Importância do erro no processo de Ensino e Aprendizagem em sala de aula
Lisima dra xihoxo ka Udondrisi ni udondri xilawini
Palavras-chave:
Erro do aluno, Ensino, Aprendizage, Correção, ErroResumo
O artigo faz um debate teórico e analítico sobre visão diferente do erro, mediante o aproveitamento do potencial transformador que este possui, em vez de vê-lo no seu caráter negativo e pessimista. Destarte, o estudo traçou os seguintes objetivos: (i) descrever a importância do erro; (ii) captar as percepções dos estudantes e professores sobre o erro e apresentar as estratégias adotadas pelos professores na correção de erros cometidos pelos estudantes. O estudo usou a abordagem qualitativa e os dados analisados através da técnica de análise de conteúdo de Bardin (1977). O trabalho defende que, o erro é algo que não deve ser combatido e eliminado, devendo, pelo contrário, ser aproveitado para a compreensão dos aspectos que devem ser corrigidos. Os resultados indicam que os estudantes quando cometem erros se sentem culpados, envergonhados, ridículos. Assim, este sentimento pode ser indicativo da postura adotada pelo professor, o ambiente criado e a desconsideração de códigos restritos dos alunos. Por um lado, há professores que veem o erro como uma oportunidade de aprendizagem para si como docentes e para os alunos. Por outro lado, há aqueles que o veem como algo inconcebível e intolerável que deve ser rechaçado da sala de aulas. Uma das estratégias adotadas pelos professores com vista a lidar com o erro é a chamada de atenção e depois colocar perguntas em torno do erro cometido. Esta estratégia intimida os estudantes, criando distância entre o estudante e o professor e, por conseguinte, inibe a aprendizagem. Assim, baseado em Azevedo (2009), o estudo sugere que se desenvolva atividades didáticas que provoquem questionamentos nos alunos sobre seus posicionamentos e adotar uma atitude reflexiva diante do erro, procurando compreender o erro no interior de um contexto de ensino no qual o aluno que erra (PINTO, 2000), evitando o uso de regras gerais para resolver problemas pontuais (MANTOAN, 2003).
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Ntirhu lowu wukhanela hi wudokadokisana mayelanu ni mavonelo yohambana hi tlhelo la xihoxo xa mudondri akuva kutiviwa ntrhima ntrhima wa macincelo xinga na wona handleni ka kuvona ntikelelo lowu masiku ntrhaku mpfi wulikona. Nkongometu wa ntirhu lowu i kukomba lisima la xihoxo, kutiva mavonelo ya vadondri ni vadondrisi hi tlhelo dra xihoxo nikukombekisa marhengu ya vadondrisi loku vajula kukhanela hi xihoxo xa vadondri. Ntirhu lowu wuseketeliwile hi milawu yikombiwaka hi Bardin (1977). Wuseketeli dra ntirhu lowu kukomba lesvaku xihoxo ahinchumu xifaneliwaka kulwisana na xona nikuxiheta, kambe i nfanelo kuxitiviwa akuva kutiviwa yentelelo wa minchumu yifanelaka kulungisiwa. Mihandrhu yikomba lesvaku loku vadondri vani xihoxo vatitwa nandru, kudana ni kuhlekisa. Matrhamela lawa mangavenhamakombekisa matrhamelo ya vadondrisi mimbangweni ni matramelweni ya vandondri. Kutani, hi tlhelo drimbeni kuni vadondri mpfi vavona xihoxo xa vadondri kufana ni mikhandlu ku vone ni ka vadondrisiwa. Hitlhelo drimbeni, kuni vadondrisi vavonaka xihoxo kufana nixidoho xaku axijuleki. Marhengu makumekaka ku vadondrisi loku vakumana xihoxo xa mudondri i kuvatratriya hi wugamu kuhamba xivitisu hi tleho dra xihoxo vangaxiyenca. Mayencelo lawa machavisa vadondondri vakumeka ni kuchava kakudondra. Kutani, ntirhu lowu wunimavonela yaku xihoxo xifanela kuvoniwa ndreni ka madondrisela akuva vadondri vahamba svivutisu niku nyikela mavonelo yavo (Azevedo, 2009) nimapimisela ya xihoxo nikuvona xihoxo ndreni mayelanu ni mbangu lowu kunga ni xihoxo anga xilaweni (Pinto, 2000) kutrhika minawu ya matiku kuva kucamula timhaka ta xichuketi (Mantoan, 2003).
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