel Luciano Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 352 364 A Problemática da Violência Doméstica https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1447 <p>O presente trabalho de pesquisa intitulado, Crime de Violência Doméstica em Moçambique. Caso da cidade de Xai-Xai (2020-2022), pois, a pesquisa tem haver em buscar as causas e consequências de modo a obter ou aferir o grau da violência e compreender quais medidas que podem ser desenvolvidas para mitigar ou combater o problema da violência doméstica, a luz da lei n° 29/2009, de 29 de setembro. Muito embora, a presente lacuna do artigo n 5 da mesma Lei abordando apenas a violência contra mulher. Também a pesquisa visa identificar os procedimentos legais e aplicáveis na tramitação e procedimento de processo da violência. No tocante a metodologia, o pesquisador privilegiou um estudo qualitativo e discretivo baseando-se na consulta bibliográfica, através de entrevista. Em relação aos resultados ficou claro que é um problema conhecido pelas instituições de administração da justiça, que tem vindo a trabalhar de modo a combater este fenómeno que incomoda quase toda a sociedade moçambicana, devido as diversidades culturais de reconhecer no outro como se fosse a si mesmo. Uma combinação de universal e de particularismo.</p> <p>***</p> <p>The present research work entitled, Crime of Domestic Violence in Mozambique. Case of the city of Xai-Xai (2020-2022), therefore, the research has to do with seeking the causes and consequences in order to obtain or assess the degree of violence and understand what measures can be developed to mitigate or combat the problem of domestic violence, in the light of law No. 29/2009, of September 29. Although, the present gap in Article No. 5 of the same Law only addresses violence against women. The research also aims to identify the legal and applicable procedures in the processing and procedure of the violence process. With regard to methodology, the researcher favored a qualitative and discreet study based on bibliographic consultation, through interviews. Regarding the results, it was clear that it is a problem known by the institutions of administration of justice, which have been working in order to combat this phenomenon that bothers almost all of Mozambican society, due to the cultural diversities of recognizing in the other as if it were oneself. same. A combination of universal and particularism.</p> João Sanveca Cangolongondo Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 365 380 Factores da violência doméstica na Cidade de Xai-Xai, no período de 2020-2022 https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1446 <p>A violência contra a mulher é uma preocupação mundial e constitui uma das principais barreiras ao esforço da humanidade para sua eliminação, é nesta perspectiva que a presente pesquisa intitulada os fatores da violência doméstica na cidade de Xai-Xai, pretende compreender os fatores da violência doméstica na cidade de Xai-Xai, tendo como objetivos específicos descobrir as causas de violência doméstica em Moçambique, caracterizar a violência doméstica e identificar os fatores determinantes para o concorrência de violência doméstica, através de método qualitativo, bibliográfico e documental com recurso a uma entrevista semiestruturada para a recolha de dados tendo em conta que vários estudos revelam que os casos da violência doméstica estão cada vez mais crescentes em Moçambique. A preferência pelo tema prende-se motivações de ordem académica e social, a partir dos debates havidos durante as aulas na cadeira de violência doméstica e acesso a justiça que despertam a curiosidade em aprofundar mais sobre os fatores que determinam a prática de violência doméstica na cidade de Xai-Xai, no período de 2020-2022, por ter sido marcado pelo confinamento social devido a covid-19. Na ordem sócio-científica, o tema é de extrema relevância no cenário atual moçambicano e não só, para o mundo em geral tendo em conta que a violência doméstica causa instabilidade social nas famílias, hoje em dia, os homens também sofrem a violência doméstica por parte das suas parecerias e a presente pesquisa, visa suscitar uma reflexão sobre a necessidade de atualização da lei 29/2009 de 29 de Setembro, para ser consentânea com a situação vigente, durante a pesquisa conclui-se que os fatores penais, emocionais, culturais e económicos, estão na ordem da violência doméstica na cidade de Xai-Xai, e os entrevistados foram unânime em clamar pela revisão pontual da lei de modo a acompanhar ao contexto atual.</p> <p>***</p> <p>Madzolonga eka vavasati i mhaka leyi karhataka emisaveni hinkwayo naswona ya vumba xin’wana xa swihinga leswikulu eka matshalatshala ya vumunhu yo ma herisa, hi le ka langutelo leri ndzavisiso wa sweswi lowu nga na nhlokomhaka leyi nge swivangelo swa madzolonga ya le mindyangwini edorobeni ra Xai-Xai, wu kunguhataka ku ku twisisa swivangelo swa madzolonga ya le mindyangwini edorobeni ra Xai-Xai, hi swikongomelo swo karhi swo kuma swivangelo swa madzolonga ya le mindyangwini eMozambique, ku hlawula madzolonga ya le mindyangwini na ku kuma swivangelo leswi bohaka ku humelela ka madzolonga ya le mindyangwini, hi ku tirhisa qualitative, bibliographical na documental ndlela leyi nga na xitirhisiwa eka mbhurisano lowu nga hlelekangiki ngopfu wa nhlengeleto wa datha, hi ku tekela enhlokweni leswaku tidyondzo to hlaya ti paluxa leswaku timhangu ta madzolonga ya le mindyangwini ti andza eMozambhiki. Ku tsakeriwa ka nhlokomhaka ku fambelanisiwa na minsusumeto ya swa tidyondzo na ya ntshamiseko, leswi simekiweke eka minjhekanjhekisano leyi nga humelela hi nkarhi wa titlilasi eka mhaka ya madzolonga ya le mindyangwini na ku fikelela vululami leswi pfuxaka ku navela ku tiva ku nghena swinene eka swilo leswi lawulaka mukhuva wa madzolonga ya le mindyangwini eka doroba ra Xai-Xai, eka nkarhi wa 2020-2022, tani hi leswi a ri funghiwe hi ku pfaleriwa eka vaaki hikwalaho ka covid-19. Eka maendlelo ya ntshamisano na sayense, nhlokomhaka leyi yi na nkoka swinene eka xiyimo xa sweswi xa Mozambique na le handle, eka misava hi ku angarhela, hi ku tekela enhlokweni leswaku madzolonga ya le mindyangwini ya vanga ku nga tshamiseki ka ntshamiseko emindyangwini, masiku lawa, vavanuna na vona va xaniseka hi madzolonga ya le mindyangwini eka xiphemu xa vona vutirhisani na ndzavisiso wa sweswi, wu kongomisa ku hlohlotela ku anakanyisisa hi xilaveko xo pfuxeta nawu wa 29/2009 wa September 29, ku fambisana na xiyimo xa sweswi, hi nkarhi wa ndzavisiso ku gimetiwa leswaku swilo swa xigwevo, swa mintlhaveko, swa ndhavuko na ikhonomi, . ti le ka xiyimo xa madzolonga ya le mindyangwini edorobeni ra Xai-Xai, naswona lava vulavurisaneke na vona va pfumelelanile hi ku kombela leswaku nawu wu pfuxetiwa hi nkarhi leswaku va ta fambisana ni xiyimo xa sweswi.