Negritude, nação e retratos da mãe áfrica em poemas de Noémia de Sousa e Agostinho Neto

Negritud, Nación y retratos de la Madre África en poemas de Noemia de Sousa y Agostinho Neto

Autores/as

  • Camila Bastos Lopes da Silva Universidade da Amazônia - Brasil
  • Jaqueline Miran Muniz Bandeira Universidade de Amazônia - Brasil
  • José Guilherme de Oliveira Castro Pontíficia Universidade Católica - Rio Grande do Sul, Brasil

Palabras clave:

Pan-africanismo, Mãe-África, Negritude, Lugar de fala

Resumen

A reflexão sobre a África, configurada como mãe e terra, foi um resgate promovido pelo Pan-africanismo, no final do século XIX e início do século XX. Esse resgate foi consolidado pelos movimentos culturais a que ele deu origem (Renascimento Negro norte-americano, Indigenismo haitiano, Negrismo cubano e Negritude francófona), transformando a Mãe-África em uma das principais recorrências temáticas presentes nas literaturas africanas e afro-americanas. Nas literaturas africanas de língua portuguesa essa recorrência temática manifesta-se no período de reação anticolonial ao governo português o qual é marcado pela rememoração das raízes identitárias e de uma poética de evocação e exaltação à Mãe-África, que busca ressignificar as raízes africanas encobertas pelos séculos de assimilação cultural. Desse modo, esse artigo tem como intuito analisar a manifestação da Mãe-África e da negritude em poemas de Noemia de Sousa e Agostinho Neto, com base nas teorias da narratologia de Gonzaga Motta e dos gêneros discursivos e polifonia de Bakthin.

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La reflexión sobre África, configurada como madre y tierra, fue un rescate promovido por el panafricanismo, a finales del siglo XIX y principios del XX. Este rescate fue consolidado por los movimientos culturales que dio origen (Renacimiento Negro Americano, Indigenismo Haitiano, Negrismo Cubano y Negritud Francófona), transformando a la Madre África en una de las principales recurrencias temáticas presentes en las literaturas africana y afroamericana. En las literaturas africanas de habla portuguesa, esta recurrencia temática se manifiesta en el período de reacción anticolonial al gobierno portugués, que está marcado por el recuerdo de las raíces identitarias y una poética de evocación y exaltación de la Madre-África, que busca resignificar las raíces africanas cubiertas por siglos de asimilación cultural. Así, este artículo tiene como objetivo analizar la manifestación de la Madre África y el nacionalismo en los poemas de Noémia de Sousa y Agostinho Neto, basados ​​en las teorías de la narratología de Gonzaga Motta y los géneros discursivos y la polifonía de Bakthin.

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Biografía del autor/a

Camila Bastos Lopes da Silva, Universidade da Amazônia - Brasil

Formada em Letras, Português- Espanhol e Literaturas e Relações Internacionais, pela Universidade da Amazônia (UNAMA), mestre em Letras- Literatura e Crítica Literária pela PUC-GO, bolsista da CAPES. Doutora em Comunicação, Linguagens e Cultura (UNAMA). Foi professora substituta da Universidade Federal de Goiás-GO das disciplinas, Espanhol 2, Prática Oral 1, Literatura Espanhola e Hispano-americana 2 e 4.

Jaqueline Miran Muniz Bandeira, Universidade de Amazônia - Brasil

Mestranda bolsista do Programa em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC/CAPES/Universidade de Amazônia) Graduada em Letras- Português (Universidade de Amazônia-UNAMA) e Pedagogia (UNIP).

José Guilherme de Oliveira Castro, Pontíficia Universidade Católica - Rio Grande do Sul, Brasil

Mestre em Letras pela PUC- Rio Grande do Sul (1982) e Doutor em Letras pela Pontíficia Universidade Católica - Rio Grande do Sul (1997). Atua principalmente nos seguintes temas: narrativa, conto fantástico, sociedade, imaginário amazônico e lirismo.

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Publicado

30-12-2021

Cómo citar

Lopes da Silva, C. B. ., Muniz Bandeira, J. M. ., & Castro, . J. G. de O. . (2021). Negritude, nação e retratos da mãe áfrica em poemas de Noémia de Sousa e Agostinho Neto: Negritud, Nación y retratos de la Madre África en poemas de Noemia de Sousa y Agostinho Neto. NJINGA&SEPÉ: evista nternacional e ulturas, Línguas fricanas rasileiras, 1(Especial), 115–132. ecuperado a partir de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/832

Número

Sección

Seção I - Artigos inéditos e traduções/interpretações