Formação de Nomes Geográficos do Gitonga - Moçambique
Mots-clés :
Nome Geográfico, Morfologia, Morfema de LocativizaçãoRésumé
O presente trabalho estuda a formação de nomes geográficos do Gitonga, uma língua falada em Moçambique, na província de Inhambane, nos distritos de Inhambane, Maxixe, Morrumbene e Jangamo por aproximadamente 227. 256 pessoas com mais de cinco anos de idade (INE, 2017). O estudo irá analisar os processos morfológicos dos nomes geográficos, descrevendo os constituintes morfológicos dos nomes geográficos de Gitonga. Os dados para esta investigação foram recolhidos nas cidades de Inhambane e Maxixe e distritos de Jangamo e Morrumbene, na província de Inhambane. Foram entrevistados 34 informantes, sendo 32 do sexo masculino de idades, compreendidas entre 42 a 88 anos e 2 informantes do sexo feminino com idades entre 58 e 65 anos. Nesta pesquisa concluímos que os nomes geográficos do Gitonga são formados com base da afixação de um morfema de locativização num nome. Os nomes que possuem o morfema de locativização subdividem-se em dois grupos, a saber: nomes com morfema de locativização -ini, geralmente derivados de antropónimos e coisas, exemplo, (Tsamboni, Batweni) e nomes com o morfema de locativização -tunu derivados de nomes de árvores, exemplo (Gitambatunu). No entanto, existem nomes geográficos com morfema de locativização zero (Ø) geralmente, são aqueles inicialmente atribuídos numa outra língua, exemplo (Matshitshi, Gikuki) e de antropónimos com o morfema aumentativo (nya-), geralmente, nomes de mulheres, exemplo (Tofo, Mwele).
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