https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/issue/feed NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras 2023-12-21T22:48:10-03:00 Alexandre António Timbane revista.njinga.sape@unilab.edu.br Open Journal Systems <p>​A <strong>Revista Científica Njinga &amp; Sepé</strong> <strong>(ISSN: 2764-1244)</strong> foi criada em homenagem a Rainha africana Njinga Mbandi e ao guerreiro indígena brasileiro Sepé Tiarajú. A Revista respeita a Declaração Universal dos Direitos Linguísticos (1996), a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural (2002) e a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2006).</p> <p>A <strong>Revista Njinga &amp; Sepé</strong> aceita e publica textos escritos em <strong>qualquer língua africana</strong> ou <strong>indígena brasileira</strong> e vídeos de línguas de sinais. Abre-se exceção especial para todas as línguas de Timor Leste por ser país parceiro da UNILAB. Os textos escritos em qualquer outra língua europeia (espanhol, francês, português ou inglês) deverão estar acompanhados de um resumo numa <strong>língua africana ou indígena brasileira</strong>. As línguas de sinais terão 2 resumos e um vídeo de 10 à 15 minutos. A Revista publicará um (1) volume por ano, com dois números (1º número em maio e 2º número em outubro) e ocasionalmente <strong>volumes especiais</strong> a depender da demanda dos autores e da Comissão Científica. Trata-se de uma <strong>Revista de Acesso gratuito (Open Journal System-OJS).</strong></p> <p><em>A</em><strong> Revista Njinga &amp; Sepé </strong>é composta por sete (7) seções: <strong>Seção I</strong> - Artigos inéditos e traduções/interpretações; <strong>Seção II</strong> - Entrevistas, resenhas de livros; <strong>Seção III</strong> - Poesias e Letras de canções populares; <strong>Seção IV</strong> - Relatos de experiências, fotos, receitas de comidas tradicionais, ritos e festividades ; <strong>Seção V</strong> - Provérbios, tabus, mitos e outras;<strong> Seção VI</strong> - Línguas de sinais; <strong>Seção VII</strong> - Varia (Áreas afins). Cada autor escolherá uma seção. É importante que todos os autores estejam cadastrado porque os textos deverão ser submetidos pelo site da Revista. Bem hajam as culturas, tradições e línguas dos povos indígenas brasileiros, dos povos africanos e do povo de Timor Leste. </p> <p>Todos os textos recebidos são primeiramente submetidos a verificação da originalidade com o uso do software Turnitin Originality, da empresa Turnitin para a detecção de similaridade textual e integridade em textos acadêmicos (antiplágio): <a href="https://www.turnitin.com/products/originality">https://www.turnitin.com/products/originality</a>. Os textos aprovados nesta fase são submetidos a avaliação dos pares (às cegas) para a definição da aprovação ou não.</p> <p>O acesso aos trabalhos publicados <span style="font-size: 0.875rem;">é inteiramente GRATUITO</span><span style="font-size: 0.875rem;">. Os autores não pagam e nem recebem nenhum tributo financeiro pela contribuição e publicação. Os editores, avaliadores, tradutores, Comité Científico e outros colaboradores participam voluntariamente.</span></p> <p><strong>Princípios de Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade</strong><strong> (DEIA)</strong></p> <p> A Revista Njinga &amp; Sepé respeita e aceita das diversas línguas africanas e indígenas brasileiras contribuindo para o resgate e consolidação das línguas como bem imaterial da humanidade. A revista contribui na promoção mudanças na comunidade acadêmica especialmente ao acolher pesquisas de diversas áreas provenientes de países sem Revistas. A Revista Njinga &amp; Sepé trabalhar sempre por representatividade ampla de autoria, editoria e avaliação, considerando a diversidade geográfica, institucional e sócio-econômica. A Revista Njinga &amp; Sepé incentiva a comunidade surda a publicar seus artigos em línguas de sinais, por isso que há uma seção (Seção VI) que acolhe trabalhos deste público minorizado. A Revista Njinga &amp; Sepé encoraja autores/as a usar linguagem respeitosa e inclusiva ao escrever seus manuscritos, incluindo a sua variedade. As variedades do português africano e timorense são acolhidas com muita satisfação e são encorajadas sem preconceito porque todas as variedades são úteis para as comunidade de fala. A Revista orienta editores/as, tradutores e avaliadores/as a se manifestarem imediatamente ao identificar linguagem que promova viés racista, etarista, sexista, ou qualquer tipo de viés que promova desrespeito, exclusão ou aversão a qualquer tipo de público ou população. A Revista Njinga &amp; Sepé é democrática e é de acesso gratuito e os interessados conseguem baixar os artigos e ler onde quer que estejam, usando aaparelhos eletronicos disponíveis. A Revista Njinga &amp; Sepé está conectada à base de dados internacionais e incentiva, apoia a coleta de dados que permitam desenvolvimento, mensuração, análise e gestão de indicadores de diversidade, igualdade, inclusão e acessibilidade. A Revista Njinga &amp; Sepé fortalece a comunicação com a sociedade e com a comunidade científica promovendo Conferências/Pàlestras (Ex. Projeto Matabicho Linguístico e Pedagógico), por meio das redes sociais e páginas das instituições e outros espaços possiveis. </p> https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1532 A linguística e a educação em debate nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e no Brasil 2023-12-14T17:11:36-03:00 Maria Goreti Varela Freire Silva maria.freire@docente.unicv.edu.cv Alexandre António Timbane alexandre.a.timbane@gmail.com 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1201 A variação do uso do pronome obliquo átono na escola de formação de professores de Cabinda-Angola 2023-07-03T11:58:07-03:00 Tomé Arlindo Sungo Sábala tomesungo@gmail.com <p>Tendo em vista o modo como os alunos usavam os pronomes pessoais, pesquisamos, neste artigo, a variação do pronome oblíquo átono, a fim de compreendermos as causas das dificuldades e/ou desvios destes por parte dos alunos. Deste modo, era necessário apresentar as normas que pautassem pelo uso correto da colocação dos pronomes pessoais rectos e oblíquos; destacar, dentre os processos de colocação pronominal, aquele em que os alunos apresentavam maiores dificuldades; propor mecanismos que permitissem aperfeiçoar o ensino da colocação dos pronomes oblíquos átonos com recurso a exercícios devidamente selecionados. Assim, por um lado, selecionamos o método indutivo e dedutivo para fazermos as comparações entre as teorias, leis gerais e chegar às conclusões das fontes puramente formais e, por outro, o método matemático para apresentarmos os dados estatísticos por meio de medidas descritivas, tabelas, gráficos, etc. Vale ressaltar que o inquérito por questionário foi a técnica utilizada para coleta de dados. Portanto, no final, verificamos que os resultados revelavam que do universo de 648 estruturas frásicas propostas, foram assinaladas 218 (33,6%) como sendo corretas e 430 (66,2%) incorretas, o que nos levou a considerar que, de facto, há dificuldades e/ou desvios no posicionamento do pronome oblíquo átono em relação ao verbo.</p> <p>***</p> <p>Muna mona buna bana ba nzó nkanda ba nsalila m’vinji-mazina ma buntu, tu ntomba, muna bungu ikubu benyaci, muna “Lufyongonono lu M’siku Ut’hululu M’vinji-Lizina li Lusimuku Lutyuka”, bwinji tu zaaba nto i nkakisa voti utyuka mu t’hululu m’vinji-lizina li lusimuku lutyuka mu baw. Bwabuuna, tufwenekene monisa mim’siku mikele muna nt’hululu isulama imi m’vinji-mazina ma buntu masilili, ay matyuka; fyongunina, muna zimpangulu zint’hululu m’vinji-lizina, linani bana ba nzó m’kaanda ba sobulwa ba monisa beene nkakisa; ay bwetula m’salulu invanga kuvisikisa ulonguswa ku nt’hululu imi m’vinji-mazina ma lusimuku matyuka muna sangala ci bisavu bisobulwa bubote. Isalimisi, bwabuuna, lutoombu luzi buuku zi mim’samuni-mpolo benyoi. Bwabuuna, tu zimukini sobula zi nzila mpusulu ay mbaziminu bwindji tu fwanikisa nt’hubulu, minsiku ay kuluka va zi nt’hó zi zabakana ay, kuna nk’honzo inkaka, nzila i matematika bwindji tu monisa mi nvutu mi nt’hangulu muna bitezo bi tsonokunu, biyalu, iswisu cisonikwa, etc. Tu fwenekene sisimisa ti, isangala ci byufu cyaw tu salili muna nk’hongululu beni. Vantwala isafoci, tu fyongonini ti minvutu mimonisa ti mbundulu i 648 mpangulu bikumu bi maambu mafwiku, 218 (33,6%) ba siili bibalu ti byaw bisulama ay 430 (66,2%) byaw bityuka, bwabuuna, tu zimukini ukubika mu nkonga ti, bucyelika, m’kakisa ikeeli muna nt’hululu m’vinji-lizina li lusimuku lu tyuka muna lyambu, ai m’kacika uzimunwa ti bana ba nzó m’kaanda m’kakisa iwoombo ikeyaw muna nt’hululu m’vinji-lizina vana ikaka cimpwasa.</p> <p> </p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1462 As nuances do uso da dêixis espacial em Changana 2023-12-11T01:29:21-03:00 Rosário Inácio Cumbane rosariocumbane@gmail.com <p>É um facto concluir que a efetivação de um acto comunicativo, ou seja, para que um contexto comunicativo tenha lugar é necessário que haja uma combinação perfeita entre aspectos ligados a pessoa, ao tempo, ao espaço e ao contexto de enunciação. No entanto, é através dos deíticos que se organiza o discurso, de tal forma que, havendo uma apropriação da linguagem através dos deícticos, o locutor marca a sua presença, implanta o seu interlocutor, o espaço e o tempo num contexto comunicativo. Nestes termos, o pressuposto subjacente à pesquisa é de que os falantes do Changana, língua bantu falada em Moçambique e na África do Sul, possuem um mecanismo para indicar/apontar objectos com maior ou menor afastamento em relação ao interlocutor. E, este se coloca no seu próprio ponto de vista (centro deíctico) e estabelece a si próprio como referencial para as coordenadas de espaço e tempo. Neste estudo qualitativo e descritivo pretende-se analisar os processos morfológicos, semânticos e pragmáticos que se operam na utilização dos deícticos espaciais no seio dos falantes do Changana.</p> <p>****</p> <p>I ntyiso lesvaku akuva vanu vatwanana aku khulumeni kumbi akuva kutavani kutwanana eku khulumeni,ku laveka ku lulamisiwa hi ntsima ntima amuvulavuli, nkama lowu a vulavulaka hawona,ndhau leyi ha vulavulaka ni matsamelo ya uvulavuli. Hikola kama Deksisi ku lulamisiwaka awuvulavuli, hilani muvulavli atikumaka nateka lirimi hikonani ka ma Deksisi, muvulavli atikombekisa, akombekisa muyinguiseti wakwe, ndhau leyi ha vulavulaka ni matsamelo ya uvulavuli. Naswilitanu, amapimu mafamisaka adjonzu leyi, hileswaku vulavuli va Xichangana lirimi livulavuliwaka Musambiki ni Afrika-Dzonga vani ndlela leyi va yitirhisaka ku xungeta swilo swinga kule kumbi kusuhi ni lweyi a vulavulaka mahelanu ni lweyi a vulavulaka na yena. I lweyi a tiveka ndau ya yena (xikari ka uvulavuli), ativeka xikari ka ka nzelekanu ya ndau ni nkama. Ka djonzo leyi ya ku lhautela ni ku swilhahetela, hi lava ku kambela swilo swi endlekaka ka maritho ematirhileseleni ya Deksisi Ya tindau xikari ka vavulavuli va Xichangana.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/877 Abordagem morfossintáctica da regência dos conectores adversativos: caso dos textos produzidos pelos estudantes do ensino pré- universitário em Malanje, Angola 2023-09-08T13:11:50-03:00 João Domingos Pedro kalendaneto23abril@gmail.com Celestino Domingos Katala kalendaneto23abril@gmail.com Francisco Soares soaresantonio1983@gmai.com <p>Esta pesquisa tem como tema abordagem morfossintáctica da regência dos conectores adversativos, precisamente nos textos produzidos pelos estudantes da cidade de Malanje, Angola. O objectivo principal é: (i) descrever a abordagem morfológica e sintáctica na regência dos conectores adversativos nos textos produzidos pelos alunos; (ii) Analisar os fundamentos teóricos que sustentam as relações de sentido da abordagem morfossintáctica na regência dos conectores adversativos; (iii) Propor estratégias de ensino e aprendizagem da regência dos conectores adversativos nas aulas a serem ministradas aos alunos em questão e, seguidamente, observar se o emprego desses conectores se adequam ao momento em que estão a ser utilizados na frase, isto é, se correspondem às intenções comunicativas dos alunos. Assim sendo, para recolher e fazer análise interpretativa dos dados, utilizámos método comparativo, observacional, estatístico, bem como técnicas de observação directa, teste pedagógico, questionários aplicados aos alunos e a entrevista aplicada aos professores. Os resultados desta pesquisa apontam para as seguintes conclusões: os conectores adversativos apresentam posições sintácticas diferenciadas. O <strong>mas</strong> não possui a mesma mobilidade de outros conectores, isto é, o <strong>mas</strong> é empregue apenas no início da oração adversativa, enquanto o <strong>porém</strong>, <strong>contudo</strong>, <strong>todavia</strong>, <strong>entretanto</strong> e no <strong>entanto</strong> posicionam-se tanto no início da adversativa, quanto após o sujeito ou após o predicado. Constatou-se também que há falência no que diz respeito à produção de textos com pendor argumentativo, pelo que nos parece os professores não têm promovido a abrangência que têm os conectores nos discursos orais/escritos, a falta de predomínio do ensino implícito e explícito da gramática faz com que os professores não despertem o grande impacto pela produção de textos argumentativos.</p> <p>****</p> <p>O ufwenyenu kuku kwala ni ditona ukexilu wa undonda wa vula o matelu mu usoneku wa mikanda wa maxibulu a lwangu wa dikwiyi ni kayadi mu ulongelu wa mawenji ni kufundisa o madimanda ku xikola ya ditala ya kayadi ya ngana Zuze dya Kuluny mu mbanza ya Malanji mu ixi ya Ngola. Yala ni mbambe ya Malanji ya (i) kusoneka mu kayela o matelu a vulu mu wendeselu kwa maxibulu. (ii) kubanza o uzwelelu u kwatekesu o ukexilu wa umoxi mu kusoneka kwa maxibulu a ditola dya kayadi. (iii) kutela o jiphangu wa ulongelu ni wijidilu a usonekene wa vulu kwa kudilanga kwa maxibulu ni ma ubudisilu ku kayela, ni kutalesa o utelu wa itoni ya ubangelu wa kwa utelu wa kuzwela ni maxibulu. Mu ku kala kiki, phola kunona ni kubhanga o ubangelu wa kutonginina o itungwa ya jiphangu jya kusokelesa o itungwa ya utalesu lwambandu lwa kadilu, wa uzanzelu niulongelu, o ma ebudisilu a kwatelo o maxibulo ni kwebudisa o alongexi. O jiswilo wa kufwenya kwo londekeso phala o usukinu woso. O kulondekesa kwa ukexilu wa kamukwa. Moji ki kyenye mu kuvwua o musambu wa vudisa mu ukexilu woso mu umatekenu wenyioso. Mu kwivwuisa we kwala ufuilu kwa zwela o uxilu wa kusokoloka wa mikanda wa kudivwuisa, kwa yale o alongexi kala ni ubandelu. Wa uvudilu wala mu ezwelelu o wa dimi mba usonekenu, wa ku kamba o uyjidilu wa ulongi wa usenji wa usonekenu wa ubhe ni usokelesu u bhangesa o alongexi phala kusasumuna mu ubhangelu wa dikota mba yonene mu mukanda wa kudisokejyeka.