Antroponímia em libras: dados do inventário de Rio Branco (AC) e de Florianópolis (SC), Brasil

Autores/as

  • Alexandre Melo de Sousa Universidade Federal de Alagoas-Brasil https://orcid.org/0000-0002-2510-1786
  • João Carlos Paiva Xavier Universidade Federal de Alagoas/CNPq-Brasil

Palabras clave:

Onomástica, Antroponímia, Libras, Inventário de Libras

Resumen

A Onomástica é a área da Linguística que dedica atenção aos nomes próprios em geral. Uma de suas subáreas, a Antroponímia, tem interesse particular nos nomes próprios de pessoas: primeiro nome, nome de família, apelidos, alcunhas, nomes de urnas, nomes sociais, entre outros. Na comunidade surda, é prática atribuir um nome próprio em língua de sinais: o sinal-nome No Brasil, os estudos antroponímicos em Libras iniciaram com Barros (2018) que estudos sinais-nome da comunidade surda de Goiás. Em seu estudo, a pesquisadora propôs categorias classificatórias baseadas nos aspectos que influenciaram a escolha do sinal-nome: Aspecto Físico (AF), Aspecto Comportamental (AC), Aspecto Social (AS) e Empréstimo da Língua Oral (ELO). No presente estudo, com base na proposta de Barros (2018), analisamos os sinais-nome dos Inventários de Libras (IL) de Rio Branco (Acre) e de Florianópolis (SC). O IL é um corpus representativo da Libras falada nos espaços selecionados. Os dados são gerados a partir de entrevistas e outras atividades de elicitação com a participação de pares de surdos (pesquisador e participante), de ambos os sexos, e distribuídos em três faixas etárias: 1) de 18 a 29 anos, 2) de 30 a 49 anos e 3) de 50 anos em diante. Os resultados mostraram que, nos dois IL o Aspecto Físico foi preponderante, seguido do Empréstimo da Língua Oral.

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Biografía del autor/a

Alexandre Melo de Sousa, Universidade Federal de Alagoas-Brasil

Graduado em Letras pela Universidade Federal do Ceará (2000) e Letras Libras pelo Centro Universitário ETEP (2023), Especialista em Ensino de Língua Portuguesa pela Universidade Estadual do Ceará (2003) e Educação de Surdos/Libras pela Faculdade Santo André (2016), Mestre em Linguística pela Universidade Federal do Ceará (2003) e Doutor em Linguística pela Universidade Federal do Ceará (2007). Realizou Pós-Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina (2018-2019) na área de Linguística Aplicada/Libras e na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) (2022-2023). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), onde desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão, relacionadas à Linguística (Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura (PPGLL/UFAL), do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFAC) e do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL/UNEMAT. Bolsista Produtividade CNPq (PQ-2).

João Carlos Paiva Xavier, Universidade Federal de Alagoas/CNPq-Brasil

Mestrando em Linguística no programa de pós-graduação em Linguística e Literatura (PPGLL) da Faculdade de Letras (FALE) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Graduado em Licenciatura em Letras Libras pela Universidade Federal do Acre e graduando em Bacharelado em Letras Libras pela UNINTESE. Membro do Grupo de Pesquisa ESLIN (Educação de Surdos, Libras e Inclusão) e pesquisador do Inventário de Libras de Rio Branco, Acre. Tradutor-Intérprete da Universidade Federal do Acre.

Publicado

15-09-2024

Cómo citar

Sousa, A. M. de ., & Xavier, J. C. P. (2024). Antroponímia em libras: dados do inventário de Rio Branco (AC) e de Florianópolis (SC), Brasil. NJINGA&SEPÉ: evista nternacional e ulturas, Línguas fricanas rasileiras, 4(Especial I), 51–70. ecuperado a partir de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1839