Estudo onomástico em antroponímia do grupo étnico pepel da Guiné-Bissau: uma questão da língua, memória e identidade cultural
Palabras clave:
Onomástico, Antroponímia, Etnia Pepel, LínguaResumen
Pretende-se com esse estudo descrever o sistema onomástico da etnia pepel da Guiné-Bissau. Onomástico pertence a composição das ciências lexicais tendo como foco o estudo dos nomes próprios. Divide-se em duas disciplinas a toponímia que estuda os nomes próprios de lugares e antroponímia estuda os nomes próprios de pessoas, permitindo assim, a distinção dos indivíduos na sociedade facilitando compreensão da sua pertença ou não de um determinado grupo social. Neste sentido, este estudo toma como disciplina de estudo a antroponímia com o objetivo de descrever o sistema de nomeação do grupo étnico “papel” da Guiné-Bissau. A metodologia é qualitativa e baseada no estabelecido por teóricos da área entre eles destaca-se (Dick, 1990,; 1992) que propõem estudar os nomes e sobrenomes a partir do aspecto linguístico, sua etimologia e a motivação social da sua escolha. O artigo está estruturado de seguinte forma: seção 1. Contextualização teórica essa seção conta com uma subseção 1.1 intitulado Nome e sobrenome relação social com a cultura do designado nessa primeira parte fundamentamos nas teorias que tratam do estudo nomes próprios de pessoas e a relação do nome com a cultura do seu portador. A segunda seção 2. Contextualização da localização do povo papel de Guiné-Bissau. País e região, essa divide em duas subseções 2.1 Guiné-Bissau e 2.2 Os papeis. Contextualizamos o leitor sobre o grupo étnico Pepel, sua localização geográfica, suas práticas sociais e história deste povo. Terceira e última seção 3. Descrição dos nomes próprios dos Papeis, nela descrevemos e discutimos as possíveis motivações da nomeação das pessoas com os nomes descritos, também descrevemos o seus significados e por fim concluímos.
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