Toponímia regional em Língua Gestual Portuguesa (LGP): as capitais de distritos

Autores

  • Isabel Sofia Calvário Correia Escola Superior de Educação do Politécnico de Coimbra - Portugal https://orcid.org/0000-0002-1798-2165
  • Amílcar José Morais Escola Superior de Educação de Coimbra - Portugal

Palavras-chave:

Língua Gestual Portuguesa, Toponímia, Cultura Surda, Iconicidade, Interferência linguística

Resumo

A Língua Gestual Portuguesa (LGP) é o idioma minoritário da comunidade surda do país. Como as demais, foi proibida devido ao oralismo determinado em Milão. Mas, também como outras línguas gestuais, está reconhecida na Constituição da República, nosso documento maior, como língua de ensino. Embora ainda não seja um idioma oficial, sua visibilidade tem aumentado desde o final dos anos 90, muito por conta dos graus de ensino superior frequentados cada vez mais por pessoas surdas. Por outro lado, a toponímia é uma área do léxico muito arraigada à história da região, muitas vezes perdida no tempo, mas que tem sua génese em um conto, uma lenda ou um fato que ocorreu ali e que fez com que o lugar fosse conhecido por determinado nome. Isso ocorre na cultura ouvinte. Nossa proposta é apresentar os nomes gestuais/sinais das capitais de distrito portuguesas, tentando perceber as relações entre línguas em contacto, o português e a LGP, a iconicidade e a cultura surda. Assim, apresentaremos os Nomes gestuais e tentaremos compreender sua etimologia para ver o que significam em relação à cultura e identidade local, mas, sobretudo, tentaremos apresentar sua identidade linguística e cultural. Nossa apresentação será gestuada (LIBRAS) e falada (português).

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Biografia do Autor

Isabel Sofia Calvário Correia, Escola Superior de Educação do Politécnico de Coimbra - Portugal

Pós-Doutora em linguística, com trabalhos em linguística da Língua Gestual Portuguesa. Professora Coordenadora na Escola Superior de Educação do Politécnico de Coimbra.  Coordenadora do Mestrado em Ensino de Língua Gestual Portuguesa na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra.  Vice-Presidente do Departamento de Educação e formação de Professores da Escola Superior de Educação de Coimbra.   Autora de livros e artigos científicos na área das línguas gestuais/de sinais.

Amílcar José Morais, Escola Superior de Educação de Coimbra - Portugal

é nativo em Língua Gestual Portuguesa e Mestre em Sociologia no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. É Professor Especialista em Línguas e Literaturas Modernas - Língua Gestual Portuguesa, Professor Adjunto Convidado da Escola Superior de Educação de Coimbra. É também docente do Centro Educação e Desenvolvimento António Aurélio da Costa Ferreira e Jacob Rodrigues Pereira e da Casa Pia de Lisboa, IP e ativista e autor de vários artigos sobre temas afetos à Comunidade Surda.

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Publicado

15-09-2024

Como Citar

Correia, I. S. C. ., & Morais, A. J. . (2024). Toponímia regional em Língua Gestual Portuguesa (LGP): as capitais de distritos. JINGA SEPÉ: evista nternacional e ulturas, Línguas fricanas rasileiras (ISSN: 2764-1244), 4(Especial I), 32–50. ecuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1838

Edição

v. 4 n. Especial I (2024): SEMINÁRIOS INTERNACIONAIS DA REVISTA NJINGA & SEPÉ - ANAIS DO I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA TOPONIMIA E ANTROPONIMIA

Seção

Seção VIII: Anais de Eventos da Revista Njinga & Sepé

Licença

Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras (ISSN: 2764-1244)

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