Os fatores que influenciam na escolha dos Cursos de Formação no Ensino Superior, na Faculdade de Economia e Gestão–Beira
Zomwe Zimayambitsa Kusankha Maphunziro Maphunziro mu Maphunziro Apamwamba, Koleji Yazachuma ndi Kayendetsedwe ka – Beira
Mots-clés :
Ensino Superior, Influencia Na Escolha De Curso, Mercado De TrabalhoRésumé
A educação em Moçambique está avançando em quantidades de instituições com novos cursos oferecidos. Tendo em conta esse cenário, as escolhas educacionais das pessoas têm sido objecto de estudo da educação inovativa. O artigo foi dirigido no intuito de compreender os factores que influenciam os alunos nas escolhas dos cursos superiores oferecidos pelas Universidades. O artigo foi objectivada para verificar quais os principais factores que influenciam na determinação da escolha no curso dos alunos da Faculdade de Economia e Gestão. Para responder aos objectivos da pesquisa, foi realizado um estudo qualitativo, através de questionário aplicado aos alunos, contendo 11 perguntas fechadas, sendo 4, relacionadas com características individuais. Foram encontradas menores diferenças na escolha de curso ao se comparar a congruência entre a pesquisa do mercado, autoconhecimento e dinheiro, como factores influenciadores dos participantes, quando analisado. Através da resposta do inquérito, por meio das leituras, as escolhas dos alunos estão relacionadas com a influência da pesquisa do mercado, bem como os factores económicos relacionados ao mercado de trabalho. Participaram do estudo 138 alunos, de ambos os sexos (49% feminino e 51% masculino), com idades compreendidas entre os 17 e os 74 anos, sendo que 103 (75%) estudavam o curso de contabilidade e auditoria. Os resultados obtidos evidenciaram que os alunos não estão preocupados somente com o mercado de trabalho, mas, também, com valor social e prestígio. Na literatura, vários estudos afirmam que o aluno sofre com o sentimento de indecisão e que a família é quem exerce maior influência nas escolhas dos cursos. No entanto, a pesquisa mostrou que a maioria dos alunos pesquisados já realizou a escolha profissional e a família não é um factor decisivo, mas, sim, a oferta e procura do mercado de emprego.
***
Maphunziro ku Mozambique akupita patsogolo m'masukulu ambiri omwe amapereka maphunziro atsopano. Potengera izi, zisankho zamaphunziro za anthu zakhala zomwe zimaphunziridwa mu maphunziro aukadaulo. Nkhaniyi inali yofuna kumvetsetsa zinthu zomwe zimakhudza ophunzira posankha maphunziro apamwamba omwe amaperekedwa ndi mayunivesite. Cholinga cha nkhaniyi chinali kutsimikizira kuti ndi zinthu ziti zomwe zimakhudza kusankha kwa ophunzira a Faculty of Economics and Management. Kuti ayankhe ku zolinga zafukufuku, phunziro labwino linachitidwa, kupyolera mufunso lomwe linagwiritsidwa ntchito kwa ophunzira, lomwe lili ndi mafunso otsekedwa a 11, 4 omwe amakhudzana ndi makhalidwe a munthu aliyense. Kusiyanitsa kwakung'ono kunapezeka pakusankha kwa maphunziro poyerekezera kugwirizanitsa pakati pa kafukufuku wamsika, kudzidziwitsa nokha ndi ndalama, monga momwe zimakhudzira anthu omwe akugwira nawo ntchito, akafufuzidwa. Kupyolera mu kuyankha kwa kafukufuku, kupyolera mu kuwerenga, zosankha za ophunzira zimagwirizana ndi chikoka cha kafukufuku wamsika, komanso zinthu zachuma zokhudzana ndi msika wa ntchito. Ophunzira 138 adachita nawo kafukufukuyu, amuna ndi akazi (49% akazi ndi 51% amuna), azaka zapakati pa 17 ndi 74, ndi 103 (75%) omwe amaphunzira maphunziro a accounting ndi auditing. Zotsatira zinasonyeza kuti ophunzira samangoganizira za msika wa ntchito, komanso ndi chikhalidwe cha anthu komanso kutchuka. M’mabukuwo, maphunziro angapo amanena kuti wophunzirayo amavutika ndi maganizo odzikayikira ndiponso kuti banja ndi limene limakhala ndi chisonkhezero chachikulu pa kusankha maphunziro. Komabe, kafukufukuyu adawonetsa kuti ambiri mwa ophunzira omwe adafunsidwa adapanga kale chisankho chawo chaukadaulo ndipo banja sichofunikira, koma kupereka ndi kufunikira pamsika wantchito.
