5.Formação contínua no desempenho profissional de professores na Escola Primária do 1º e 2º grau, da cidade de Montepuez-Moçambique
Kuphunzitsidwa mosalekeza pakuchita bwino kwa aphunzitsi pasukulu ya pulayimale ya 1st ndi 2nd giredi x mumzinda wa Montepuez-Mozambique
Palavras-chave:
Formação de professores, Formação contínua, Desempenho profissionalResumo
O presente artigo é um estudo sobre a formação contínua no desempenho profissional do professor primário da escola de x na cidade de Montepuez. O estudo tem como Objetivo geral analisar o contributo da formação contínua no desempenho profissional do professor primário e apresenta os seguintes objetivos específicos: (i) identificar os conteúdos lecionados em formações contínuas de professores primários; (ii) caracterizar o tipo de competências adquiridas pelos professores primários em formações contínuas e (iii) descrever o contributo da formação contínua no desempenho profissional de professores primários. A realização do estudo afigura-se relevante, não só por reconhecermos a importância que a formação contínua impacta na vida profissional dos professores, mas também como a sua implementação objetiva contribuiria para suprir as dificuldades de índole didáctico-pedagógico que os professores da escola estudada revelam no seu dia-a-dia. No que diz respeito à metodologia, recorremos a uma abordagem qualitativa, de paradigma interpretativo e, quanto aos objetivos, optamos por uma pesquisa descritiva baseada no estudo de caso, na qual a entrevista semi-estruturada, análise documental e observação não participante constituem as principais técnicas. O estudo envolveu 8 professores primários e 2 gestores escolares, obedecendo ao critério não probabilístico de escolha dos participantes, i.e., a intencionalidade e a representatividade foram irrelevantes na escolha dos sujeitos da pesquisa. Os resultados indicaram a leitura, escrita e o cálculo/contagem de números, para além do estudo do método participativo, a planificação e simulação de aulas como os conteúdos privilegiados. Quanto às competências, destacamos o saber agir, a competência pedagógica, comunicativa e emocional. Quanto ao contributo, e em função das dificuldades existentes na escola estudada, os resultados apontaram que, para as formações em que muitos professores participam ou participaram, elas não contribuíram significativamente para o seu desempenho profissional.
***
Chidule (cinyanja): Nkhaniyi ndi kafukufuku wopitilira muyeso wa mphunzitsi wamkulu pasukulu ya x mumzinda wa Montepuez. Cholinga chachikulu cha phunziroli ndikuwunika momwe maphunziro amathandizira pakuchita bwino kwa aphunzitsi a pulayimale ndipo ali ndi zolinga izi: (i) kuzindikira zomwe zimaphunzitsidwa mu maphunziro apakati pa aphunzitsi a pulayimale; (ii) kufotokoza mtundu wa luso lomwe aphunzitsi a pulayimale amapeza mu maphunziro a ntchito ndi (iii) kufotokoza momwe maphunziro amathandizira pakuchita bwino kwa aphunzitsi a pulaimale. Kukwaniritsidwa kwa phunziroli kumawoneka koyenera, osati chifukwa chakuti tikuzindikira kufunikira kwa maphunziro osalekeza kumakhudza moyo waukadaulo wa aphunzitsi, komanso momwe kukhazikitsidwa kwake kungathandizire kuthana ndi zovuta za didactic-pedagogical zomwe aphunzitsi asukulu yophunziridwayo amawulula, m'moyo wanu watsiku ndi tsiku. Pankhani ya njira, tidagwiritsa ntchito njira yabwino, yokhala ndi malingaliro otanthauzira ndipo, pokhudzana ndi zolinga, tidasankha kafukufuku wofotokozera motengera phunzirolo, momwe kuyankhulana kwapang'onopang'ono, kusanthula zikalata ndi kuwonera osachita nawo gawo ndizo zikuluzikulu. njira. Phunziroli linaphatikizapo aphunzitsi a pulayimale a 8 ndi oyang'anira masukulu a 2, potsatira ndondomeko yosagwirizana ndi yosankha anthu omwe atenga nawo mbali, mwachitsanzo, zolinga ndi kuyimira zinali zosafunikira pakusankha maphunziro a kafukufuku. Zotsatira zinasonyeza kuwerenga, kulemba ndi kuwerengera / kuwerengera manambala, kuwonjezera pa kuphunzira kwa njira yochitira nawo mbali, kukonzekera ndi kuyerekezera makalasi monga zomwe zili ndi mwayi. Ponena za luso, tidawunikira kudziwa momwe tingachitire, kuphunzitsa, kulankhulana komanso luso lamalingaliro. Ponena za choperekacho, komanso malingana ndi zovuta zomwe zilipo m'sukulu yomwe adaphunzira, zotsatira zake zimasonyeza kuti, pa maphunziro omwe aphunzitsi ambiri adatenga nawo mbali kapena kutenga nawo mbali, sanathandizire kwambiri pa ntchito yawo yaukadaulo
Downloads
Referências
Alvarado-Prada, L. E.; Freitas, T. C.; Freitas, C. A. (2010). Formação de professores: alguns conceitos, interesses, necessidades e propostas. Revista diálogo educacional, vol.10, nº30, p.367-387.
Correia, J. A. (1991). Inovação pedagógica e a formação de professores. 2.ed. Lisboa: Edições ASA.
Costa, T. A. R. (2019). Dissertação do mestrado: competências profissionais para o seculo XXI- entre as representações teóricas e as considerações de alunos e docentes. Faculdade de letras da Universidade do Porto: Porto.
Cró, M. L. (1998). Formação inicial e contínua de professores/educadores: estratégias de intervenção. Porto: Porto Editora.