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/978 Enquadramento social da lexicultura na democratização da gestão escolar e qualidade da educação no Uíge em Angola 2023-12-11T07:08:38-03:00 Quibongue Mudiambo kmudj@yahoo.com.br <p>A presença colonial de Portugal no mundo e em África, em particular, deixou marcas que se consubstanciaram numa vasta herança linguística, dando hoje espaço para um longo e aceso debate à volta do seu impacto presente e futuro nas respectivas nações. A preocupação em encontrar um espaço comum de debate político, econômico e sociocultural teve como principal alicerce o fato incontestável de os países visados terem escolhido a língua do antigo colonizador como sua língua oficial. <em>Este fato </em>teve o impacto e a designação de mais consensos entre os demais pensadores espalhados pelo mundo inteiro, não obstante aparecerem, por vezes, outras ideias. Falar do processo de ensino-aprendizagem no contexto africano em geral e no caso angolano em particular leva-nos a estabelecer uma análise diacrônica e sincrônica à volta da forma como a língua portuguesa chegou ao nosso continente e neste caso concreto em Angola. Quando chegaram os primeiros colonizadores na foz do rio Zaire no nosso país, estes encontraram um povo organizado com a sua própria cultura, tinha a sua visão específica do mundo, que manifestava o seu <em>modo de vida </em>com os seus atos culturais, crenças religiosas de base, meramente, africana, entre outros aspetos. Estes povos tinham formas próprias de estabelecer a comunicação entre si, através das suas línguas, de origem <em>bantu</em>. Com isto, o enquadramento social da lexicultura na democratização da gestão escolar e qualidade da educação visa esclarecer <strong>os passos adequados</strong> do ensino-aprendizagem do português com as diferentes línguas nacionais dos nossos alunos para o sucesso deste processo.</p> <p>****</p> <p>Emboneka ya bunduni ya nsi a Mputu o munza yo mu Afrika, ya sisa sinsu yina yimonekanga muna landila kwa ndinga, kadi o mulumbu kia wunu mumonekanga kaka endandilu e zozo muna nsi zawonso. E diambu dia nene idia sosa e fulu kiantwadi muna zingu ya bantu muna luyalu, muna umvwama ye muna kinkulu, kadi e nsi ezozo bakala ba bangama muna sola nkia ndinga ya sadila o mu nsi zawu. E diodio diambu diakala dia mpasi, kansi basola kaka e ndinga ya bunduni. Muna vovela o mambu ma lulongoki omu Afrika ya mvimba, kamusungula ko e Ngola dikutunatanga muna gindula mana mavioka ye mana ma vanguanga tuka muna kialwakila e ndinga ya mputuki omu Ngola, tuka kuna kwa bwila o maza ma nkoko wa Nzadi kuna m’bu. Emputuki bawana nkangu wa toma kubama muna zingu kiawu kiawonso. Idianu vo e ntadilu ya mambu ma kinkulu muna ndiatisilu ambote ye ntomeseno ya mambu ma lulongoko yi zolele songela enzila zambote za longela yo longokela e mputu ye ndinga zeto mpasi vo a yan’eto batoma longoka.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1456 Práticas de escrita na disciplina de didática da língua portuguesa: caso de estudantes do 4º ano do curso de licenciatura em ensino da língua portuguesa 2023-09-02T10:59:46-03:00 Gilberto Pedro João Sonhi sonhigilberto@gmail.com <p>Refletir sobre a problemática do ensino-aprendizagem da linguagem escrita configura-se como uma atividade necessária e fundamental num contexto como o nosso onde o ensino da escrita, em muitos casos, não passa de meras atividades improvisadas ou de atividades que não têm como objetivo desenvolver a capacidade de escrever dos aprendentes. Assim, a presente investigação, intitulado: práticas de escrita na disciplina de didática da língua portuguesa: caso de estudantes do 4º ano do curso de licenciatura em ensino da língua portuguesa tem como objetivo compreender as práticas e representações de escrita adquiridas ao longo da licenciatura em ensino da língua portuguesa, na unidade curricular de didática da língua portuguesa e nas outras unidades curriculares afins que constam da grelha curricular do curso. Para a sua materialização, aplicamos um inquérito por questionário com um total de seis perguntas que foram analisadas qualitativamente e comentadas, tendo em conta os aspectos teóricos sobre a didática da escrita apresentados nesta investigação. Os resultados obtidos evidenciam que, apesar de a cadeira de didática da língua portuguesa ser relevante para o desenvolvimento das competências didáctico-metodológicas dos futuros professores, o estudo da mesma ainda não oferece subsídios suficientes que asseguram o domínio das diferentes perspectivas de ensino da escrita; o domínio do trabalho com os gêneros textuais; a criação de diferentes atividades didáticas que asseguram o desenvolvimento da capacidade de escrever dos estudantes. </p> <p>****</p> <p>O ku xinganeka mu maka alungu ni ku longa o dimi mu ukexilu ua ku di soneka, kima kiambote, mukonda o athu a mu di longa o dimi mu ukexilu iú, ka mu di longa luua kiambote, a mu di longa ngó bhofele-bhofele. O milongi íii, a ixana: " Jindungue jia ku soneka mo Milongi ia ku longa ia dimi ia madimi a mukuá: maka ma dixibulu ia kauana kia ia ia<strong> </strong>", ia-nda tu kuatekesa kuijiia kiambote o ukexilu ua athu ua ku soneka, ua di longo mu xikola ia kulonga o dimi dia Phutu, ni mu milongi ia ku longa o dimi dia Phutu, ni mu milongi ia mukuá ia lungu ni maka enhá. Phala kuijiia kiambote o maka enhá, tua bhange ibhuidisu isamanu, mu ku suluka tua tonginina kiambote o ibhuidisu íii, anga tu sota kuijiia se ihi ia bhangesa o ibhuidisu íii ku di bhanga. O jipondo ja sange, ji londekesa kuila, sumbala o ulongelu ua dimi dia phutu, uala ni valolo phala o jimesene ja xikola, maji o ulongelu iú ki uene mu kuatekesa o maxibulu kudilonga kiambote o madimi a uvualukilu.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1095 A compreensão responsiva ativa no gênero do discurso conversação 2023-09-09T18:10:29-03:00 Jerónimo Pascoal Balata jeronimopascoalbalata@gmail.com <p>O artigo rebenta concomitantemente com a preocupação que temos com as práticas discursivas espontâneas dos indivíduos em diferentes esferas da actividade humana. Destacando, a conversa enquanto um espaço privilegiado para a troca de impressões e ideologias entre os sujeitos da interação em contextos sociais mais amplos (informais ou corriqueiros) e restritos (complexos ou formais). Buscamos teórica-analiticamente compreender essas facetas que permeiam e subjazem a conversação, evidenciando aspectos constitutivos da compreensão no gênero de discurso conversação, de modo a problematizar aspectos concernentes a compreensão responsiva ativa de Bakhtin em um acto conversacional de interlocutores socialmente organizados. Assim sendo, objectivamos de forma específica, destacar como se realiza a compreensão responsiva ativa no gênero do discurso conversação; identificar a contribuição do conhecimento dos gêneros discursivos no âmbito da tomada de atitude responsiva ativa e descrever de que maneira se realiza a alternância de turnos conversacionais no gênero discursivo conversação. Assim, elegemos a metodologia direccionada por meio de um estudo bibliográfico. A conclusão sugere que todo ato de compreensão é uma resposta, ou seja, ao se compreender a palavra enquanto signo ideológico, nasce de forma exterior ou interior, imediata ou mediata uma atitude em que determinado interlocutor posiciona-se sobre determinado discurso. Deste modo, o conhecimento de gêneros discursivos para a tomada de atitude é imprescindível, pois emolduram a linguagem a ser usada em função do interlocutor. Por assim se dizer, podemos inferir que muitas vezes na conversação, a atitude responsiva ativa ocorre de forma imediata e situada em voz alta.</p> <p>***</p> <p> A xigozo lexi xi huma azwin'wi ni kunavela ka hina kutiva a matsamela yamawulawulela ya vanhu kamandawu ya kuhambana-hambana. Ngovu ngovu amabulu namahi ncumu leci ca cinene ka kunyikana amahungu mun'wani na mun'wanyani ka mabulu ya siku ni siku, kambi ni lawa ya xihlonipu. Hi languta kutitwisa amincumu leyi hinkwayu yimahaku amabulu, na hikombikisa amincumu leyi yi wumbaku akutitwisa amatsamela ya kuhambana-hambana ka mabulu na hilava akukombisa amamahekela ya mincumu ya kufambelana ni kutitwisa amawonela ya Bakhtin he ka mabulu ya vanhu vanga hlangana, hi kwalahu, na hilava akukombisa amamahekela ya kutitwisa ni kuhlamula loku kuneni lomu mabulwini. Hi kukombisa a lisima ya kutiva amatsamela ya kuhambana-hambana ka mabulu lomu ka kuhlamula loku kunene; kuhlawutela amamahekela ya kunyiketana a gezu lomu kamabulu. Mayelano, hilangile amamahela ya ku fambelana ni xigodzelo ca mabuku. Amagamela makombikisa lezwaku konthle akutitwisa hi kuhlamula, nakona, loku munhu atitwisa gezu nagihi xikombiso ca matsamela ya ku pimisa ka vanhu, a cikari kambi ni handle ka yena kuhuma amatsamela lawa mantswa a mpambeni ka mabulu ya kukari. Hi kwalahu, akutiva amatsamela ya kuhambana-hambana i zwa lisima. Akuva zwalongisa amawulawulela lawa mafambelanaku ni munhu wakona. Hi mawulela lawo, hingavona lezwaku amakati yakutala lomu ka mabulu, amahlamulela lawa ya manene mamaheka hi kuhakisa he kamatsamela ya ndawu yakona hi gezu ga kuzwala.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1409 Insucesso escolar no processo de ensino e aprendizagem: estudo feito na Escola do ensino Primário Dundo Central no Município no Chitato, Lunda-Norte 2023-08-26T08:52:48-03:00 Osvaldo Guilherme da Cunha gui-osvaldo@hotmail.com <p>O presente artigo com o título: “Insucesso escolar no processo de ensino e aprendizagem: estudo feito na escola do ensino primário do Dundo Central no Município do Chitato/Lunda-Norte” é resultado de um estudo feita com principal objetivo de compreender os principais fatores que estão na base do insucesso escolar na referida instituição de ensino e fazer abordagens, elaborar sugestões e encontrar possíveis soluções da problemática em estudo. Assim sendo, o presente estudo, é de fato de natureza descrita, tendo e em conta várias variáveis, quer sejam qualitativos e quantitativos. Foi possível encontrar estas variáveis devido a aplicação de inquéritos por questionários aos pais e encarregados de educação, aos professores, aos representantes dos sindicatos e aos gestores escolares. De modo a obter êxitos deste estudo, utilizou-se métodos como a observação, a descrição, indução-dedução e a revisão documental. Entretanto, os resultados demonstraram claramente os principais fatores que condicionam negativamente no processo de ensino e aprendizagem deste subsistema de ensino. Assim, com os resultados obtidos, elaborou-se um conjunto de sugestões às entidades de direito e outros intervenientes sociais, preocupados com as questões viradas a educação, no sentido de ver minimizada o insucesso escolar na referida instituição de ensino público no Município do Chitato.</p> <p>****</p> <p>e presente artigo ye e tédila: “insucesso escolar kina ki kala processo ma longi ye lulongoko: estudo vangama ku nzo a lulongoko a longi primário a dundo kati kua nsika kina ki kala município a chitato/lunda-norte” kena resultado ma mosi estudo feita ye principal objectivo ma vita aki principais factores ka luna ku base a insucesso escolar ku referida instituição ma longi ye vanga abordagens, elaborar sugestões ye solola possíveis soluções a problemático mu estudo. I wau sendo, e presente estudo, kena ma facto ma natureza descritva, tendo ye mu conta várias variáveis, zolele lu kala qualitativos ye quantitativos. Wa yenda possível solola estas variáveis devido kwa aplicação ma inquéritos mu questionários aos nsi ye encarregados ma educação, aos professores, aos representantes ma sindicatos ye aos gestores escolares. Ma modo kwa obter êxitos deste estudo, utilizou-se nzila a vangila aweyi kwa observação, kwa descrição, indução-dedução ye kwa ntangululu documental. Muna kolo kyaki, aki resultados demostraram claramente aki principais factores ka condicionam negativamente kina ki kala processo ma longi ye lulongoko deste subsistema ma longi. I wau, ye aki resultados obtidos, elaborou-se mosi conjunto ma sugestões às entidades ma direito ye ma n'kaka intervenientes sociais, preocupados ye aki questões viradas kwa educação, kina ki kala sentido ma mona minimizada e insucesso escolar ku referida instituição ma longi público kina ki kala município a chitato.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1450 Os desafios da educação Inclusiva nas escolas regulares Moçambicanas 2023-12-12T09:06:16-03:00 Rosário Inácio Cumbane rosariocumbane@gmail.com Rosa Rafael Matola matolarosarafael@gmail.com <p>De acordo com as políticas de inclusão escolar, as escolas devem acolher e incluir todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras no processo de ensino e aprendizagem. A UNESCO, em 1994 em Salamanca Espanha, determinou uma visão de educação para todos. E por outro lado, a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (UNICEF) defende uma educação inclusiva à criança num quadro de igualdade de oportunidades<strong>. </strong>Este é o motivo pelo qual vincamos a formação e a capacitação dos professores como o princípio estratégico para uma inclusão escolar efectiva. Vasconcelos (2012) refere que todos os professores precisam de um conhecimento profissional especializado sobre diferentes tipos de deficiências e dificuldades de aprendizagem, competências e habilidades para o ensino desses alunos, bem como estratégias psico-pedagógicas e capacidades para assisti-los e apoia-los. No entanto, verifica-se que quase maior parte dos professores formados para lecionar no ensino primário nas escolas moçambicanas não está capacitada para lidar com alunos com necessidades educativas especiais. Para que a implementação da educação inclusiva em Moçambique tenha sucesso é necessário que haja professores qualificados e preparados para que este desiderato não redunde num fracasso. O presente artigo tem como objetivo refletir sobre <em>os desafios da educação Inclusiva nas escolas regulares Moçambicanas. </em>O estudo é de orientação qualitativa e de natureza descritiva. Faz-se uma revisão bibliográfica e a confrontação das ideias de diferentes autores sobre educação Inclusiva nas escolas moçambicanas.</p> <p>****</p> <p>Mayelanu ni sviboha sva vujondzisi ra mpatsanu, svikolwe svifanela kuyamukela vajondzi hinkwavo, nakunga na lweyi ahehliwaka hikola ka mapsaliwela ya yena, mahanyela, vutivi, lirimi avulavulaka, kumbe svin’wani svivangelo. Ntlhanganu wa UNESCO, hi lembe la 1994, xifundzeni xa Salamanka, tikweni na Xipanya, eutseme kungu leri ripfulelaka tijondzo eka vanhu hinkwavo. Kambe hi tlhelo rin’wani, Xiboho xa Ntlhanganu wa Matiku ya Minsava mayelanu ni Tinfanelo ta xihlangu (UNICEF, 1998), xihlohlotela vujondzisi la mpatsanu, ndzeni ka ringanu. Lexi hi xona xivangelo lexi xihiyendlaka hiseketela wuvupfisi la vajondzisi tani ndlela leyinene yoyisa mahlweni vujondzisi la mpatsanu. Vasconcelos (2012) ahlavutela lesva hinkwavo vajondzisi vafanela vawupfisiwa akuva vava ni vutivi rohlavuleka mayelanu ni mahambanisela ya vulema, kuhambana ka sviyenge sva majondzela ya vajondzi, hambi hi kuwupfisiwa mayelani ni tindlela ta majondzisela ni kupfunisela kumbe kuseketela vajondzi. Kambe ke, kuvonela lesvaku vajondzisi vanyingi, lava vawupfisiwaka lomu tikweni la Musambiki akuva vajondzisa lomu svikolweni sva tijondzo tosungula, vakumeka navanga na maqhinga kumbe tindlela tovapfunetela kujondzisa svihlangi lesvinga na matsamela yohlavuleka. Akuva vujondzisi ra mpatsanu rihluvuka tikerni la Musambiki, kulaveka lesvaku kuva ni vajondzisi lava vawupfisiweke hi vunyaminyami, lava valulamisiwiki hi tindlela letinene, akuva kuxuva loko kungatshuki kuwela hansi. Tsalwa leri rini nkongometo woehleketa mayelanu ni Vujondzisi ra mpatsanu lomu svikolweni sva xinfumu, lomu tikweni la Musambiki. Nhlokomelo <em>lowu wufambisiwa ndzeni ka lesvi svivuliwakaestudos qualitativos, </em>inga maxopaxopela ya timhaka ta nkoka, kambe kungapatsiwi vuhlayi(tinamba). Nakambe, jondzo leyi yi ni xiyimu xa nhlavutela, kumbe descrição, inga kuhlavutela lesvi svihumelelaka eka ndhawu yokari<em>.</em> Akuva kuxopaxopiwa mhaka leyi, kujondziwile mabuku ya tintlhari tokari tichukaka timhaka ta majondzisela ya mpatsanu lomu svikolweni tikweni la Musambiki.