Olondaka vy'olonjimbalwe vya António Agostinho Neto v'eleto yo vyaneke
O discurso poético de António Agostinho Neto e a sua visão futurista
Palabras clave:
Agostinho Neto, Futurismo, Colonialismo, Literatura AngolanaResumen
upange owo usupuka k’okutaliliya l’utate olondaka vya Neto, vina vilitokeka k’ovina viya.Okutaliliya okwo kusukiliwa, omo Agostinho Neto kaletiwe ño ndo ku kala feti-feti y’Ongola, uluhimo l’wasupuka k’upange eye akwata k’uyaki la cikolonya kaputu kwenda k’okukala ombyali yatete y’Ongola, pole ndo ku kala usonehi w’ovyaneke, omo ovisonehua vyaye vikwete eleto y’ovyaneke, omo eye onena v’ataliliyo aye esanju lisupuka k’elyanjo/k’eyovo. Ndoco, c’esilivilo okuvangula k’omwenyo wa Neto, amoko ño omo ly’okukala usonehi onena olonjimbalwe vyafina visanjwisa vana vatanha isonehwa vyaye, pole l’onjila yimwe yalitepa, okunena Neto kwenda olonjimbalwe vyaye nd’onjila yiwa y’okuliyaka l’ukwakutalisa ohali, cikolonya kaputu.
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O presente artigo resulta de uma análise criteriosa do discurso netiano atinente à sua perspectiva futurista. Faz-se necessária essa abordagem, pois Agostinho Neto é visto, não só como Fundador da Nação Angolana, facto conquistado pelo seu empenho na luta contra o colonialismo português e por ter sido o primeiro presidente de Angola, mas também como poeta-profeta porquanto os seus textos emanam uma visão futurista na medida em que trazem um olhar atento a tão ansiada liberdade/independência. Assim, é de capital importância não falarmos simplesmente de Neto como um “mero escritor” que traz belos poemas para embalar a alma dos leitores, mas, de alguma maneira mais expressiva, trazer Neto e a sua poética como uma forma viável para combater o opressor, o colonialista português.
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Citas
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