A transformação agrícola acelerada em Moçambique: implicações para o desenvolvimento sustentável na participação das mulheres no sector agrícola
Orukunuxa vowakuva mukhalelo amiteko solima mulaponi mwahu Wira nraleke nahelakha muhina athiana va mithekho solima
Keywords:
Sector Agrário, Mulher, SociedadeAbstract
Moçambique enfrenta grandes desafios na transformação do sector agrário devido abaixa produtividades,necessidade da modernização da produção, mercados agrícolas e, assim como a desigualdade de género. O objectivo deste artigo é analisar o processo de transformação agrícola acelerada em Moçambique e suas implicações para o desenvolvimento sustentável na participação das mulheres no sector agrícola. Em termos metodológicos optou-se por uma pesquisa Bibliográfica e documental. Um dos maiores desafios é perceber o papel das mulheres na produção de alimentos e na garantia da segurança alimentar das famílias e na comunidade. É extremamente importante reconhecer as mulheres neste processo, partindo do pressuposto de que, elas são responsáveis na produção agrícola, levando as práticas agrícola mais sustentáveis. Apesar de prevalecerem ainda desafios que a mulher enfrenta no acesso a terra, ínsumos, crédito financeiro, falta a educação, capacitações. Essas e outras limitações afectam directamentena capacidade da mulher adoptar de tecnologias. Mas também há um reconhecimento no seio da sociedade moçambicana sobre as limitações deoportunidades de as mulheres acederem à liderança e tomada de decisões. Todavia, é necessário estabelecer políticas públicasespecíficas, para facilitar a adopção de práticas modernas por pequenos agricultores e programas de capacitação. Este aspectos e outros, contribuiriam na promoção de igualdade de género em todos níveis da sociedade. Daí que se pode concluir que asustentabilidade da mulher no sector agrícola não só melhora a vida dos agricultores, mas também para o desenvolvimento sustentável dassociedades.
***
Elapowo Mocambique yokhalana mikatha ya miha sulupale oriyari ya wolima niwovaha wowira oruwerya wokhuruwa vanjene, vanirerela orumelaka mithinto mikina sotepa oruweriha, antumihiwa mirerelo sammatha, ohiyathovo ,alophana ni athiyana akhalano ihaki solikana. Ni yolepaela, enwehewe há mithinto xene wohunuwiha orola eriyari wolimani wahela mpuwa ya athiyana wira nawo araleke aruweryaka. Epapelo ela enroya okhaliherya no ilivoro kanosani ithikithi sovirikana sinlavula mwaha solima.Vanrerela wira exene wira athiana eruweryeke vanjane wira okhathi wothene ekhalaneke eholya. Vannirelela omuxikha muthiayana onvaha epharaka ya musuruku wira alimiheke imatta sawe sulupalexa. Ekekai wira athiana anthene kasomme, siso enroka oxicola yasomeke esuweleke mithinto solima. Vanirerela oxilethaikethelosaninanos oruwerya. Vinryaha siso, athiyana anokhalana ehaki vamosa nalophana, ni elapo wothene enokala wuruweryani elapo ya wopuha.
Downloads
References
Agy, A. R (2019). Mulheres e desenvolvimento no meio rural em Moçambique: O caso de Monapo, província de Nampula, Dissertação para obtenção de Mestrado em Estudos sobre as Mulheres. s.l.
Asdi, (2006). Para a Igualdade de Género em Moçambique, Maputo, Moçambique.
Dzucule, P. D. (2021). Desafios de Transição de Agricultura de Subsistência para uma Agricultura Sustentável no Corredor de Nacala, Moçambique, 2005-2020, EDER, ( 2007). Estratégia de Desenvolvimento Rural -República de Moçambique, Conselho de Ministros. acessado em: 8 jul. 2024.
FAO (2011).Mulheres e Participação Popular eng. s.d.
Lopes, A. L.; Zarzar, A.B. (2008), Mulheres na reforma agrária a experiência recente no Brasil,– apoio às políticas e à participação social no desenvolvimento rural sustentável. MDA/IICA,Brasília.
Lovatto, P. et al. (2010). Género, sustentabilidade e desenvolvimento: uma análise sobre o papel da mulher na agricultura familiar de base ecológica. Universidade de Santa Cruz do Sul, Brasil.
MADER - Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Moçambique (2023).
MADER - Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Moçambique (2022). Plano Estratégico de Desenvolvimento do Sector Agrário 2030,Maputo, Moçambique.
MADER - Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Moçambique (2005). Estratégia de Género do Sector Agrário, Maputo, Moçambique.
MADER- Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar (2020). Estratégia do Género e Plano de Acção do Sector Agrário, Maputo, Moçambique.
Narciso, V. & Henriques, P.D. S. (2008). O papel das mulheres no desenvolvimento rural: uma leitura para Timor-Leste, Universidade de Évora.
PNUD (2024). Relatório do Desenvolvimento Humano (RDH) 2023-2024. Disponível em: https://www.undp.org/ptpublication/relatorio-do-desenvolviment0-humano-rdha-2023-2024 recuperado em: 13 Jul. 2024.
Prodanov, CC & Freitas EC (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2.ed. São Paulo: Pioneira.
UNFPA.& UNIFEM. (2006). Igualdade de género e empoderamento da mulher e Moçambique, Maputo. Disponível em: https://mozambique.unfpa.org/pt/publications/igualdade-de-g%C3%A9nero-e-empoderamento-da-mulher-em-mo%C3%A7ambique?publications=756&page=12 Acesso em: 13 jul. 2024
FOMMUR (2019).Conferência Nacional da Mulher Rural “Ampliando Vozes, fortalecendo oMovimento das Mulheres Rurais para Defesa da Terra, Recursos Naturais e Sementes”. Boletim Especial da Conferência Nacional das Mulheres Rurais. Fórum Moçambicano dasMulheres Rurais (FOMMUR). Disponível em: «http://forumulher.org.mz/wpcontent/uploads/2020/01/Boletim-Informativo-Especial-das-Mulheres-Rurais.pdf» Acessado: 10 out. 2024.
FRC (2016). Ecofeminism, Food & Social Justice Seminars.The Food Research Collaboration.Centrefor Food Policy.University of London. Disponível em «https://foodresearch.org.uk/foodpolicy-briefings/» Acessado a 05 out. 2024.
Estévez-Saá, M. & Lorenzo-Modia, M. J. (2018) The Ethics and Aesthetics of Eco-caring: Contemporary Debates on Ecofeminism(s), Women's Studies, 47:2, 123-146.
Merchant, C. (1999). Introduction, in ecology: key concepts. In Critical Theory, 1 (Carolyn Merchant Ed.
Warren, K. & Cheney, J. (2008).Ecological Feminism and Ecosystem Ecology. Hypatia. 6. 179 - 197. Warren, K. (2000) Ecofeminist Philosophy: A W.
Abramovay, R. (1992). Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: HUCITEC.
Wanderley, M, de N, B. (1999). Raízes históricas do campesinato brasileiro. In: Tedesco, J. C. (Org.). Agricultura familiar realidades e perspectivas. 2.ed. Passo Fundo: EDIUPF, p. 21-55.
Carvalho, A. Vide; Nascimento, L. P. do (1997). Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
Authors maintain copyright and grant the journal the right to first publication, the work being simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this magazine.
Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
Authors are permitted and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work (See The Effect of Open Access).