Enquadramento social da lexicultura na democratização da gestão escolar e qualidade da educação no Uíge em Angola
Ntadilu ya mambu ma kinkulu muna ndiatisilu ambote ye ntomeseno ya mambu ma lulongoko omu Uíge muna Angola
Mots-clés :
Léxico, Cultura, CompreensãoRésumé
A presença colonial de Portugal no mundo e em África, em particular, deixou marcas que se consubstanciaram numa vasta herança linguística, dando hoje espaço para um longo e aceso debate à volta do seu impacto presente e futuro nas respectivas nações. A preocupação em encontrar um espaço comum de debate político, econômico e sociocultural teve como principal alicerce o fato incontestável de os países visados terem escolhido a língua do antigo colonizador como sua língua oficial. Este fato teve o impacto e a designação de mais consensos entre os demais pensadores espalhados pelo mundo inteiro, não obstante aparecerem, por vezes, outras ideias. Falar do processo de ensino-aprendizagem no contexto africano em geral e no caso angolano em particular leva-nos a estabelecer uma análise diacrônica e sincrônica à volta da forma como a língua portuguesa chegou ao nosso continente e neste caso concreto em Angola. Quando chegaram os primeiros colonizadores na foz do rio Zaire no nosso país, estes encontraram um povo organizado com a sua própria cultura, tinha a sua visão específica do mundo, que manifestava o seu modo de vida com os seus atos culturais, crenças religiosas de base, meramente, africana, entre outros aspetos. Estes povos tinham formas próprias de estabelecer a comunicação entre si, através das suas línguas, de origem bantu. Com isto, o enquadramento social da lexicultura na democratização da gestão escolar e qualidade da educação visa esclarecer os passos adequados do ensino-aprendizagem do português com as diferentes línguas nacionais dos nossos alunos para o sucesso deste processo.
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Emboneka ya bunduni ya nsi a Mputu o munza yo mu Afrika, ya sisa sinsu yina yimonekanga muna landila kwa ndinga, kadi o mulumbu kia wunu mumonekanga kaka endandilu e zozo muna nsi zawonso. E diambu dia nene idia sosa e fulu kiantwadi muna zingu ya bantu muna luyalu, muna umvwama ye muna kinkulu, kadi e nsi ezozo bakala ba bangama muna sola nkia ndinga ya sadila o mu nsi zawu. E diodio diambu diakala dia mpasi, kansi basola kaka e ndinga ya bunduni. Muna vovela o mambu ma lulongoki omu Afrika ya mvimba, kamusungula ko e Ngola dikutunatanga muna gindula mana mavioka ye mana ma vanguanga tuka muna kialwakila e ndinga ya mputuki omu Ngola, tuka kuna kwa bwila o maza ma nkoko wa Nzadi kuna m’bu. Emputuki bawana nkangu wa toma kubama muna zingu kiawu kiawonso. Idianu vo e ntadilu ya mambu ma kinkulu muna ndiatisilu ambote ye ntomeseno ya mambu ma lulongoko yi zolele songela enzila zambote za longela yo longokela e mputu ye ndinga zeto mpasi vo a yan’eto batoma longoka.
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Références
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(c) Tous droits réservés NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras 2023
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