Identidades culturais e educação no mundo globalizado
Identidadis culturas i educason na mundu globalizadu
Palabras clave:
Cultural, Educação, Identidades, Globalização, Guiné-BissauResumen
A valorização das identidades culturais e educação no mundo cada vez mais globalizado, exige não só as repetições, mas também afirmação das identidades culturais menos divulgadas, pois, são as que mais agregam os traços das culturas mais divulgadas pela globalização. O trabalho analisa de que maneira a globalização opera e quais os seus impactos nas identidades culturais e modelos de educação e, identifica o caráter flexível destas identidades culturais. O estudo foi realizado por meio de uma abordagem qualitativa e um estudo descritivo, com a finalidade de explorar, compreender e descrever esta realidade na Guiné-Bissau, quanto aos procedimentos metodológicos foi adotado uma pesquisa exploratória através de entrevistas com 10 estudantes e 5 professores que estudam este tema e através do levantamento bibliográfico, por meio das análises dos trabalhos que debruçam sobre esta temática. Com a chegada do mundo moderno, transformações ocorreram em diferentes sociedades como, por exemplo, na Guiné-Bissau, gerando-se um enfrentamento entre culturas e sistemas de educação e das questões linguísticas entre o português, crioulo e as línguas étnicas que existem no país. Isso resultou na dominação de algumas realidades e, consequentemente, na afirmação e predomínio de certas identidades culturais e modelos de educação na Guiné-Bissau.
***
Ruzumu: Valorizason di identidadis culturas di educason na um mundu mas unidu, i ta pidi nao so ripitisons mas tambe afirmason di identidadis culturas menus divulgadus. Pabia i elis ki mas na djunta trasus di culturas mas divulgadus pa globalizason. Tartadju analisa di kal manera ku globalizason ta opera e kal ki si impactus na identidadis culturas e mudelus di educason i pa djubi caráter flexibel des identidadis culturas. Studu realizadu pa um abordagem qualitativa e pa um studu discritivu para esplora, compreendi i discrivi es realidade na Guiné-Bissau, pa procedimentus metodoloicos i cudjidu um piskisa esploratório atraves di intrivistas ku 10 studantis i 5 pursoris ki ta studa es assuntu i tambe ku labantamentu bibliograficu. Ku tchigada di mundu mudernu, transformasons acontissi na diferentis sociedadis, suma na Guiné-Bissau, i es fassi um enfrentamentu entri culturas i sistemas di educason i, di kistons di língua entri purtuguis, criol ku língua di diferentis etnias. Es resulta na dominason di alguns realidadis e na afirmason i predominu di certus identidadis culturas i modelus di educason na mundu.
Descargas
Citas
BOURDIEU, Pierre. A Distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Editora Zouk, 2017.
______. Escritos de Educação. Trad. Maria Alice e Afrânio Catani. 16.ed. Petrópolis/Rio de Janeiro: Vozes, 2015.
CÁ, Lourenço Ocuni. A constituição da política do currículo na Guiné-Bissau e o mundo globalizado. Cuiabá: Ed. UFMT, 2008.
CABRAL, Amílcar. A questão da língua. Revista Papia, vol.1, nº. 1, p. 59-61, 1976.
______. Libertação nacional e cultura. In: SANCHES, Manuela Ribeiro (Org.). Malhas que os Impérios tecem: Textos anticoloniais, contextos pós-coloniais. Lisboa. EDIÇÕES 70, 2011. p. 356-374.
CANCLINI, Néstor García. A globalização imaginada. São Paulo: Iluminuras, 2007.
CUCHE, Denys. Noção da Cultura nas Ciências Sociais. 3.ed. Lisboa, Fim de Século Editora, 2006, p. 135-153.
CZOPEK, Natalia. Implantação da língua portuguesa em África e formação da realidade linguística da Guiné-Bissau. In: RENATA, D. S. (Org.). Identidades revisitadas, identidades reinventadas: transformações dos espaços sociais, políticos e culturais nos países de língua oficial portuguesa. Varsóvia, s.e., 2012. p.257-274.
EMBALÓ, Filomena. O crioulo da Guiné-Bissau: língua nacional e factor de identidade nacional. Revista Papia, nº18. p.101-107, 2008.
FREIRE, Paulo. Cartas à Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José Eustáquio. Paulo Freire e Amílcar Cabral: a descolonização das mentes. São Paulo: Editora Instituto Paulo Freire, 2012.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. Trad. de Raul Fiker. São Paulo: Editora UNESP, 1991.
EMBALÓ, Filomena. O crioulo da Guiné-Bissau: língua nacional e factor de identidade nacional. Revista Papia, nº18, 2008, p.101-107.
Instituto Nacional de Estatística e Censo da Guiné-Bissau. Recenseamento geral da população e habitação. Bissau: INEC, 2009.
HALL, Stuart. Identidade Cultural na pós-modernidade e outros escritos. Trad. Tomaz da Silva, Guaracira Louro, 11.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
NAMONE, Dabana; TIMBANE, Alexandre António. Consequências do ensino da língua portuguesa no ensino fundamental na Guiné-Bissau 43 anos após a independência. Mandinga: Revista de Estudos Linguísticos, Redenção: vol. 1, nº1, p. 39-57, jan./jun. 2017.
TULI, Pitika P. O elo em falta entre a cultura e a educação: estaremos ainda a perseguir deuses que não nos pertencem? In: MAKAGOBA, Malegapuru William (Org.). Renascença Africana: Nova Luta. Lisboa: Ed. Mulemba e Ed. Pedago LDA, 2015.
SANTOS, Boaventura de Souza. Os processos de globalização. In: Boaventura de Souza Santos (Org.). A globalização e as ciências sociais. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SILVA, Tomaz Tadeu. Quem precisa de identidade? In: Tomaz Tadeu da Silva (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 103-133.
SIMMEL, Georg. Natureza da cultura. São Paulo: Editora Ática, 1983.
SILVA, Ciro L. da; SAMPA, Pascoal J. Língua portuguesa na Guiné-Bissau e a influência do crioulo na identidade cultural e no português. In: TIMBANE, Alexandre A.; BALSALOBRE, Sabrina Rodrigues G. (Org.). Língua Portuguesa em África: políticas linguísticas e crioulos em debate. RILP - Revista Internacional em Língua Portuguesa, IV série, nº 31, Lisboa, 2017. p. 231-247.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, siendo el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia de Atribución Creative Commons, que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
Se autoriza a los autores a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (p. Ej., Publicación en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado (Ver El efecto del acceso abierto).