</p> Jorge Samuel Nhangave Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 381 400 Os sistemas de administração da justiça em Moçambique: suas características e âmbito de atuação https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1361 <p>Tendo em conta as mudanças que vem sendo operacionalizadas pelo mundo, em particular em Moçambique, em específico no sector da administração da justiça, faz-se necessário tomar certas reflexões que propiciem um olhar objectivo sobre certos temas, pelo que este artigo analisa as características e o âmbito de actuação dos sistemas de administração da justiça em Moçambique. A metodologia utilizada para a materialização do presente estudo foi a revisão bibliográfica, com o auxílio das técnicas de análise em ciências sociais como a heurística. A prior, o país enfrenta desafios significativos na garantia do acesso à justiça e na efectividade das decisões judiciais, em ambos os sistemas oficial e não oficial de administração da justiça. A análise crítica operacionalizada a partir da revisão da literatura propõe soluções para aprimorar a capacidade dos tribunais, investir em meios alternativos de resolução de conflitos e promover a consciencialização sobre os direitos legais entre a população. É importante se abordar os desafios enfrentados pelos sistemas, nomeadamente, oficial e não oficial e apresentar soluções baseadas em evidências para garantir uma justiça mais efectiva e acessível para a população.</p> <p>****</p> <p>Mayelanu ni ku txitxa ka mitxumo lêh kufambisseni ka wululeki, kulaveka ku pimissa mahungo ya tsalangana, kota ku vanu va pepa, kari konga va vekeliwa hi kululama, na kunga rivakeliwi a ku tsamiseca a Mosambique. Kani lezwo, ku tava ku mahekile a vululiwa ka mabuku ni mapapilo yo tlalangana, lawa manga kumiwa ka tindau to hambana-hambana. Kari ka yona mitsalwa lei, ku kumeka a mi pimisu ya vatsali. A tikwene kuni zwi fungo zwo tlalangana kota ku vikela a wu luleki ka wotle mafambela ya nawu ni wumunu. Ku laveka ku hundzulusiwa ku fambisa luleku, kani hu engetela matsamela ya vafambise ndzene ka tiyindlo ta wona tiro wa kululekisa, kota ku engetela wululeki, ni kugondzissa zwifundza matikweni. Kani lezwo, a mipimisso yo tlalangana yi kombimssa lisima niko tekiwa ka zwifungo zwa mipimiso ya ku tiviseka hi lisini, a kuva ku kumela txitsungu.</p> Nílvia Carina Manuel Mavie Itélio Joana Muchisse Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 401 418 Modernidade e gestão de informações: o alcance do neoliberalismo e da justiça social na participação de políticas de proteção social em Moçambique https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1998 <p>O artigo aborda a gestão de informações sob o prisma do neoliberalismo e da justiça social na modernidade. Algumas perguntas conduziram à discussão do texto: Como o neoliberalismo difere do liberalismo clássico em relação aos direitos e às prioridades sociais? De que forma a teoria da justiça de Aristóteles pode ser aplicada para analisar as políticas econômicas modernas? Quais são os potenciais impactos ambientais e logísticos da implementação de novos sistemas? Qual é o papel da gestão da informação no ciclo de vida da informação política e como pode contribuir para reduzir diferenças entre as organizações políticas? Como a ética na construção da imagem pública dos candidatos pode influenciar a aceitação pública em uma sociedade diversificada? O neoliberalismo é analisado como uma resposta às crises econômicas das nações industrializadas, caracterizando-se por um foco no comércio e na tecnologia, e diferindo do liberalismo clássico, que priorizava direitos humanos e cidadania. Em contraste, o neoliberalismo coloca ênfase nos direitos do consumidor, alterando a percepção dos indivíduos de cidadãos com direitos universais para consumidores com poder de compra. O texto também discute a relevância das teorias de justiça, fazendo referência a Aristóteles e John Rawls. Aristóteles oferece uma visão sistemática da justiça, que considera o contexto econômico e regional nas mudanças sociais, enquanto Rawls destaca a equidade como base para a justiça, enfatizando a importância da justiça distributiva e corretiva na sociedade contemporânea. Apresentando, os desafios ecológicos e logísticos que surgem com a implementação de novos sistemas, conforme mencionado por Capaina (2022), que alerta para os potenciais agravamentos nas questões ecológicas e logísticas. Essa preocupação sociológica aponta para a necessidade de abordagens integradas ao introduzir novas políticas e tecnologias. Além disso, enfatiza a importância da participação política na formação de políticas justas, sustentando que uma sociedade deve garantir voz e acesso a todos os cidadãos nas decisões políticas, promovendo uma democracia participativa. Este artigo sugere futuras pesquisas que analisem critérios para definir prioridades legislativas frente a problemas emergentes, como mudanças climáticas. A análise proposta oferece subsídios para refletir sobre a complexa interação entre economia, justiça, ecologia e participação política, destacando a necessidade de uma abordagem sociológica abrangente na contemporaneidade.</p> <p>***</p> <p>Makala hii inachambua usimamizi wa habari kutoka mtazamo wa neoliberalism na haki za kijamii katika nyakati za kisasa. Neoliberalism inatathminiwa kama jibu kwa mizozo ya kiuchumi ya mataifa yaliyoendelea, ikijikita katika biashara na teknolojia, tofauti na liberalism ya kiasili ambayo ilizingatia haki za binadamu na uraia. &nbsp;Izinkinga ezithile zakhokhela engxoxweni yombhalo: Uhluke kanjani umnotho we-neoliberalism kumnotho wesimanje mayelana nezimfanelo zomphakathi nezinto ezibalulekile? Ungayisebenzisa kanjani i-Aristotle's theory of justice ukuhlaziya izinqubomgomo zezimali zanamuhla? Yiziphi izinzuzo ezingenzeka zezokuphathelene nemvelo nezokuhamba uma kuqaliswa ohlelweni olusha? Iyini indima yokuphathwa kolwazi empilweni yezenkolo yolwazi lwezepolitiki futhi ingasiza kanjani ekwehliseni umehluko phakathi kwezinhlelo zezepolitiki? Ungayithinta kanjani imithetho yokwakhiwa komfanekiso ophakeme wababekhankanywayo ekwamukelweni emphakathini ohlukahlukene? Neoliberalism inasisitiza haki za walaji, ikibadilisha mtazamo wa watu kutoka raia wenye haki za ulimwengu kuwa walaji wenye uwezo wa kununua.Makala pia inajadili umuhimu wa nadharia za haki, ikirejelea Aristotle na John Rawls. Aristotle anatoa mtazamo wa kina wa haki, ukizingatia muktadha wa kiuchumi na wa kikanda katika mabadiliko ya kijamii, wakati Rawls anasisitiza usawa kama msingi wa haki, akilenga umuhimu wa haki za usambazaji na kurekebisha katika jamii ya kisasa. Changamoto za kiikolojia na kifafa zinazojitokeza wakati wa utekelezaji wa mifumo mipya zinaelezwa, zikionyesha uwezekano wa kuharibika zaidi kwa matatizo haya. Vilevile, inasisitiza umuhimu wa ushiriki wa kisiasa katika kuunda sera za haki, ikihimiza kuwa jamii inapaswa kutoa sauti na upatikanaji kwa raia wote katika maamuzi ya kisiasa, ikichochea demokrasia ya ushirikishwaji. Makala hii inapendekeza utafiti wa baadaye unaochambua vigezo vya kufafanua vipaumbele vya kisheria mbele ya matatizo yanayojitokeza kama mabadiliko ya tabianchi, ikionyesha haja ya mbinu kamili ya kisosholojia katika nyakati za kisasa.