Da antroponímia à toponímia timorenses para a exploração de um dicionário bilingue: a convivência linguística do português com o tétum na onomástica com marcas patrimoniais e de variação linguística

Autores/as

Palabras clave:

Antroponímia, Toponímia, Dicionário, Timor Leste

Resumen

Com a chancela das Edições Colibri e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Portugal), Luís Costa publicou, em 2000, o Dicionário de Tétum-Português, por meio de uma colaboração técnica com Margarida Correia (FLUL/ SILEX / ILEC), envolvendo Linguística e Lexicografia, e a colaboração de Caroline Hagège. Importa, aqui, observar, através da exploração do referido dicionário, dados da antroponímia e da toponímia timorenses. Pretende-se compreender como têm convivido as duas línguas que se vão acompanhando e aceitando uma à outra no território timorense. Por um conjunto de razões extralinguísticas, o português tem exercido maior influência no tétum do que o contrário. Aliás, além da designação “tétum”, do nome próprio “Ximenes” e do topónimo “Timor Lorosae”, pouco mais parece existir na língua portuguesa como influência marcante do tétum, língua de uma família diversa da da indo-europeia, já que pertence ao grupo malaio-polinésio ou austronésio. Por conseguinte, no seguimento da publicação REBELO, Helena (2023) “Análise de uma Amostra de Nomes Próprios Portugueses em Timor-Leste: Antroponímia, Património Linguístico e Variação Linguística”, in Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, n.º 40, pp. 11-26, jul./dez. 2023 (31-12-2023), procuram-se marcas patrimoniais e de variação linguística na onomástica timorense, através da exploração do “Apêndice de nomes próprios de língua tétum”, apresentado na obra de Luís Costa Dicionário de Tétum-Português.

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Biografía del autor/a

Maria Helena Dias Rebelo , Universidade da Madeira -Portugal

Licenciada (1990) e Mestre (1997) pela Universidade de Coimbra (Portugal). Na Universidade da Madeira (UMa), onde é docente, doutorou-se em Linguística Portuguesa (2005) e desenvolveu, na Universidade de Aveiro, um pós-doutoramento (2011). É membro do Centro de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Aveiro, estando ligada ao Subgrupo da Variação Linguística. Colabora com o Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais (UMa). Na Universidade da Madeira, desde 2019, dirige o Mestrado em Estudos Regionais e Locais; é Coordenadora do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas (2021-2023 e 2023-2025) da Faculdade de Artes e Humanidades (FAH), sendo Vice-Presidente da FAH.

Publicado

15-09-2024

Cómo citar

Rebelo , M. H. D. . (2024). Da antroponímia à toponímia timorenses para a exploração de um dicionário bilingue: a convivência linguística do português com o tétum na onomástica com marcas patrimoniais e de variação linguística. NJINGA&SEPÉ: evista nternacional e ulturas, Línguas fricanas rasileiras, 4(Especial I), 131–152. ecuperado a partir de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1843