Educação intercultural: uma perspectiva para a formação de professores na Guiné-Bissau
Palabras clave:
Interculturalidade, Formação de professores, Guiné-BissauResumen
O presente artigo discute a interculturalidade como meio sinérgico para trabalhar, através da formação de professores, uma atitude de resistência e de reconhecimento das realidades socioculturais, linguísticas e identitárias, historicamente, silenciadas na Guiné-Bissau, considerando o processo da colonização como um dos fundamentais fatores que viabilizam esse silenciamento. A partir das abordagens de Candau (2011) e de Mendes (2011), a pesquisa tem como objetivos entender como a educação intercultural pode servir como um exequível trilho para a formação dos professores de Língua Portuguesa e compreender como a interculturalidade pode contribuir na luta pelos direitos e pela igualdade no sistema educacional guineense. A metodologia utilizada focou a pesquisa bibliográfica, pois é o tipo de pesquisa que se realiza com o intuito de atualizar informação e conhecimento através de obras já publicadas referentes ao objeto que se pretende investigar. Como resultados, conclui-se que é imprescindível que sejam implementados no debate, em diferente camada social, sobretudo na formação de professores, assuntos voltados ao reconhecimento das diferenças que compõem o mosaico linguístico e cultural guineense como valores que precisam ser articulados.
****
Makala haya yanajadili utofauti wa tamaduni kama njia shirikishi ya kufanya kazi, kupitia mafunzo ya ualimu, mtazamo wa kupinga na kutambua hali halisi ya kitamaduni, lugha na utambulisho, kihistoria, iliyonyamazishwa nchini Guinea-Bissau, ikizingatiwa mchakato wa ukoloni kama moja ya sababu za kimsingi zinazowezesha. ukimya huu. Kulingana na mikabala ya Candau (2011) na Mendes (2011), utafiti unalenga kuelewa jinsi elimu baina ya tamaduni inaweza kutumika kama njia mwafaka ya kuwafunza walimu wa lugha ya Kireno na kuelewa jinsi tamaduni mbalimbali zinavyoweza kuchangia katika kupigania haki na usawa nchini. mfumo wa elimu wa Guinea. Mbinu iliyotumika ililenga utafiti wa kibiblia, kwani ni aina ya utafiti unaofanywa kwa lengo la kusasisha habari na maarifa kupitia kazi zilizochapishwa tayari zinazohusiana na kitu kinachokusudiwa kuchunguzwa. Kama matokeo, inahitimishwa kuwa ni muhimu kwamba maswala yanayolenga kutambua tofauti zinazounda mosaic ya lugha na kitamaduni ya Guinea yatekelezwe katika mjadala, katika matabaka tofauti ya kijamii, haswa katika mafunzo ya ualimu, kama maadili yanayohitaji kutekelezwa. kuelezwa.
Descargas
Citas
ARROYO, M. G. Outros Sujeitos, Outras Pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
CANDAU, V. M. A diferença está no chão da escola. In: Colóquio Luso-Brasileiro Sobre Questões Curriculares, 4. e colóquio sobre questões curriculares, 8., 2008. Anais... Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2008.
CANDAU, V. M. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. In: CANDAU, V. M. (Org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de janeiro: 7 Letras, 2009. p. 154-173.
CANDAU, V. M. Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem Fronteiras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 240-255, 2011.
COPPETTE, M. C. Educação Intercultural e sensibilidade: possibilidades para a docência. 2012. 593 f. Tese (Doutorado) – Curso de Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.
FLEURI, R. M. (Org.). Intercultura: estudos emergentes. Ijuí, RS: Unijuí, 2002.
FLEURI, R. M. Intercultura e educação. Revista Brasileira de Educação, n. 23, p. 16-35, 2003.
LOPES, P. da M. (2002). Identidades fragmentadas: a construção de raça, gênero e sexualidade na sala de aula. Campinas, SP: Mercado de Letras.
MENDES, E. O português como língua de mediação cultural: por uma formação intercultural de professores e alunos de PLE. In: MENDES, E. (org.) Diálogos Interculturais: ensino e formação em português língua estrangeira. Campinas, SP: Pontes Editores, 2011. p. 137-158.
MISSIATTO, L. A. F. A colonialidade nas políticas ambientais do governo Bolsonaro e a inversão dos órgãos de defesa do meio ambiente. Abaetetuba University Campus (CUBT) – Edutir Abaeté, 2021.
SERPA, A. Cultura escolar em movimento: diálogos possíveis. Rio de Janeiro: Rovelle, 2011.
TOZONI. M. F. de C. R. A Pesquisa Científica em Andamento. Botucatu - SP: UNESP, 2009.
WALSH, C. Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, siendo el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia de Atribución Creative Commons, que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
Se autoriza a los autores a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (p. Ej., Publicación en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado (Ver El efecto del acceso abierto).