</p> Tubias Benedito Borge Capaina Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 419 444 As ações de branding nas pequenas médias empresas em Moçambique https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1614 <p>As Pequenas Médias Empresas (PMEs) são amplamente reconhecidas como impulsionadoras da economia global, contribuindo para a geração de empregos, arrecadação de impostos e fornecimento de produtos e serviços à sociedade. Em Moçambique, essas empresas não fogem à regra, contudo, enfrentam diversos desafios que impedem a realização plena de seu potencial, tais como dificuldades no acesso ao crédito, infraestrutura inadequada e deficiências na competência de gestão. Este estudo concentra-se na gestão de marketing, especificamente no branding, com o propósito de contribuir para a compreensão das práticas adotadas pelas PMEs moçambicanas e avaliar a percepção da relevância dessas práticas para o sucesso empresarial. O problema identificado reside nas restrições financeiras, humanas e temporais enfrentadas pelas PMEs moçambicanas, impactando a efetiva implementação de estratégias de branding e resultando na não priorização desta como ferramenta estratégica de gestão. As hipóteses delineadas sugerem que tais restrições contribuem para a subutilização do potencial do branding nas PMEs. A metodologia adotada baseou-se em uma revisão literária abrangente, analisando artigos sobre branding em grandes empresas e PMEs, com foco nos desafios enfrentados pelas PMEs na gestão de marca e na prevalência dessas práticas em Moçambique. As principais conclusões do estudo revelam que o branding está mais desenvolvido no contexto de grandes empresas, havendo escassez de estudos específicos sobre as PMEs moçambicanas. Adicionalmente, destaca-se que as PMEs não consideram o branding uma prioridade devido à escassez de recursos financeiros, humanos e temporais, o que possivelmente limita seu potencial de sucesso empresarial.</p> <p>***</p> <p>Mabhizinesi madiki uye epakati nepakati (SMEs) anozivikanwa zvakanyanya sevatyairi vehupfumi hwepasirese, vachibatsira mukusikwa kwemabasa, kuunganidza mutero uye kupa zvigadzirwa nemasevhisi kunharaunda. MuMozambique, makambani aya haana mutsauko, zvisinei, anotarisana nematambudziko akati wandei anovatadzisa kunyatsozadzisa kugona kwavo, sekuomerwa kwekuwana chikwereti, kusakwana kwezvivakwa uye kushomeka kwehunyanzvi hwekutungamira. Chidzidzo ichi chakanangana nekutungamira kwekushambadzira, kunyanya kushambadza, nechinangwa chekubatsira mukunzwisisa maitiro akatorwa neMozambican SMEs uye kuongorora maonero ekukoshera kwemaitiro aya ekubudirira kwebhizinesi. Dambudziko rakaonekwa riri muzvirambidzo zvezvemari, zvevanhu uye zvenguva pfupi zvakatarisana nemaSME eMozambique, zvichikanganisa kuitwa kwemaitiro ekumaka uye zvichikonzera kusaisa pamberi pechiratidzo sechishandiso chekutonga. Mafungiro akataurwa anoratidza kuti zvirambidzo zvakadaro zvinobatsira mukusanyanya kushandiswa kwechiratidzo mumaSME. Nzira yakagamuchirwa yaive yakavakirwa paongororo yakazara yemabhuku, kuongorora zvinyorwa zvekushambadzira mumakambani makuru nemaSME, zvichitarisa matambudziko akatarisana nemaSME mukutonga brand uye kuwanda kwemaitiro aya muMozambique. Mhedziso huru dzechidzidzo ichi dzinoratidza kuti branding yakagadziridzwa zvakanyanya mumamiriro emakambani makuru, nekushaikwa kwezvidzidzo chaizvo zveMozambican SMEs. Pamusoro pezvo, zvinojekeswa kuti maSME haaone kuisa chiratidzo sechinhu chakakosha nekuda kwekushomeka kwemari, vanhu uye zviwanikwa zvenguva pfupi, izvo zvinogona kudzikisira kugona kwavo kubudirira kwebhizinesi.</p> <p> </p> Sonia Banguira Posse Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 445 457 As Contribuições das cooperativas de crédito no desenvolvimento das áreas rurais https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1290 <p>As cooperativas de crédito desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das áreas rurais, fornecendo serviços financeiros, como empréstimos e contas correntes, a agricultores e membros de comunidades rurais que não têm acesso aos serviços bancários tradicionais. Elas representam um modelo de financiamento que oferece valores e benefícios específicos para a população rural. O objetivo deste artigo é demonstrar a importância das cooperativas de crédito no financiamento de projetos rurais e justificar os valores e as características que tornam as cooperativas de crédito indispensáveis para promover o crescimento da população rural. A metodologia adotada baseia-se em uma análise bibliográfica, consultando fontes de bancos de dados como Google Scholar, Elsevier, Scielo e a base de dados da Capes. Os critérios utilizados para a seleção dos textos privilegiaram, em primeiro lugar, aqueles que analisam o conceito de cooperativas de crédito e seu impacto no desenvolvimento rural, seguidos daqueles que contextualizam o surgimento do cooperativismo em nível mundial e no Brasil a partir de uma perspectiva histórica. Essa abordagem garante que as fontes utilizadas sejam confiáveis e reconhecidas por sua qualidade acadêmica, aumentando assim a validade e a confiabilidade deste estudo. Os resultados mostram que as cooperativas de crédito são essenciais para a promoção do desenvolvimento socioeconômico não apenas nas áreas rurais, mas também na economia nacional como um todo.</p> <p>***</p> <p>Gaxɔdɔwɔƒewo le vevie na kɔƒenutowo ƒe ŋgɔyiyi to ganyawo ŋuti dɔwɔnawo abe gadodo kple gaxɔgbalẽviwo nana agbledelawo kple kɔƒenutome nutoa me tɔ siwo si gadzraɖoƒe ƒe dɔwɔna xoxowo mele o me. Wobua wo be wonye gadodo ƒe mɔɖeɖe ƒe kpɔɖeŋu si hea asixɔxɔ kple nɔnɔme siwo ɖea vi vɛ na kɔƒenutometɔwo. Taɖodzinu si le nyati sia ŋue nye be wòaɖe gadodo ƒe habɔbɔwo ƒe vevienyenye afia le gadodo na dɔwo me le kɔƒenutowo me eye wòaɖo kpe dzidzenu kple nɔnɔme siawo dzi, be woatsɔ ana gaxɔdɔwɔƒewo nanye nu vevi aɖe si dina be yeado kɔƒenutowo me tɔwo ƒe dzidziɖedzi ɖe ŋgɔ. Mɔnu si wozã la nɔ te ɖe agbalẽwo ƒe xexlẽdzesiwo me dzodzro dzi, eye wobia gbe tso teƒewo abe nusiwo tso Google Scholar, Elsevier, Scielo kple Capes ƒe nyatakakadzraɖoƒewo ene. Dzesi siwo wozã tsɔ tia nuŋlɔɖiwoe nye be woatsɔ esiwo tsɔ numekuku le gaxɔdɔwɔƒewo ƒe nukpɔsusu kple ŋusẽ si wokpɔna ɖe kɔƒenutowo me ŋgɔyiyi dzi le gɔmedzedzea me la aɖo nɔƒe gbãtɔ, eye woatsɔ nuŋlɔɖi siwo tsɔ habɔbɔwo ƒe dodo le xexeame kple le Brazil le ŋutinya me la aɖo nɔƒe gbãtɔ ɖoɖowo. To mɔnu sia zazã me la, woate ŋu akpɔ egbɔ be kakaɖedzi le dzɔtsoƒe siwo wozã ŋu eye wokpɔe dze sii le woƒe sukudede ƒe nyonyome ta, si na numekuku sia ƒe nyateƒenyenye kple kakaɖedzi dzina ɖe edzi. Woate ŋu anɔ te ɖe nusiwo wokpɔ tso eme dzi akpɔe be gaxɔdɔwɔƒewo wɔa akpa vevi aɖe le hadome kple ganyawo ƒe ŋgɔyiyi dodo ɖe ŋgɔ me, menye le kɔƒenutowo me ɖeɖeko o, ke le dukɔa ƒe ganyawo katã me.