Cultura e identidade no período colonial e pós-colonial em Moçambique
Culture and identity in the colonial and post-colonial period in Mozambique
Palabras clave:
Cultura, Simbolos, identidade, ColonialismoResumen
O presente texto aborda sobre a cultura e identidade no período colonial e pós-colonial em Moçambique, submetendo a emergência do pensamento moçambicano no contexto da unidade nacional. O pensamento africano iniciou de várias maneiras e não teve uma origem única, cada um foi influenciado pelo contexto em que vivia. É importante entender a dimensão epistemológica do projecto pós-colonialismo e identificar a construção da forma legitimada sobre a história do outro. O colonialismo não representava apenas a forma de opressão física, econômica, sobre o outro, mas também a forma de pensar o outro, não se trata apenas de questões raciais, mas de um sistema de revelações de poderes ideológicos e cientifico. O colonialismo como sistema impõe um conjunto de imagens sobre a inferioridade do negro pelo branco. Depois trouxeram a ciência para mostrar ou exemplificar a posição e as suas construções psicológicas sobre a dominação do outro. Haverá um dia em que os dominados irão lutar contra os dominantes. O objectivo deste artigo foi de mostrar uma posição em terno da definição do conceito de cultura para percorrer nas artérias do pensamento africano em dois momentos distintos. Foi um estudo através do levantamento bibliográfico e análises do autor. Constatou-se que os símbolos são expressões da vida que si enquadram no comportamento social, pelo que se tornam formas comuns de expressão de acções dos membros da sociedade. A cultura é social, estável, dinâmica, selectiva, um mecanismo coercivo, universal, determinante e determinada.
***
This text addresses culture and identity in the colonial and post-colonial period in Mozambique, presenting the emergence of Mozambican thought in the context of national unity. African thought began in several ways and did not have a single origin, each person was influenced by the context in which they lived. It is important to understand the epistemological dimension of the post-colonialism project and identify the construction of the legitimized form of the other's history. Colonialism not only represented the form of physical and economic oppression of the other, but also the way of thinking about the other, it is not just about racial issues, but a system of revelations of ideological and scientific powers. Colonialism as a system imposes a set of images about the inferiority of black people to white people. Then they brought science to show or exemplify the position and its psychological constructions on the domination of others. There will be a day when the dominated will fight against the dominant. The objective of this article was to show a position in terms of the definition of the concept of culture to travel through the arteries of African thought in two distinct moments. It was a study through bibliographical research and analyzes by the author. It was found that symbols are expressions of life that fit into social behavior, meaning they become common forms of expression of actions by members of society. Culture is social, stable, dynamic, selective, a coercive mechanism, universal, determining and determined.
Descargas
Citas
CASSIRER, E. (1971-1985). Filosofia das formas simbólicas I. A Linguagem. Fondo de Cultura Econômica: México.
COELHO, T. (2011). Etnicidade Como Auto-Consciência da Especificidade Cultural e Social de um Grupo Particular, Editora Campinas, São Paulo.
COMISSÁRIO-GERAL DE MOÇAMBIQUE (1992). Guia Para a Exposição Universal de Sevilha. Museu Nacional de Arte de Moçambique, Maputo.
Copans, J. (1981). Críticas e políticas da Antropologia. Perspectivas do Homem.
COSTA, A. (2005). Arte e Museus em Moçambique “Entre a Construção da Nação e o Mundo Sem Fronteiras”. Editorial Verbo. Maputo: Moçambique.
CRESPI, F. (1997). Manual de Sociologia da Cultura. Editorial Estampa, Lisboa.
DE OLIVEIRA, I. R. (2011). O Simbolismo nos Sonhos. Jornada do Círculo Psicanalítico, Porto Alegre.
DURAND, G. (1995). A Imaginação Simbólica. Edições 70, Lisboa.
INALDA, J. F. (2011). O Simbolismo Inconsciente. Revita Kínesis, Vol. 3, n° 5, p. 356-365.
JOÃO, B. (2000). Abdul Kamal e A História de Chiúre nos Séculos XIX e XX: um estudo sobre as chefaturas tradicionais as redes islâmicas e a colonização portuguesa. Arquivo Histórico de Moçambique – AHM, Maputo.
LINTON, R. (1943). O Homem, uma introdução à Antropologia. Ed.Papirus, São Paulo.
MARTINS, F. L. (2009): Antropologia Cultural: Guia Para o Estudo. Editora Paulinas, Maputo.
MENESES, I. (2014). Globalização, urbanismos e culturas locais. ISArC, Matola.
MOURA, M. R. (2000). O Simbolismo em Cassirer. Ideação, Feira de Santana, nº 5, p. 75-85.
SILIYA, J. C. (1996). Ensaio sobre cultura em Moçambique. (S. Ed.). Maputo.
TIVANE, FernaF.ndo F. (2015). BCI é daqui ou está aqui? UFRS, Porto Alegre.
TSHIYEMBE, M. (2014). Estado pós-colonial: factor de insegurança em África. Edições Pedago, Luanda.
VASSOA, A. V. (2010). Comunicação social e relações interculturais: desafios e oportunidades da África Contemporânea, Maputo.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, siendo el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia de Atribución Creative Commons, que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
Se autoriza a los autores a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (p. Ej., Publicación en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado (Ver El efecto del acceso abierto).