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1522 Fatores que contribuem para a desistência da rapariga na Escola Primária Completa de Ncuerete Adérito Frederico 2023-12-12T11:36:55-03:00 Albertina Alice Nhampossa anhamposse@ucm.ac.mz Adérito Frederico fredericoaderito@gmail.com <p>Este artigo tem como tema fatores que contribuem para a desistência da rapariga na escola Primaria Completa de Ncuerete e, objetiva compreender os fatores que contribuem à desistência escolar das raparigas nas escolas Primárias Completas em contextos rurais. A desistência escolar da rapariga é uma realidade incontornável bastante influenciada por questões socioculturais e econômicas. O método selecionado para estudar esse fenômeno é a revisão bibliográfica. A revisão bibliográfica no estudo serviu para consultar e analisar de forma detalhada as contribuições de teorias de outros autores que também dissecam o fenômeno.&nbsp; Como conclusão, constatou-se que as causas da desistência escolar da rapariga em idade escolar não são determinadas por um e único motivo, podendo ser de ordem social, econômica e cultural. Como consequência dessa privação do direito a educação da rapariga, observa-se a fraca qualificação profissional e dificuldades em aceder ao mercado de trabalho, pobreza e propenso a riscos de doença e, a solução dessa problemática reside na necessidade de adotar estratégias combinadas para prevenir e combater a desistência escolar da rapariga através de coordenação institucional.</p> <p>***</p> <p>Makala haya yanaangazia mambo yanayochangia wasichana kukatisha masomo katika Shule ya Msingi ya Ncuerete na yanalenga kuelewa mambo yanayochangia wasichana kukatisha masomo katika Shule za Msingi za Kamili katika mazingira ya vijijini. Wasichana kuacha shule ni ukweli usioepukika unaoathiriwa sana na masuala ya kitamaduni na kiuchumi. Mbinu iliyochaguliwa kuchunguza jambo hili ni uhakiki wa fasihi. Mapitio ya biblia katika utafiti yalitumika kushauriana na kuchambua kwa kina michango ya nadharia kutoka kwa waandishi wengine ambao pia huchambua jambo hilo. Kwa kumalizia, ilibainika kuwa sababu za wasichana wenye umri wa kwenda shule kuacha shule haziamuliwa na sababu moja tu, lakini zinaweza kuwa za kijamii, kiuchumi na kitamaduni. Kutokana na hali hii ya kunyimwa haki ya mtoto wa kike ya kupata elimu, kuna sifa duni za kitaaluma na ugumu wa kufikia soko la ajira, umaskini na hatari ya magonjwa, na suluhisho la tatizo hili linatokana na hitaji la kuweka mikakati ya pamoja ya kuzuia na kupambana. viwango vya kuacha shule kwa wasichana kupitia uratibu wa kitaasisi.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1521 Estratégia da retenção da rapariga no processo de ensino e aprendizagem: um estudo a partir de uma escola secundária rural no distrito de Nacala-Porto-2021 2023-12-12T10:52:06-03:00 Jorge Caetano Fonseca jorgecaetanofonseca859@gmail.com <p>A escola não é somente um lugar de aprendizagem, é também um lugar de socialização, onde a criança e o jovem aprendem a viver e a desenvolver-se no seio de uma colectividade, que tem como função fundamental favorecer sua inserção social e profissional. O problema da pesquisa surge a questão: Quais são as Estratégias da retenção da rapariga no processo de ensino e aprendizagem. A escolha do tema encontra-se alicerçada em três principais razões: a situação retratada pelo sector da educação a questão da desistência da rapariga da escola continua preocupante instigou-me, por um lado, em perceber as causas dessas desistências para servir de base para um conhecimento no que respeita à educação no geral e da rapariga em particular naquele ponto do estudo e no contexto acadêmico. Metodologia da pesquisa, para este estudo foi utilizado paradigmas interpretativo e o tipo de pesquisa é qualitativa, o método usado foi indutivo, os instrumentos utilizados foram, entrevista semiestruturado, análise documental e observação Este estudo teve 08 participantes. Tivemos como resultado da pesquisa os seguintes: fraca participação da comunidade no processo do ensino e aprendizagem dos seus filhos; o maior número dos desistentes nas escolas é por falta das condições financeiras; fraca divulgação das informações as crianças sobre a importância de escola e sua vantagem de estudar e a fraca divulgação das mensagens no seio da comunidade.</p> <p>****</p> <p>Chikoro haisi nzvimbo yekudzidza chete, asi zvakare inzvimbo yekugarisana, uko vana nevechidiki vanodzidza kurarama uye kukura mukati menharaunda, iyo basa guru nderekusimudzira kushamwaridzana kwavo nehunyanzvi. Dambudziko rekutsvagisa rinomutsa mubvunzo: Ndeapi marongero ekuchengetedza vasikana mukudzidzisa nekudzidza. Sarudzo yemusoro wenyaya inoenderana nezvikonzero zvikuru zvitatu zvinoti mamiriro ari kuratidzwa nebazi redzidzo, nyaya yevanasikana kusiira chikoro panzira iri kuramba ichinetsa, zvakandikurudzira, nerimwe divi, kuti ndinzwisise zvikonzero zvinoita kuti vasiire chikoro panzira. inoshanda sehwaro hweruzivo maererano nedzidzo mune zvese uye nevasikana kunyanya panguva iyoyo muchidzidzo uye mumamiriro ezvidzidzo. Nzira yetsvakiridzo, pachidzidzo ichi maparadigms ekupirikira akashandiswa uye mhando yetsvagiridzo ndeyemhando, nzira yakashandiswa yaive inductive, midziyo yakashandiswa yaive semi-structured interviews, ongororo yemagwaro nekucherechedza.Chidzidzo ichi chine vatori vechikamu 08. Takava nemigumisiro inotevera kubva mutsvakurudzo: nharaunda isina simba kutora chikamu mukudzidzisa nekudzidza kwevana vavo; nhamba hurusa yevanosiira chikoro panzira imhaka yokushaikwa kwemamiriro ezvinhu emari; kusafambiswa zvakanaka kweruzivo kuvana nezvekukosha kwechikoro uye mukana wekudzidza uye kusafambiswa zvakanaka kwemashoko munharaunda.</p> <p> </p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1514 O papel das atitudes dos pais e encarregados de educação na (re)formulação da(s) política(s) linguística(s) sobre a educação bilíngue 2023-12-11T12:05:39-03:00 David Zefanias Chonane dachonane@yahoo.com.br <p>O presente artigo faz uma reflexão sobre o papel das atitudes dos pais e encarregados de educação na (re)formulação da(s) políticas linguísticas sobre a educação bilíngue na província de Maputo, em geral, e no distrito da Manhiça, em particular. O mesmo tem como objetivos específicos (i) identificar o papel das atitudes na elaboração de políticas linguísticas; (ii) fazer o levantamento das atitudes dos pais e encarregados de educação quando os seus educandos são enquadrados em turmas de educação bilíngue; (iii) analisar as atitudes dos pais e encarregados de educação sobre a educação bilíngue. O percurso metodológico que seguimos é a qualitativa-interpretativa. Nesta abordagem, focalizamos a complexidade das percepções e atitudes dos pais e encarregados de educação à medida que vão emergindo, sem a predefinição de variáveis para a obtenção de dados qualitativos. Usamos como técnicas de recolha de dados as entrevistas e a observação das atitudes demonstradas pelos pais e encarregados de educação quando abordados sobre a integração dos seus educandos em turmas de educação bilíngue. A análise de dados foi feita com base no método da análise de conteúdo, que é visto como um instrumento de técnicas de análise de comunicações (Bardin 2011, 1995).</p> <p>****</p> <p>Ntirho lowu i xiphemu lexiyelheketaka ntirho wa vatatana ni valaveleli va vana loko kululamisiwa a milawu ya kudjondza hi ririmi ra vumbirhi eka vana lavatsongo, ka xipfundzakulu Maputsu, nilexitsongo ka Manyisa. Lona lini svikongomelo sva yona i (i) kuxungameta ntirho wa vatatana loko kulungisiwa a milawu ya djondzo; (ii) kulava kutiva miyanakanyu ya vatatana ni valangutele va vatsongwana loko vavekiwa ka maturma ya kudjondza hi tindzimi timbirhi; (iii) kukambisisa miyanakanyu ya vatatana ni valanguteli va vana. Kukota kufikela xikongomelo xa dyondzo leyi, hiyamukerile endlelo leri simekiweke eka nxopaxopo wa kwalitativa-interpretativa. Ka tiru lowo, hita kogomisa risima ra kutwisisa ni svikombiso sva vatatana ni valanguteli va vana loko kuri kari kuhumelela, nahinga rangi hiveka svilo lesvaku hi kuma sviga sva kutala. Hitatirhisa tindlela ta&nbsp; kubulabula ni kucuvukisa ka mayendlela lamakombisiwaka hi vatatana ni valanguteli va vana loko vana va vona vavekiwa ka maturma yaku dyondza hi tirirmi timbirhi. kukambisisa kutayendliwa hi ndlela ya kulavisisa yetelelo, leyi yivoniwaka yile yinene&nbsp; kukamba timaka ta kubula (Bardin 2011,1995).</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1449 Exclusão de alunos com necessidades educativas especiais do currículo escolar Moçambicano 2023-08-28T11:33:05-03:00 Patricia Aunauyatile Cesário Akungondo Pakungondo@ucm.ac.mz <p>Este artigo aborda a questão da exclusão de alunos com necessidades educativas especiais (NEE) do currículo escolar moçambicano. O objetivo do estudo é analisar os principais fatores que contribuem para essa exclusão e discutir suas implicações para o processo educativo e para a sociedade. Além disso, são apresentadas estratégias e recomendações para promover uma educação inclusiva e garantir o pleno acesso e participação dos alunos com NEE no currículo escolar. A exclusão de alunos com NEE do currículo escolar moçambicano têm consequências negativas, limitando suas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento acadêmico. Isso também reforça a segregação e a marginalização desses alunos na sociedade. Apesar do compromisso com a educação inclusiva expresso na Política Nacional de Educação Inclusiva de Moçambique, a implementação efetiva dessas políticas enfrenta desafios significativos. Este estudo utiliza uma abordagem mista, combinando métodos quantitativos e qualitativos, para compreender melhor a exclusão de alunos com NEE no contexto moçambicano. Foram coletados dados por meio de questionários aplicados a professores, observação das práticas escolares e análise de documentos oficiais relacionados à educação inclusiva. Os resultados revelam que fatores como a falta de recursos adequados, a falta de formação específica para os professores e a falta de conscientização sobre as necessidades educativas dos alunos com NEE contribuem para a exclusão desses alunos do currículo escolar. Essa exclusão têm impactos negativos tanto para os alunos com NEE, que são privados do direito à educação de qualidade, quanto para a sociedade como um todo. Com base nos resultados, são propostas recomendações para promover uma educação inclusiva em Moçambique. Essas recomendações incluem a disponibilização de recursos adequados, a formação contínua dos professores em educação inclusiva e a conscientização sobre as necessidades dos alunos com NEE.</p> <p>****</p> <p>Chinyorwa chino chinobata nyaya yekubviswa kwevadzidzi vane zvinodiwa padzidzo (SEN) kubva mugwaro redzidzo rechikoro reMozambique. Chinangwa chechidzidzo ichi ndechekuongorora zvinhu zvikuru zvinokonzeresa kubviswa uku uye kukurukura zvazvinoreva pachirongwa chedzidzo uye munharaunda. Uyezve, mazano uye kurudziro zvinounzwa kusimudzira dzidzo inosanganisirwa uye kuve nechokwadi chekuwana kuzere uye kutora chikamu kwevadzidzi vane SEN mune kosi yechikoro. Kusabatanidzwa kwevadzidzi vane SEN kubva mukosi yechikoro yeMozambique kune mhedzisiro yakaipa, kudzikamisa mikana yavo yekudzidza uye kusimukira muzvidzidzo. Izvi zvinosimbisawo kupatsanurwa nekudzikisirwa kwevadzidzi ava munharaunda. Zvisinei nechisungo chedzidzo inosanganisirwa nevadzidzi chaburitswa mugwaro reNational Inclusive Education Policy reMozambique, kuzadzikiswa kwemitemo iyi zvine mutsindo kunotarisana nematambudziko makuru. Ichi chidzidzo chinoshandisa nzira yakasanganiswa, kubatanidza nzira dzehuwandu uye dzemhando, kuti tinzwisise zviri nani kusabatanidzwa kwevadzidzi vane SEN mumamiriro eMozambique. Data yakaunganidzwa kuburikidza nemibvunzo yakapiwa kuvadzidzisi, kucherechedza maitiro echikoro uye kuongororwa kwemagwaro ehurumende ane chokuita nedzidzo inobatanidzwa. Zvakabuda zvinoratidza kuti zvinhu zvakaita sekushaikwa kwezvekushandisa zvakakwana, kushaikwa kwedzidziso chaiyo yevadzidzisi uye kusaziva zvinodiwa padzidzo yevadzidzi vane SEN zvinoita kuti vadzidzi ava vabviswe pagwaro redzidzo rechikoro. Zvakabuda zvinoratidza kuti zvinhu zvakaita sekushaikwa kwezvekushandisa zvakakwana, kushaikwa kwedzidziso chaiyo yevadzidzisi uye kusaziva zvinodiwa padzidzo yevadzidzi vane SEN zvinoita kuti vadzidzi ava vabviswe pagwaro redzidzo rechikoro. Kusabviswa uku kune zvakaipa kuvadzidzi vane SEN, avo vanonyimwa kodzero yedzidzo yemhando yepamusoro, uye nharaunda yese. Zvichienderana nemhedzisiro, kurudziro inokurudzirwa kusimudzira dzidzo inosanganisirwa muMozambique. Kurudziro idzi dzinosanganisira kupihwa kwezvekushandisa zvakakwana, kuenderera mberi kwekudzidziswa kwevadzidzisi mudzidzo inosanganisirwa uye kuziva zvinodiwa nevadzidzi vane SEN.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1455 As metodologias ativas de aprendizagem: reflexões subsidiárias nas escolas do I ciclo em Angola 2023-09-02T11:01:33-03:00 José Corindo Muaquixe josemuaquixe@yhoo.com <p>A discussão a respeito das metodologias ativas tem se mostrado mais viva, tomando posição de grande relevo naquilo que são os objetivos da escola nova. Tratam-se de concepções voltadas ao processo de ensino-aprendizagem que centralizam o aluno e desconstroem ideias segundo as quais dão insistência do ensino com teor tradicionalista. É nosso objetivo, com a presente pesquisa, discutir as formas de como as metodologias ativas podem contribuir para a aprendizagem de matérias nas escolas do I ciclo em Angola. A natureza metodológica desta pesquisa é bibliográfica, ou seja, esta pesquisa explora distintivos documentos que norteiam o processo de ensino-aprendizagem nas escolas do I ciclo em Angola. As principais conclusões apontam para a falta de análise prévia de programas de disciplinas por parte de professores, juntamente os gestores de escolas, que deviam fazer recurso às metodologias ativas de aprendizagem para, de facto, refletirem os programas recebidos do Ministério de Educação (doravante, MED), com o intuito de tornarem os conteúdos programáticos flexíveis e geradores de aprendizagem significativa na sala de aula. Os currículos e os programas elaborados pelo MED apresentam terminologias com reflexo ao tradicionalismo, porque não refletem as especificidades ou os problemas educativos de cada contexto ou província de Angola, independentemente daquilo que cada localidade tem como insuficiências, são de cumprimento rigoroso os programas elaborados em Luanda, logo, os programas refletem a realidade de Luanda não de cada canto de Angola. Durante a prática docente educativa, os professores dificilmente fazem recurso às distintivas metodologias ativas de aprendizagem para tornarem as suas aulas inovadoras, geradoras do conhecimento significativo e, sobretudo, que posicionam o aluno como sujeito extremamente ativo na aprendizagem. Outrossim, dificilmente, durante as avaliações, os alunos produzem ou relacionam aquilo que estudam com as suas realidades, porque algumas provas obrigam o aluno a fazer cópia total de aulas, ou seja, ouvir e memorizar os conteúdos estudados para serem mostrados nas provas, não dão oportunidade para o aluno refletir e recriar.</p> <p>****</p> <p>Ha kutala ku ilumbu ya kulongeselanayo, ya twama ngo xindo akusopa waze longuexi aku xicola yaha. Inalumbununa mana waze akutala malonguexi ngo ene akwa xicola, mba yino milimo ina handjika ngo ndo kwetxa itanga ya xikola ikulu, alionze ndo kutala ku itanga ya xicola yaha. Yino milimo muisopa kutxi itanga ya xicola yaha muikwasa Xicola já mwangola. Twailinga ha kufupa nhi kutalatala mikanda yeswe ya nguvulu ya kulumbununa milonga yeswe yize ya kupalika maxicola a mwangola. Haku manhisa milimo yino twaheta ha xindo ngo malongexi kexi ku twama hanga atale ha maximbo maximbo mikanda yize nguvulu wa maxikola aku hana, ayo kexi ku kwata mana nhi itanga yeswe ya xicola yaha hanga ailingue muze analongesa. Mikanda yeswe nguvulu wa maxikola akutetela ku maxikola a mwangola yaku lumbunuyna itanga ya xicola ikulu, ixikutala milonga yize ya sali nhi Sali. Malongexi nhi ayo katwama nhi itanga ikulu, mumu ayo kakuzanga ngo yize ayo malonguesa eswe ndo ma ilinga yeswe ize akulongesa.