Reflexão sobre o uso e atribuição dos nomes na cultura dos bakongo
Palabras clave:
Nome, Tradição, Identidade, CulturaResumen
O presente artigo faz uma abordagem sobre atribuição do Nome na Tradição Oral (Literatura Tradicional) no contexto do grupo étnico dos bakongo. É óbvio que o nome como parte constitutivo, completa a pessoa, pois explica a sua interioridade, e faz parte da personalidade. Procuramos nesta reflexão questionar o seguinte: O que está na base da rejeição e desprezo do uso dos nomes africanos na sociedade contemporânea? O presente estudo visa analisar as causas da invasão e desprezo dos nomes que representam a nossa identidade cultural. A nossa abordagem metodológica assenta no paradigma qualitativo, tendo como estratégia de investigação o estudo de caso de cariz interpretativo que consiste numa descrição pormenorizada do caso estudado. Entretanto o estudo concluiu que o nome é um elemento notório de identificação do indivíduo. Por isso, ao atribuirmos o nome devemos em primeiro lugar, refletir os padrões normativos de cada povo ou cultura. O nome é um produto sócio histórico e social, associado a uma determinada língua que transporta uma carga cultural partilhada por determinada sociedade e com uma memória cultural de sociedade linguística. O nome é um direito revogado pela Lei nº10/77, de 09 de Abril, com a alteração dada pela Lei nº 10/85, de 19 de Outubro, e pelo Código da Família. Uma criança ou filho que nasce sozinho do ventre da sua mãe (unigênito) é também atribuído um nome específico. O nome que pode ser atribuído para essas situações o nome de N’SUNDA caso este for menina e NSUNDA se for rapaz. Contrariamente da língua portuguesa que apresenta estrutura justaposta, outras línguas, contudo, apresentam estrutura aglutinante, como é o caso da língua indígena kikongo, isto por que o kikongo aglutina o elemento modificador no radical (ki+João=Kijoão) e nos casos em que o topônimo é composto por dois termos (Kiteka Panzo), em todos os casos, não se emprega a preposição, opondo-se do que acontece em português em alguns casos.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, siendo el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia de Atribución Creative Commons, que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
Se autoriza a los autores a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (p. Ej., Publicación en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado (Ver El efecto del acceso abierto).