O pretuguês, o português em/de angola: “é o problema que estamos com ele”

Pheletukezi, phutugezi mu angola: mambu makeyitu

Autores

  • Amelia Arlete Mingas Universidade Agostinho Neto - Angola

Palavras-chave:

Variação, Lingua, Português, Angola

Resumo

O tema que trazemos para este encontro advém de uma preocupação que se nos foi impondo à medida que aprofundávamos o conhecimento da língua portuguesa, o domínio da estrutura das línguas endógenas de Angola e, particularmente, porque várias foram as situações em que nos defrontámos com comportamentos não consentâneos com o momento que o país atravessa. É que, após vários anos de luta contra a dominação colonial e outros tantos de guerras fratricidas, urge que façamos esforços para criar condições para estarmos juntos e podermos, em tempo útil, promover e materializar acções capazes de fomentar uma evolução harmoniosa e promissora do nosso país.

Biografia do Autor

Amelia Arlete Mingas, Universidade Agostinho Neto - Angola

Doutora em Linguística Geral e Aplicada pela Universidade de Rene Descartes Paris (1994), com tese intitulada “Étude grammatical de l’Iwoyo, orientado pelo Prof.Dr. Emílio Bonvini. Foi professora do ensino secundário, médio e superior com maior contribuição na Universidade Agostinho Neto-Angola onde foi professora catedrática. Esta é uma publicação póstuma autorizada pelo Senhor Jota  Carmelino, amigo e colaborador da Revista Njinga & Sepé, a quem agradecemos a sua singela contribuição que honra a figura principal- a Profa. Dra. Amélia Mingas.

Para mais informações sobre a Profa. Dra Amélia Mingas, vistite a página: https://ameliamingas.org/publica

Referências

CARMO REIS, Maria do Céu (1987). “Représentation de la femme dans le discours nationaliste: le cas de la génération des années 50 en Angola”. África Revista, pp. 140-161. São Paulo, Centro de Estudos Africanos.

CLINGTON, Mário de Souza (1975). Angola libre? Paris, Éditions Gallimard.

FERREIRA, Thales Guaracy (2015). A conquista do Brasil 1500 – 1600. Planeta Manuscrito, Lisboa.

FREUDENTHAL Aida (2001). “Angola”, in A. H. de Oliveira Marques (coord.), O Império Africano, 1890-1930, vol. XI de Nova história da expansão portuguesa, dirigida por Joel Serrão e A. H. de Oliveira Marques. Lisboa, Editorial Estampa, pp. 260-467.

HEUSCH Luc de, (1973). “Le sorcier, le Père Tempels et les jumeaux mal venus”, in La notion de personne en Afrique Noire. Paris, Centre National de la Recherche Scientifique, pp. 232-242.

MADUREIRA PINTO, José (1991). Considerações sobre a produção social de identidade. Revista Crítica de Ciências Sociais. 32(1): 217-231.

MINGAS, Amélia Arlete / 2000. A interferência do kimbundu no português falado em Lwanda, Luanda, Chá de Caxinde, Porto, Campo de Letras.

_______. (2000). “Línguas, etnias e nação”. Moscovo, Universidade Estatal de Moscovo

_______. (2009). “Dinâmicas linguísticas em contexto comunitário”, XIX Encontro da AULP Luanda, AULP.

_______. (2013). Independência e Reconstrução Cultural em Angola: Constatações, Reflexões, Universidade de São Paulo, Brasil.

_______. (2015). “Língua portuguesa em Angola, um fantasma que se humanizou”, Congresso Internacional de Lusitanistas, Universidade de Aachen, Alemanha.

MONTEIRO, Manuel Rui. (2003). Da fala à escrita. Jornadas do livro e da leitura. Luanda, Ministério da Cultura.

MUEHLMANN, Wilhelm. (1964). Chiliasmus und nativismus. Studien zur psychologie, soziologie und historischen kasuistik der umsturtzbewegungen. Berlin, Dietrich Reimer Verlag.

RANDLES W. G. L. (1968). L’ancien royaume du Congo dès origines à la fin du XIX siècle. Paris - La Haye, Mouton & Co.

_______.(1974, mar./avr.), “La civilisation bantou, son essor et son déclin”, in Annales. Économies, Sociétés, Civilisations (Paris), 29(2): 277-281.

VENÂNCIO, José Carlos (1996). A economia de Luanda e hinterland no século XVIII: um estudo de sociologia histórica. Lisboa: Editorial Estampa Lda.

Downloads

Publicado

27-05-2021

Como Citar

Mingas, A. A. . (2021). O pretuguês, o português em/de angola: “é o problema que estamos com ele”: Pheletukezi, phutugezi mu angola: mambu makeyitu. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(1), 25–37. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/683

Edição

Seção

Seção I - Artigos inéditos e traduções/interpretações