Percepções sobre gramática e seu ensino: um estudo com os professores em formação no curso de Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa

Kiebhi ki tu Tena ku Longa Kiambote o Ukexilu Uetu ua ku di Longa

Autores/as

  • Onofre João Gomes Escola Superior Pedagógica do Bengo - Angola

Resumen

Este trabalho objetiva analisar as concepções/percepções dos professores em formação sobre o lugar da gramática na arquitetura da língua, bem como as práticas de ensino de gramática que advêm e são alimentadas por essas concepções. O aporte teórico de que nos servimos para a discussão dos fenômenos gramaticais é de base sociointeracionista, denominado por Gramática Contextualizada (Antunes, 2014). Desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, buscando orientações, a partir de um questionário, em técnica de análise de conteúdo temática (Bardin, 2016). Os resultados atestam que, apesar de algum reconhecimento que inscreve a gramática como potencializadora das práticas significativas da linguagem (gramática ao serviço da linguagem), as concepções e representações que prevalecem e, por sua vez, que podem condicionar a postura pedagógica, estão ainda pautadas no fragmentismo, na visão de gramática como objeto homogéneo e autónomo, traduzindo-se em imagem de normas e regras fixas numa gaveta que se definem em si e para si (gramática para/na gramática), por isso, tudo deve ser e estar encaixado nelas; os cenários gerados, no questionário, também apontam que há uma camuflagem ou subterfúgio em termos de apresentação de caminhos para o trabalho pedagógico de gramática, pois a consagração do texto como objeto de análise está divorciada da proposta de trabalho, aquele funcionando apenas como símbolo e não como pedagogia, pois a unidade de estudo continua sendo a metalinguagem.

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O milongi íii, ia-nda zuela ia lungu ni ibanzelu ia jimesene ja ku longa, ia lungu ni kiebhi kia tokala ku longa o dimi mu ukexilu ua ku longa o dimi, ni kiebhi kia tokala ku longa o dimi mu ukexilu iú. O milongi i tu sanga mu divulu, Contextualizada Gramática, i tu kuatekesa kuijiia kiambote o ukexilu ua kuzuela o dimi. Tua bhange o kibhuidisu kiki, phala ku tu kuatekesa ku tendela kiambote o milongi i tu sanga mu Bibidia. (Bardin, 2016) O jipondo ja sange, ji londekesa kuila, sumbala o athu a xikina kuila o ukexilu ua kuzuela ki u difu ni ukexilu ua ku di longa o dimi, maji o ibanzelu ia athu ia lungu ni dimi ni kiebhi kia tokala ku di longa o dimi, ki i difu ni ibanzelu ia athu ia lungu ni ku di longa o dimi. O jipondo jiji, ji londekesa kuila, o ukexilu ua kuzuela ki u difu ni ukexilu ua ku di longa o dimi.

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Biografía del autor/a

Onofre João Gomes , Escola Superior Pedagógica do Bengo - Angola

Licenciado em Ensino da Língua Portuguesa pela Escola Superior Pedagógica do Bengo (2019); Mestre em Metodologia da Língua Portuguesa no Ensino Secundário pelo Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda (2022); Docente do Departamento de Ensino e Investigação Científica de Letras Modernas da Escola Superior Pedagógica do Bengo, Lecionando as Unidades Curriculares: Didática da Língua Portuguesa e Práticas Pedagógicas.

Citas

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Publicado

08-09-2024

Cómo citar

Gomes , O. J. . (2024). Percepções sobre gramática e seu ensino: um estudo com os professores em formação no curso de Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa: Kiebhi ki tu Tena ku Longa Kiambote o Ukexilu Uetu ua ku di Longa. NJINGA&SEPÉ: evista nternacional e ulturas, Línguas fricanas rasileiras, 4(2), 157–178. ecuperado a partir de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1685

Número

Sección

Seção I - Artigos inéditos e traduções/interpretações