A variação do uso do pronome obliquo átono na escola de formação de professores de Cabinda-Angola

Mpila n'salulu m'vinji-lizina li buntu li silili ay lityuka kuna nzó nkanda i ndongusulu mi nlongusu

Autores/as

  • Tomé Arlindo Sungo Sábala Instituto Superior de Ciências da Educação de Cabinda - Angola

Palabras clave:

Variação, Pronome, Pronome Oblíquo Átono

Resumen

Tendo em vista o modo como os alunos usavam os pronomes pessoais, pesquisamos, neste artigo, a variação do pronome oblíquo átono, a fim de compreendermos as causas das dificuldades e/ou desvios destes por parte dos alunos. Deste modo, era necessário apresentar as normas que pautassem pelo uso correto da colocação dos pronomes pessoais rectos e oblíquos; destacar, dentre os processos de colocação pronominal, aquele em que os alunos apresentavam maiores dificuldades; propor mecanismos que permitissem aperfeiçoar o ensino da colocação dos pronomes oblíquos átonos com recurso a exercícios devidamente selecionados. Assim, por um lado, selecionamos o método indutivo e dedutivo para fazermos as comparações entre as teorias, leis gerais e chegar às conclusões das fontes puramente formais e, por outro, o método matemático para apresentarmos os dados estatísticos por meio de medidas descritivas, tabelas, gráficos, etc. Vale ressaltar que o inquérito por questionário foi a técnica utilizada para coleta de dados. Portanto, no final, verificamos que os resultados revelavam que do universo de 648 estruturas frásicas propostas, foram assinaladas 218 (33,6%) como sendo corretas e 430 (66,2%) incorretas, o que nos levou a considerar que, de facto, há dificuldades e/ou desvios no posicionamento do pronome oblíquo átono em relação ao verbo.

***

Muna mona buna bana ba nzó nkanda ba nsalila m’vinji-mazina ma buntu, tu ntomba, muna bungu ikubu benyaci, muna “Lufyongonono lu M’siku Ut’hululu M’vinji-Lizina li Lusimuku Lutyuka”, bwinji tu zaaba nto i nkakisa voti utyuka mu t’hululu m’vinji-lizina li lusimuku lutyuka mu baw. Bwabuuna, tufwenekene monisa mim’siku mikele muna nt’hululu isulama imi m’vinji-mazina ma buntu masilili, ay matyuka; fyongunina, muna zimpangulu zint’hululu m’vinji-lizina, linani bana ba nzó m’kaanda ba sobulwa ba monisa beene nkakisa; ay bwetula m’salulu invanga kuvisikisa ulonguswa ku nt’hululu imi m’vinji-mazina ma lusimuku matyuka muna sangala ci bisavu bisobulwa bubote. Isalimisi, bwabuuna, lutoombu luzi buuku zi mim’samuni-mpolo benyoi. Bwabuuna, tu zimukini sobula zi nzila mpusulu ay mbaziminu bwindji tu fwanikisa nt’hubulu, minsiku ay kuluka va zi nt’hó zi zabakana ay, kuna nk’honzo inkaka, nzila i matematika bwindji tu monisa mi nvutu mi nt’hangulu muna bitezo bi tsonokunu, biyalu, iswisu cisonikwa, etc. Tu fwenekene sisimisa ti, isangala ci byufu cyaw tu salili muna nk’hongululu beni. Vantwala isafoci, tu fyongonini ti minvutu mimonisa ti mbundulu i 648 mpangulu bikumu bi maambu mafwiku, 218 (33,6%) ba siili bibalu ti byaw bisulama ay 430 (66,2%) byaw bityuka, bwabuuna, tu zimukini ukubika mu nkonga ti, bucyelika, m’kakisa ikeeli muna nt’hululu m’vinji-lizina li lusimuku lu tyuka muna lyambu, ai m’kacika uzimunwa ti bana ba nzó m’kaanda m’kakisa iwoombo ikeyaw muna nt’hululu m’vinji-lizina vana ikaka cimpwasa.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Tomé Arlindo Sungo Sábala, Instituto Superior de Ciências da Educação de Cabinda - Angola

Mestre em Ciências da Educação,  Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa no Ensino Secundário, pelo Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda, em parceria com o Instituto da Educação da Universidade do Minho-Portugal.

Citas

Amorim, C. & Sousa, C. (2016). Gramática do português: ensino secundário. Porto: Areal Editores.

César, G. R. (2014). O uso de pronomes clíticos em textos de ensino secundário e universitário em Nampula (dissertação de mestrado). Porto: Universidade de Aveiro.

Cunha, C., & Cintra, L. (1984). Nova gramática do português contemporâneo. Lisboa: João Sá da Costa.

Lakatos, M., & Marconi, M. (2005). Fundamentos de metodologia científica (6ª Edição). São Paulo: Atlas Editora.

Mapasse, E. (2005). Clíticos pronominais em português de Moçambique (dissertação de mestrado). Lisboa: Universidade de Lisboa.

Miguel, M. (2003). Dinâmica da pronominalização no português de Luanda. Luanda: Nzila.

Moreira, V. & Pimenta, H. (2014). Gramática de português (3.º Ciclo do Ensino Básico – Ensino Secundário). Porto: Porto Editora.

Noé, M. (2013). Estatística. Disponível em: http://www.brasilescola.com/matematica/estatistica-2.htm. Acedida a 1 de Fevereiro de 2017.

Nzau, D. (2011). A língua portuguesa em Angola – um contributo para a sua nacionalização. Covilhã: Universidade da Beira Interior (tese para obtenção do grau de doutor em letras).

Nzau, D. (2018). Regras básicas de colocação do pronome oblíquo átono. Texto inédito apresentado no âmbito da lecionação da UC de Técnicas de Expressão II, no Instituto Superior de Ciências da Educação. Cabinda: Secção de Língua Portuguesa.

República de Angola. (2020). Lei de bases do sistema de educação e ensino. Luanda: Assembleia Nacional.

Sousa, D. (s/a). Encontro de amigos:crónica / pronomes pessoais oblíquos (modificado). Juazeiro do Norte – Ceará, Brasil.

Publicado

14-12-2023

Cómo citar

Sábala, T. A. S. (2023). A variação do uso do pronome obliquo átono na escola de formação de professores de Cabinda-Angola: Mpila n’salulu m’vinji-lizina li buntu li silili ay lityuka kuna nzó nkanda i ndongusulu mi nlongusu. NJINGA&SEPÉ: evista nternacional e ulturas, Línguas fricanas rasileiras, 3(Especial II), 25–41. ecuperado a partir de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1201