</p> Ayawovi Djidjogbe Fanho Omar Ouro-Salim Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 458 475 Análise do desenvolvimento das funções motoras em crianças dos 7 aos 10 anos da Escola Privada “Bons Sonhos” da Cidade da Beira-Moçambique https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1212 <p>O estudo teve como objectivo Analisar o desenvolvimento das funções motoras em Crianças dos 7 aos 10 anos da Escola Privada Bons Sonhos da Cidade da Beira<em>.</em> A amostra foi composta por 183 escolares, dos quais 94 do sexo feminino e 89 do sexo masculino com idade compreendida entre 7 a 10 anos. O instrumento utilizado foi à bateria de teste e medidas PROESP-BR (2016) contendo 8 itens: Flexibilidade, Resistência muscular localizada, Estatura (cm), Peso (kg), IMC, Perímetro da cintura, Estimativa de excesso de gordura visceral resistência cardiorrespiratória (corrida de 6 minutos). Para análise de dados Foi utilizada o programa estatístico SPSS 23 e o teste correlacional de Pearson (p&lt;0,05). Os resultados indicam que a maioria apresenta um desenvolvimento positivo nos testes de Flexibilidade, Resistência muscular localizada, Peso (kg), IMC, com isso os alunos apresentam valores situados na ZONA SAUDÁVEL e para Estimativa de excesso de gordura visceral e resistência cardiorrespiratória (corrida de 6 minutos) a maioria apresentam a falta de desenvolvimento motor, com isso os valores estão situados na ZONA DE RISCO. O estudo sugere maior atenção às variáveis de aptidão cardiorrespiratória e resistência muscular localizada, pois serem indicadores importantes do estado de saúde e bem-estar dos alunos.</p> <p>***</p> <p>The study aimed to Analyze the development of motor functions in children aged 7 to 10 years old from Bons Sonhos Private School in Beira City. The sample was composed of 183 students, 94 females and 89 males with ages ranging from 7 to 10 years old. The instrument used was the PROESP-BR (2016) test and measurement battery containing 8 items: Flexibility, Localized muscle endurance, Height (cm), Weight (kg), BMI, Waist circumference, Estimation of excess visceral fat cardiorespiratory endurance (6-minute run). For data analysis SPSS 23 statistical program and Pearson's correlational test was used (p&lt;0.05). The results indicate that the majority presents a positive development in the tests of Flexibility, Localized muscular resistance, Weight (kg), BMI, with this the students present values situated in the HEALTHY ZONE and for Estimate of excess of visceral fat and cardiorespiratory resistance (6 minutes run) the majority presents the lack of motor development, with this the values are situated in the RISK ZONE. The study suggests more attention to the variables of cardiorespiratory fitness and localized muscular endurance, since they are important indicators of the students' health status and well-being.</p> Héldia Artur Maúre Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 476 488 Globalização e desenvolvimento sustentável do docente https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1999 <p>A globalização é vista como motor que proporciona o desenvolvimento económico, graças a interação entre várias Nações a fim de reduzir as desigualdades internacionais (Stiglitz, 2002). Na lógica desta afirmação, se questiona, como é que a globalização contribui no desenvolvimento sustentável do docente? No passado recente bastava ao docente ter conhecimento, dominar as metodologias e técnicas de ensino, saber transmitir os conteúdos, mas hoje em dia quem não se lança ao mundo das tecnologias digitais, frutos da globalização, periga a sua docência. É neste contexto que este artigo é intitulado: globalização e desenvolvimento sustentável do docente, com a única finalidade de compreender como é que a globalização contribui para o desenvolvimento sustentável do docente. Especificamente procura explicar o termo globalização e sua relação com desenvolvimento sustentável; descrever os impactos da globalização na profissão docente e por fim apresentar os prós e contra da globalização no desenvolvimento sustentável do docente. Esta pesquisa quanto abordagem é qualitativa, quanto aos objetivos é descritiva. Quanto a natureza é básica e quanto aos procedimentos técnicos é bibliográfico e documental. As possíveis conclusões mostram que o desenvolvimento sustentável do docente acontece não simplesmente pelas exigências globais, mas sim pelo esforço individual empreendido na autoformarão e reflexão crítica do ser docente que permite responder quotidianamente aos apelos atuais da sua profissão.</p> <p>***</p> <p>Globalization is seen as an engine that provides economic development, thanks to the interaction between several Nations in order to reduce international inequalities. (Stiglitz, 2002). In the logic of this statement, it is questioned how globalization contributes to the sustainable development of teachers. In the recent past, it was enough for the teacher to have knowledge, to master the methodologies and teaching techniques, to know how to transmit the contents, but nowadays those who do not enter the world of digital technologies, fruits of globalization, are in danger of their teaching. It is in this context that this article is entitled: globalization and professional development of teachers, with the sole purpose of understanding how globalization contributes to the sustainable development of teachers. Specifically, it seeks to explain the term globalization and its relationship with sustainable development; describe the impacts of globalization on the teaching profession and finally present the pros and cons of globalization in the sustainable development of teachers. This research is qualitative in approach, descriptive in terms of objectives and bibliographic and documental in terms of technical procedures. The possible conclusions show that the sustainable development of the teacher does not happen simply because of global demands, but because of the individual effort made in de self-training and critical reflection of the teacher; which makes it possible to respond on a daily basis to the current calls of their profession.