As metodologias ativas de aprendizagem: reflexões subsidiárias nas escolas do I ciclo em Angola
Mana aha alukongesela: ukwaso wakutwala ku maxikola atangu a mwangola
Keywords:
Ensino-aprendizagem, Metodologias ativas, EducaçãoAbstract
A discussão a respeito das metodologias ativas tem se mostrado mais viva, tomando posição de grande relevo naquilo que são os objetivos da escola nova. Tratam-se de concepções voltadas ao processo de ensino-aprendizagem que centralizam o aluno e desconstroem ideias segundo as quais dão insistência do ensino com teor tradicionalista. É nosso objetivo, com a presente pesquisa, discutir as formas de como as metodologias ativas podem contribuir para a aprendizagem de matérias nas escolas do I ciclo em Angola. A natureza metodológica desta pesquisa é bibliográfica, ou seja, esta pesquisa explora distintivos documentos que norteiam o processo de ensino-aprendizagem nas escolas do I ciclo em Angola. As principais conclusões apontam para a falta de análise prévia de programas de disciplinas por parte de professores, juntamente os gestores de escolas, que deviam fazer recurso às metodologias ativas de aprendizagem para, de facto, refletirem os programas recebidos do Ministério de Educação (doravante, MED), com o intuito de tornarem os conteúdos programáticos flexíveis e geradores de aprendizagem significativa na sala de aula. Os currículos e os programas elaborados pelo MED apresentam terminologias com reflexo ao tradicionalismo, porque não refletem as especificidades ou os problemas educativos de cada contexto ou província de Angola, independentemente daquilo que cada localidade tem como insuficiências, são de cumprimento rigoroso os programas elaborados em Luanda, logo, os programas refletem a realidade de Luanda não de cada canto de Angola. Durante a prática docente educativa, os professores dificilmente fazem recurso às distintivas metodologias ativas de aprendizagem para tornarem as suas aulas inovadoras, geradoras do conhecimento significativo e, sobretudo, que posicionam o aluno como sujeito extremamente ativo na aprendizagem. Outrossim, dificilmente, durante as avaliações, os alunos produzem ou relacionam aquilo que estudam com as suas realidades, porque algumas provas obrigam o aluno a fazer cópia total de aulas, ou seja, ouvir e memorizar os conteúdos estudados para serem mostrados nas provas, não dão oportunidade para o aluno refletir e recriar.
****
Ha kutala ku ilumbu ya kulongeselanayo, ya twama ngo xindo akusopa waze longuexi aku xicola yaha. Inalumbununa mana waze akutala malonguexi ngo ene akwa xicola, mba yino milimo ina handjika ngo ndo kwetxa itanga ya xikola ikulu, alionze ndo kutala ku itanga ya xicola yaha. Yino milimo muisopa kutxi itanga ya xicola yaha muikwasa Xicola já mwangola. Twailinga ha kufupa nhi kutalatala mikanda yeswe ya nguvulu ya kulumbununa milonga yeswe yize ya kupalika maxicola a mwangola. Haku manhisa milimo yino twaheta ha xindo ngo malongexi kexi ku twama hanga atale ha maximbo maximbo mikanda yize nguvulu wa maxikola aku hana, ayo kexi ku kwata mana nhi itanga yeswe ya xicola yaha hanga ailingue muze analongesa. Mikanda yeswe nguvulu wa maxikola akutetela ku maxikola a mwangola yaku lumbunuyna itanga ya xicola ikulu, ixikutala milonga yize ya sali nhi Sali. Malongexi nhi ayo katwama nhi itanga ikulu, mumu ayo kakuzanga ngo yize ayo malonguesa eswe ndo ma ilinga yeswe ize akulongesa.
Downloads
References
Angola, G. R. (2001). Estratégia integrada para a melhoria do sistema de educação 2001-2015. Luanda: Ministério da Educação e Cultura.
Diogo, (2010). Desenvolvimento Curricular. Luanda: Plural
Freire, P. (2002). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra (coleção de leitura).
INIDE (2019). Plano curricular do ensino secundário geral. Luanda: editora Moderna.
Lopes, G. K. F. (2016). Currículos e Programas. Sobral: Instituto Superior de Tecnologia aplicada.
Martins, G. (2020). Metodologias ativas: métodos e práticas para o século XXI. Quirinópolis, GO: editora IGM.
Mayembe, Nd. (2016). Reforma Educativa em Angola: a monodocência no ensino primário em cabinda. Tese de Doutoramento em Educação. Belo Horizonte: Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Ministério de Educação – MED. (2013). Programa de Geografia da 7ª Classe. Luanda: editora Moderna, S.A.
Ministério de Educação – MED. (2013). Programa de História da 8ª Classe. Luanda: editora Moderna, S.A.
Ministério de Educação – MED. (2014). Programa de Língua Portuguesa da 7ª, 8ª e 9ª Classe. Luanda: editora Moderna, S.A.
Moran, J. (2018). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem téorico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso.
Nguluve, A. K. (2006). Política educacional angolana (1976-2005):organização, desenvolvimento e perspectivas. Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo. São Paulo: Faculdade de educação.
Santos, T. da S. (2019). Metodologias Ativas de Ensino-aprendizagem. Dissertação de mestrado. Campus Olinda: Instituto federal de educação, ciências e tecnologia de Pernambuco.
Sousa, A. L. d. Z,; Vilaça, A. L. d. Z; Teixeira, H. J. B. (2020). Os benefícios da metodologia ativa de aprendizagem na educação. Quirinópolis-GO: Editora IGM.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
Authors maintain copyright and grant the journal the right to first publication, the work being simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this magazine.
Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
Authors are permitted and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work (See The Effect of Open Access).