Línguas e culturas em Angola
Tuzaba mana malele ke zimbembu ai cinkulu ci basi Nsi Ngola
Mots-clés :
Literartura, Oratura, Pós-colonial, Período Pós-ColonialRésumé
Toda a língua é produto de uma comunidade social específica e, enquanto veículo viabilizando as interacções comunicacionais entre os membros dessa comunidade, é com ela e, através dela, que as sociedades não só partilham conhecimentos, sentimentos e ambições comuns, como também, conformam um Saber geral endógeno, através da textos orais e escritos. À semelhança do que aconteceu com todos os outros Povos, foi pela via da oralidade que vieram à luz, os primeiros textos de cariz cultural, permitindo aos mais velhos transmitir à jovens gerações, todo o conhecimento criado e desenvolvido por todos os integrantes. A experiência colonial criou condições para a emergência, no País, de dois tipos de criações culturais, a saber, textos orais e textos escritos. Os primeiros tiveram como língua de expressão as línguas locais e, os segundos a língua portuguesa.
***
Basi yonsoko Nsi bakele mbembu oyo bitubanga. Muna mbembu ben'oyo mwa bibaka ubula zinkungu, ukabaziana luzabu lu Nsi, maiindu ai mamonso mun'ka malele ke nzingulwau masonemeze ai ma mangizi sonama. Dede kwandi buna babela basi nsi zin'ka lu saba lusonama ko ai luzabu ai cinkulu luna bana buleze balongukwa ke bakuluntu. Basi Mputu ba batwala n'kanda ku Ngola. Mu ibilocio basi Ngola bubaka ulonga cinkulu ci nsi ben'oyo mu n'kanda usonama (cimputu) ai muna mbembu bwala.
Téléchargements
Références
ANTÓNIO, Diogo (2000). Provérbios em kikongo, Verona, Topografia Don Calabria.
CESAIRE, Aimé (1959). L'homme de culture et ses responsabilités. Paris, Présence Africaine.
DUARTE, B. (1975). Literatura tradicional angolana. Benguela, Editora Didáctica de Angola.
GONÇALVES, António Custódio (1999). Gestão política das identidades culturais: Desafios à democratização, in: Revista Internacional de Estudos Africanos, n.º 3, 2000, Porto.
MINGAS, Amélia Arlete (2000). A importância das línguas nacionais na união do povo angolano. Luanda, intervenção apresentada na Universidade Jean Piaget de Angola.
MINGAS, Amélia Arlete (2002). Línguas, etnias e nação. Moscovo, intervenção apresentada na Universidade Estatal de Moscovo.
MINGAS, Amélia Arlete (2005a). Angola: Línguas nacionais e identidade cultural. São Petersburgo, intervenção apresentada na Universidade Estatal de São Petersburgo.
MINGAS, Amélia Arlete (2005b). Culture populaire traditionnelle et modernité. Cape Town, intervenção apresentada no Workshop “Stories Across Africa”, Universidade de Cape Town.
MINGAS, Amélia Arlete (2006). Participação no Congresso dos Intelectuais da África e da Diáspora, realizado na Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. Título: “Diáspora, língua e história no processo de ensino – aprendizagem”.
OLIVEIRA, Mário António de (1889). Factores de elitização de naturais de Luanda na segunda metade do Séc. XIX, in: Mensário Administrativo, nº 89. Luanda/Lisboa.
RIBAS, Óscar (1962). Missosso. Vol. I, Luanda.
VALENTE, José F. (1964). Selecção de provérbios e adivinhas em umbundu. Lisboa: Instituto de Investigação Científica de Angola.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras 2021
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes:
Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent à la revue le droit de première publication, l'œuvre étant simultanément concédée sous licence Creative Commons Attribution License, qui permet le partage de l'œuvre avec reconnaissance de la paternité de l'œuvre et publication initiale dans ce magazine.
Les auteurs sont autorisés à assumer séparément des contrats supplémentaires, pour la distribution non exclusive de la version de l'ouvrage publié dans cette revue (par exemple, publication dans un référentiel institutionnel ou en tant que chapitre de livre), avec reconnaissance de la paternité et publication initiale dans cette revue.
Les auteurs sont autorisés et encouragés à publier et distribuer leurs travaux en ligne (par exemple dans des référentiels institutionnels ou sur leur page personnelle) à tout moment avant ou pendant le processus éditorial, car cela peut générer des changements productifs, ainsi que citation des travaux publiés (voir l'effet du libre accès).