Subsídios para o estudo da toponímia angolana: a formação dos adjectivos pátrios e gentílicos

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Palavras-chave:

Toponimia, Gentílicos, ToponimiaOnomástica, Angola

Resumo

A presente tese intitulada Subsídios para o estudo da toponímia angolana: a formação dos adjectivos pátrios e gentílicos insere-se na história da onomástica angolana, constituindo uma tentativa de resgate da etimologia dos hibridismos toponímicos da língua portuguesa em território angolano. Encontra-se embasada na análise linguística dos referenciais toponímicos angolanos, segundo os métodos taxionómicos de Dick et al. (1980, 1990,1997,1999, 2004), para a toponímia brasileira; de José de Vasconcelos (1902, 1919, 1923, 1931), Fernandes (1941, 1943, 1950) e Raposo (2013, 2020) para a toponímia portuguesa; e de Albert Dauzat (1929, 1932, 1935, 1943, 1946, 1953) para a toponímia francesa. Constitui objecto do nosso estudo a descrição do modo como, em LP, as motivações semântico-históricas, como invasões, guerras, conquistas, negociações, cedências e resistências e as motivações culturais, como línguas, religiões, hábitos, costumes, mas também a geografia, a flora e a fauna, influenciam, criam e reconstróem a toponímia angolana ao longo da história da escrita sobre os nomes dos seus lugares. Desta forma será possível identificar os contágios interidiomáticos que causaram alterações fonéticas, fonológicas ou morfológicas na onomástica angolana de LP, resultado do contacto linguístico com os Ambó, Ambundo, Bacongo, Herero, Ibinda, Lunda, Ngangela, Nhaneca, Cokwe, Ovimbundo, Vanxindonga e todos os povos que compõem o multilinguismo angolano. Daremos relevância à harmonização linguística no contacto da LP com a cultura angolana, respeitando a motivação semântico-histórica e/ou o sentido etimológico do nome de cada lugar. Serão estudados os adjectivos pátrios angolanos, de acordo com a proposta de Raposo (2013: 994) para os nomes próprios canónicos, nas dezoito províncias, (Bengo, Benguela, Bié, Cabinda, Kwando-Kubango, Kwanza-Norte, Kwanza-Sul, Cunene, Huíla, Huambo, Luanda, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Malanje, Moxico, Namibe, Uíje, Zaire).

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Biografia do Autor

Jeanine Emanuella Marques Henriques da Silveira , Universidade Católica de Angola - Angola

Concluiu o(a) Doutoramento em Linguística em 2018 pelo(a) Universidade de Évora Instituto de Investigação e Formação Avançada e Graduado em Letras em 1999/03/09 pelo(a) Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas. Frequenta o(a) Doutoramento em Linguística pelo(a) Universidade de Évora Instituto de Investigação e Formação Avançada desde 2017. É Assistente no(a) Universidade Católica de Angola. Atua na(s) área(s) de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Educação. No seu currículo Ciência Vitae os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Onomástica; Antroponímia; Toponímia; Adjectivos gentílicos; Adjectivos pátrios; Onomastique; Anthroponymie; Toponymie; Adjectifs gentils; Adjectifs patriotiques; Onomastics; Anthroponymy; Toponymy; Native adjectives; Gentile adjectives; História da Língua Portuguesa, Toponímia; Fonética;

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Publicado

15-09-2024

Como Citar

da Silveira , J. E. M. H. . (2024). Subsídios para o estudo da toponímia angolana: a formação dos adjectivos pátrios e gentílicos. JINGA SEPÉ: evista nternacional e ulturas, Línguas fricanas rasileiras (ISSN: 2764-1244), 4(Especial I), 82–94. ecuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1841