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1256 Práticas pedagógico-didácticas em turmas numerosas no 2º Ciclo do Ensino Secundário Geral em Moçambique 2023-07-03T11:48:45-03:00 Sérgio Faifiane Nhacudine sergio.nhacudine@uem.ac.mz Domingos Carlos Buque Domingosbuque@gmail.com <p>Este artigo versa sobre as práticas pedagógico-didácticas em turmas numerosas, no 2º Ciclo do Ensino Secundário Geral numa Escola Secundária, na cidade de Maputo. O problema da investigação é que as estratégias pedagógico-didácticas utilizadas no processo de ensino-aprendizagem em turmas numerosas nem sempre são adequadas a essa realidade. A pesquisa procurou responder a seguinte pergunta de partida: que estratégias de ensino-aprendizagem concorrem para a produção e troca de conhecimentos em turmas numerosas? A investigação tinha como objetivo geral analisar as práticas pedagógico-didácticas em turmas numerosas. E constituem objetivos específicos os seguintes: (i) verificar o papel do professor e do aluno; (ii) descrever as estratégias pedagógico-didácticas utilizadas pelos professores e alunos, no contexto de turmas numerosas; (iii) identificar os recursos curriculares utilizados; (iv) descrever o ambiente vivido na sala de aulas; e (v) explicar o papel da avaliação de aprendizagem no desempenho do aluno e do professor. Quanto à metodologia, o estudo insere-se numa perspectiva qualitativa da investigação educacional. O trabalho empírico foi desenvolvido numa abordagem essencialmente qualitativa. Entretanto, foram abordados aspectos quantitativos, mas somente como elementos complementares para ajudarem na leitura e interpretação dos dados. A abordagem descritiva norteou a investigação. O estudo permitiu perceber que ainda nota-se a perpetuação do paradigma tradicional de educação, onde o professor é protagonista e o aluno um mero objeto; o método de ensino predominante é expositivo e não se tem em conta a heterogeneidade da turma; as estratégias de ensino-aprendizagem usadas não são adequadas e não estimulam a aprendizagem; o processo de avaliação educacional deixou de ser utilizado como um momento que permite pensar e repensar a prática e retornar a ela e passou a ter uma função classificatória. O estudo proporcionou ao pesquisador uma visão mais ampla sobre a importância da adequação de estratégias de ensino-aprendizagem ao grupo-alvo.</p> <p>****</p> <p>Makala haya yanahusu mazoea ya ufundishaji katika madarasa makubwa, katika Mzunguko wa 2 wa Elimu ya Jumla ya Sekondari katika Shule ya Sekondari, katika mji wa Maputo. Tatizo la utafiti ni kwamba mikakati ya ufundishaji-idaktika inayotumika katika mchakato wa ufundishaji-kujifunza katika madarasa makubwa haitoshi kila wakati kwa ukweli huu. Utafiti ulijaribu kujibu swali la kuanzia lifuatalo: ni mikakati gani ya ufundishaji-kujifunza inayochangia katika uzalishaji na kubadilishana maarifa katika madarasa makubwa? Madhumuni ya jumla ya uchunguzi huo yalikuwa kuchambua mazoea ya ufundishaji-adili katika madarasa makubwa. Na yafuatayo ni malengo mahususi: (i) kuhakiki nafasi ya mwalimu na mwanafunzi; (ii) kueleza mikakati ya ufundishaji-idadi inayotumiwa na walimu na wanafunzi, katika muktadha wa madarasa makubwa; (iii) kubainisha rasilimali za mtaala zinazotumika; (iv) kueleza mazingira yaliyopo darasani; na (v) kueleza nafasi ya upimaji wa ujifunzaji katika ufaulu wa mwanafunzi na mwalimu. Kuhusu mbinu, utafiti ni sehemu ya mtazamo wa ubora wa utafiti wa elimu. Kazi ya majaribio ilitengenezwa kwa njia ya kimsingi ya ubora. Hata hivyo, vipengele vya upimaji vilishughulikiwa, lakini tu kama vipengele vya ziada kusaidia katika kusoma na kufasiri data. Mbinu ya maelezo iliongoza uchunguzi. Utafiti huo ulifanya iwezekane kutambua kwamba kuendelea kwa dhana ya jadi ya elimu bado kunaonekana, ambapo mwalimu ndiye mhusika mkuu na mwanafunzi kitu tu; njia kuu ya ufundishaji ni ya kielelezo na haizingatii utofauti wa darasa; mikakati ya ufundishaji-kujifunza inayotumika haitoshi na haichochei kujifunza; mchakato wa tathmini ya elimu haitumiki tena kama wakati unaoruhusu kufikiria na kufikiria upya mazoezi na kurudi kwayo, na kuanza kuwa na kazi ya kuainisha. Utafiti ulimpa mtafiti mtazamo mpana zaidi wa umuhimu wa kurekebisha mikakati ya ufundishaji-kujifunza kwa kundi lengwa.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1489 Modelos das relações ecológicas como princípio para a educação ambiental: percepção dos docentes de biologia em três escolas do 1º ciclo da cidade do Dundo 2023-11-05T22:14:10-03:00 Adelaide Elsa Rodrigues Ngunza rodrigues.elsa@yahoo.com <p>This article presents a theoretical discussion based on the discoveries made in a master's degree research in education, the objective of which was to propose models of ecological relations as a principle for Environmental Education in three primary schools in the city of Dundo Lunda Norte. The research problem consisted of answering how to implement the Environmental Education theme in a context characterized by the lack of programs aimed at promoting Environmental Education and a specific subject on the Environmental Education theme. This is a qualitative research, the results of which allowed us to verify that although the teachers of the Biology discipline at the aforementioned schools have prior knowledge about the study of different ecological relationships and the environment, they do not have any experience in the approach to Environmental Education, thus constituting an obstacle to the implementation of the Environmental Education theme in the already referenced school institutions. Given the context that was presented, in order to respond to the research problem, it was proposed as a primary measure the implementation of a program for Environmental Education that includes a process of training and training Biology teachers, so that they are qualified to establish a transversal approach to Environmental Education through the subject they teach, using models of ecological relations as a principle.</p> <p>******</p> <p>Umwenemwene wa chikota cha mutwe wa maliji wano, unasolola kuhanjika cha ikuma ize hitweva nyi hituanhinguika, há kufupha nyi kuwana cha mana wano a chimako cha Mesene (mestrado) ku mana ja milimo ya kufumba, nyi ku ulemu wa kusolola tutalilo (tutongue tongue) amwe anatwala ku kutuama nyi kupwa cha atu, tushitu nyi Iwaphe, hano hashi, ngwe we uputukilo wa fumbo lia atu há Iwaphe ku shikola jitatu já Chiphimo chitangu (Iº ciclo), mukachi ka mbongue ya Dundo, thungu ya Lunda wa kusango. Chikuma cha kusepha mana wano, chinatuala kuku kumbulula kuchi chize mutuhasa kujika mutwe wa fumbo lia Iwaphe ize yehova Zambi hanatweseka nayo, hinapu Kutesa kututalilo a kulimika nyi kunhangumuka há kuhetesa fumbo lino lia Iwaphe, nyi kuwana chimwe chitwamo chalihandununa muchipwa nyi kuhanjika wikha phande jino. Tunahanjika kuchimwe kufupha cha mana a umwenemwene nyi a ululi, atuha uhashi wa kunhinguika nguetu chipwe te Malongueshi já chitwamo cha mana a Biologia a colégio jino hananhinguika mana wano alipalikila ku kutuama nyi kupwa cha atu, tushitu nyi Iwaphe, hano hashi, hindu keshi nyi kunhinguika cheswe, kutuala há chikota cha chikuma chino chinahanjika há fumbo lia Iwaphe, keshika henoho há kukatuka matata akuhona kujika ikuma nyi tutalilo wano a kuhona kulonguesa alongui muze muaya shikola já mbongue ya Dundo, nyi phande jino já fumbo lia Iwaphe. chikuma chino chapwa kusolola, hanga tuhane kumbululo, há kufupha cha mana wano, nyi kusa Shiko litangu lia kutunga nyi kujika katalilo wa fumbo lia Iwaphe, muli mbata umwe ulalo wa kufumba nyi kuwiulula mana hali malongueshi já chituamo chino cha mana a Biologia, hanga wano, azuke inhingui nyi mana akangana, chocho apwe nyi kufumba nyi kuhanjika kanawa phande jino já fumbo lia Iwaphe, mukachi ka itwamo ya mana waze alonguesa, kulita nyi ulalo uno una sumbakenha ku kupwa cha atu, tushitu nyi Iwaphe, hano hashi chikuma cha kujijiminha( chikuma cha uputukilo).</p> <p> </p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1426 O insucesso escolar: fatores associados à reprovações nos exames finais da 10ª classe nas escolas da Vila Municipal de Mandlakazi no ano letivo de 2021 2023-08-08T18:32:22-03:00 Ananias Orlando Sitoe asitoito@gmail.com <p>Este estudo visa compreender os principais fatores que contribuíram para o alto índice de reprovações nos exames finais da 10ª classe nas escolas secundárias da vila municipal de Mandlakazi (ESVMM) no ano letivo de 2021. O estudo foi realizado nas Escolas Secundárias Samora Machel e de Manjacaze. Privilegiou-se a abordagem qualitativa, tendo sido feita a recolha de informações através da entrevista semi-estruturada dirigida aos alunos reprovados aos exames da 10ª classe no ano letivo 2021, aos professores que leccionaram a 10ª classe no mesmo ano letivo e aos gestores pedagógicos do 1º ciclo. Com base nos resultados da pesquisa concluiu-se que os fatores que contribuíram para o alto índice de reprovações nos exames finais da 10ª classe nas ESVM de Mandlakazi no ano letivo de 2021 são de natureza individual, relacionados à fraca dedicação dos alunos; de origem institucional relacionados à fraca capacitação e ou indução docente para responder às mudanças impostas pela pandemia da COVID-19, a aplicação de práticas tradicionais de avaliação, o fraco envolvimento dos alunos no processo de exames e a fraca divulgação da legislação que regula o processo de avaliação de aprendizagem no Sistema Nacional de Educação (SNE), incluindo o processo de exames; os fatores familiares, relacionados à situação de renda familiar de alguns pais e ou encarregados de educação, que lhes impossibilitou a adquirir o material de apoio à aprendizagem dos seus educandos.</p> <p>****</p> <p>Dyondzo leyi yi kongomisa ku twisisa swilo leswikulu leswi hoxeke xandla eka mpimo wa le henhla wa ku tsandzeka eka swikambelo swa makumu swa tlilasi ya vukhume eswikolweni swa le henhla edorobeni ra masipala ra Mandlakazi (ESVMM) eka lembe ra dyondzo ra 2021. Dyondzo leyi yi endliwile eSamora Machel na le Sekondari ya Manjacaze Swikolo. Endlelo ra xiyimo a ri ri na nkateko, laha mahungu ya hlengeletiweke hi ku tirhisa mimbulavurisano leyi nga hlelekangiki ngopfu leyi kongomisiweke eka swichudeni leswi tsandzekeke eka swikambelo swa giredi ya vukhume eka lembe ra dyondzo ra 2021, vadyondzisi lava dyondziseke giredi ya vukhume eka lembe rin’we ra dyondzo na vafambisi va dyondzo va xiyenge xo sungula. Hi ku ya hi mimbuyelo ya ndzavisiso, ku gimetiwile leswaku swilo leswi hoxeke xandla eka mpimo wa le henhla wa ku tsandzeka eka swikambelo swa makumu swa tlilasi ya vukhume eka ESVM eMandlakazi eka lembe ra dyondzo ra 2021 i swa muxaka wa munhu hi xiyexe, leswi fambelanaka na ku tinyiketela loku tsaneke ka swichudeni ; ya masungulo ya nhlangano lama fambelanaka na ndzetelo wo tsana na/kumbe ku nghenisiwa ka vadyondzisi ku hlamula eka ku cinca loku vekiweke hi ntungu wa COVID-19, ku tirhisiwa ka maendlelo ya ndhavuko yo kambela, ku nghenelela loku tsaneke ka swichudeni eka phurosese ya swikambelo na ku hangalasiwa loku tsaneke ka milawu leyi lawulaka ku kamberiwa ka dyondzo ya phurosese eka Sisiteme ya Dyondzo ya Rixaka (SNE), ku katsa na phurosese ya swikambelo; swilo swa ndyangu, leswi fambelanaka na xiyimo xa muholo wa ndyangu wa vatswari van’wana na/kumbe vahlayisi, leswi endleke leswaku swi nga koteki eka vona ku kuma switirhisiwa swo seketela dyondzo ya swichudeni swa vona.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1517 Dimensão sociocultural de algumas canções do moçambicano Momad Ali Faque e do angolano Gabriel Tchiema 2023-12-11T15:19:12-03:00 Daniel Peres Sassuco dperesasuku@gmail.com Arsénio dos Aflitos Jorge Adriano Arsenioadriano81@gmail.com Fernando Manuel Samuel Safo Chicumule chicumule@gmail.com Isabel de Miranda Rui Januário Lúcio lisabeldemiranda@gmail.com José Diquissone Tole josediquissone64@gmail.com Maria Fernanda Adriano Pedro Mfepedro008@gmail.com <p>O presente estudo “Dimensão sociocultural de algumas canções do moçambicano Momad Ali Faque e do angolano Gabriel Tchiema” serviu-se de uma canção do primeiro músico e duas do seguinte cantor. Recorreu-se às técnicas, bibliográfica (fonte secundária) para a recolha de dados, interpretação e tradução em apoio ao método descritivo-comparativo. Analisar a dimensão sociocultural de canções, descrever a temática e caracterizar a estilística nas canções porquanto género literário. Os dois compositores procuram valorizar o património imaterial encontrado nas línguas bantu dos cantores e simultaneamente dos povos que eles representam a partir do seu local e região. Deste modo, cultura de um povo desenvolve-se desde as vivências sociais, linguísticas, culturais, morais, educacionais, patrióticas e étnicas. De igual modo, desdobrando as teorias culturais aplicadas a canções, levantamos variados temas: descriminação, agradecimento, crença, valor de parentesco, nostalgia da infância, amizade, reconciliação, (…) e o material estilístico na poesia cantada. Momad e Tchiema são, com efeito, dignos representantes de seus povos cujas realidades aproximam-se pela irmandade bantu e de factos comuns nos dois países, Angola e Moçambique.</p> <p>****</p> <p>Malongeso wano, ha “Uthandalo wa uthu nyi yako mu myaso ya njimbi mukwa Musambiki Momad Ali Faque nyi mukwa Angola Gabriel Tchiema”, kanahengula myaso ya njimbi mutangu nyi mwaso umuwikha, wamucali nyi myaso yali. Malongeso kapwa nyi ukundwizo wa citanga ca kutangatanga, kulundulula nyi kulumbununa mba malongeso apwe kwambulwisa nyi kweseka myaso ya njimbi wano ali. Mba kwenako thwawanamo ikota ilemu nyi ulangaji wakusonekamyaso yaco ngwe cize malongeso amana anatesa. Ano soneki ali kanajikijisa nyi kulundulwisa mwaya ihunda yo, mbonge jo nyi ya ifuci yo ulemu nyi uwaphe wa yako ize inasolokela mumyaso ino, há kwibila mumaliji jo acisemwa. Keshika, yako ya athu eswe yakusokoloka kulita nyi uthungilo wa mbunga, zango lya athu, kufumba ca athu, kulilongesa ca athu, ununge wa mbunga nyi minyaci. Mana amalongeso wano kanathulweze ngwo um myaso muthuhasa kuwana mafumbo akuthwama nyi kufunga mbunga amu ifuci yethu. Momad nyi Tchiyema kali njimbi ambwende mumu shindakenyo yo hali athu inapu kwambulula nyi umwenemwene kulita nyi mbunga ya akwa malimi a uthu wethu, ngwe ku Angola ku Musambiki nyi.&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1518 Literatura negra brasileira, mediação e aplicação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 2023-12-11T15:36:13-03:00 Carlindo Fausto Antônio fausto_escritor@unilab.edu.br <p>O&nbsp; artigo, sem&nbsp; embargo do papel teórico relativo&nbsp; ao&nbsp; campo&nbsp; literário e à&nbsp; leitura, tem como objetivo&nbsp;&nbsp; apresentar um método para facilitar o&nbsp; acesso aos&nbsp; textos constituidores da literatura&nbsp; negra brasileira. De modo pedagógico, sem&nbsp; impedir&nbsp; experiências e relações coautorais&nbsp;&nbsp; indispensáveis&nbsp; com outros&nbsp; livros, autores (as) e autorias, o processo educativo utilizará, nas formações pretendidas, os&nbsp; livros “No&nbsp; Reino&nbsp; da&nbsp; Carapinha”, infanto-juvenil, prosa” (2018),&nbsp; e “Memória dos meus&nbsp; carvoeiros, romance” (2017),&nbsp; de Fausto Antonio. Outros&nbsp; livros, autorias e gêneros poderão ser utilizados, sem prejuízo do&nbsp; escopo orientador desse texto-projeto. As reflexões concernentes à leitura, triburárias dessa sistematização, serão feitas a partir da formação de educadores (as) formais; profissionais&nbsp; das&nbsp; redes públicas de ensino, e&nbsp; não formais; isto&nbsp; é,&nbsp; quadros&nbsp; dos movimentos sociais negros, quilombolas e assemelhados.