Os desafios da educação Inclusiva nas escolas regulares Moçambicanas

NhlokoMhaka: Mimpshampsha ya vujondzisi ra mpatsanu esvikolweni sva ximfumu tikweni la Musambiki

Autores

  • Rosário Inácio Cumbane Universidade Eduardo Mondlane - Moçambique https://orcid.org/0000-0002-9172-9192
  • Rosa Rafael Matola Escola Primária Completa de Bunhiça - Moçambique

Palavras-chave:

Educação Inclusiva, Necessidades Educativas Especiais

Resumo

De acordo com as políticas de inclusão escolar, as escolas devem acolher e incluir todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras no processo de ensino e aprendizagem. A UNESCO, em 1994 em Salamanca Espanha, determinou uma visão de educação para todos. E por outro lado, a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (UNICEF) defende uma educação inclusiva à criança num quadro de igualdade de oportunidades. Este é o motivo pelo qual vincamos a formação e a capacitação dos professores como o princípio estratégico para uma inclusão escolar efectiva. Vasconcelos (2012) refere que todos os professores precisam de um conhecimento profissional especializado sobre diferentes tipos de deficiências e dificuldades de aprendizagem, competências e habilidades para o ensino desses alunos, bem como estratégias psico-pedagógicas e capacidades para assisti-los e apoia-los. No entanto, verifica-se que quase maior parte dos professores formados para lecionar no ensino primário nas escolas moçambicanas não está capacitada para lidar com alunos com necessidades educativas especiais. Para que a implementação da educação inclusiva em Moçambique tenha sucesso é necessário que haja professores qualificados e preparados para que este desiderato não redunde num fracasso. O presente artigo tem como objetivo refletir sobre os desafios da educação Inclusiva nas escolas regulares Moçambicanas. O estudo é de orientação qualitativa e de natureza descritiva. Faz-se uma revisão bibliográfica e a confrontação das ideias de diferentes autores sobre educação Inclusiva nas escolas moçambicanas.

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Mayelanu ni sviboha sva vujondzisi ra mpatsanu, svikolwe svifanela kuyamukela vajondzi hinkwavo, nakunga na lweyi ahehliwaka hikola ka mapsaliwela ya yena, mahanyela, vutivi, lirimi avulavulaka, kumbe svin’wani svivangelo. Ntlhanganu wa UNESCO, hi lembe la 1994, xifundzeni xa Salamanka, tikweni na Xipanya, eutseme kungu leri ripfulelaka tijondzo eka vanhu hinkwavo. Kambe hi tlhelo rin’wani, Xiboho xa Ntlhanganu wa Matiku ya Minsava mayelanu ni Tinfanelo ta xihlangu (UNICEF, 1998), xihlohlotela vujondzisi la mpatsanu, ndzeni ka ringanu. Lexi hi xona xivangelo lexi xihiyendlaka hiseketela wuvupfisi la vajondzisi tani ndlela leyinene yoyisa mahlweni vujondzisi la mpatsanu. Vasconcelos (2012) ahlavutela lesva hinkwavo vajondzisi vafanela vawupfisiwa akuva vava ni vutivi rohlavuleka mayelanu ni mahambanisela ya vulema, kuhambana ka sviyenge sva majondzela ya vajondzi, hambi hi kuwupfisiwa mayelani ni tindlela ta majondzisela ni kupfunisela kumbe kuseketela vajondzi. Kambe ke, kuvonela lesvaku vajondzisi vanyingi, lava vawupfisiwaka lomu tikweni la Musambiki akuva vajondzisa lomu svikolweni sva tijondzo tosungula, vakumeka navanga na maqhinga kumbe tindlela tovapfunetela kujondzisa svihlangi lesvinga na matsamela yohlavuleka. Akuva vujondzisi ra mpatsanu rihluvuka tikerni la Musambiki, kulaveka lesvaku kuva ni vajondzisi lava vawupfisiweke hi vunyaminyami, lava valulamisiwiki hi tindlela letinene, akuva kuxuva loko kungatshuki kuwela hansi. Tsalwa leri rini nkongometo woehleketa mayelanu ni Vujondzisi ra mpatsanu lomu svikolweni sva xinfumu, lomu tikweni la Musambiki. Nhlokomelo lowu wufambisiwa ndzeni ka lesvi svivuliwakaestudos qualitativos, inga maxopaxopela ya timhaka ta nkoka, kambe kungapatsiwi vuhlayi(tinamba). Nakambe, jondzo leyi yi ni xiyimu xa nhlavutela, kumbe descrição, inga kuhlavutela lesvi svihumelelaka eka ndhawu yokari. Akuva kuxopaxopiwa mhaka leyi, kujondziwile mabuku ya tintlhari tokari tichukaka timhaka ta majondzisela ya mpatsanu lomu svikolweni tikweni la Musambiki.

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Biografia do Autor

Rosário Inácio Cumbane, Universidade Eduardo Mondlane - Moçambique

Doutorando em Linguística na Universidade Eduardo Mondlane. Mestre e Licenciado pela mesma instituição. Docente de língua inglesa na Escola Secundária de São Dâmaso. Docente de Linguística e Língua Inglesa na UNIVERSIDADE ABERTA ISCED – (UNISCED). Tradutor de Inglês/Português -Português/Inglês. Dos artigos publicados destaca-se o intitulado: O uso da dêixis pessoal como marcador de respeito: o caso do Changana, língua transfronteiriça, este em co-autoria do Professor Bento Sitoe, publicado na Njinga & Sepé em 2022.

Rosa Rafael Matola, Escola Primária Completa de Bunhiça - Moçambique

Licenciada em Ensino Básico com Habilitações em Supervisão e Inspeção da Escola Básica pela Universidade Pedagógica, Maputo, em 2019. Atualmente exerce as funções de docente do ensino primário na Escola Primária Completa de Bunhiça. Constituem as suas áreas de interesse  Inspeção e Supervisão Escolar. 

Referências

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VASCONCELOS, C. R. M.; Formação de Professores e Educação Inclusiva: uma perspectiva de docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico na ilha de S. Miguel. Porto, 2012.

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Publicado

14-12-2023

Como Citar

Inácio Cumbane, R., & Matola, R. R. . (2023). Os desafios da educação Inclusiva nas escolas regulares Moçambicanas: NhlokoMhaka: Mimpshampsha ya vujondzisi ra mpatsanu esvikolweni sva ximfumu tikweni la Musambiki. JINGA SEPÉ: evista nternacional e ulturas, Línguas fricanas rasileiras (ISSN: 2764-1244), 3(Especial II), 150–159. ecuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1450