</p> Palvina Manuel Nhambi Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 489 503 A transformação agrícola acelerada em Moçambique: implicações para o desenvolvimento sustentável na participação das mulheres no sector agrícola https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/2000 <p>Moçambique enfrenta grandes desafios na transformação do sector agrário devido abaixa produtividades,necessidade da modernização da produção, mercados agrícolas e, assim como a desigualdade de género. O objectivo deste artigo é analisar o processo de transformação agrícola acelerada em Moçambique e suas implicações para o desenvolvimento sustentável na participação das mulheres no sector agrícola. Em termos metodológicos optou-se por uma pesquisa Bibliográfica e documental. Um dos maiores desafios é perceber o papel das mulheres na produção de alimentos e na garantia da segurança alimentar das famílias e na comunidade. É extremamente importante reconhecer as mulheres neste processo, partindo do pressuposto de que, elas são responsáveis na produção agrícola, levando as práticas agrícola mais sustentáveis. Apesar de prevalecerem ainda desafios que a mulher enfrenta no acesso a terra, ínsumos, crédito financeiro, falta a educação, capacitações. Essas e outras limitações afectam directamentena capacidade da mulher adoptar de tecnologias. Mas também há um reconhecimento no seio da sociedade moçambicana sobre as limitações deoportunidades de as mulheres acederem à liderança e tomada de decisões. Todavia, é necessário estabelecer políticas públicasespecíficas, para facilitar a adopção de práticas modernas por pequenos agricultores e programas de capacitação. Este aspectos e outros, contribuiriam na promoção de igualdade de género em todos níveis da sociedade. Daí que se pode concluir que asustentabilidade da mulher no sector agrícola não só melhora a vida dos agricultores, mas também para o desenvolvimento sustentável dassociedades.</p> <p>***</p> <p>Elapowo Mocambique yokhalana mikatha ya miha sulupale oriyari ya wolima niwovaha wowira oruwerya wokhuruwa vanjene, vanirerela orumelaka mithinto mikina sotepa oruweriha, antumihiwa mirerelo sammatha, ohiyathovo ,alophana ni athiyana akhalano ihaki solikana. Ni yolepaela, enwehewe há mithinto xene wohunuwiha orola eriyari wolimani wahela mpuwa ya athiyana wira nawo araleke aruweryaka. Epapelo ela enroya okhaliherya no ilivoro kanosani ithikithi sovirikana sinlavula mwaha solima.Vanrerela wira exene wira athiana eruweryeke vanjane wira okhathi wothene ekhalaneke eholya. Vannirelela omuxikha muthiayana onvaha epharaka ya&nbsp; musuruku wira alimiheke imatta sawe sulupalexa. Ekekai wira athiana anthene kasomme, siso enroka oxicola yasomeke&nbsp; esuweleke mithinto solima. Vanirerela oxilethaikethelosaninanos oruwerya. Vinryaha siso, athiyana anokhalana ehaki vamosa nalophana, ni elapo wothene enokala wuruweryani elapo ya wopuha.</p> Felizmino Paulo Chicovela Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 504 517 Discalculia: abordagem psicolinguística, consequência em educação Matemática https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/2001 <p>O artigo aborda a discalculia na vertente psicolinguística, interface Linguística-Matemática, e consequência em educação Matemática, procura, entre outros aspectos, trazer a lume a relação entre a Linguística, por via da sua face psicolinguística, e a Matemática para a compreensão do fenómeno da discalculia. Começando por uma breve incursão sobre o fenómeno, com intuito de compreender as reais causas da discalculia, aos sinais, às causas e até às propostas que são elencadas por diversos especialistas ou autores como as que se configuram como possíveis soluções quando se está em face da discalculia. Dado que as habilidades de contar e calcular, a par das habilidades de leitura e escrita, são básicas, e, através das quais se medem sempre os indicadores e os objetivos de ensino Primário (ensino fundamental), pois sem a sua aquisição pressupõe-se que os objetivos do ensino obrigatório não foram atingidos. Destarte, refletir sobre a discalculia, analisando fatores Psicolinguístico e Matemático, bem como as consequências que dele resultam, embora seja de pouco domínio de professores de Matemática, é desafiante e pertinente, à medida que se conheçam as suas causas, estar-se-á em condições de se propor soluções exequíveis e sustentadas. Quanto à metodologia, optámos por uma descrição qualitativa (Sousa e Baptista, 2011), tendo passado em revista a análise documental consentânea para a reflexão sobre a discalculia na vertente psicolinguística cujas consequências são visíveis em educação matemática.</p> <p>***</p> <p>Mukanda uno unasolola inyingi anatambika ngo ikwiko ha kwalula, hanji, mba thuna isolola mucipathulo ca malaka nyi ca cikota ca kwalula, nyi nawa ca kunyonga ikwiko mu kulongesa ca kwalula, mu cipathulo ca Kwalula nyi Malaka, isoneko ino inafupa kulumbununa kanawa hanji ngo nyi kulumbununa iphekeso ya kusoloka hakufumba alongi eza kexikuhasa kwalula nyi kutanga kanawa mu iphathulo ya maxikola. Soneko ay inaputhuka nyi kusolola ngo kuci iphekesa nyi ikwiko ya kusoloka mu maxikola mba hanga alongi mapwa nyi ikatachi hakunyingika kusoneka, Kwalula nyi kulifumba mana ako nawa. Mu isoneko ino twafupa akwa mana anji nyi anji hanga athutoweze ikha ya koka ye iphekeso yaco ay kuli alongi cipicipi thwanuke ngo nawa ikha inatela kulinga hanga thumanune ikwiko yaco. Kutanga nyi kusoneka nyi kwalula ya thwama malinjekela aze atangu alongi manyingika, mba hanga alongeshi nyi akwa mana ako ambe ngo cocene, athu nyi hanji ngo alongi khumana kapwa kufumba lume kanawa, nyi iningi ino yapwile kufumba cize cinatela, khumana phundu, mana atangu mumaxikola mucifuci kapwa kuhasa. Phundu lume, nyi mana akwalula kanawa, aku tanga kanawa, aku soneka kapwile nyi kukojola, (Sousa e Baptista, 2011), alongesa cipathulo ca cikota ca kwalula amwe makanyingika ngo amwe alongi anji kexikuhasa mukonda wa iphekeso wa malaka nyi wa Kwalula.