</p> <p>***</p> <p>Apapila leyi, hambileswi yi nga na xiave xa yona xa thiyori lexi fambelanaka na nsimu ya matsalwa na ku hlaya, yi kongomisa ku humesa ndlela yo olovisa ku fikelela matsalwa lama vumbeke matsalwa ya vantima ya le Brazil. Hi ndlela ya dyondzo, handle ko kavanyeta mintokoto ya nkoka ya vatsari-kulobye na vuxaka na tibuku tin’wana, vatsari na vatsari, endlelo ra dyondzo ri ta tirhisa, eka ndzetelo lowu kunguhatiweke, tibuku “No Reino da Carapinha”, children’s-juvenil, prosa, (2018), . na Memória dos meu charvoeiros, novhele, (2017), hi Fausto Antonio. Tibuku tin’wana, vatsari na tinxaka ti nga tirhisiwa, handle ko kavanyeta vukulu lebyi kongomisaka bya tsalwa leri ra phurojeke. Miehleketo mayelana na ku hlaya, leyi nga xiphemu xa maendlelo lawa, yi ta endliwa hi ku ya hi ndzetelo wa vadyondzisi va ximfumo; tiphurofexinali ku suka eka tinetiweki ta dyondzo ya mfumo na leyi nga riki ya xivumbeko; hi leswaku, tikhedara ta vantima, quilombola na minhlangano ya ntshamisano yo fana na yona.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1375 Língua de cão e cultura do chão 2023-12-11T16:25:30-03:00 Anita de Melo anita.demelo@uct.ac.za <p>Este ensaio, percorrendo uma abordagem interdisciplinar que envolve tanto a análise literária como a pedagogia decolonial, oferece uma leitura de alguns dos contos da coletânea “<em>O Regresso do Morto”</em> de Suleiman Cassamo. Os enfoques temáticos privilegiam o uso distinto da linguagem, os referenciais culturais ronga e a relação desse povo com a Terra. A análise acha suporte nos seguintes enquadramentos teóricos: políticas linguísticas em África, a crítica pós-colonial e a ecocrítica. Como pano de fundo e ao longo do ensaio é considerado o contexto de sala-de-aula específico de onde surgiu o ensejo para este ensaio, bem como as experiências da turma de estudantes. Por fim, o ensaio também reflete acerca da minha posição em não só mediar a escolha de textos, mas também do meu lugar na ministração do curso, e a relevância da minha pesquisa.</p> <p>****</p> <p>Ukulandela indlela yokufundisa ebandakanya uhlalutyo loncwadi kunye nezenzo zokufundisa, esi sincoko sibonelela ngokufunda amabali amafutshane engqokelela kaSuleiman Cassamo ethi “<em>O Regresso do Morto”</em>. Uhlalutyo lujolise ekusebenziseni ulwimi olwahlukileyo, izikhombisi zenkcubeko yabantu baseRonga, kunye nobudlelwane baba bantu kunye noMhlaba. Esi sifundo sifumana inkxaso yethiyori kwimigaqo-nkqubo yolwimi e-Afrika kunye ne-postcolonial ecocriticism. Kwalapha kolu hlalutyo kuqwalaselwe imeko yeklasi ethile esivele kuyo esi sincoko, kwakunye namava abafundi. Okokugqibela, esi sincoko sikwabonakalisa isikhundla sam sokulamla ukhetho lokubhala, ukufundisa kunye nophando.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1497 A dança marrabenta como um dos símbolos da identidade cultural do povo shona e bitonga no Sul de Moçambique 2023-12-12T12:12:48-03:00 Leodovico Adelino Castelo Amosse Leodovicocastelo10@gmail.com Carlos Subuhana subuhana@unilab.edu.br <p>Moçambique possui uma rica e longa tradição cultural de coexistência de diferentes raças, grupos étnicos e religiosos, e isso reflete a diversidade de valores culturais que em conjunto criam as identidades do Moçambique moderno. A Constituição de 1990 veio introduzir o Estado de Direito democrático no país e essa mesma constituição estabeleceu o princípio segundo o qual o estado promove o desenvolvimento da cultura e personalidade nacional e garantiu a livre expressão das tradições e valores da sociedade moçambicana (ART. 1, CRM, 1990). A presente proposta de pesquisa tem como objetivo principal estudar a Marrabenta, um dos símbolos sonoros da identidade cultural moçambicana. Diante disso, é do nosso interesse analisar a dança Marrabenta como um dos símbolos da identidade cultural dos povos Shona e Bitonga no sul de Moçambique, tendo como recorte temporal o período compreendido entre 2010-2020. Para a realização deste trabalho, pretende-se fazer revisões bibliográficas, com foco nas abordagens e/ou análises qualitativas e documentais, tendo como técnica de pesquisa a coleta de dados e entrevistas semiestruturadas, tendo como interlocutores artistas e especialistas desse estilo musical e de dança.</p> <p>****</p> <p>Mozambique has a rich and long cultural tradition of coexistence of different races, ethnic and religious groups, and this reflects the diversity of cultural values ​​that together create the identities of modern Mozambique. The 1990 Constitution introduced the democratic rule of law in the country and this same constitution established the principle according to which the state promotes the development of national culture and personality and guaranteed the free expression of the traditions and values ​​of Mozambican society (ART. 1, CRM, 1990). The main objective of this research proposal is to study the Marrabenta, one of the sound symbols of Mozambican cultural identity. Given this, it is of interest to analyze the Marrabenta dance as one of the symbols of the cultural identity of the Shona and Bitonga peoples in southern Mozambique, taking the period between 2010-2020 as a time frame. To carry out this work, the aim is to carry out bibliographical reviews, focusing on qualitative and documentary approaches and/or analyses, using data collection and semi-structured interviews as a research technique, with artists and specialists of this musical and dance style as interlocutors.</p> <p><strong> </strong></p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1528 Análise do contributo das pequenas e médias empresas na geração de emprego e no desenvolvimento económico local: o caso do Distrito de Marracuene, 2017-2020 2023-12-12T18:38:17-03:00 Julieta Salomão Mavie Chimbevane Uaide Uaide djulymavie@gmail.com Inácio Ernesto Minzo inacio.minzo@isgegm.ac.mz <p>O objetivo do artigo é analisar o contributo das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) na Geração de Emprego e no Desenvolvimento Econômico Local no Distrito de Marracuene. As PMEs movimentam a economia, ganhando espaço no mercado local e nacional permitindo a criação de um tecido empresarial endógeno, que desenvolva outros sectores, diversificando a economia. Elas são o motor da economia moçambicana particularmente nas zonas rurais contribuindo decisivamente para a criação de riqueza e grande número de postos de trabalho, &nbsp;é nesse sentido que se desenvolve este artigo, com o objetivo de analisar o contributo das PMEs na geração de emprego e no desenvolvimento econômico local no Distrito de Marracuene. Para satisfazer esse objetivo, recorreu-se à abordagem qualitativa,obedecendo a uma pesquisa bibliográfica e documental. Para a recolha de dados usou-se como método a entrevista que foi dirigida à administração do distrito. Os resultados apontam que o Distrito de Marracuene é o distrito de Pequenas Empresas aquelas que empregam abaixo de 50 trabalhadores, e dentre as atividades representativas exercidas pelas PMEs do distrito de Marracuene, o sector de serviços teve uma subida de 123,08% comparativamente, o ramo de comércio revelou um desempenho inferior em 80.95%. Essas empresas contribuem para a geração de emprego, sendo que em média absorveram cerca de 56% da população local. Verificou-se ainda que em 2017 o distrito de Marracuene tinha apenas um total de 16 pequenas empresas e em 2018 esse número saltou para 48 dos quais 1 era de média empresa. Em 2019, as PMEs desse distrito tiveram um aumento de aproximadamente 95,83% em relação a 2018, em 2020, as empresas desse distrito tiveram uma redução de 58 comparado ao ano de 2019 com 94 o que corresponde a 61,70%. No que se refere ao contributo dessas empresas durante o período em estudo, notou se que é tão grande quanto no país pois, elas de movimentam a economia, ganhando espaço no mercado local e nacional e com isso geram ainda mais empregos.</p> <p>****</p> <p>Xikongomelo xa atikili i ku xopaxopa ku hoxa xandla ka Mabindzu Lamatsongo na ya le Xikarhi (SMEs) eka Vutumbuluxi bya Mintirho na Nhluvukiso wa Ikhonomi ya Ndhawu eka Xifundzankulu xa Marracuene. Ti-SME ti fambisa ikhonomi, ti kuma ndhawu eka makete wa laha kaya na wa rixaka, leswi pfumelelaka ku tumbuluxiwa ka lapi ra bindzu ra le ndzeni, leri hluvukisaka tisekithara tin’wana, ku hambanyisa ikhonomi. I njhini ya ikhonomi ya Mozambique, ngopfu ngopfu etindhawini ta le makaya, va hoxa xandla swinene eka ku tumbuluxiwa ka rifuwo na nhlayo leyikulu ya mitirho, hi ndlela leyi xitsalwana lexi xi hluvukisiwaka, .hi xikongomelo xo xopaxopa ku hoxa xandla ka ti-SME eka ku tumbuluxiwa ka mitirho na nhluvukiso wa ikhonomi ya laha kaya eka Xifundzankulu xa Marracuene. Ku fikelela xikongomelo lexi, ku tirhisiwile endlelo ra xiyimo, ku landzela ndzavisiso wa bibliyografiki na matsalwa. Eka nhlengeleto wa datha, ku tirhisiwile mbulavurisano tanihi ndlela, leyi kongomisiweke eka vufambisi bya muganga. Mimbuyelo yi kombisa leswaku Xifundzankulu xa Marracuene i xifundzha xa Mabindzu Lamatsongo lawa ya tholaka vatirhi lava nga ehansi ka 50, naswona exikarhi ka migingiriko ya vuyimeri leyi endliwaka hi ti-SME eka xifundzha xa Marracuene, sekithara ya vukorhokeri yi vile na ku tlakuka ka 123.08% loko ku pimanisiwa, the rhavi ra mabindzu ri paluxe ku nga tirhi kahle ka 80.95%. Tikhamphani leti ti hoxa xandla eka ku tumbuluxiwa ka mintirho, naswona hi xiringaniso ti amukele kwalomu ka 56% wa vaaki va ndzhawu liya. Kutlhele ku kumiwa leswaku hi 2017 xifundzha xa Marracuene axiri na ntsengo wa 16 wa tikhamphani letintsongo ntsena naswona hi 2018 nhlayo leyi yi tlulerile kuya eka 48 laha yin’we akuri khamphani ya xiyimo xale xikarhi. Hi 2019, ti-SME eka xifundzankulu lexi ti vile na ku tlakuka ka kwalomu ka 95.83% loko ku pimanisiwa na 2018, hi 2020, tikhamphani eka xifundzankulu lexi ti vile na ku hunguteka ka 58 loko ku pimanisiwa na 2019 hi 94 leswi fambelanaka na 61.70%. Malunghana na ku hoxa xandla ka tikhamphani leti eka nkarhi lowu nga ehansi ka nkambisiso, ku xiyiwile leswaku i yikulu ku fana na le tikweni hikuva ti fambisa ikhonomi, ti kuma ndhawu eka makete wa laha kaya na wa tiko xisweswo ti tumbuluxa mitirho yo tala swinene.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1529 Influência dos efeitos da evasão fiscal na arrecadação das receitas fiscais na cidade de Chimoio no período de (2017-2021) 2023-12-12T19:12:17-03:00 Jose Luís Dias dias.jose34@gmail.com Maria de Lurdes Miguel Jeque mariadelurdesjeque@gmail.com <p>Imposto é uma prestação, pecuniária, unilateral, definitiva e coactiva. Ora, o imposto é a principal fonte de renda do nosso país, não obstante, existem tendências muito fortes de fuga ao fisco. Sendo assim, o objectivo geral da presente pesquisa é o de analisar as influências dos efeitos da evasão fiscal na arrecadação de receitas fiscais no período compreendido entre 2017 à 2021. Nesta sequência, para o alcance dos objectivos elencados, a pesquisa teve uma abordagem quali-quantitativa, em conformidade com o objectivo proposto, a pesquisa foi classificada como uma pesquisa bibliográfica, com recurso à consulta documental através de estudo de multi-casos realizados na Autoridade Tributária e nas empresas de Contabilidade citas na cidade de Chimoio. Como conclusão a pesquisa constatou a existência de vários casos de evasão fiscal ocorridos durante o período em estudo, dos quais podemos citar: o descaminho; o contrabando; a sonegação de vendas e existências de actividades empresariais não declaradas causadas por aspectos de natureza económica, psicológica, técnicas e judiciais. O que cria uma redução das receitas fiscais provocando <em>deficits</em> orçamentais e uma instabilidade financeira. Razão pela qual recomenda-se às autoridades fiscais que redobrem os esforços no combate a esse tipo de crime e às empresas que sejam justas e transparentes no que concerne às suas obrigações tributárias eximindo-se de praticar actos que lesam o Estado.</p> <p>****</p> <p>Msonkho ndi "malipiro, ndalama, umodzi, wotsimikizika komanso wokakamiza. Tsopano, misonkho ndiye gwero lalikulu la ndalama m'dziko lathu, komabe, pali machitidwe amphamvu kwambiri akuzemba msonkho. Choncho, cholinga chachikulu cha kafukufukuyu ndi kusanthula zotsatira za zotsatira za kuzemba msonkho pa kusonkhanitsa ndalama za msonkho pakati pa 2017 ndi 2021. Mwachiwerengero, molingana ndi cholinga chomwe akufuna, kafukufukuyu adadziwika kuti ndi kafukufuku wamabuku, pogwiritsa ntchito zolembera kudzera mu kafukufuku wambiri wochitidwa mu AT ndi makampani owerengera ndalama omwe atchulidwa mumzinda wa Chimoio. Pomaliza, kafukufukuyu adapeza kuti pali milandu ingapo yozembetsa misonkho yomwe idachitika panthawi yomwe tikuphunzira, zomwe tinganene: kubera; kuzembetsa; Kuzemba kugulitsa ndi masheya abizinesi omwe sananenedwe chifukwa chazinthu zachuma, zamaganizidwe, zaukadaulo ndi zamalamulo. Izi zimabweretsa kuchepa kwa msonkho, zomwe zimapangitsa kuchepa kwa bajeti komanso kusakhazikika kwachuma. N’chifukwa chake akulangizidwa kuti akuluakulu a misonkho awonjezere khama lawo polimbana ndi umbanda wotere komanso kuti makampani azichita zinthu mwachilungamo komanso momveka bwino pa nkhani ya misonkho, asamachite zinthu zovulaza Boma.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1374 Educação e comunicação para os empreendedores: utilidade dos índices financeiros para desenvolvimento sustentável das PMES, no Município do Dondo 2023-10-24T11:09:26-03:00 Jorge Caetano Fonseca jorgecaetanofonseca859@gmail.com João António Dias Júnior joao.junior@ucm.ac.mz <p>Os agentes econômicos são os grupos que participam do ambiente econômico separado em três grandes grupos: as famílias (que são as pessoas físicas do ambiente), as empresas (pessoas jurídicas) e o governo. Da mesma forma como os indivíduos, as empresas e o governo administram seus recursos, as sociedades devem administrá-los. O problema de pesquisa reside no fato de pesquisadores verificarem a existência constante de falência das empresas, perante este problema, pode se dar o seguinte questionamento: até que ponto a Educação e Comunicação pode contribuir para os empreendedores a utilidade dos Índices Financeiros para Desenvolvimento Sustentável das PMEs no Município do Dondo<strong><em>?</em></strong> Formação moral dos empreendedores em educação e comunicação sobre a utilidade dos Índices Financeiros porque ela bem utilizada permite a correta administração dos recursos financeiros. Objetivo central é compreender <em>a Educação e Comunicação para os empreendedores a utilidade</em> dos Índices Financeiros para Desenvolvimento Sustentável das PMEs, A metodologia desta pesquisa foi utilizada o paradigma interpretativo, tipo de pesquisa foi qualitativa, o método utilizado foi indutivo, a técnica foi entrevista, análise documental e observação teve 4 participantes (Gestores/empreendedores). os resultados seguintes: quatro empresas pesquisada deste três não houve mensuração de quanto realmente a empresa gasta no processo de obter receitas e nunca ouviram falar dos índices financeiros e nem sabe para que serve e apena uma que tem o conhecimento e utiliza os índices financeiro, entende que permite a geração de informações necessárias para identificar eventuais ineficiências, desperdícios e excessos, reduzindo assim os custos e, consequentemente, aumentando a lucratividade e controlo de recursos financeiros. Assim, podemos concluir que é importante utilizarmos a matéria da educação e comunicação para os empreendedores a utilização dos Índices Financeiros porque este instrumento permite ao gestor/empreendedor planear e controlar os recursos financeiros, facilitando a tomada de decisões futuras, assim como novos investimentos.