Fazer literário na Guiné-Bissau: apontamentos
Mots-clés :
literatura bissau´´-guineense, diversidade linguístico-cultural, resistÊncia, identidadeRésumé
No artigo "Fazer Literário na Guiné-Bissau: Apontamentos", as autoras tratam do desenvolvimento da literatura na Guiné-Bissau, destacando desafios históricos e linguísticos enfrentados no país. A colonização portuguesa, iniciada em 1446, deixou um legado de resistência por parte da população local, o que impactou o progresso educacional e cultural da região. Embora o português seja a língua oficial, apenas uma pequena parte da população nela se expressa cotidianamente, prevalecendo o uso do crioulo guineense e de outras línguas locais. Mesmo com uma rica tradição de oratura, a transição para a literatura escrita foi dificultada por vários fatores - como a ausência de normatização do crioulo e a falta de investimentos em livrarias, editoras e no sistema educativo -, resultando em uma produção literária ainda limitada, especialmente no tocante à produção em línguas locais. O texto também aborda algumas faces da poesia guineense, inicialmente enraizada nas lutas de libertação e no combate ao colonialismo. Poetas como José Carlos Schwarz, na década de 1970, utilizaram a poesia como instrumento de resistência cultural e política. No entanto, nas últimas décadas, a literatura guineense tem migrado gradualmente para um estilo mais introspectivo e lírico, abordando questões do cotidiano, como a pobreza e os desafios sociais do país.
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Crioulo da Guiné-Bissau
Na artigu "Fassi Literariu na Guiné-Bissau: Apontamentu", otoris trata de disinvolvimentu de literatura na Guiné-Bissau, nundé ké mostra disafius istorikus i linguistikus ku é odja na pais. Kolonizasson purtuguis, ku kumsa na 1446, i dissa marka de rizistensia pa ladu de pupulasson di la, ku impakta progressu edukassional ku kultural de rigion. N'bora purtuguis i lingua ofissial, só um parti pikininu de pupulasson ku tá papial sempri, nundé ki mas tá papiadu kriol guinensi ku utrus linguas de la. Mesmu ku un tradisson riku de oratura, mudansa pa literatura iskrita i difikultadu pa mangas de kussas - suma auzensia de normatizasson de kriol ku falta de investimentu nas livrarias, editoras i na sistema edukativo -, ku rusulta na prudusson literariu inda limitadu, spessialmente na kil ku toka ku prudusson na linguas lokal. Texto tambi fala de alguns ladus de poizias guineensi, ku na kunsada i pudu ba tambi na luta de libertasson i pa kombati kolonialismu. Puetas suma José Carlos Schwarz, na anu de 1970, é usa poizia suma instrumentu de rizistensia kultural i politika. Na ultimus dekadas, literatura guinensi sta na bai um bokadu pa un stilu instrospectivu i liriku, nundé ki tá fala de kussas de dia a dia, suma pobreza ku disafius sociais de pais.
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© NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras 2025

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