</p> João Muteteca Nauege Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 518 529 Estudo de estratégias de atração e retenção de clientes na empresa de decoração de eventos (festinha feliz) https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1317 <p>O presente estudo tem como tema Estudo de Estratégias de Atração e Retenção de Clientes em Empresa de Decoração de Eventos, tem objetivo geral de analisar as estratégias de atração e retenção de clientes na empresa de decoração de eventos Festinha Feliz, levantou se a questão como é que a empresa de decoração Eventos atrai e retêm os seus clientes? Para responder a questão. Houve necessidade de identificar às estratégias de atração e retenção, analisar o que os clientes procuram quando contratam serviço e por último conhecer a percepção dos clientes em relação as estratégias de atração e retenção aplicada pela empresa. Para atrair e reter um cliente, a empresa deve sempre inovar, propondo ideias com qualidade. A abordagem teórica foi focada na base de Estratégias de Marketing, Relacionamento com o cliente e Empreendedorismo. A metodologia usada foi método qualitativo com abordagem de análise de conteúdo, usou se a entrevista semiestruturada, os pontos fortes pela escolha dos serviços da empresa de decoração, são pela beleza do trabalho, sugestão de um familiar e preço acessível. Os serviços são divulgados pelas redes sociais e na publicidade "boca a boca". Contudo é necessário melhorar as estratégias de retenção a atração de clientes, para o crescimento da empresa.</p> <p>***</p> <p>Ossoma n'no wokhalana ntoko moniherya wossoma mithenkeso sowaphanya ni bwaala wa anamatuma ya empresa wa yorathela niira, ni wokhalana moniheryo aya womalela ori owehaweha wa mithemeso so wapanya ni owaala anathuma a empresa yorathela nirra nohakhalela, woovenxa sokhoha ntoko vanweranya sai empresa yorathela niira waphaniya ni owaala anathuna'ya? Wira nakhule yokooha ela. E wahikala wothuneya owehaweha wa mitkenso sowapaniya ni owala, owehaweha wi tixene namathuma amphavelaya yaphavelaka wilepiha wa mutekoni ni vokiserya aya osuwela ni otokiya wanamathuma awo votharelana vamitkeenkeso sowapanya ni owala evarelinwe ni emperesa. Para ophanya ni owaala namathum mmosa empresa ehana kwekwe woniheya mutheko muusa, ikhumeheryaka miruko sorerela. Wa mwirelo wosoma owikharuma sa mutheko wiriwe wotharihela wa mithekeso hanakosso, so luluwana ni namathuma ni mapakelo anakoso. Wa mwetthelo opwanihiwe ni wothokiheya, worerelavo ni ophakeliwa'ka owehaweha we sosowa, onphakiwa okowa vakhani wolikhanyihiko sa nanikuku sa nakoso so phaneliwa va sorera wa mutheko, eyonelo ya omussi omosa ni esisapo yavakani. Wa mitheko sinvuwihiwa ni makuru osuweliha mithaka ni maleleyo awaano awaano. Nivothene ti wopwanela wunuwiha wa mithenkeso sowapanya ni owaala wa anathuma, wo wowunuwiha nikuku na nakhoso.</p> Marchal Manufredo Chilimile Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 530 545 Igualdade, justiça e gestão sustentável dos recursos naturais no Estado de Direito Democrático https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1271 <p>A igualdade e a gestão sustentável de recursos naturais no contexto do estado democrático de direito constituem temas relevantes na era atual e obriga que haja sempre uma estreita interligação entre as duas expressões. Porém, a efetividade da abordagem de sustentabilidade põe em causa o Estado Democrático de direito tendo em visto os problemas que enfrenta para materialização de um Estado de justiça social e do ambiente ecologicamente equilibrado das coletividades em que Estado exerce as suas competências. Este cenário surge das transformações política, económica, social e cultural trazida pelo fenómeno da globalização e colocando em risco a soberania dos Estados africanos bem como o conceito de “desenvolvimento sustentável”. Daí a questão: de que forma a igualdade e a justiça podem garantir a gestão sustentável de recursos naturais no Estado democrático de direito? Este estudo visa analisar a igualdade e gestão sustentável dos recursos naturais no estado democrático de direito. Para materializar este estudo, optou se pela abordagem qualitativa, e quanto aos procedimentos técnicos, o estudo é de caracter documental e bibliográfico. Conclui-se que a racionalização e a eficácia na implementação dos princípios democráticos constituem barreiras para o alcance da gestão sustentável dos recursos naturais; porém, a vontade soberana do povo através do reforço dos instrumentos jurídicos capazes de garantir uma justiça equipável e distributiva pela criação de novas instituições transparentes garante da proteção da pessoa humana e do ambiente ecologicamente equilibrado pode ser adaptada como mecanismo de desenvolvimento sustentável. </p> <p>***</p> <p>Usawa na usimamizi endelevu wa maliasili katika muktadha wa utawala wa sharia wa kidemokrasia hujumuisha mada zinazofaa katika enzi ya sasa na zinahitaji kwamba kila mara kuwe na muunganisho wa karibu kati ya maneno haja mawili. Hata hivyo, ufanisi wa mbinu endelevu unatilia shaka utawata wa kidemokrasia wa Sheria kutokana na matatizo yanayoikabili katika kuleta hali ya haki ya kijamii, ustawi na mazingira yenye usawaziko wa ikolojia ya jumuiya ambamo Serikali inatumia mamlaka yake. Hali hii inatokana na mabadiliko ya kisiasa, kiuchumi, kijamii na kiutamaduni yanayoletwa na hali ya utandawazi na kuweka hatarini uhuru wa Mataifa ya Africa pamoja na dhana ya maendeleo endelevu”.Hivyo basi swali: ni jinsi gani usawa na haki vinaweza kudhamini usimamizi endelevu wa maliasili katika utawala wa sharia wa kidemokrasia? Utafiti huu unalenga kuchanganua usawa na usimamizi endelevu wa maliasili katika utawala wa sharia wa kidemokrasia. Ili kufanikisha utafiti huu. Mbinu ya ubora ilichaguliwa, na kuhusu taratibu kiufundi, utafiti ni wa hali halisi na wa bíblia. Inahitimishwa kuwa urazini na ufanisi katika utelezaii wa kanuni za kidemokrasia ni vikwazo vya kufikia usimamizi endelevu wa maliasili: hata hivya utashi wa uhuru wa watu kupitia uimarishwaji wa vyombo vya kisheria vyenye uwezo wa kudhamini haki iliyo sawa na mgawanyiko kwa kuundwa kwa taasisi mpya za uwazi zinazohakikisha ulinzi wa binadamu na mazingira yenye uwiano wa ikolojia inaweza kubadilishwa kuwa utaratibu wa maendeleo endelevu.</p> Jacques Kabeya Kazadi Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 546 559 Qualidade de ensino e construção de conhecimento no Ensino Superior no Laboratório de Química da Universidade Púngue : Estudo de caso https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1255 <p>Nas aulas de química as atividades práticas são de extrema importância para aprendizagem na universidade, dos conteúdos tratados teoricamente necessitam de uma concretização pela prática, o presente artigo teve como objetivo diagnosticar os estudantes e docentes de química da unipúnguè em relação as práticas vivenciadas no laboratório. Os pensamentos trazidos ditam uma experiência educativa significativa, neste cruzamento entende – se no laboratório é o espaço propício as aprendizagens. Salienta se ainda o laboratório não tem o espaço suficiente que atende à demanda da instituição, as condições dos equipamentos ainda faltam por adequar as experiências para a realização de pesquisa, concretizou se por método quantitativo e qualitativo e foi aplicado o questionário, usou se ainda a revisão bibliográfica composta por livros e dissertações. Os resultados demostram sinais positivos no uso de laboratório os estudantes têm participado. Os docentes garantem em aperfeiçoar cada vez mais no processo juntar aulas teóricas e práticas para garantir a experiência no processo de ensino e aprendizagem.