</p> <p>****</p> <p>Economic agents ndiwo mapoka anotora chikamu munharaunda yehupfumi akapatsanurwa kuita mapoka makuru matatu: mhuri (dzinove vanhu vakasikwa vari munharaunda), makambani (masangano emutemo) uye hurumende. Nenzira imwechete iyo vanhu, makambani uye hurumende vanobata zviwanikwa zvavo, nzanga dzinofanira kuzvibata. Dambudziko retsvakurudzo riri pakuti vatsvakurudzi vanoona kuti kambani yakabhuroka inoramba iripo.Takatarisana nedambudziko iri, mubvunzo unotevera unogona kumutswa: Ko Dzidzo neKutaurirana zvingabatsira sei kune vemabhizimisi?Ma SME muMunicipality yeDondo? Kudzidziswa kwehunhu hwevemabhizinesi mudzidzo nekutaurirana nezvekubatsira kweFinancial Indices nekuti kana ikashandiswa nemazvo inobvumira kutonga kwakaringana kwezviwanikwa zvemari. Chinangwa chepakati ndechekunzwisisa Dzidzo uye Kukurukurirana kwevemabhizinesi, kubatsira kweMari Indices yeKusimudzirwa Kwekusimudzira kweSMEs, Nzira yekutsvagisa iyi yakashandisa dudziro yeparadigm, rudzi rwekutsvagisa rwaive rwemhando, nzira yakashandiswa yaive inductive, maitiro aive kubvunzurudza, kuongorora zvinyorwa uye kutarisa kwaiva nevatori vechikamu 4 (Maneja / vatengesi). zvinotevera mhedzisiro: makambani mana akatsvagirwa kubva kune matatu aya pakanga pasina chiyero chekuti imarii iyo kambani inoshandisa chaizvo mukutora mari uye havasati vambonzwa nezve reshiyo yemari uye havatomboziva zvavari uye imwe chete iyoyo. ane ruzivo uye anoshandisa zviyero zvemari, anonzwisisa izvo zvinobvumira kugadzirwa kwemashoko anodiwa kuti aone zvisingakwanisi, kutambisa uye kuwandisa, nokudaro kuderedza mari uye, nokudaro, kuwedzera purofiti uye kutonga kwemari. Naizvozvo, tinogona kugumisa kuti zvakakosha kushandisa nyaya yedzidzo uye kutaurirana kune vezvemabhizimisi kuti vashandise Financial Indices nokuti chiridzwa ichi chinobvumira maneja/muzvinabhizimisi kuronga nekudzora zviwanikwa zvemari, kufambisa sarudzo dzemangwana, pamwe nekudyara kutsva.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1273 Elite política na Guiné-Bissau: formação e recriação 2023-04-26T17:40:26-03:00 Eurizando Gomes Caomique eurizandogomescaomique@gmail.com <p>Existem, em todas as sociedades humanas, alguns segmentos sociais que resguardam certos privilégios e possuem maiores facilidades em termos de mobilidade social, devido ao seu capital social, político, econômico, religioso, cultural e/ou educacional. O exercício analítico em torno da representação e construção da realidade social constitui uma preocupação dos homens ao longo da história, e nessas construções e representações sociais, o termo elite é, e continuará a ser, uma das que, desde as suas primeiras elaborações, vem tendo reformulações, devido a sua natureza controversa entre os acadêmicos, pelas múltiplas formas de abordagem dos estudiosos ao tema. Este artigo propõe analisar o processo de formação e recriação da elite política na Guiné-Bissau. Além disso, por proposta um breve “estado de arte” dos estudos das elites, aprofundando-se na questão das elites em África e, em especial, na Guiné-Bissau. Buscou-se compreender os mecanismos pelos quais se cria e recria esta elite; as suas estratégias de distinção e manutenção da sua posição social. Utilizou-se uma abordagem qualitativa, de análise da produção bibliográfica existente sobre o tema, com o objetivo de criar uma análise que estabeleça um “estado da arte” sobre a questão. Os resultados evidenciam que no contexto guineense, a elite política emergiu em contextos distintos e foi influenciada pelas práticas culturais endógenas africanas, arabo-muçulmanas e europeia-cristãs.</p> <p>****</p> <p>I tem, na tudu sociedadi di pekaduris, certos grupos ku ta konsigui manti certus diritus ku ta pirmiti elis tene facilidadi dentru di ce kumunidadi, pabia di ce ce kapital social, político, econômico, religioso, cultural i/ou educacional. Papia sobri representason i kumpu realidadi social i di preukupason di pecaduris disna ki história, i ne kumpu e representason social, termo elite i sedu, i na continua sedu, um di kilis ki, disna ki kunsa pensadu, i continua na n’ganha nobu forma, pabia di contradison ku existi entri acadêmicos i di manga di formas ki ta abordadu pa kilis ku ta studal. Es artigu i na misti analisa kuma ki acontici formason i reformason di elite política na Guiné-Bissau. Pa kila, i na tenta comprendi kuma ku es grupu ta surgi i kuma ku e ta consigui surgi di nobu; kal ki manera ku ta fasi elis e sedu diferenti i kuma ke ta manti se pusison na sociedadi. Pa fasi e tarbadju i usadu método qualitativo, di analisi di tarbadjus ku tarbadja ku es tema. Resultadus ta mostra di kuma, na Guiné-Bissau, elite política criadu na diferentis mumentus i tambi i tene influencia di praticas culturais di africanus, di arabi-musulmanus i di kriston-europeu.</p> <p> </p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1520 A higiene social-humana como política de estado nos grandes centros urbanos: cidade de Salvador - Bahia 2023-12-11T23:47:43-03:00 Albérico da Conceição Santos bmblues2019@gmail.com Cristiano José dos Santos Monteiro cristianomonteirocris10@gmail.com <p>Esse artigo pretende discutir sobre a lógica do aprisionamento dos cidadãos jovens, pobres e negros dentro dos espaços públicos de cárcere privado. Dentro desse aporte investigativo, discute-se sobre os aspectos dicotômicos sociais e políticos de negação. Para tanto, atenta-se para as questões, na qual o povo negro encontra-se depreciados pela lógica do estigmatismo baseado no fenótipo. Através dessa incoerência integracionista, busca-se discernir sobre a concepção do conceito de alteridade, (princípio da dignidade humana), previsto no artigo 1º da constituição. São questionados o direito de ir e vir, prevista no artigo V, inciso XV, da constituição, bem como demais direitos dos cidadãos de negros. A cidade de Salvador, e o estado da Bahia, consubstanciou-se sobre a égide do panorama político racista, como outros centros urbanos. Nessa perspectiva, vem promovendo um gigantesco processo de higienização social, através do encarceramento de jovens negros ao longo de décadas, corroborada na lógica “Foucautiana” do vigiar e punir.</p> <p>***</p> <p>This article intends to discuss the logic of imprisoning Young, poor and black citizens within public spaces of private prison. Within this investigative contribution, the dichotomous social and political aspects of denial are discussed. Therefore, attention is paid to the issues in which black people are depreciated by the logic of stigmatism based on the phenotype. Through this integrationist inconsistency, we seek to discern the conception of the concept of otherness (principle of human dignity), provided for in article 1 of the constitution. The right to come and go, provided for in article V, item XV, of the constitution, as well as other rights of black citizens, are questioned. The city of Salvador, and the state of Bahia, was consolidated under the aegis of the racist political panorama, as urban centers. In this perspective, it has been promoting a gigantic process of social hygiene, through the incarceration of young black people over decades, corroborated in the “Foucaultian” logic of monitoring and punishing.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1418 Fortalecimento da identidade da marca por meio das ferramentas de comunicação digital: o caso da rede social TikTok 2023-12-11T20:09:51-03:00 Amália Cutane Comiche amaliacutany@gmail.com Bruno Ferreira Gonçalves bruno.goncalves@ipb.pt <p>O desenvolvimento das comunicações e o progresso tecnológico proporcionaram inúmeras formas de se estabelecer um diálogo entre as empresas e os consumidores. Por isso, as empresas têm vindo a alterar a sua estratégia de actuação no mercado de forma a se adequarem ao novo panorama, adoptando para além da comunicação tradicional a comunicação digital para interagir com o seu público. Para além disso, a definição clara e consistente da identidade de uma marca e a sua divulgação para o público de interesse tornou-se num desafio para as organizações que pretendem se fortalecer no mercado. É neste âmbito que se pretende saber como as ferramentas de comunicação digital podem contribuir para o fortalecimento da identidade da marca? Para se obter respostas à presente questão, procurou-se investigar as possibilidades de fortalecimento da identidade da marca por meio das ferramentas de comunicação digital, concretamente a rede social <em>TikTok</em>. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica recorrendo à uma abordagem qualitativa. Os dados bibliográficos consultados em artigos científicos, dissertações e livros, permitiram constatar que existem diversas possibilidades de fortalecimento da identidade da marca com o uso de ferramentas de comunicação digital. Evidenciou-se ainda, que as empresas ainda estão a dar os primeiros passos na utilização do <em>TikTok</em> como estratégia de comunicação da identidade da marca. Isto ocorre devido à necessidade de adaptação a plataforma como meio de comunicação obdecendo às suas características e a natureza dos conteúdos da mesma.</p> <p>*****</p> <p>A nlhuvuku wa minkumanu ni ku kula ka swiyentxo swi pfulile tindlela tinyingi ta ku vulavulisana xikarhi ka tikomponi ni vatirhisi. Hikwalaho, a tikomponi ti karhi ti txintxatxintxa mayentxele vubindzweni bya tona ku va ti tiyimisela ndzeni ka gubu yimpswa, ti li karhi ti nghenisa minkumanu ya nyamwaka handle ka minkumanu ya khale kuva ti twana ni ntshungu wa tona. Handle ka leswo, a ku twisa loku khanyeke ni loku tiyeke ka muthetho wa xihaxu ni mpaluxu wa xona eka ntshungu wu xi lavaka swi hundzuki nkarhato ka tikomponi ti lavaka ku ti tiyisa mabindweni. Hilaho ku lavekaka ku tiviwa leswaku switirho swa minkumanu yimpswa yi nga lhengelisa kuyini ku tiyisa muthetho wa xihaxu? A kuva ku kumiwa nlhamulu wa xivutiso lexi, ku laveteliwi ku tiva mayentxela ya muthetho wa xihaxu hi mayentxela ya switirho swa minkumanu yimpswa, tani hi xivandlana xa vuhanyi li txhiwaka "<em>Tik Tok</em>". Ku vuliwa xidjondzo xo lavisisa mintsalu na xi yisa hi ntsengo. A tinlhayo ta mintsalu yi kambiweke ka mimpaluxu ya wutivi, minkulumu ni mabuku, swi pfumelelile ku vonisa swaku ku ni mayentxele yo tala ya ku tiyisa muthetho wa xihaxu a ku tirhiseni ka switirho swa minkumanu yimpswa. Swi kombisiwile na kambe swaku a tikomponi ta ha pfula magaso yo sungula ku tirhiseni ka "<em>TikTok</em>" swa nga tlhinga ya minkumanu ya muthetho wa xihaxu. Leswo swi yentxeka hikola ka ku laveka ka ku nghena ka xivandla lexi swa nga ndlela ya nkumanu na ku landziwa matshamela ya xona ni ntshima wa swilhayo swa xona.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1289 O impacto do cooperativismo nas áreas rurais: uma revisão sistemática da literatura 2023-11-19T01:30:10-03:00 Ayawovi Djidjogbe Fanho fanhoparfait@gmail.com Omar Ouro-Salim ouromar@yahoo.fr <p>O objetivo deste estudo é analisar o impacto das cooperativas no meio rural. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática de literatura utilizando a plataforma Scielo, considerando o período entre 2010 e 2022. A pesquisa resultou na identificação de 56 artigos relevantes, a maioria dos quais publicados entre 2011 e 2014. Os resultados da análise apontam que o Brasil é o país com a maior produção de publicações com 32 artigos sobre o tema das cooperativas e do meio rural. Além disso, foi observado que a revista brasileira "Revista de Economia e Sociologia Rural (RESR)" teve a maior quantidade de artigos publicados sobre o assunto. A partir da revisão da literatura, foi possível também observar que as cooperativas apresentam diversos benefícios para a população rural, tais como acesso a crédito e serviços financeiros, melhoria da qualidade de vida, aumento da produtividade e fortalecimento do associativismo. Além disso, as cooperativas também têm papel importante na inclusão social e no fortalecimento da economia local. Portanto, pode-se concluir que as cooperativas são uma importante ferramenta para o desenvolvimento rural, e que sua análise e compreensão são fundamentais para a promoção de políticas públicas e ações voltadas para a melhoria das condições de vida da população rural.</p> <p>****</p> <p>Taɖodzinu si le numekuku sia ŋue nye be woaku nu me le ŋusẽ si habɔbɔwo kpɔna ɖe kɔƒenutowo me ŋu. Le esia ta la, wowɔ agbalẽwo me toto ɖe ɖoɖo nu to Scielo ƒe mɔnu zazã me, eye wobu ɣeyiɣi si le ƒe 2010 kple 2022. Numekukua na wokpɔ nyati 56 siwo sɔ, siwo ƒe akpa gãtɔ wota le ƒe 2011 kple 2014 dome. Numekukua me tsonu ɖee fia be Brazil ye nye dukɔ si me woɖea agbalẽ geɖe le wu eye nyati 32 siwo ku ɖe habɔbɔwo kple kɔƒenutowo me ƒe tanya ŋu le. Tsɔ kpe ɖe eŋu la, wode dzesii be Braziltɔwo ƒe magazine si nye "Revista de Economia e Sociologia Rural (RESR)" ye nye nyati siwo wota tso nya sia ŋu wu. Le agbalẽwo me dzodzro me la, woate ŋu ade dzesii hã be habɔbɔwo naa viɖe geɖe kɔƒenutometɔwo, abe gadodo kple ganyawo ƒe mɔnukpɔkpɔ, agbenɔnɔ ƒe nyonyome, dɔwɔwɔ ƒe dzidziɖedzi kple habɔbɔwo ƒe ŋusẽdodo ene. Gakpe ɖe eŋu la, habɔbɔwo hã wɔa akpa vevi aɖe le hadomekpekpeɖeŋunana kple nutoa me ƒe ganyawo ƒe ŋusẽdodo me. Eyata woateŋu aƒo nya ta be habɔbɔwo nye dɔwɔnu vevi aɖe na kɔƒenutowo me ŋgɔyiyi, eye be woƒe numekuku kple gɔmesese nye nu vevi aɖe na dukɔa ƒe ɖoɖowo kple nuwɔna siwo ƒe taɖodzinue nye be woana kɔƒenutometɔwo ƒe agbenɔnɔ nanyo ɖe edzi la dodo ɖe ŋgɔ.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1392 Satisfação da plataforma e-baú no licenciamento comercial na Província de Gaza-Moçambique 2023-10-07T09:40:14-03:00 Abilio Zefanias Massango abiliomassango2@gmail.com Arão Salvador Cumbe salvadorcumbe@gmail.com Cremilde António Massango cremassango809@gmail.com <p>Este artigo apresenta um estudo sobre a satisfação da implementação da plataforma e-BAÚ no licenciamento comercial no Balcão de Atendimento Único localizado em Gaza, Moçambique, no período entre 2017-2022. O e-BAÚ foi institucionalizado a partir do ano de 2014 na sequência da Reforma da Administração Pública de Moçambique, consolidando a Política Nacional de Informática. O objectivo do estudo foi definido da seguinte questão: Como a implementação do Balcão de Atendimento Único Electrónico contribui para a melhoria na prestação dos serviços públicos? Metodologicamente, o estudo foi documental e de natureza qualitativa e envolveu cinco entrevistados e empregou a técnica de análise de conteúdo temático para analise dos dados. Dos resultados colhidos, percebemos que a implementação do e-BAÚ permitiu alcançar os princípios de celeridade, desburocratização, flexibilidade nos processos de licenciamento comercial e industrial, a geração de postos de emprego para cidadão local, ao alargamento da base tributaria provincial, há melhoria das condições de atendimento ao utente, tendo passado para um modelo de atendimento personalizado,porém, o e-BAÚ ainda precisa da criação de uma plataforma de qualidade e abrangente na Classificação de Actividades Económicas, capacidade que garanta interoperabilidade com outros sectores e instituições do Estado ou entidades privadas que fazem parte do processo de licenciamento comercial e que tenha capacidade detectar documentos falsos, fora de prazo, evitando conflitos entre as instituições licenciadoras como também com cidadãos homens de negócios.