Avaliação do nível de reembolso do fundo de desenvolvimento distrital em Marracuene
Lanvitisiso wa xiyimo xo tlerisa xuma xo lhuvukisa xifundza tsongo xa Marracuene
Palavras-chave:
Desenvolvimento, Fundo, Reembolso, Financiamento, BeneficiáriosResumo
O presente artigo apresenta os resultados da dissertação de mestrado em Finanças públicas, subordinado ao tema avaliação do nível de reembolso do fundo do desenvolvimento do distrito em Marracuene (FDD), cujo objectivo é Avaliar o nível de reembolso do valor alocado aos mutuários do fundo do desenvolvimento distrital, tendo sido formulados os seguintes objectivos específicos: descrever os critérios utilizados no processo de selecção de projectos financiados; identificar os factores que influenciam o reembolso do fundo de desenvolvimento local no Distrito de Marracuene; e relatar a influência desses factores no reembolso do Fundo de Desenvolvimento do Distrito de Marracuene. A questão que orientou a pesquisa foi “até que nível o fundo de desenvolvimento do distrito tem sido reembolsado pelos mutuários?” Para dar resposta a esta pergunta optou-se pelo modelo dedutivo numa abordagem qualitativa. Recorrendo ao paradigma interpretativo e foram selecionados dez sujeitos de pesquisa através da entrevista semi-estruturada. O estudo trouxe a seguinte conclusão o nível de reembolso do fundo de desenvolvimento no distrito de Marracuene é de 10%, considerado muito baixo, para alcance dos os objectivos associados ao projecto. Recomenda-se Auditoria pública para verificar os factores de insucesso do FDD.
***
Xiyenge lexi xi vuyisa tsovelo wa tiro wati djondzo tale henlha hi ta ukosila xuma, lani hloko mhakakulo ali lanvitisiso wa xiyimo xo tlerisa xuma xo lhuvukisa xifundza tsongo xa Marracuene, lani a mhaka nkulo ali ku xopa xopa ta malheriselonya mali leyi lombiweke yo lhuvukisa muganga wa xifundza tsongo. Mapfalo mapfuniseleko lanvitisiso lowo I ku hi xiya xiyimo xa matleriselo ya mali yo hluvukisa a muganga lowo yi tleriseliwe hi lava va lombeke? Kuva va kota ku nyikela lhamulo ka xivutiso lexi ku lavitisiwile hlayo ya lava va tlerisiki mali yo lhuvukisa muganga. Ka xihimo lexi ku lhawuliwe khume la vanu ka vona tihosi ta muganga, ta ma barro ni va lombi va xuma liya, lava va utisiweke swi vutiso ku gali swiganki. Ka ti lhamulo ta kona ku hume vonelo lerhi, dzeni ka ku tlerisa yo lhuvukisa muganga xifundza tsongo xa Marracuene hi pimo wa khume latipercenti (10%) lowo unga hansi hansi ku fikela xikongomelo nkulo. Ku nyikiwa tiro va tlora tixo ka xuma xa tiko ku lavitisisa ku vuyisa mali yi lombiweke lhuvikisa muganga swi vurimaka hi li rimi lava ndla hlampfi.
Downloads
Referências
CENTRO DE INTEGRIDADE PUBLICA. O Distrito como polo de desenvolvimento: um olhar da sociedade civil. Maputo, Agosto, 2012.
Decreto N°. 90/2009, de 15 de Dezembro de 2009
DENZIN, Norman. & LINCOLN, Yvonnas. O Planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre, 2006.
FORQUILHA, Salvador Cadete & ORRE, Aslak Jangard. Uma Iniciativa condenada ao sucesso: o fundo distrital dos 7milhões e suas consequências para a governação em Moçambique, 2012.
FILHO, Sérgio Assomi. Empréstimo público e sua natureza jurídica. USP (s/d).
FREITAS, Henrique. & MOSCAROLA, Jean. Da observação à decisão: métodos de pesquisa e de análise quantitativa e qualitativa de dados. RAE - eletrônica, São Paulo, 2000.
GIL, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. Porto Alegre: Atlas, 2006.
LAGROSSE, Dalila Chaca Ferreira. O Fundo de Investimento a Iniciativas Locais (FIIL) em Moçambique: uma estratégia de promoção do desenvolvimento local para o enfrentamento à pobreza? Dissertacao. Univerdade Catolica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2012.
LUCENA, Rosivaldo de Lima. Uma análise das práticas discursivas dos sujeitos participantes do processo de concessão e uso do microcrédito produtivo orientado como suporte para ação empreemdedora de mulheres artesãs: um estudo realizado no contexto do empreender JP. Recife:2015.
MAE. Perfil do Distrito de Marracuene, Maputo, 2005.
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO FDD: elaborado pelos Ministérios das Finanças, Administração Estatal e Planificação e Desenvolvimento em 2010.
MATUSSE, Joana. Fundo distrital de desenvolvimento (FDD): funcionamento, entraves e potencialidades. Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, campus de Araras, Brasil, 2013.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2009.
MOGOLLÓN, Ricardo e PICARPO, Fernanda. O papel do ensino superior do empreendedorismo no desenvolvimento sustentavel da sociedade. s/d
MUIAMBO, Titos Albino Muchite. Gestão de risco de créditos: caso do banco comercial e de investimentos, S.A. Maputo, 2011.
VALA, Salim Criptom. A riqueza está no campo: Economia rural, financiamento aos empreendedores, fortalecomento institucional em Moçambique. Coferencia inaugural do IESE. Maputo, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1.Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. A Revista usa a Licença CC BY que permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório digital institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, nas redes sociais) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Trata-se da política de Acesso Livre).