Os problemas da Filosofia de libertação em África, no contexto da descolonização angolana: um contributo de Dr. António Agostinho Neto
Les problèmes de la philosophie de la libération en Afrique, dans le contexte de la décolonisation angolaise : une contribution du Dr António Agostinho Neto
Palavras-chave:
Decolonização, Filosofia, Libertação, AngolaResumo
O presente artigo visa apresentar o contributo do Dr. António Agostinho Neto, na descolonização da África, especialmente de Angola. O trabalho é de natureza político-filosófica. Durante a nossa leitura e reflexão, dividiremos em dois momentos: Na primeira parte apresentaremos, de forma sintética, a vida e obra; na segunda parte, apresentaremos as reflexões, a linha de pensamento, sobretudo, através dos discursos históricos, proferidos nalgumas universidades africanas, antes da independência, especialmente na Nigéria e Tanzânia. Como a Filosofia da libertação, é uma corrente da filosofia africana, que teve um papel preponderante na descolonização de muitos países africanos, algumas ideias desta linha de pensamento filosófico, são notórias em alguns momentos dos discursos epistemológicos do primeiro presidente de Angola, em academias, partindo de uma visão endógena.
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Cet article vise à présenter la contribution du Dr António Agostinho Neto, dans la décolonisation de l'Afrique, en particulier de l'Angola. L'œuvre est de nature politico-philosophique. Au cours de notre lecture et de notre réflexion, nous la diviserons en deux moments : Dans la première partie, nous présenterons, de manière synthétique, la vie et l'œuvre ; dans la deuxième partie, nous présenterons les réflexions, la ligne de pensée, surtout, à travers les discours historiques, prononcés dans certaines universités africaines, avant les indépendances, notamment au Nigeria et en Tanzanie. Comme la Philosophie de la Libération, c'est un courant de la philosophie africaine, qui a joué un rôle prépondérant dans la décolonisation de nombreux pays africains, certaines idées de cette ligne de pensée philosophique sont notables par moments dans les discours épistémologiques du premier président de l'Angola, dans les académies, en partant d'une vision endogène.
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