</p> <p>****</p> <p>This article represents a study on the satisfaction of the implementation of the e-BAU platform in commercial license at the One Stop Shop located in Gaza Province, Mozambique, between 2027-2022. The e-BAU System was institutionalisedfrom 2014 following the Mozambique Public Administration Reform, consolidating the National Informatics Policy, the objective of our study was defined as follows. How does the implementation of the single electronic service desk contribute to the improvement in the provision of services? Methodologically, the study was documentary in the qualitative nature and involved five interviewees and employed the thematic content analysis technique for data analysis. From the results obtained, we understand that the implementation of e-BAU allowed us to archive principles of speed, de-bureaucratization, flexibility in commercial and industrial licensing processes, the generation of jobs for local citizens, the extension of the provincial tax base, there is an improvement in the conditions of service, however, e-BAU still needs the creation of the Classification of Economic Activities, a capacity that ensure interoperability with other sectors and institutions of the State or private entities that are part of the commercial licensing process and that as capacity to detect false documents, out of date, avoiding conflicts between licensing institutions as well as with businessmen citizens.</p> <p> </p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1530 A prostituição, sociabilidade e estratégias de sobrevivência: uma resposta aos efeitos da globalização na capital moçambicana 2023-12-13T22:55:36-03:00 Tubias Benedito Borge Capaina capainatubias@gmail.com <p>O artigo tem por objetivo investigar sobre a prostituição como estratégia de sobrevivência em contexto urbano, buscando analisar sob o ponto de vista do risco de contaminação por doenças contagiosas sexualmente. No entanto, neste texto, analiso a prostituição em um contexto de alternativas de sobrevivência. Em termos metodológicos <strong>p</strong>ara a realização deste texto recorri a abordagem qualitativa, que entende uma a aproximação fundamental e de intimidade entre sujeito e objeto, uma vez que ambos são da mesma natureza ela se envolve com empatia aos motivos, as intenções, aos projetos dos atores, a partir dos quais as ações, as estruturas e as relações tornam-se significativas. As técnicas de recolha de dados foram: entrevistas semi-estruturadas, entrevistas coletivas, entrevistas individuais com recurso a gravador do telemóvel, anotações no diário de campo, observação direta, revisão da literatura e comparação de conteúdo das entrevistas. A observação direta permitiu perceber o quotidiano das prostitutas mecanismos de como se constrói a identidade na prostituição e as regras e estratégias de conquista de clientes. Sendo regra de um antropólogo no campo ouvir, ver perguntar e escrever. As observações decorreram no período de noite e dia (das 8 horas da manhã até as 21 horas da noite e das 22 até as 8 horas) da manhã do dia seguinte como objetivo de se inserir no local e compreender como são as negociações no período noturno e como é no período diurno para ter mais informação de quando é que a movimentação tem mais fluxo. Conclui-se que a prática da prostituição tem sido algo existente em todas sociedades onde no exercício dessa atividade podemos encontrar grupos de mulheres prostitutas umas e outras buscam mecanismos de sobrevivência vendendo seu corpo. A construção da identidade se faz no interior de contextos sociais que determinam a posição dos agentes e por isso mesmo orientam suas representações e suas escolhas.&nbsp;</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1415 Recursos de Ensino na prática educativa na era de Informação: a Importância de Recursos Audiovisuais para o Ensino e Aprendizagem 2023-12-19T05:34:19-03:00 Jorge Manuel Xavier Do Couto jorgecouto80@gmail.com <p>Os recursos audiovisuais representam parte das inovações pedagógicas – didáticas que foram incorporadas ao processo de ensino e aprendizagem na era da informação. Com isso, o presente artigo de cunho bibliográfico tem como objetivo sistematizar ideias de diferentes autores por forma a ajudar a descrever a importância dos recursos audiovisuais no processo de ensino e aprendizagem no mundo onde as práticas pedagógicas - didáticas são cada vez mais influenciadas pela linguagem visual e auditiva, fatores que fazem com que os recursos audiovisuais vão ganhando espaço como recursos facilitador nas ações de ensino desenvolvido por professores e estudantes em sala de aula. Sua construção foi baseada em revisões bibliográficas de autores como Silva e Muzardo (2018), Freitas (2019), Castro (2015), Malheiro (2013), Haydt (2011), Piletti (2003), que muito se dedicam e discutem sobre a prática de ensino e aprendizagem baseado em recursos audiovisuais numa perspectiva pedagógica-didática. Os resultados deste estudo mostram de forma clara a tendência dos autores em valorizar os recursos audiovisuais no processo de ensino como parte importante para incentivar a aprendizagem dos alunos. As teorias e pensamentos levantados deixam claro que os recursos audiovisuais são importantes meios de auxílio no processo de ensino dada sua capacidade em estimular e assegurar com cerca de 50% da possibilidade de aprendizagem dos alunos. Contudo, os resultados vinculados pelos autores não devem conduzir a uma percepção total de que os recursos audiovisuais representam uma condição final, mas sim, um meio, um instrumento que vai auxiliar e rentabilizar as ações pedagógica – didáticas num contexto em que os recursos audiovisuais encontram-se cada vez mais presente na vida dos professores, assim como dos alunos. </p> <p>***</p> <p>Audiovisual resources represent part of the pedagogical – didactic innovations that were incorporated into the teaching and learning process in the information age. Therefore, this bibliographical article aims to systematize ideas from different authors in order to help describe the importance of audiovisual resources in the teaching and learning process in the world where pedagogical and didactic practices are increasingly influenced by visual language. and auditory, factors that mean that audiovisual resources are gaining ground as facilitating resources in teaching actions carried out by teachers and students in the classroom. Its construction was based on bibliographic reviews by authors such as Silva and Muzardo (2018), Freitas (2019), Castro (2015), Malheiro (2013), Haydt (2011), Piletti (2003), who are very dedicated and discuss the teaching and learning practice based on audiovisual resources from a pedagogy-didactic perspective. The results of this study clearly show the authors' tendency to value audiovisual resources in the teaching process as an important part of encouraging student learning. The theories and thoughts raised make it clear that audiovisual resources are important means of aid in the teaching process given their ability to stimulate and ensure approximately 50% of students' learning possibilities. However, the results linked by the authors should not lead to a total perception that audiovisual resources represent a final condition, but rather, a means, an instrument that will assist and make profitable pedagogical – didactic actions in a context in which audiovisual resources are found increasingly present in the lives of teachers, as well as students.</p> 2023-12-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1416 Supervisão da prática pedagógica: um relato de vivências de estágio pedagógico na formação inicial de professores no Huambo 2023-12-11T11:00:32-03:00 Nelson Miguel Chimbili nelsonchimbili@hotmail.com <p>O presente trabalho resulta das atividades desenvolvidas no estágio pedagógico refletidas no relatório final, como medida de conclusão do Mestrado em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Primário pelo Instituto Superior de Ciências da Educação de Benguela, no âmbito do Programa Nacional de Formação e Gestão do Pessoal Docente, que decorreu no Instituto Superior Universitário da Caála, Huambo, entre os meses de Dezembro de 2021 e Maio de 2022, cujo objetivos foram o de lecionar aulas no Curso de Licenciatura em Ensino Primário e supervisionar 4 estudantes estagiários do 4.º ano do mesmo Curso no Ano Académico 2021-2022. A prática de supervisão promovida foi a clínica, baseada em três fases: a pré-observação, a observação e a pós-observação. Com ela, aduzimos que a supervisão pedagógica é uma atividade importantíssima, pois, possibilita o futuro professor ter cuidados na sua prática metodológica que o torna num profissional analítico, reflexivo e inovador.</p> <p>****</p> <p>Isalu benyaci cizili muna bisalu bi salimizi muna isafu ci ndongusulu mu n’yindululu mbíci isiinu, dedanga ifwanya ci mbanusunu Mestrado muna Nzila zi Ndongusulu zi Mbembo Cimputu muna malonji ma mbadukulu kuna ISCED i Benguela muna m’buungu yonso indongusulu ay ndyatusulu iminlongisi, ivyokila kuna Nzó Nkaanda Inene i Caála, Hwambu, muna zingonde zi Dezembro mu nvú 2021 ay Maio um nvú 2022, muna Biswisi bi kulongisa muna Nkonga u Lisensyatura muna Ndongusulu Mbadukulu ay Kenguilila bana m´longoso ba ná (4) ba nvú u ná muna nkonga umweka um nvú maloongi 2021-2022. Isafu ci lukongululu cibá nzó m’buku, ci sunguemena muna kaká bi tatu: mbusa nkongululu, nkongululu ay ntwala nkongululu. Um yaw, tu sisumisi ti nkongululu ndongusulu isangala ci nciinza beene, ibila ci nvanganga mi nlonguisi mi nkwiza ku kaala usisumuka muna nzila zi nsalulu zi ku nvaanga ku kaala isazi ci mayiindu, mbazulu ay umomona.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1519 Importância da Filosofia no desenvolvimento de Moçambique: desafios e perspectivas 2023-12-11T17:08:07-03:00 José Blaunde jose.blaunde01@gmail.com <p>Importância da Filosofia no Desenvolvimento de Moçambique: desafios e perspectivas. Constitui o tema do artigo. O objetivo é de analisar a importância e a empregabilidade da Filosofia no processo de desenvolvimento em Moçambique.&nbsp; A filosofia não é uma especulação sobre um tema ou um domínio à parte. Ela tem as paixões de todo o mundo. Ela é vista como aquela forma de conhecimento humano que apresenta dificuldades de ser justificada a sua pertinência e indispensabilidade.&nbsp; Como explicar ao moçambicano a indispensabilidade da filosofia? A leitura e interpretação de livros constituíram a metodologia aplicada para a efectivação deste texto. Fazer o possível de formas que cada moçambicano perceba que Moçambique precisa de filósofos. Se queremos que o nosso país seja de valores e se desenvolva, deve-se&nbsp; apostar pela filosofia e sobretudo a filosofia do tipo científico.</p> <p>****</p> <p>Ndi cipfundziro wa ntemo. Thangwi ndi kufotokoza na pinafunika na mabasa a kupfuna cidziwizo kuthuthuka muno Mosambiki. Kupfuna kudziwa peno mapfudziro a cidzwizo nkhabe kulonga piyapedzi thangwi mapfundziro aneyo. Cidziwizo cisapfuna kuna anthu onsene apadziko. Cidziwizo cisawoneka kuti ndi udziwi kuna anthu anakhonda kudziwa&nbsp; upfundzi awa cidziwizo na kupfunika, anthu a mosambiki anapangwa tani kuti Cidziwizo cisapfunika kakamwedi? Kuwerenga na kuthumburudza mabuku. Ndi nsambo udacitiwa thangwi pawoneke tsamba ixi. Pisafunika munthu na munthu a mosambiki adziwe kuti&nbsp; mosambiki asafuna anyandezero a cidziwizo. Tingafuna kuti dziko yathu ikale na cilemedzo na kuthuthuka, pinafunka kupfundza cidziwizo makamaka cidziwiso cakuapfundza.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1421 Tradução para xitswa: A ku hlawutela munu wo hanha 2023-12-11T07:47:40-03:00 Itélio Joana Muchisse iteliobango@gmail.com <p>Ka masiko ya nhamwaka, a ku pima ka rangelisisiwa hi kpta ya zwi wotiso zwo hambana-hambana, lezwi zwingota combisa aku kukaratiseka ka mimoya ya vanu wo hanha hi mahanhelo ni wu nhamwaka. A kutikombekisa ku laviwa hi tamu wa vanu, lava zwotle wa fanako. Kambi a wu luleki ga misava ginga kumeka loku yihe kona lhonipho ni munu waku hanha. Ku laveka ku djwala namutlha a kuva ma kumeka masimu ya mandziko, laha munu waku hanha angave a kulisiwa na a tiva ma mamahelo ka ndawu yakwe. Helha ka lezwo, a ku ti nhimisela ka munu wo hanha kulava ku yena wutsumbu a rangisa a tlanganu ni wunene ka wanu. A mukwepa lowu wu mahiwa himi pimiso, ndzene ka landziselo wa mabuko.</p> <p>***</p> <p>No quotidiano da comunidade, a moral encontra momentos de questionamento porque o espírito humano vive em encruzilhadas e incertezas. A luta pelo estatuto e pela representação individual é forte. O propósito de justiça universal é o respeito pelo ser humano. É necessário conceber o contexto actual para melhor interpretar os possíveis futuros do ser humano enquanto um sujeito de acções e de posições num contexto específico. Ademais, o seu posicionamento deve ser em prol do Bem-Comum. O Artigo é fundamentalmente teórico como um aporte bibliográfico, cujo método empregado foi o hermenêutico.</p> <p>&nbsp;</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1523 Lisine yo siyiwa: Wululami ga vanu ni kukhendla leka ndhawuko wa Xiafrika /Justiça social e o kukhendla na tradição africana: reflexões à luz dos princípios de Rawls 2023-12-12T14:47:09-03:00 Estrela Rosa Langa Zandamela estrelarosalanga@gmail.com Pedrito Carlos Chiposse Cabrão prof.pedrito@hotmail.com Itélio Joana Muchisse iteliobango@gmail.com <p>A mukwepa lowu wu ti wekisela ka muwula-wulu hi misinya ya minawu ka wuhanhi ga siku gimwe ni gimwane. Kambi, hi kwalahu, hi lavisa ku pimisisa ka kukhendla mayelanu ni misinya ya minawu, ndzene ka ndawuku ya vanu ni ka wona fumu, kota ku ponisa vanu. Hi sukela ka yena John Rawls. Hi lavelela ku vekisa a tiyisu waku: a ta tumbunuku wu ngave wu tekatekisiwa hi vanu makari ka wukungundzwane, hi txigava txa malembe. Kambi, a tumbunuku wave wu kumeka na wu mahisa wululeki ka matiku yo tlalangana, nambi wu kari wu mahisa hambanu hlengeletanu. A zwiwula-wula zwo tsalangana ka mahanhela ya wumunu.&nbsp; A mukwepa lowu, wu sukela ka misinya ya minawu ya yi mbiri maielanu ni wululami ga wumunu, ku sukela ka buku ga John Rawls “Uma Teoria da Justiça”. A mamahela ya gondzo lowu ma kotekile hi ku sukela ka ku tsuwukela mi hlawutelo na kupatsiwa ka filosofi, ni hi tsuwukisa ko fananisela mi tsalwa ya kukhendla, na hi faninisa wona tumbunuku wo kari, wululekeni ga txitsungu matiku handle. Hita landzisetela tlhokovetelo ni ku hangalasiwa ka zwitirhisiwa. Kambi, hi landzisela ka mi hlamulu ya wona mukwepa lowu, hi txikelile ka magumeselu yaku: a kukhendla ka mahisa a ku a vanu vanga kululeki, nambi ku va hambunhetiwa ka timaka ta wu munu, ndzene ka misinha yo kala vanga yitive, hi timaka ta wukungundzwana ga minawu.</p> <p>****</p> <p>O artigo diz respeito a questão da justiça social na prática tradicional conhecida por <em>Kukhendla</em>. Objectivo do mesmo é fazer a relação do conhecido fenómeno e os princípios da justiça na teoria da justiça social de John Rawls. O argumento que se procura sustentar é o seguinte: as práticas culturais podem ser legitimadas pelas comunidades por serem praticadas nessas culturas, há muitas gerações, mas elas podem, ao mesmo tempo, estar em conflito com certos princípios da justiça e podem ser causadores de desequilíbrio nas relações sociais, com especial enfoque para o âmbito familiar. A discussão que se levanta é fundamentada sobre os dois Princípios da Justiça, na obra de John Rawls “Uma Teoria da Justiça”. A metodologia usada para o estudo consistiu na análise de conceitos e reflexão filosófica, buscando relacionar a prática do kukhendla com a justiça social e a distribuição de recursos. A partir desta discussão chega-se à conclusão de que a prática do <em>Kukhendla</em> pode influenciar negativamente nas liberdades civis, assim como pode ser impulsionadora de desigualdades sociais alicerçadas em condições, geralmente de corrupção.