La langue portugaise et les racines socio-historiques de la colonisation Linguistique en Angola :

possibilités pour la déconstruction

Auteurs

  • Hamilton Sebastião De Figueiredo Universidade Católica de Angola

Mots-clés :

Mots-clés : Colonisation; Langage; Afrocentricité.

Résumé

Résumé: Cet article retrace les racines socio-historiques de la colonisation linguistique dans un contexte où le portugais s'est imposé comme langue officielle en Angola. Cette approche est fondamentalement critique, dans laquelle nous cherchons à sauver dans l'histoire les multiples déterminations responsables de la distorsion du statut scientifique des langues angolaises et décrire les possibilités pour la déconstruction de la colonisation linguistique en Angola. Sur le plan méthodologique, nous avons procédé à une revue bibliographique qui nous a permis de revisiter des ouvrages qui incarnent un projet intellectuel de restauration des créations culturelles africaines. Après avoir discuté de l'approche, nous sommes arrivés à la conclusion qu'il est urgent de procéder à une vaste révision des programmes et des curriculums scolaires afin d'établir l'enseignement obligatoire des langues autochtones, condition indispensable pour supprimer la langue portugais

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Biographie de l'auteur

Hamilton Sebastião De Figueiredo, Universidade Católica de Angola

Graduado em Ciência Política pela Universidade Agostinho Neto -Angola (2012); Possui uma especialização em Administração, Gestão e Qualidade Pedagógica pelo Instituto Superior Técnico de Angola-ISTA/Universidade de  Ciências  Enrique  José  Varona  (2018);  Mestrado  em  Serviço  Social  e Política  Social  pelo  Programa  de  Pós-graduação  da  Universidade  Católica  de  Angola  (2022).

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Publiée

12-11-2024

Comment citer

De Figueiredo, H. S. (2024). La langue portugaise et les racines socio-historiques de la colonisation Linguistique en Angola :: possibilités pour la déconstruction. NJINGA&SEPÉ: evista nternacional e ulturas, Línguas fricanas rasileiras, 4(Especial II), 84–100. onsulté à l’adresse https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1776