O meu banzelo

Autores/as

  • Milton Gaspar Domingos Liceu nº 42 "4 de Janeiro" - Angola

Palabras clave:

Natureza, Céu, Mar, Poesia

Resumen

O meu banzelo é um poema que resulta dos pensamentos do autor sobre os vários aspectos da natureza (por isso o título o "meu banzelo", uma expressão que comumente os falantes da variante do português em Angola têm aplicado aos momentos pensativos de alguém, isso deve-se à influência do Kimbundu sobre o Português). O poema comporta 131 versos agrupados em 34 estrofes. Usa, de um modo geral, as rimas emparelhadas, versos livres e, embora dê destaque à sonoridade, preserva também a mensagem e as ideias no poema apresentado. O autor vale-se da poética para expressar o que pensa sobre os céus, o mar, o vento e os cantos dos pássaros. Além de apresentar esses elementos que nos rodeiam e que têm um grande impacto sobre as nossas vidas, ele tece algumas considerações acerca de como o homem deve apreciar tais elementos. Fala da beleza dessas faces com que a natureza se apresenta, admite que essas coisas não surgiram por acaso, mas que teve alguém que as projetou. Reconhece, também, a irresponsabilidade do ser humano na utilização, muitas vezes irracional, dos recursos com que a natureza o presenteia. Esses pensamentos surgem numa época em que a então professora dele de Teoria da Literatura lhe pede a ele e aos seus colegas para elaborarem um poema de dez páginas e um texto narrativo com o mesmo número de páginas. O autor viu nisso uma oportunidade de exteriorizar o que pensava e sentia sobre a natureza e sobre as ações do homem sobre ela.

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Biografía del autor/a

Milton Gaspar Domingos, Liceu nº 42 "4 de Janeiro" - Angola

Milton Gaspar Domingos licenciado em Língua e Literaturas em Língua Portuguesa pela Faculdade de Humanidades da Universidade Agostinho Neto. Professor de Língua Portuguesa e Literatura no Liceu nº 42 "4 de Janeiro" de Malanje.

Publicado

08-09-2024

Cómo citar

Domingos, M. G. (2024). O meu banzelo. NJINGA&SEPÉ: evista nternacional e ulturas, Línguas fricanas rasileiras, 4(2), 358–365. ecuperado a partir de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1728

Número

Sección

Seção III - Poesias, Letras, canções tradicionais, oratura