A Língua Gestual Angolana (LGA): uma introdução
Angolan Sign Language (LGA): an introduction
Palabras clave:
Língua Gestual, datilologia, Sinais, AngolaResumen
Assista o vídeo: https://youtu.be/ffAliQ8hY68
Como um conjunto de signos convencionais, a língua é o meio pelo qual os membros de uma comunidade linguística servem-se para se comunicar. Há comunicação, quando os membros envolventes nela conseguem compreender-se e consentir a mensagem transmitida no acto da mesma. Por isso, não existe uma língua maior que a outra, visto que ela é o canal que une as pessoas da mesma família linguística. A comunidade surda serve-se dos gestos para se comunicar, entretanto, os gestos são para os olhos, o que as palavras são para os ouvidos. Se entre os falantes surdos a comunicação flui através dos gestos, é justo afirmar e concluir que existe uma língua gestual. Cada país tem, portanto, a sua língua gestual. A LGA é um sistema de sinais de ícone-cinético espaciais empregues pelos surdos angolanos na sua comunicação de forma natural e espontânea. No video apresentado, apresentámos 4 temas, nomeadamente: A Datilologia da LGA, Família, Os meses e os números. No primeiro, ilustrámos de forma paulatina as letras que compõem a datilologia (de A a Z), isto é, na LGA. No segundo, ilustrámos alguns termos que designam membros de uma família, seja ela nuclear ou alargada: família, pai, mãe, filho, irmão, tio, sobrinho, avó, neto. Na LGA, os gestos para designar os substantivos não variam. No que tange à designação do género, fecha-se o pulso, deixando solto o indicador e passa-se bem perto da boca para designar o género feminino de uma palavra. Primeiro faz-se o gesto da palavra, depois o gesto de femino. Neste caso, chamamos de movimentos bi-cinéticos (palavras realizadas através de dois movimentos). No terceiro, ilustramos os nomes dos meses (de Janeiro a Dezembro). Finalmente, ilustramos os números, numa contagem de 1 a 10. As palavras numa determinada língua, surgem, muitas vezes, fruto da necessidade da comunicação por parte dos falantes, outras, porém, fruto dos hábitos culturais. O mesmo ocorre na LGA, existem, portanto, gestos que surgiram através da realidade linguística vivida na comunidade surda de Angola.
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As a set of conventional signs, language is the means by which the members of a linguistic community use each other to communicate. There is communication, when the members involved in it manage to understand each other and consent to the message transmitted in the act of the same. Therefore, there is no language greater than the other, since it is the channel that unites people of the same language family. The deaf community uses gestures to communicate, however, gestures are for the eyes, what words are for the ears. If, among deaf speakers, communication flows through gestures, it is fair to say and conclude that there is a sign language. Each country therefore has its own sign language. LGA is a system of spatial icon-kinetic signals used by Angolan deaf people in their communication in a natural and spontaneous way. In the video presented, we presented 4 themes, namely: LGA's typing, Family, The months and the numbers. In the first one, we gradually illustrated the letters that make up typing (from A to Z), that is, in the LGA. In the second, we illustrated some terms that designate members of a family, whether nuclear or extended: family, father, mother, son, brother, uncle, nephew, grandmother, grandson. In the LGA, the gestures to designate the nouns do not vary. Regarding the designation of the gender, the wrist is closed, leaving the index finger loose and it is passed very close to the mouth to designate the feminine gender of a word. First the gesture of the word is made, then the feminine gesture. In this case, we call bi-kinetic movements (words performed through two movements). In the third, we illustrate the names of the months (from January to December). Finally, we illustrate the numbers, counting from 1 to 10. Words in a given language often arise as a result of the need for communication on the part of the speakers, others, however, as a result of cultural habits. The same occurs in the LGA, there are, therefore, gestures that emerged through the linguistic reality experienced in the deaf community of Angola
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SACHIZEMBO, João de Albertina Américo Cabeia. A Língua Gestual Angolana (LGA): uma introdução. Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras. São Francisco do Conde (BA), vol.2, nº 1, p.668-669, jan;/jun.2022.
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Derechos de autor 2022 NJINGA&SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
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