</p> <p>***</p> <p>In chemistry classes, practical activities are extremely important for learning at university. The theoretical content needs to be put into practice. This article aimed to diagnose the practices experienced in the laboratory by students and teachers of chemistry at Unipúnguè. The thoughts presented dictate a significant educational experience. In this context, it is understood that the laboratory is the ideal space for learning. It is important to note that the laboratory does not have enough space to meet the institution's demands. The equipment conditions still need to be adapted to the experiments for conducting research. This was done using quantitative and qualitative methods, and a questionnaire was applied. A bibliographic review of books and dissertations was also used. The results show positive signs in the use of the laboratory, and the students have participated. The teachers guarantee that they will increasingly improve the process by combining theoretical and practical classes to ensure experience in the teaching and learning process.</p> Felix Francisco Murandira Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 560 573 A violência doméstica contra a mulher no direito moçambicano: análise do alcance jurídico da Lei nº 29/2009 de 29 de setembro https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1442 <p>O presente artigo visa refletir sobre a efetividade da aplicação da Lei nº 29/2009 de 29 de Setembro, adiante designada “Lei sobre violência doméstica praticada contra a mulher”, e seus efeitos para a ampliação do acesso à justiça no ordenamento jurídico moçambicano, em situação de violência doméstica. Cabe, neste artigo, averiguar o grau de materialização dos princípios constitucional da universalidade e igualdade; o da igualdade do género e o direito à vida, artigos 35, 36 e 40 da Constituição da República de Moçambique de 2004; princípios que se encontram vertidos na Constituição bem como nas leis ordinárias. Para a operacionalização deste trabalho recorreu-se ao método hermenêutico e de revisão literária através do procedimento bibliográfico. A violência doméstica, constitui um problema social de cariz global, e a Lei 29/2009 vem estatuir medidas de prevenção de violência em Moçambique. Todavia, cumpre salientar como resultados da pesquisa que há diferenças especificas no que tange aos atos considerados como violência doméstica, decorrentes de realidades sociais e culturais específicas, sobretudo no que toca ao acesso à justiça como um direito que visa garantir a dignidade da pessoa humana, conforme veremos. Conclui-se no limiar entre o formal e a prática, que para a resolução dos conflitos sobre violência doméstica, também se reproduzem discriminações que limitam os indivíduos seus direitos de acesso à justiça.</p> <p>***</p> <p>A kulhaya lexi, xi hi khutaza aku hi elheketa hita mintsengo yama mahelo kumbe matirhisselo ya nawu wa makume mambiri na ntlhanu ni mune (29) ka lembe maghidy mbiry ni ntlhanu na mune ya makume mbiri já zivamissoko (Setembro), xyihaxaminau lexi xivulavulaka hi ukhinhavezi leli li mahekaku ka wansati ni swi mphintlo kuve swi fikissiwa ka huvu ya wu txamuli hi xi yimu xa uthethisse xa tiko la vana swi pshaliwalomu. Hi kola ka ukhinhavezi. Swi hella ka xilhaya lexi akuve xi xiya hiwu nhaminhami aku landza hi laha swi lavekaka hakona ka ku landza ta wu wunwe niku fana. Hikufana loku ka lhongue ni ku kuveni fanelo yaku hanha, ti lhayo makume narhu ni ntlanu (35), ni lhayo makume narhu ni ntlanu na linwe (36), ni lhayo mune wama kume (40) ya ta swiboho swaminawu ya tiko la hina la Moçambique la lembe la maguide mbire ni mune (2004). Massangulo lawa mangahakumeka ka wuboho la minawu swinwe niukatsakanho lá matirhela laha kunga lheliwa hi ntirissanu ni tibuko tinhingyi tama hungu lawa. A wukhinhavezi i mhaka leykulu ka unhingy lá vhanu na kona a xilhaya lexi xitela kuta pfuxeta swi khatisso leswi swi ngata vikela a ukhinhavezi lomu ka tiko la hina la Moçambique. Na swily xileswo hinga vula aku aty lhamulo kumbe mihandzu ykombissa ku hambana hi ka leswi swi humelelaku ka ukhinhavezi mindjanguini ka xinhanwaka hi ka swi hena hambi kamintoloveto ynwany ni ynwany mayelano niku landza ta utshamulelo la ti mhaka lety swanga fanelo ya munwany ni munwany kuve a hanha xi mhunu tany hi leswi. Hiku hetelela, hikuma leswaku a minawo ni swihena, kuve ku thethiwa mazolonga ya ukhinhavezi swi guala livengo niku hambana ka va kutala se swimaha ku vanhingy va tsika fanelo ya vona yaku vaya lweliwa hi nawu wa pfumu.</p> <p> </p> Luísa Natéssia Marufo Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 574 588 Interpretação da lei da violência doméstica praticada contra mulher em Moçambique https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1434 <p>O tema deste artigo é interpretação da lei da violência doméstica praticada contra mulher em Moçambique. Este tema surge na perspectiva de resposta ao trabalho final, atribuído no módulo de violência doméstica e acesso a justiça. tem como objectivo principal analisar a lei da violência doméstica praticada contra mulheres em Moçambique. Será realizada uma interpretação crítica da Lei 29/2009 de 29 de Dezembro, que trata do assunto, com foco na eficácia da legislação para os usuários e aplicadores da mesma. Serão abordadas questões como prevenção, punição dos infractores e protecção das vítimas, a fim de avaliar a adequação da lei para atender as necessidades da população moçambicana. Para isso, serão utilizadas teorias que abordam a violência doméstica praticada contra mulheres no âmbito familiar, como a teoria feminista, a teoria da aprendizagem social. Além disso, serão comparadas outras bibliografias e realizada uma análise crítica para contribuir com a melhoria da lei e, consequentemente, com a prevenção e combate à violência doméstica praticada contra mulheres em Moçambique. Para realização desta investigação, apoiou-se numa pesquisa Teórica, usando abordagem Qualitativa, embaçado no tipo de Pesquisa Descritiva, tendo como procedimento de recolha de dados o levantamento Bibliográfico e Documental.</p> <p>***</p> <p>Nhlokomhaka ya xitsalwana lexi i nhlamuselo ya nawu wa madzolonga ya le mindyangwini lama endliwaka eka vavasati eMozambique. Nhlokomhaka leyi yi huma eka langutelo ro hlamula eka ntirho wo hetelela, lowu averiweke eka modyuli ya madzolonga ya le mindyangwini na ku fikelela vululami. Xikongomelonkulu xa yona i ku xopaxopa nawu wa madzolonga ya le mindyangwini lama endliwaka eka vavasati eMozambique. Nhlamuselo ya nkoka ya Nawu wa 29/2009 wa ti 29 ta Dzivamisoko, lowu tirhanaka na mhaka leyi, yi ta endliwa, ku kongomisa eka ku tirha kahle ka nawu eka vatirhisi na vaendli va wona. Timhaka to fana na ku sivela, ku xupuriwa ka vadyohi na nsirhelelo wa vahlaseriwa ti ta langutisiwa, leswaku ku ta kamberiwa ku faneleka ka nawu ku fikelela swilaveko swa vaaki va le Mozambique. Eka leswi, ku ta tirhisiwa tithiyori leti langutanaka na madzolonga ya le mindyangwini eka vavasati eka ndhawu ya ndyangu, ku fana na thiyori ya feminist, thiyori ya dyondzo ya ntshamisano. Ku engetela kwalaho, tibibliyografi tin’wana ti ta pimanisiwa naswona nxopaxopo wa nkoka wu ta endliwa ku hoxa xandla eka ku antswisiwa ka nawu naswona, hi ku landzelelana, eka ku sivela na ku lwisana na madzolonga ya le mindyangwini eka vavasati eMozambhiki. Ku endla ndzavisiso lowu, ku seketeriwile ndzavisiso wa thiyori, hi ku tirhisa endlelo ra Khwalithi, leri nga vonakiki kahle eka muxaka wa Ndzavisiso wo Hlamusela, ku ri na tanihi endlelo ro hlengeleta datha ndzavisiso wa Bibliyographic.</p> Boanerge Furtado Miguel ZAZA Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 589 604 Impacto do orçamento participativo como uma forma de gestão financeira no Municípios da Cidade de Maputo (2012 - 2020) https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1379 <p>O presente estudo foi elaborado com base na abordagem qualitativa e descritiva quanto aos objetivos. O trabalho foi orientado por dois objetivos específicos que consistiam em identificar o que permitiu a institucionalização do orçamento participativo em Moçambique - Maputo e avaliar o impacto que este teve sobre os cidadãos. Os dados foram coletados através das entrevistas semiestruturadas, revisão de literatura e consulta de documentos escritos, tais como relatórios e outros e, finalmente, para a análise dos dados, foi escolhida a análise de conteúdo, uma vez que é mais adequada para a pesquisa qualitativa. O estudo concluiu que a institucionalização do orçamento participativo foi possível com a criação de bases para uma governança local democrática. Quanto ao impacto, concluiu-se que este ainda não é muito visível nas populações, devido à baixa participação da população nos debates sobre os projetos, o que contribui para a eleição de projetos que não satisfazem os desejos da população.</p> <p>***</p> <p>Dyondzo ya sweswi yi andlariwile hi ku ya hi maendlelo ya xiyimo na nhlamuselo mayelana na swikongomelo. Ntirho wu kongomisiwile hi swikongomelo swimbirhi swo karhi leswi a swi katsa ku kuma leswi pfumeleleke ku vekiwa ka nhlangano wa mpimanyeto wo nghenelela eMozambique - Maputo na ku kambela nkucetelo lowu leswi swi nga na wona eka vaaki. Data yi hlengeletiwile hi ku tirhisa mimbulavurisano leyi nga hlelekangiki ngopfu, ku kambisisa matsalwa na ku burisana hi matsalwa lama tsariweke, ku fana na swiviko na man’wana, naswona eku heteleleni, eka nxopaxopo wa datha, nxopaxopo wa nhundzu wu hlawuriwile, tanihileswi wu faneleke ngopfu eka ndzavisiso wa xiyimo. Dyondzo yi gimete hi leswaku ku vekiwa ka nhlangano wa mpimanyeto wa ku nghenelela swi kotekile hi ku tumbuluxiwa ka masungulo ya vulawuri bya miganga bya xidemokirasi. Loko ku ri nkucetelo, ku gimetiwile leswaku leswi swa ha ri leswi nga vonakiki ngopfu eka vaaki, hikwalaho ka ku nghenelela ka le hansi ka vaaki eka minjhekanjhekisano mayelana na tiphurojeke, leswi hoxaka xandla eka ku hlawuriwa ka tiphurojeke leti nga enerisiki ku navela ka vaaki.</p> Inácio Ernesto Minzo Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 605 624 Cultura surda https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1701 <div dir="auto"> <p>Um povo não pode ser distinto da sua cultura, e uma cultura não pode ser dissociada da sua língua. A língua é um fator de identificação do sujeito. Assim é com a cultura surda. O povo surdo está intimamente ligado à Libras e vice-versa. Para se quebrar o paradigma da deficiência é necessário enxergar as restrições que tanto surdos quanto ouvintes têm. Nesse texto, a questão da cultura surda é abordada de acordo com alguns pesquisadores – surdos e ouvintes, ligados de alguma forma aos surdos. O ponto principal está na visão de mundo que o surdo tem, intimamente relacionada à língua de sinais. Trata-se da “cultura da visão” em relação à “cultura da audição”. Para que possamos conhecer o outro, é necessário que nos coloquemos no seu lugar, tentando compreender a sua perspectiva de vida. </p> <p>***</p> </div> <div dir="auto">Zvakanaka: Vanhu havagoni kuurayirwa kubva kunzvimbo yavo, uye nzvimbo yavo haingarambirwe kubva kumutauro wavo. Mutauro ndiwo chiedza cha kurangarira vanhu. Zvakadai nazvo nedzidzo yemapfupa. Vanhu vemapfupa vanoraramanisa Libra uye zvakare Libra inobhadhara ivo. Kuti tifambe mberi pakukunda chokurairwa kwepfungwa yacho, tinoda kutarisa umbozero unonzi vanhu vekureva uye vakazvikanwa vane kubva pakwamapfupa. Murugwaro runo, nzira yedzidzo yemapfupa yakavhundutwa kutaura nevanhu vanenge vachiona murugwaro umo – vemapfupa nevakazvikanwa vane kushanda navo. Chikonzero chakavimba ndechokuti vanhu vemapfupa vanodzimutsira norurimi rwavo rwemashoko. Inguva "dzidzo yekuona" nekunyarara "dzidzo yerupenyu". Kuti tigone kuzivu mumwe munhu, tinoda kuzviitira zvake, tikatsika kubudikira naro ruhubo rwake.</div> <div dir="auto"> </div> <div dir="auto"> <div dir="auto">Tradução de : António Companhia, UniP Chimoio.</div> </div> <div dir="auto"> </div> Elidéa Lúcia Almeida Bernardino Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 304 315 O Prof. Paulo Granjo fala da obra “O Cheiro do Sangue de Ovelha” https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/2002 <p>Esta entrevista marca o lançamento do livro <strong>“O Cheiro do Sangue de Ovelha” </strong>produto de estudos e pesquisas realizadas na área de Antropologia em Moçambique e em Portugal. Com foco em Portugal e Moçambique, o professor Granjo investiga temas tão diversos como a indústria, as práticas curativas e mágicas, os processos de aprendizagem ou o direito familiar, com o objetivo de compreender as conceções e respostas sociais à incerteza, ao perigo e à tecnologia, em contextos de mudança cultural e social. É membro do Centro de Estudos de Antropologia Social (ISCTE), do Centro de Estudos Africanos (ISCTE), da Associação Portuguesa da Antropologia e da European Association of Social Anthropologists. É ainda membro honorário da Associação de Médicos Tradicionais de Moçambique.</p> <p><strong>Assista a entrevista na íntegra aqui: <a title="Entrevista com Professor Paulo Granjo" href="https://youtu.be/HfyZdaCoBN0">https://youtu.be/HfyZdaCoBN0 </a></strong></p> Higor Teixeira dos Santos Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-11-12 2024-11-12 4 Especial II 279 281