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1524 Conceptual frame work in modern research 2023-12-12T15:16:08-03:00 Ezequiel Silver Njirazafa njirazafa@gmail.com <p>The primary objective of this research paper is to introduce a conceptual framework that can serve as a guide for research development in the Field of languages and applied linguistics, particularly in the context of teaching at higher education. This conceptual framework was devised by doctoral students during the early stages of their research. One of the key aims of the conceptual framework is to help Doctorate students grasp the significance of having a well-defined conceptual framework in research. It enables them to understand how a conceptual framework serves as a foundation for their studies and helps them organize and structure their research effectively. Furthermore, the research paper emphasizes the importance of critically evaluating existing conceptual frameworks in modern research. By engaging in this critical analysis, Doctorate students can identify the strengths and weaknesses of different frameworks and gain insights into how to develop a more comprehensive and dynamic conceptual framework. Another crucial aspect covered in the research paper is the assessment of the impact of a conceptual framework on research outcomes. This text highlights the importance of understanding how a conceptual framework affects research and its outcomes. It states that a research paper aims to provide guidelines for creating and utilizing a conceptual framework, specifically for Doctorate students. The paper includes explanatory texts that explain the theory behind the framework, ensuring a comprehensive understanding of its principles and concepts. Overall, the text presents a conceptual framework for research development in languages and applied linguistics, particularly in the context of teaching at a Higher education.</p> <p>****</p> <p>O objetivo principal deste artigo de investigação é apresentar um quadro conceptual que possa servir de guia para o desenvolvimento da investigação na área das línguas e da linguística aplicada, nomeadamente no contexto do ensino no&nbsp; ensino superior. Esta estrutura conceitual foi desenvolvida por estudantes de doutorado durante os estágios iniciais de sua pesquisa. Um dos principais objetivos da estrutura conceitual é ajudar os alunos de doutorado a compreender a importância de ter uma estrutura conceitual bem definida na pesquisa. Permite-lhes compreender como um quadro conceptual serve de base para os seus estudos e ajuda-os a organizar e estruturar a sua investigação de forma eficaz. Além disso, o artigo de pesquisa enfatiza a importância de avaliar criticamente as estruturas conceituais existentes na pesquisa moderna. Ao se envolverem nesta análise crítica, os estudantes de doutorado podem identificar os pontos fortes e fracos de diferentes estruturas e obter insights sobre como desenvolver uma estrutura conceitual mais abrangente e dinâmica. Outro aspecto crucial abordado no artigo de pesquisa é a avaliação do impacto de uma estrutura conceitual nos resultados da pesquisa. Este texto destaca a importância de compreender como uma estrutura conceitual afeta a pesquisa e seus resultados. Afirma que um trabalho de pesquisa visa fornecer diretrizes para a criação e utilização de uma estrutura conceitual, especificamente para estudantes de doutorado. O artigo inclui textos explicativos que explicam a teoria por trás do quadro conceitual, garantindo uma compreensão abrangente de seus princípios e conceitos. No geral, o texto apresenta um quadro conceptual para o desenvolvimento da investigação em línguas e linguística aplicada, particularmente no contexto do ensino e extensão no ensino superior.</p> <p>&nbsp;</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1414 A subestimação de um género literário 2023-10-30T20:08:42-03:00 Juvenal Bucuane juvenal.bucuane@tvcabo.co.mz <p>A subestimação de um género literário</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1515 Golpe de Estado na África Ocidental 2023-12-11T12:35:48-03:00 Seco Camará cseco421@gmail.com <p>A presente reflexão pretende abordar a situação política no Níger. Como sabem, a África Ocidental só faz ego no plano internacional sempre pelos piores motivos. Entre os quais destaco a subversão da ordem constitucional, violação dos direitos humanos e terrorismo, a história de maioria dos países da África Ocidental está agravada dos fatos anormais e delicados, caso de (Guiné-Bissau, Mali, Burkina Faso, Níger e Guiné-Conacri). Após a independência dos países do Oeste Africano, este espaço torna-se epicentro dos golpes de estado.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1516 A situação Sociolinguística do povo Lunda: a língua chokwe de Angola 2023-12-11T12:47:38-03:00 Mirian Brito da Penha mirianbrito95@gmail.com <p>A presente entrevista foi realizada pelo Canal Dyembu Dyetu ao Prof. Dr. Daniel Peres SASSUCO, Professor Auxiliar da Faculdade de Humanidades da Universidade Agostinho Neto. É Doutorando em Língua, Cultura e Sociedade na Universidade Zambeze (UniZambeze); Licenciado e Bacharel em Pedagogia Aplicada em Francês-Linguística Africana pelo Instituto Superior Pedagógico (ISP) de Lubumbashi na República Democrática do Congo. Mestre em Tratamento de Informação e Comunicação Multilingue pela Universidade Autónoma de Barcelona de Espanha. Na entrevista, o professor Sassuco mostra a localização da língua chokwe, fala da relevância da língua para a comunidade e debate políticas linguísticas que visam preservar as línguas africanas em Angola. Trata-se de uma entrevista que serve de instrumento de consulta para trabalhos acadêmicos. Como linguística, o professor Sassuco chama atenção às autoridades angolanas para que o ensino desta língua seja objeto de ensino nas escolas angolanas.</p> <p>Link:<a title="A entrevista" href="https://www.youtube.com/watch?v=-9kHRy4eb9c&amp;t=1743s"> https://www.youtube.com/watch?v=-9kHRy4eb9c&amp;t=1743s</a></p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1525 Modernidade versus Tradição: uma visão africana 2023-12-12T16:06:23-03:00 José Luís Dias dias.jose34@gmail.com Elizabeth Mariana Alfredo Capathia Nadia enahia78@gmail.com <p>Este trabalho tem como principal objectivo&nbsp;analisar de que maneira os conceitos de tradição e modernidade foram operacionalizados em África, mostrando&nbsp;também até que ponto a tradição da cultura africana interfere no progresso sócio económico. Acepção histórico-etnológica explica que o homem é dotado de poder criador de cultura e que a cultura não é uma prescrição da natureza embora esta tenha uma influência sobre aquela.&nbsp;Como se pode compreender, a acepção antropológica de tradição constitui, indubitavelmente, o fundamento da acepção histórico-etnológica, embora permaneça a ideia de que o que se capta é apenas uma cultura variada e historicamente específica. A pesquisa é meramente bibliográfica, baseada na interpretação de informações publicadas em forma de livros, revistas, textos legais, publicações avulsas. À luz das investigações feitas, ficou evidente que a&nbsp;modernidade pode ser entendida como aproximadamente equivalente ao mundo “industrializado” desde que se reconheça que o industrialismo não é sua única dimensão institucional. Modernidade implica o controlo regular das relações sociais dentro de distâncias espaciais e temporais indeterminadas.</p> <p>****</p> <p>Chinangwa chikuru chebasa iri ndechekuongorora kuti pfungwa dzechivanhu nemazuva ano dzakashandiswa sei muAfrica, zvichiratidzawo kuti tsika dzechivanhu dzemuAfrica dzinokanganisa sei kufambira mberi kwemagariro nehupfumi. Historical-ethnological meaning inotsanangura kuti munhu akapiwa simba rekugadzira tsika uye kuti tsika haisi chirevo chechisikigo, kunyange izvi zvine simba pane izvozvo. Sezvinogona kunzwisiswa, chirevo cheanthropological chetsika pasina mubvunzo chinoumba hwaro hwechirevo chenhoroondo-ethnological, kunyangwe pfungwa ichiramba iri yekuti chinotorwa ingori tsika dzakasiyana-siyana uye dzenhoroondo. Tsvagiridzo iyi ndeyezvinyorwa zvebhaibheri, zvichibva mukududzirwa kweruzivo rwakaburitswa mumhando yemabhuku, magazini, zvinyorwa zvemutemo, zvinyorwa zvakasiyana. Muchiedza cheongororo yakaitwa, zvakava pachena kuti zvechizvino-zvino zvinogona kunzwisiswa zvakada kuenzana nenyika ye "industrialized" chero zvichizivikanwa kuti indasitiri haisiriyo yega danho remasangano. Mazuvano zvinoreva kudzora hukama hwemagariro mukati menzvimbo dzisingaverengeki uye dzenguva pfupi.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1254 O muntu e a comunidade: Uma análise descontrutivista do antropocentrismo bantu 2023-09-02T14:07:47-03:00 Bonifácio António bonifacioantonio@outlook.com <p>O presente artigo aborda um dos temas mais problemáticos na Filosofia – a intersubjectividade e o individualismo. A pesquisa surge num contexto de exaltação do individualismo no muntu. E o que se questiona é se o muntu é por natureza individualista ou comunitário, olhando para o seu <em>modus vivendi</em> , desde que o muntu é muntu. Assim, o artigo busca encontrar os fundamentos da descontrunção do antropocentrismo concebido hoje comunitário. Entre várias justificações, apresentaremos as guerras etnicas, o regionalismo, o tribalismo ao longo da história; o familiarismo, o amiguismo, o compradismo, tráfico de influência, e outros comportamentos modernos, serão como razões da nossa razão de descontrução daquilo que até hoje se ensina. Usaremos os métodos de abordagens (fenomenológico, hermenêutico, lógico, dedutivo e indutivo) e alguns métodos de procedimentos (histórico, comparativo, funcionalista e estruturalista), por se tratar uma reflexão sócio-filosófica sobre a dimensão social do muntu hoje.</p> <p>****</p> <p> This article addresses one of the most problematic themes in philosophy – intersubjectivity and individualism. The research arises in a context of exaltation of individualism in the muntu. And what is questioned is whether the muntu is by nature individualistic or communitarian, looking at its modus vivendi, since the muntu is muntu. Thus, the article seeks to find the foundations of the deconstruction of anthropocentrism conceived today communitarian. Among various justifications, we will present ethnic wars, regionalism, tribalism throughout history; familiarism, friendliness, buying, influence peddling, and other modern behaviors, will be as reasons for our reason for the construction of what is still taught today. We will use the methods of approaches (phenomenological, hermeneutic, logical, deductive and inductive) and some methods of procedures (historical, comparative, functionalist and structuralist), because it is a socio-philosophical reflection on the social dimension of the muntu today. </p> <p> </p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1526 Expressão idiomática e cultura um estudo sobre aspectos culturais na língua guineense e no português brasileiro 2023-12-12T17:01:16-03:00 Ana Sarta Turé hanasarta@gmail.com Gislene Lima Carvalho gislenecarvalho@unilab.edu.br <p>A presente pesquisa tem por objetivo analisar aspectos culturais e semânticos que caracterizam as expressões idiomáticas nas línguas Guineense e português Brasileiro. Para tal propósito, elegemos 12 expressões que apresentam significados semelhantes nas duas línguas e procedemos a uma análise dos aspectos citados. Como embasamento teórico, foram considerados autores que abordam as expressões idiomáticas, como Cá ( 2017), Carvalho (2016), Alvarez (2007), Cunha (2012) e autores que abordam a cultura, como Geertz (2008), Laraia (2001) e Hampaté Bâ (2010), para orientar a discussão da temática. Os resultados de análise apontam que<em>, </em>embora as&nbsp;&nbsp; expressões idiomáticas (EIs) analisadas sejam equivalentes em seu valor semântico, apresentam possíveis variações na escrita, nos elementos das suas composições e na escolha de como estas expressões podem ser minimamente modificadas. Assim, conclui-se que a compreensão do significado das expressões idiomáticas depende do conhecimento que se tem da língua e da cultura na qual elas estão inseridas, pois tais expressões estão relacionadas a fatores&nbsp; históricos e sociais e, por isso, algumas só fazem sentido dentro do seu contexto ou na comunidade linguística onde é utilizada.</p> <p>****</p> <p>Nes tarbadju nô sta na busca ntindi alguns aspectus de Kultura ku sintidu de alguns komberças ku ta tchomadu de Expressons, na lingu Guinensi ku Portuguis brasileru. Nes sintidu, nô kudji dozi (12) expressons&nbsp; ku&nbsp; parsi sintidu na es dus (2) lingu, de la no kunsa buska ntindi Cê sintidu. Pa djuda na fassi es tarbadju, no tissi guintis ku papia badja dés, suma Cá (2017), Carvalho (2017), Cunha (2012)&nbsp; tambi ku kilis kuta papia di kultura suma, Geertz (2008), Laraia (2001) ku Hampaté Bâ (2010), pa djudanu tchiga n’tindimentu.Turmanera rusultadu ku tchigadu nés n´pulma n´pulma mostranu kuma es dozi (12) expressons&nbsp; parsi sintidu, e pudi ka parsi na manera di skirbi, na kada palabra di expresson ku na manera di kudji palabras pudi sedu n’bokadinhu diferenti. Assim, n’tindimentu de expresson ta bai dipindi de kuñhicimentu di lingu ku di kultura di nundé ku ita papiadu, pabia&nbsp; expressons tene ligaçon ku storia de sociedadi, El kumanda, mangadel ta fassi sintido só pa guintis ku ta papial tambi ku na kau ku ita papiadu.</p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1527 A língua Lingala no Congo-Kinshasa: o perfil sociolinguístico 2023-12-12T17:58:14-03:00 Philippe Nzoimbengene philippe.nzoimbengene@uclouvain.be Alexandre António Timbane alexandre.a.timbane@gmail.com <p>O presente artigo descreve as origens da língua Lingala, uma das línguas bantu faladas na República Democrática do Congo, na República do Congo, partes da República do Gabão, da República de Camarões, da República do Quênia e da República de Angola. Para além da África, o Lingala é falado na Europa por vários imigrantes africanos. Trata-se de uma língua com tradição escrita e com uma vasta produção literária. Para além disso, a língua Lingala é língua de ensino, o que a torna mais importante. De acordo com Nzoimbengene, o prefixo <strong>li</strong>- no nome<strong> ngala</strong> foi acrescido ao nome da língua <strong>(ngala) </strong>por missionários católicos da <em>Congregatio Immaculati Cordis Mariae</em> no século XX, por volta de 1901 quando queriam publicar gramáticas, dicionários, bíblias e torná-la língua da evangelização. A língua Lingala (classificação: C36d) é uma língua bantu que surgiu da variação da língua bobangi (classificação: C32), que é a mãe de todas as línguas das tribos das margens do Rio Congo. É uma língua que tende a se expandir além fronteiras devido ao estatuto de língua oficial e franca, especialmente no comércio.</p> <p>****</p> <p>Makomi eye ezali kolimbola ebandeli ya monoko ya Lingala, moko ya minoko ya Bantu oyo elobelamaka na mboka Congo-Kinshasa, Congo-Brazza-Ville, biteni ya Gabon, Cameroun, Kenya mpe République mpe ya Angola. Longola Afrika, Lingala elobamaka na bana ya Afrika ebele baye bafandi na Europa. Ezali monɔkɔ oyo ezali na bonkɔkɔ ya kokoma mpe oyo ezali na mikanda mingi. Lisusu, Lingala ezali monoko ya koteya, yango esalaka ete ezala na ntina mingi. Engebene na Nzoimbengene, ba mumpe ya likomba Immaculati Cordis Mariae babakisaki <strong>li</strong>- na liboso ya nkombo <strong>ngala</strong> na ekeke ya 20, pene na mobu 1901 ntango balingaki kobimisa gramere, diksionɛrɛ, biblia mpe kosala yango monoko ya kosakola nsango elamu. Monoko ya Lingala (babotiaka: C36d) ezali monoko ya Bantu oyo ebimaki na maye matali monoko ya Bobangi (babokiaka: C32), oyo ezali mama ya minoko nionso ya mabota na libongo ya ebale Congo. Ezali monoko oyo ezali na momesano ya kopanzana na ndelo mpo na ezalela na yango lokola monoko ya mboka bem ya bolobeli mikolo na mikolo, mingi mingi na mombongo.</p> <p> </p> <p> </p> 2023-12-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras