Implementação de projetos de investimentos e as colaterais estabelecidas pela banca no financiamento aos start-ups. Caso Banco Nacional de Investimento, 2015-2020
Implementation of investment projects and the collaterals established by the bank in the financing of start-ups. Case of Banco Nacional de Investimento, 2015-2020
Palavras-chave:
Financiamento, Projetos de investimentos, Garantias bancárias , startupResumo
A integração financeira e econômica é uma preocupação sobre tudo para jovens com ou sem formação acadêmica, situação advindo da falta de emprego em Moçambique. A concepção de projetos de investimentos com perspectivas de geração de auto emprego pelos jovens é vista como porta de saída, no entanto, é uma solução dependente de obtenção de capital financeiro inicial. O objetivo do artigo é analisar a implementação de projetos de investimento mediante às garantias estabelecidas pelo Banco Nacional de Investimentos na concessão de financiamento aos startups. É uma pesquisa do tipo descritivo e de abordagem qualitativa em que recorremos as técnicas de entrevista e documental para recolha dos conteúdos, os quais foram analisados e interpretados com profundidade. Os resultados apontam para a conclusão de que os startups não chegam a implementar os seus projetos de investimentos porque estão desprovidos de colaterais que minimizem os riscos de crédito.
***
Financial and economic integration is a concern above all for young people with or without an academic background, a situation arising from the lack of employment in Mozambique. The design of investment projects with prospects of generating self-employment by young people is seen as a way out, however, it is a solution dependent on obtaining initial financial capital. The objective of the article is to analyze the implementation of investment projects through the guarantees established by the Banco Nacional de Investimento in granting financing to startups. It is a descriptive research with a qualitative approach in which we use interview and documental techniques to collect the contents, of these we analyze and interpret in depth. The results point to the conclusion that startups do not implement their investment projects because they are devoid of collateral that minimizes credit risks.
Referências
ABRAMOVAY, Ricardo; VEIGA, José Eli da. Novas instituições para o desenvolvimento rural: o caso do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Brasília: SBS Q. 1, Bl. J, Ed. BNDES, Abril. 1999.
ASSAF, Neto Alexandre. Mercado financeiro. (5ª Ed.). São Paulo: Atlas, 2003.
BELCHIOR, Oldemiro. Financiamento PME. Maputo: Texto Editores, 2015.
DEITOS, Clara Maria Baldin. Proposição de uma linha de crédito estudantil no Banco do Brasil para o atendimento as carências do sistema vigente no Brasil. Porto Alegre: LUME Repositório Académico, (2007); em
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13957/000649646.pdf?sequence=1&isAllowed=y
DE OLIVEIRA Lima Filho Dario, SPROESSER, Renato Luiz; MARTINS, Éber Luís Capistrano. Empreendedorismo e jovens empreendedores. Santa Catarina: Revista de Ciências da Administração, v. 11, n. 24, 2009.
DORNELAS, José. Empreendedorismo na Prática: Mitos e Verdades do Empreendedor de Sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
DRUCKER, Peter. The discipline of innovation. Harvard business review. 76(6), 1998;
ESCHER, Magno Jaco. Diferenças entre cooperativas de crédito e bancos comerciais. Três Passos, Rio Grande do Sul: UNIJUI.
FERRÃO, Sara. Empreendedorismo e empresas startup: uma nova visão estratégica como motor de empregabilidade jovem. Lisboa: Boletim de sociologia militar, n. 4, 2013. em
http://labcom-ifp.ubi.pt/publicacoes/20140721846-bsm_4_2013.pdf#page=9
FILION, Louis Jacques. O planejamento do seu sistema de aprendizagem empresarial: identifique uma visão e avalie o seu sistema de relações. Revista de Administração de Empresas, v. 31 (3). Setembro. 1991.
LONGHINI, Tatielle Menolli. Condições de financiamento reembolsável à inovação do setor de tecnologia de informação de Minas Gerais. 2016. (f. 33-51) Dissertação (Mestre) – UFMG, Minas Gerais, Brasil, 2016.
MACHAVA, Agostinho Raimundo. Crédito Bancário em Moçambique: Será que o Sector Público “expulsa” o Sector Privado?. Maputo: IX Jornadas Científicas do Banco de Moçambique, 2017.
MALEIANE, Adriano. Banca e Finanças: O Essencial Sobre o Sistema Financeiro. Maputo: Madeira e Madeira. 2014.
MONTICELLI, Rodrigo. Taxas de juros, crédito e inadimplência. Porto Alegre: LUME, UFRGS, 2003.
NUNES, Ginete Cavalcante; NASCIMENTO, Maria Cristina Delmondes e DE ALENCAR, Maria Aparecida Carvalho. Pesquisa científica: conceitos básicos. Jaboatão dos Guararapes: ID on line. Revista de psicologia, v. 10, n. 29. 2016.
PINHO, Carlos, RICARDO, Valente, MARA, Madaleno e ELISABETE, Vieira. Risco Financeiro-Medida e Gestão. Lisboa: Edições Sílabo, p. 19, Dezembro. 2011.
RIES, Eric e SAŁBUT, Bartosz. El método lean startup. Barcelona: Editorial Deusto, 2012;
RIVERIN, Nathaly, FILLION, Louis Jacques e VERSTINSKY, Daniel Musyka et Ilan. Global Entrepreneurship Monitor: le rapport canadien. 2003. Cahier de recherche nº 2004-12, p. 20-24, Dezembro. 2004.
ROSARIO, Nelson Maria; DANIEL, Mutemba France; MUCHANGA, Aurélio Ernesto. Microcrédito e Empreendedorismo: Uma análise da Situação dos Beneficiários do Microcrédito da Cidade De Xai-Xai, Gaza, Moçambique: Uma Análise da Situação dos Beneficiários do Microcrédito da Cidade de Xai-Xai, Gaza, Moçambique. Sociedade e Território, v. 32, n. 2, p. 12-17, Fevereiro, 2020.
SCHUMPETER, Joseph Alois. Capitalismo, sociedade e democracia. São Paulo: Abril Cultural, 1988.
WALSHAM, Geoffrey. Interpreting information systems in organizations. Chichester: Wiley, v. 19, 1993;
SCHRICKEL, Wolfgang Kurt. Análise de crédito: Concessão e gerência de empréstimos. (4ª ed.). São Paulo, Brasil: Editora Atlas, 1998.
ZARPELLON, Sérgio Cristóvão. O empreendedorismo e a teoria econômica institucional. Revista Iberoamericana de Ciências Empresariales Y Econonomía, v. 1, n. 1, 2010.
Legislação
EDPME. Aprovada pela 22ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros em 21 de Agosto de 2007. Maputo, p. 21-32, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1.Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. A Revista usa a Licença CC BY que permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório digital institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, nas redes sociais) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Trata-se da política de Acesso Livre).
