Literatura negra brasileira, mediação e aplicação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008

Matsalwa ya Vantima ya le Brazil, vuhlanganisi na ku tirhisiwa ka Milawu 10.639/2003 e 11.645/2008

Autores

  • Carlindo Fausto Antônio Universidade de Integracao Internacional da Lusofonia AfroBrasileira - Brasil

Palavras-chave:

Literatura Negra, Autoria, Leitura, Mediação e Recepção

Resumo

O  artigo, sem  embargo do papel teórico relativo  ao  campo  literário e à  leitura, tem como objetivo   apresentar um método para facilitar o  acesso aos  textos constituidores da literatura  negra brasileira. De modo pedagógico, sem  impedir  experiências e relações coautorais   indispensáveis  com outros  livros, autores (as) e autorias, o processo educativo utilizará, nas formações pretendidas, os  livros “No  Reino  da  Carapinha”, infanto-juvenil, prosa” (2018),  e “Memória dos meus  carvoeiros, romance” (2017),  de Fausto Antonio. Outros  livros, autorias e gêneros poderão ser utilizados, sem prejuízo do  escopo orientador desse texto-projeto. As reflexões concernentes à leitura, triburárias dessa sistematização, serão feitas a partir da formação de educadores (as) formais; profissionais  das  redes públicas de ensino, e  não formais; isto  é,  quadros  dos movimentos sociais negros, quilombolas e assemelhados.

***

Apapila leyi, hambileswi yi nga na xiave xa yona xa thiyori lexi fambelanaka na nsimu ya matsalwa na ku hlaya, yi kongomisa ku humesa ndlela yo olovisa ku fikelela matsalwa lama vumbeke matsalwa ya vantima ya le Brazil. Hi ndlela ya dyondzo, handle ko kavanyeta mintokoto ya nkoka ya vatsari-kulobye na vuxaka na tibuku tin’wana, vatsari na vatsari, endlelo ra dyondzo ri ta tirhisa, eka ndzetelo lowu kunguhatiweke, tibuku “No Reino da Carapinha”, children’s-juvenil, prosa, (2018), . na Memória dos meu charvoeiros, novhele, (2017), hi Fausto Antonio. Tibuku tin’wana, vatsari na tinxaka ti nga tirhisiwa, handle ko kavanyeta vukulu lebyi kongomisaka bya tsalwa leri ra phurojeke. Miehleketo mayelana na ku hlaya, leyi nga xiphemu xa maendlelo lawa, yi ta endliwa hi ku ya hi ndzetelo wa vadyondzisi va ximfumo; tiphurofexinali ku suka eka tinetiweki ta dyondzo ya mfumo na leyi nga riki ya xivumbeko; hi leswaku, tikhedara ta vantima, quilombola na minhlangano ya ntshamisano yo fana na yona.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlindo Fausto Antônio, Universidade de Integracao Internacional da Lusofonia AfroBrasileira - Brasil

Docente da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - São Francisco do Conde - Bahia. Foi professor efetivo, adjunto, da UFAM, Universidade Federal do Amazonas de 2009 a 2013. Atuou no Departamento de Artes Visuais (lotação no Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia de Parintins).Possui graduação em Português e Literatura de Expressão em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1993) e em Pedagogia pela UNINOVE(2010), mestrado em Ciências Sociais Aplicadas à Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1997) e doutorado em Teoria Literária e História da Literatura pela Universidade Estadual de Campinas (2005). É escritor e autor, entre outros, dos livros (prosa) Exumos, Vaníssima Senhora, Descalvado e Vinte Anos de Prosa; (poesia) Fala de Pedra e Pedra, Linhagem de Pedra , Outra Pessoa, Elegia de Descalvado e Vinte Anos de Poesia; (teatro) De que valem os portões, Arthur Bispo do Rosário, o Rei, Rutília e Estamira e Patuá de Palavras; (Infantil) No Reino da Carapinha, publica anualmente na coetânea Cadernos Negros. 

Referências

ANTONIO, Carlindo Fausto. No Reino da Carapinha. São Paulo: Editora Ciclo Contínuo, 2018.

_______. Memória dos meus carvoeiros. Fortaleza: Edições UFC, 2017a.

_______. Negras práticas pedagógicas e epistêmicas: A centralidade da autoexpressão negra nas artes cênicas. Revista de Humanidades e Letras. Vol. 3, Nº. 1, Ano 2017b.

_______. A cultura negro-africana como chave hermenêutica e conceito para a distinção entre cultura negro-africana de projeção e de ressonância no meu teatro. In: SILVA, Geranilde Costa (Org.). Ensino, pesquisa e extensão na UNILAB: caminhos e perspectiva. V. 2. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2017c.

_________. A escrita e a recepção de si: abismo olhando abismo. Campinas: Revista Limiar– Pós Graduação da PUCC, 2019.

ARAÚJO, Joel Zito Almeida de. A negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2000.

BERND, Zilá. Introdução à literatura negra. São Paulo: Brasiliense, 1988.

CADERNOS NEGROS. Poesia e Contos. Org. Quilombhoje. São Paulo: Edição dos Autores. 45 volumes publicados de 1978 a 2023.

DAMASCENO, Benedita Gouveia. Poesia negra no modernismo brasileiro. Campinas: Pontes Editores, 1988.

DUARTE, Eduardo de Assis. Entre Orfeu e Exu, a afrodescendência toma a palavra. In: _____. (Org.). Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Belo Horizonte: UFMG, 2011a.

_____. Por um conceito de literatura afro-brasileira. Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica. v.1, 2, 3 e 4. Belo Horizonte: Editora UFMG. 2011b.

MARTINS, Leda Maria. A cena em sombras. São Paulo: Perspectiva, 1995.

MENDES, Miriam Garcia. A personagem negra no teatro brasileiro entre 1838 e 1888. São Paulo: Ática, 1982.

NASCIMENTO, Abdias do. Sortilégio. In: NASCIMENTO, Abdias do et al. Dramas para Negros e prólogos para Brancos. São Paulo: Edição do Teatro Experimental do Negro, 1961.

SANTOS, Milton. O Espaço em Questão. São Paulo: Editora Marco Zero, 1988.

OLIVEIRA, Eduardo D. Cosmovisão Africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. 3ed. Curitiba: Editora Gráfica Popular, 2006.

PEREIRA, Edimilson de Almeida. Panorama da literatura afro-brasileira. In: Callaloo. v.18. n.4. John Hopkins University Press, 1995.

QUEIROZ JR., Teófilo. Preconceito de cor e a mulata na literatura brasileira. São Paulo: Ática, 1975.

RABASSA, Gregory. O negro na ficção brasileira. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1965.

SILVA, Luiz (Cuti). Literatura negra brasileira: notas a respeito de condicionamentos. In: Reflexões sobre literatura afro-brasileira. São Paulo: Quilombhoje/Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, 1985.

SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Petrópolis, Vozes 1988.

TAVARES, Júlio. Educação através do corpo. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 25. pp. 216- 221, 1977.

Downloads

Publicado

14-12-2023

Como Citar

Antônio, C. F. (2023). Literatura negra brasileira, mediação e aplicação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008: Matsalwa ya Vantima ya le Brazil, vuhlanganisi na ku tirhisiwa ka Milawu 10.639/2003 e 11.645/2008. JINGA SEPÉ: evista nternacional e ulturas, Línguas fricanas rasileiras (ISSN: 2764-1244), 3(Especial II), 365–376. ecuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1518

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)