39.Análise dos fatores de atropelamentos no Distrito Municipal KaMubukwane: caso da Avenida de Moçambique: 2015 – 2019
Nkatsakanyu: wulaviteli la svivangu sva kugadla kumbe kutchayisa xipfundzeni xa Ka Mubukwani: Xitaratu nkulu Msambiki: 2015-2019
Palavras-chave:
Acidente de Viação, Atropelamento, Segurança Rodoviária, Avenida de MoçambiqueResumo
O presente artigo, de pressupostos metodológicos qualitativo-quantitativo, examina os factores de atropelamentos no período entre 2015 e 2019, recorrendo à combinação das abordagens explicativo-descritiva. O estudo resulta de três técnicas: Inquérito por questionário, Entrevistas e Análise documental. Os seus resultados mostram que a Avenida de Moçambique como sendo a que maior índice de atropelamentos agrega com cerca de 53,33% dos casos registados, enquanto os restantes 46,67% tiveram lugar em outras vias do mesmo Distrito Municipal KaMubukwane. Os resultados apontam, ainda, que os condutores do sexo masculino, na faixa etária dos 18 a 29 anos, são os que mais se envolvem em atropelamentos, incluídos outros tipos de acidentes de viação, na proporção de 83,13%, seguidos de transportes semi-colectivos de passageiros na ordem de 66,26%, donde 63,86% são jovens. Outros factores, influenciadores dos atropelamentos, estão aliados à fraca fiscalização do estado técnico de veículos com 43,37%, à degradação das vias com 45,78%, associados ao desconhecimento das regras de trânsito pelos utentes das vias de comunicação. O estado das vias, além de influenciar na má circulação de pessoas e bens, são descritas pelos seus utentes de assassinas dos peões e danificadores de veículos, tendo como seu principal promotor o homem, por ser o responsável por cerca de 90% dos sinistros viais. Para minimizar as infracções de trânsito, sugere-se a adopção de uma caderneta do condutor. Sendo que, o condutor que não dispor dela, ser-lhe-ia retirada a carta de condução até a sua apresentação às entidades competentes; criar-se uma equipa da Polícia de Trânsito dotada de meios circulantes descarectrizados para surpreender os condutores que infringem as regras de trânsito.
***
Nitrho lowu, woseketaliwa hi mayencelo ya wuvulavuli ni tinhlayo, wupompola svivangelo sva wuchayisi hi mimovha ka malembe ya kusukela 2015 kuyafika 2019, nhakutirhisiwa ntlhamuselo ni wunavalati. Kutirhisiwe maqhinga manharhu: Wuvutisi hi phepha, wuvutisi hi mombo na mombo ni wuxopaxopi la mabuku. Loku kucuvukiwile, kukumeke lesvaku xitaratu lexi xikulu xi tivekaku Avenida de Musambiki hixona xikumekaka nha xine ntsengo wa wukulu hi mayelanu ni wugadli la vanhu ufikaka 53,3 wa ti persenti kambe ti persenti tinwani 46,67% tikomba wugadli ka svinwani svitaratu sva le xipfundzeni ka Mubukwani. Futsi, svinwani kukumeke svaku vafambisi va mimovha va rhambu la xinuna yakusukela 18 kuyafika 29 wa malembe hivona vangani ntsengo wakutlakuka hi tlhelo la wugadli kupatsa ni wugadli linwani lomu ka 83,13 wa tipersenti, kulandzelela vatleketli va vanhu ntsengo wa kone ufambela ka 66,26 wa tipersenti laha 63,86 wa tipersenti inga majaha ni titombhi. Svinwani svivangelo svile ka kukala ka wuvoneleli hi mayelanu ya matshamelu la movha ka ntsengo wa 43,3 wa tipersenti, wuwonheki ka xitaratu 45,78 wa tipersenti, ni kukala ka kutiva nawu wa mafambela kumbe matsemakanyela ka lava va fambaka xitaratwini. Matshamela ya svitaratu, handle ka kukarhatisa mafambela, mabaliwa kuva ali wona mavangaka tinghozi ni wuwonheteli la mimovha, kambe lweyi ngopfu-ngopfu alumbetiwaka mudlayi i munhu hikusa tinghozi tinyingi tivangiwa hi yena inga nsengo wa 90 wa tipersenti. Akuyampsvisa kuphoqa minawu ya xitaratu, ku nimavonela ya kuveka xipasani xa mufambisi wa mimovha, svaku loku mufambisi angalinaxona xipasana asvifanela akuasuseliwa layisense la yena athlela akombekisiwa ka wurhangeli lofambelana ni wufambisi, nikuva kuveni ntlawa wa maphoyisa ufambaka hi wunyami-nyami nha wungana timpahla leti tikombisaka wuphoyisa akuza vatakuma lava vokala kulandzelela minawu ya xitaratu.