Day, C. (2001). Desenvolvimento profissional de professores: os desafios da aprendizagem permanente. Porto: Porto Editora.
Di Giorgi, C.A.G., Morelatti, M.R.M., Furkotter, M., Mendonça, N.C.G., Lima, V.M.M. & Leite, Y.U.F. (2011). Necessidades formativas de professores de redes municipais: Contribuições para a formação de professores crítico-reflexivo. São Paulo: Editora UNESP.
Dolors, J., Amagi, I., Carneiro, R., Chung, F., Geremek, B., Gorham, W.,… Nanzhao, Z. (1998). Educaçãoum tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. 2.ed. São Paulo: Cortez Editora.
Donaciano, B. (2006). Dissertação de Mestrado: A formação de professores primários em Moçambique-Desenvolvimento da competência docente dos formandos durante o estágio, no modelo 10ª+1+1. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em Convênio com a Universidade Pedagógica de Maputo.
Duarte, S. M.; Dias, H. N.; Chirinda, M. (2009). Formação de professores em Moçambique: resgatar o passado, realizar o presente e perspectivar o futuro. Maputo: Editora EDUCAR-UP.
Fonseca, J.J.S. ; Fonseca, S. (2016). Didática Geral. Sobral: Editora INTA.
Formosinho, J.; Machado, J.; Mesquita, E. (2015). Formação, trabalho e aprendizagem- tradição e inovação nas práticas docentes. Lisboa: Edições Silabo.
Garcia, C. M. (1999). Formação de professores: para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora.
Hilário, A. C. J. S. (2017). Tese de Doutoramento: Formação e actualização pedagógica de docentes universitários- pensando uma comunidade de prática online para a comunidade lusófona. Universidade de Minho, Instituto de educação, Braga.
Imbernón, F. (2010). Formação continuada de Professores. São Paulo: Artmed editora.
INDE/MINED (2003). Plano curricular do ensino básico: Objectivos, política, estrutura, plano de estudos e estratégias de implementação. Maputo: INDE/MINED.
Landsheere, V. (1994). Educação e formação. Lisboa: Edições ASA.
Maiato, A.H. V. (2014). Tese de Doutoramento: Necessidades de formação contínua dos professores do ensino primário: um estudo no município de Benguela, Angola. Universidade de Minho, Instituto de Educação, Braga.
Malenzua, J. M. (2017). O papel da supervisão pedagógica na mudança das práticas pedagógicas dos professores do 3º ciclo de aprendizagem do Ensino Básico: um estudo em duas escolas primárias completas, ZIP3- Nhamatanda-Lamego. Dissertação. Universidade aberta, Lisboa.
Mendonça, J. R. C.; Paiva, K. C. M.; Padilha, M. A.; Barbosa, M. A. C. (2017). Competências profissionais de professores do ensino superior no Brasil: proposta de um modelo integrado. Disponível em https://www.aforges.org. Acesso em: 1 jun. 2022.
Mesquita, E. (2011). Competências do professor: representações sobre formação e a profissão. Lisboa: Edições Sílabo.
Osti, A. ; Martinelli S.C. (2014). Desempenho escolar: análise comparativa em função do sexo e percepção dos estudantes. Revista educação e pesquisa. São Paulo, vol.40, nº1. p.49-59.
Paquay, L.; Perrenoud, P.; Altet, M.; Charlier, E. (2001). Formando professores profissionais: quais estratégias? Quais competências? São Paulo: Artimed Editora.
Piletti, C. (2004). Didática geral. 23.ed. São Paulo: Editora Ática.
Ramalho, B. L.; Núñez, I. B. (2011). Diagnóstico das necessidades formativas de professores do ensino médio no contexto das reformas curriculares. Revista Educação em Questão. Natal, vol. 40, nº 26, p.69-96.
Reis, P. R. (2008). A escola e as controvérsias sociocientíficas: perspectivas de alunos e professores. Lisboa: Escolar Editora.
Rinaldi, R. P. (2009). Tese de Doutoramento: desenvolvimento profissional de formadores em exercício- contribuições de um programa online. Universidade Federal de São Carlos, São Paulo.
Rodrigues, P.M.L.; Lima, W.S.R.; Viana, M. A. P. (2017). A importância da formação contínua de professores da educação básica: a arte de ensinar e o fazer cotidiano. Revista Saberes docentes em ação. vol. 3, nº 1, p. 28-47.
Serrasina, L.; Gomes, F.; Rosa, J.; Portela, J. (2011). Formação Contínua: Relatos e reflexões. Edição: escola superior de educação/instituto politécnico de Lisboa, Lisboa.
Silva, E. M. A., Araújo, C. M. (2005). Reflexão em Paulo Freire: uma contribuição para a formação contínua de professores. Colóquio internacional Paulo Freire, vol.5, nº1, p. 1-8.
Soares, S. R.; Cunha, M. I. da. (2010). Formação do professor: a docência universitária em busca de legitimidade. Salvador: Ed. UFBA.
Tavares, M. J. F. (Coord). (2004). Discursos-perspectiva em educação: formação de professores. Universidade aberta: Lisboa.
Tozetto, S. S. (2017). Docência e formação continuada. IV seminário de internacional de representações sociais, subjectividade e educação. Disponível em: https://educer.bruc.com.br. Acesso em: 17 Jun. 2022.
Viegas, I. P. A. (2007). Profissão professor. Até quando? Revista Pleiade. Foz lguaçu, vol.1, nº1, p.29-40, jul/dez.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1.Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. A Revista usa a Licença CC BY que permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório digital institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, nas redes sociais) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Trata-se da política de Acesso Livre).