Téléchargements
Références
Almeida, M. E. G. G. de & Pinho, L. V. de (2008). Adolescência, família e escolhas: implicações na orientação profissional. Revista Psicologia Clínica. São Paulo, 20(2): 173-184. Recuperado de: <http://www.scielo.br/pdf/pc/v20n2/a13v20n2.pdf>. Acesso em: 23 de jul. de 2019.
Barbosa, A. G., Alves, J. M., Ibraimo, M. N. e Laita, M. (Coords.). (2016). Desafios da Educação. Ensino Superior. Porto: Década das Palavras.
Barbosa, A. J. G.:Lamas, K. C. A. A. (2012). A orientação profissional como actividade transversal no currículo escolar. Estudos de Psicologia, 3 (17): 461-468.
Clemente, I. (2008). Autoconceito e Problemas de Comportamento em Crianças com Dificuldades de Aprendizagem (Dissertação de Mestrado). Universidade de Lisboa, Lisboa.
Conover, W. J. (1971), Practical Nonparametric Statistics. New York: John Wiley & Sons.
de la autoestima y del concepto de jóvenes. Revista Intercontinental de Psicología y Educación, 13 (1), 99-114.
Cristo, L., Rasi, M. T., e Finck, N. T. L. (2016). Uma contribuição na diminuição da ansiedade no momento da decisão pela carreira. Caderno PAIC, 17 (1): 545-566.
Filomeno, K. (2005). Mitos familiares e escolha profissional: uma visão sistêmica. São Paulo: Vetor.
Gabaldi, V. M. (2002). Formação de Identidade: Implicações na escolha profissional. Dissertação de Mestrado Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP, Brasil.
Ivatiuk, A. L. (2004). Orientação profissional para profissões não universitárias: perspectiva da análise do comportamento. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP, Brasil.
Lemos, C.G.; & Ferreira, M.F. (2004). Geração Zapping e escolha profissional. In Z.B. Vasconcelos, e I.D. Oliveira (Org). Orientação Vocacional: alguns aspectos teóricos, técnicos e práticos. São Paulo: Vetor, p.51-60.
Mansano, S.R.V. (2003). Vida e profissão: cartografando histórias. São Paulo: Summus.
Ministério da Educação. (1999). Plano estratégico da educação, 1999-2003. Maputo: MEC.
Moura, C.B (2008). Orientação Profissional sob o enfoque da análise do comportamento. 5.ed. Campinas-SP: Alínea.
Nogueira, M. C. F. Humanização das relações assistenciais: a formação do profissional de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2004.
Nogueira M.O.G. Aprendizagem do Aluno Adulto: Implicações para a prática Docente no Ensino Superior. Curitiba: IBPEX, 2009.
Soares, D.H.P. (2002). A escolha profissional: do jovem ao adulto. 2.ed. São Paulo: Summus.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras 2023
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes:
Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent à la revue le droit de première publication, l'œuvre étant simultanément concédée sous licence Creative Commons Attribution License, qui permet le partage de l'œuvre avec reconnaissance de la paternité de l'œuvre et publication initiale dans ce magazine.
Les auteurs sont autorisés à assumer séparément des contrats supplémentaires, pour la distribution non exclusive de la version de l'ouvrage publié dans cette revue (par exemple, publication dans un référentiel institutionnel ou en tant que chapitre de livre), avec reconnaissance de la paternité et publication initiale dans cette revue.
Les auteurs sont autorisés et encouragés à publier et distribuer leurs travaux en ligne (par exemple dans des référentiels institutionnels ou sur leur page personnelle) à tout moment avant ou pendant le processus éditorial, car cela peut générer des changements productifs, ainsi que citation des travaux publiés (voir l'effet du libre accès).