Downloads
Referências
Brasil. Anuário Estatístico das Rodovias Federais do Brasil (2009). Acidentes de Trânsito e Ações da Enfermagem ao Crime. Publicação conjunta do Ministério dos Transportes e do Ministério da Justiça. Brasil. Disponível em: https://www.gov.br/dnit/pt-br/download/rodovias/operacoes-rodoviarias/estatisticas-de-acidentes/anuario-2009.pdf.Acesso em: 23 mai. 2020.
Cardoso, J. L., Roque, C.; Gomes, S. V. (2016). Análise comparativa da sinistralidade rodoviária e de outros indicadores sócio-económicos em países da CPLP. In 8.º Congresso Rodoviário Português. Lisboa: Centro Rodoviário Português.
Farias, G. M. (1995). Deficiência e Incapacidades e desvantagens decorrentes de causas externas. São Paulo. Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo.
Fernandes, N.; Fernandes, V. (2002). Criminologia integrada. 2.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/prevencao-situacional-teses-tecnicas-e-reflexoes/. Acesso em: 15 fev. 2021.
Freixo, M. (2009). Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. Lisboa: Instituto Piaget.
Gray, D. E. (2012). Pesquisa no Mundo Real. 2.ed. Porto Alegre: Penso.
Macedo, J. B. (2016). Teorias clássicas da sociologia: Contribuições de Durkheim, Weber e Marx para o pensamento sociológico.Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/. Acesso em: 12 set. 2019.
Mapilele, A. J. (2021). Análise dos factores de atropelamentos no Distrito Municipal KaMubukwane: caso da Avenida de Moçambique. Academia de Ciências Policiais (ACIPOL). Curso de Mestrado em Ciências Policiais. Michafutene.
Martins, M. L. (2008). O município e a criminalidade: os programas de prevenção situacional. Espaço Público. Disponível em: <http://investidura.com.br/biblioteca-juridica/artigos/direito-penal/2534-prevencao-situacional-teses-tecnicas-e-reflexoes>.Acesso em: 04 jun 2020.
Morgan, D. (1997). Focus group as qualitative research. Qualitative Research Methods Series. 16. London: Sage Publications.
Mota, J. F., (2014). A participação social na segurança pública: Factor interativo numa relação simbiótica. In: Mendes, S. R.; Aguiar, J. C. de (Org.). Segurança pública. Escola de Direito de Brasília: IDP.
Oliveira, P. M. (2007). Os factores potenciadores da sinistralidade rodoviária. Disponível em: . Acesso em: 3 mar. 2019.
Pinto, C. (2006). Autorepresentação e heterorepresentação dos condutores de veículos automóveis ligeiros: contributo para a compreensão da guerra civil rodoviária em Portugal. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Prodanov, C.; Freitas, E. (2013). Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Académico. 2.ed. Rio Grande do Sul: Universidade FEEVALE.
Ramos, C. S. (2008). Caracterização do acidente de trânsito e gravidade do trauma: um estudo em vítimas de um hospital de urgência em Natal/RN. Dissertação (Mestrado). Centro de Ciências Sociais de Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Rosa; A. (2006). A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismos para a validação dos resultados. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Sampaio, A.M. (2007). Design against crime-prevenção situacional do crime em espaço urbano. Universidade de Aveiro. Disponível em: https://ria.ua.pt/bitstream/pdf Acesso em: 13 abr. 2020.
Santos, L. P. (2006). Vias de comunicação. Instituto Superior Técnico, Faculdade de Engenharia da Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa. Disponível em: picsan@civil.ist.utl.pt. Acesso em: 25 fev. 2020.
Santos, M. R; Soler, Z. A. S. G. (2007). Vítimas do transito em São José do Rio preto. São Paulo. Epidemiologia e Serviço de Saúde. Vol.16, nº2, abr./jun.
Seco, Macedo e Costa (2008). Princípios Básicos de Organização de Redes Viárias. Manual do Planeamento de Acessibilidades e Transportes (8). Porto: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.
Severino, A. (2007). Metodologia do trabalho científico. 23.ed., São Paulo: Cortez.
Silva, E.; Menezes, E. (2001). Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 3ª ed. Revisada e atualizada Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC.
Sitoe, S. J. (2014). A gestão do trânsito rodoviário: desafios enfrentados pelas autoridades competentes de fiscalização do trânsito rodoviário – Estudo de caso da Cidade de Maputo. Dissertação de Mestrado em Gestão Empresarial. Universidade Eduardo Mondlane, Faculdade de Economia. Maputo.
Soares, L. E. (2003). Novas políticas de segurança pública. Estudos Avançados. Vol. 17, nº47, p.75-96.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1.Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. A Revista usa a Licença CC BY que permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório digital institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, nas redes sociais) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Trata-se da política de Acesso Livre).