Revisitando uma comunidade quilombola no Piemonte Norte do Itapicuru: a quantas anda a pérola negra de Senhor do Bonfim (BA)?
Resumen
Comunidades afrodescendentes são conhecidas por lutas e resistências contra amordaçamentos propositais, num Brasil fortemente eurocêntrico. Há 17 anos, lançava-se a obra “Tijuaçu: uma resistência negra no semiárido baiano” (MACHADO, SALGADO, KROPIDLOWSKI e SANTOS, 2005) que se propunha a efetivar a autoestima dos cidadãos dessa comunidade, lançando um olhar de empoderamento sobre a cultura africana e contrapondo-se à cultura elitista predominante nos vários contextos sociais, inclusive nos currículos escolares. Objetiva-se abrir espaço de diálogo, a partir de pesquisa bibliográfica e depoimentos colhidos entre concidadãos (ãs) que exercem liderança na localidade, para parametrizar a construção de políticas públicas que venham ao encontro dos anseios dos tijuaçuenses. A água, a fé, a cultura local e o combate ao racismo mostraram-se capazes de suscitar debate, com vistas à conquista de uma “Pérola Negra” verdadeiramente orgulhosa.
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Citas
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