22.Avaliação da eficácia das estratégias usadas no combate aos casamentos prematuros nas escolas: Caso no distrito de Mecubúri-Sede 2019-2021
Keywords:
Avaliação Da Eficácia, Estratégias, Combate, Casamentos PrematurosAbstract
O presente trabalho tem por objectivo fazer um exercício de Avaliação da eficácia das estratégias usadas no combate aos casamentos prematuros no distrito de Mecuburi-sede. O casamento prematuro é uma das piores formas de violência contra meninas moçambicanas. Com objectivo de Analisar as Estratégias usadas no combate aos casamentos prematuros provou-se que as estratégias doravante usadas no combate aos casamentos prematuros ainda são fracas, oque implica ainda prevalece o fenómeno de aumento de casamentos prematuros, embora seu impacto nas crianças do ensino primário tem sido negativo, onde diversos hábitos e costumes podem proporcionar a perpetuação de várias formas de violência contra crianças e adolescentes. Estudo que foi realizado quanto ao tipo trata-se de um estudo qualitativo, para a sua elaboração foi usado o método de observação direita, seguido de uma entrevista e questionário com vista a apurar os resultados, por final foi usado o método de saturação, e a escola é o lugar por excelência para conter a propagação dos casamentos prematuros. A escola ora em estudo provocou nas nossas variáveis, que uma das formas de combater o fenómeno e como ainda envolver os líderes comunitários no plano de Direcção de escola no combate os casamentos prematuros, isso fica como alternativa para o combate aos casamentos prematuros.
***
Mutekola ola vá ohana onlipiheriwa wopaka muteko wophela othokiha ni n'roromelo sa mithenkeso sinvariwa wira omananihiwe omaliha othela wa anamwane wa odistrito ya orapale-ovila. Masomelo apakinwe ni muthinto wotareya, othela wa anamwane eri epanthe yotepa ottakhala ni oyokumihai ihaki aximwase omoçambique ni muruku wophela owehaweha mithenkeso sovara omaliha othelana wa anamwane wopwanyaneya wira muthenkeso worela othara wo omalamaliha wa othelana wa anamwane nlelo tisohilipalipa enhinya wira nlelio enitipele ehasara yo waxerya othelana wa anamwane, onamwi otakala n'no wahaxaka anamwane ale ansoma ixikola sopaserya sinkhala sotepa evolola, ntoko ilimalelo saya ni nkethelo saya tisopiyerya onyanyerya makhalelo aya wa ipanthe sintxene sohononela ihaki sa anamwane ni amiravo ni eximola nri nipuro nothithimineya wira nilalerye omaliha othelana wa anamwane. Exikola mokithi ninsomahu yotanyerya mwamiaini mwamihini kwahu mithenkeso wi n'mosa wamukhalelo womalamaliha ehasara ela ori wahela muhina mamwene mithekoni ya tiresão ya exikola wira nimalamalihe ohithelana wa anamwene, ela enhala ontoko ephiro wira nimanamanihe othelana wa anamwent.
References
Assembleia Geral das Nações Unidas (2011). Resolução nº 66/170. Define o dia 11 de Outubro, como dia Internacional da Rapariga. Maputo: Editora Maria José Arthur.
Bagnol, B.; Sousa, L.; Fernandes, F.; Cabra, Z. (2015). As barreiras à educação da rapariga no ensino primário, na Zambézia. Propriedade: IBIS. Maputo: s.e.
Bardin, L. (2009). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Cardoso, I. C. B. de V. (2012). A equidade de género em Moçambique: a contribuição de Graça Machel. (Tese de Mestrado). Universidade de Aveiro, Departamento de Línguas e Culturas. Departamento de Línguas e Culturas. Aveiro, 2012.
Moçambique. Constituição da República de Moçambique. Maputo: Imprensa Nacional, 2004.
Moçambique (2008). Diploma Ministerial nº 46, 2008, de 14 de Maio. Revoga o Diploma Ministerial nº 54/2003, de 28 de Maio, que criou o Conselho de Escola Primária em Moçambique.
Ministério da Educação. (2015). Direcção Nacional do Ensino Primário/Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique. Manual de apoio ao Conselho de Escola primária. Maputo: MEC.
