A nova política da educação e o impacto da abolição de exames no ensino primário em Invinha- Gurúè
Ohusera wa Makhalelo Maxani Aweciha Ohusiha ( okwatiwa wa exame ni dispensa) Osikhola Yoopacerya – Mukhalelo wa Esikhola Yoopacerya ni Yanaawili ya Wananvinya – Gurué.
Palavras-chave:
Políticas, Políticas Educacionais, Escola Primária, EducaçãoResumo
Resumo (Português): O conteúdo do presente trabalho foi defendido em forma de monografia científica na Universidade Licungo e visa enaltecer a participação dos diferentes actores escolares na implementação das novas políticas educativas (abolição de exames e dispensas), introduzidas no Ensino Primário. Trata-se de um estudo de caso realizado na Escola Primária do 1º e 2º Grau de Invinha, no distrito de Gurúè, na província da Zambézia. Especificamente, nele analisa-se o grau de assimilação das inovações, discutindo a abolição dos exames e dispensas no ensino primário. Constitui problema da pesquisa, o fato de se verificarem, na escola em estudo, problemas de fraca interpretação dessas políticas, ocasionadas pela falta de preparo dos atores educativos na implementação e aperfeiçoamento das novas políticas que, por sua vez, culmina com a reprovação massiva de alunos e desactualização dos implementadores. A ausência de treinamentos de capacitação e actualização sobre o conteúdo das inovações aos implementadores pode estar a contribuir para a existência e persistência de tais problemas. Em termos metodológicos, enquadramo-la na pesquisa qualitativa exploratória, tendo a recolha de dados sido realizada através de entrevistas semiestruturadas aplicadas a professores e membros de direção. Da análise efetuada percebe-se que a deficiente divulgação de informações relativas às inovações fazem com que professores, alunos e a comunidade escolar tenham dificuldades na assimilação e implementação de novas políticas educativas, daí que se sugere o impulsionamento de mecanismos de democratização da gestão escolar para traçar medidas que sejam de domínio de todos os actores sociais educativos no contexto da escola primária.
Nthonyero (elomwé): Muteko ola, ononeihera okwaniha wa ohusera o Universidade Licungo ni okhwelaka waxaxa makhalelo maxani enaholela ohusiha mwa esikhola Yoopacerya. Mwa yela, muteko ola, onchuna wacererya werela onamona wa achu ancene mwa mapacerelo a makhalelo maxani eneciha esikhola ni wunnuwiha meerelo, ethonyerakaxa, “ohusera wa makhalelo maxani ohusiha (okwatiwa wa exame ni dispensa) osikhola yoopacerya – mwa esikhola yoopacerya ni yanaawili ya wananvinya – Gurué”, ekhwelakatho, waxaxa minnuwiho a osuwela mikhalelo mixani soohuserya, wakhula mphurelo wa okwatiwa exame ni dispensa mwa esikhola yoopacerya ni evahakavotho, meerelo a osuwela mikhalelo mixani sa ohusiha. Mwa esikhola nnahuseryahu ennoneyavo ohirehererya wa achu oothene enaholela mukhalelo yola wohuserya, yakiwaka, anamahusiha, anaasikhola, mamuholeli avasikhola ni nloko nothene, sapaceriwaka mikhalelo mixani, nto echu ene yela, ennaakokirihela oculi anasikhola, yululaka ekalasi ni ekhalakano mphurelo wohirera. Masu othene yala, naxanxe ni oloca ni anamahusiha, maholeli a esikhola, nto mwa makhalelo aweciha ohuserya, nthanlale waxaxa ni okwaniherya mwa wakoha yale eneciha mukhalelo yola wohusiha. Nave, mwa wooneiherya soothene nihusenryahu, ninnona wi, anamahusiha, anasikhola ni nloko noothene na esikhola, akhalano makacamiho mwa osuwela ni opacerya makhalelo maxani ohusiha nto mwa nthowa na ohikhalavo oleliwa sihakunve opaceriwa mikhalelo seiha mixani sa ohusiha, mwa yela, ennathonyeriwa wi, yaacereryeke mikhalelo sawahelamo achu othene eneciha esikhola ni oleliwa, wi evaheke masu ni miruku aweciha esikhola Yoopacerya.
Downloads
Referências
ARANHA, Sónia. Respondendo suas dúvidas sobre a educação. São Paulo: Ed. Sucesso, 2016.
CANÁRIO, Rui. A escola, o local e a construção de redes de inovação. In: CAMPOS, B. P. (Org.). Investigação e inovação para a qualidade das escolas. Lisboa: IIE, p.59-76,1996.
DELGADO, Adriana Patrício. O impacto das políticas públicas nas práticas escolares sob a ótica da avaliação de aprendizagem. Espaço do Currículo, São Paulo. v. 4, n.2, p.162-171, 2011.
ESTEVÃO, Carlos. Políticas educativas, autonomia e avaliação. Reflexão em torno da dialética do reajustamento da justiça e da modernidade. Revista Portuguesa de Educação. Lisboa, Vol.32, p. 155-178, 2001.
FREITAS, Carlos Alberto Sampaio. Auditoria de Gestão e Estratégia no Sector Público. Revista do Serviço Público, Escola Nacional de Administração Pública, Brasília, v.52, n. 4, p.57-70, 2001.
GIL, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas. 2007.
GLATTER, Ron. A gestão como meio de inovação e mudança nas escolas. In: Nóvoa, A. (Coord). As organizações escolares em análise. Lisboa: Dom Quixote, 1992. p.139-161.
LAKATOS, Eva Maria. & Marconi, Marina de Andrade. Metodologia de trabalho Científico. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1995.
LUCK, Heloisa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. Série Cadernos de Gestão. 5.ed. Petrópolis: Rio de Janeiro, 2006.
MINEDH. Novo Regulamento Geral de Avaliação do Ensino Primário, Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos e Secundário Geral. Lei n° 18/2018. Maputo: MEC, 2018.
OLIVEIRA, Francisco Adão. Políticas Públicas Educacionais: conceito e contextualização numa perspectiva didática. Goiás: Massangana, 2016.
RODRIGUES, Marta Maria Assumpção. Políticas públicas. São Paulo: Publifolha, 2010.
SHIROMA, Eneida; MORAES, Maria; EVANGELISTA, Olinda. Política educacional. 4. ed. Lamparina: Rio de Janeiro, 2007.
SKILBECK, Malcolm. O desenvolvimento curricular baseado na escola. Paris: OECD, 1975.
SOARES, José Francisco. Qualidade e equidade na educação básica: artigos analíticos de políticas educativas, Belo Horizonte, vol. 12, nº 2, p. 1-24, 2004.
WHITAKER, Patrick. Gerir a mudança nas escolas. Porto: ASA, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1.Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. A Revista usa a Licença CC BY que permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório digital institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, nas redes sociais) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Trata-se da política de Acesso Livre).