Moçambique (2015). Estratégia nacional de prevenção e combate dos casamentos prematuros em Moçambique 2016-2019. Maputo, s.e.
Francisco, A. (2014). Situação dos casamentos prematuros em Moçambique. Comunicação apresentada na IV Conferencia Nacional sobre Mulher e Género. Fórum da Sociedade Civil, para o Direito da Criança (ROSC). Maputo, s.e.
Organização das Nações Unidas (2016). Fundo das Nações Unidas para a Infância e Fundo das Nações Unidas para a População (2016). Comunicado de imprensa da UNICEF e UNFPA contra os casamentos prematuros. Nova Iorque, 8 de Março de 2016.
Organização das Nações Unidas (2016). Fundo das Nações Unidas para a Infância em Moçambique (2016). Um perfil do casamento prematuro em África. Maputo: ONU.
Organização das Nações Unidas (2015). Fundo das Nações Unidas para a Infância, o Fundo das Nações Unidas para a População e Coligação para a Eliminação dos Casamentos Prematuros. Casamento Prematuro e Gravidez na Adolescência em Moçambique: Causas e Impacto. Maputo.
Ibraimo, M. N.; Machado, J. (2014). O Conselho de escola como espaço de participação da comunidade. REID: Revista Electrónica e Desenvolvimento da UCMISSN. Vol.2, nº1, p.24-38.
Instituto Nacional de Estatística de Moçambique (2008). Recenseamento Geral da População e Habitação 2007. Maputo: INE.
Instituto Panos África Austral (2014). Informação das médias sobre casamentos prematuros em Moçambique. Lusaka, Disponível em: http://www.panos.org.zm/wp-content/uploads/2017/04/PSAf-ECM-Media-Brief-for-Mozambique.pdf. Acesso em: 17 abr.2018.
Ministério da Educação de Moçambique (2014). Plano Estratégico da Educação 2012-2016. Maputo: MEC.
Ministério da Educação e Cultura de Moçambique (2009). Regulamento Geral do Ensino Básico. Maputo: DINEG/MEC.
Ministério da Saúde (2013). Instituto Nacional de Estatística e ICF International. Moçambique Inquérito Demográfico e de Saúde 2011. Calverton, Maryland, USA: MISAU, INE e ICFI. Maputo: MISAU.
Moçambique. (2004). Lei nº 10, de 10 de agosto de 2004. Aprova a Lei da Família em Moçambique. Boletim da República. I Série, Número 34.
Moçambique. (2004). Lei nº 35-2014. Código Penal. Maputo-Moçambique. Boletim da República. I Série, Número 105, 31 de Dezembro.
Moçambique. (2008). Lei nº 7, de 9 de Julho de 2008. Aprova a Promoção e Protecção dos Direitos da Criança. Boletim da República. I Série, Número 28.
Organização das Nações Unidas (2017). Igualdade de género: alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e meninas. Documentos Temáticos das Nações Unidas no Brasil.
Organização Mundial da Saúde (2016). Actividades da OMS na Região Africana 2015-2016. Relatório da Directora Regional. Escritório Regional para a África II. República do Congo.
Osório, C. (2015). Os ritos de iniciação: identidades femininas e masculinas e estruturas de poder. Maputo Ed. Maria José Arthur.
Osório, C.; Macuácua, E. (2013). Os ritos de iniciação no contexto actual: ajustamentos, rupturas e confrontos. Construindo identidades de género. Maputo: Ed. Maria José Arthur.
Pinto S. M. X. (2017). Casamentos prematuros no contexto dos ritos de iniciação femininos, praticados pela etnia Macua: olhares dos finalistas do curso de licenciatura em Serviço Social. Dissertação de mestrado, Universidade Aberta, Lisboa.
Victor Bassiano, V.; De Lima, C. A. (2018) Casamentos prematuros em Moçambique: causas e consequências do abandono escolar Nampula, Maputo: Ed. Maria José Arthur.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
Authors maintain copyright and grant the journal the right to first publication, the work being simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this magazine.
Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
Authors are permitted and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work (See The Effect of Open Access).