Diversidade cultural moçambicana: um olhar pela identidade da cultura e globalização em Moçambique

Txeu kultura moçambicana: Odja pa identidadi kultural i globalizason di Moçambique

Autores

  • Zefanias Jone Magodo Instituto Superior Politécnico de Manica - Moçambique

Palavras-chave:

Diversidade Cultural, Identidade Cultural, Cultura, Globalização

Resumo

A diversidade cultural é entendida como sendo a característica básica como as diferentes culturas se manifestam, sendo que estas podem ser variadas ou similares, agrupando comportamentos dentro do seu histórico. Essa diferenciação ou similaridade do comportamento, dentro de um determinado contexto territorial, conduz para uma determinada identidade cultural. No intuito de se compreender a diversidade cultural em Moçambique, a presente pesquisa procura trazer as diferentes identidades culturais moçambicana, com enfoque para a identidade cibarke, uma subdivisão do shona. Essa compreensão foi feita com base na pesquisa documental feita em documentos no ARPAC – Instituto de Investigação Sociocultural de Manica, sobretudo o relatório do Inventário do Património Cultural e Imaterial (PCI) do Distrito de Barué. Recorreu-se ainda na pesquisa bibliográfica, por meio de levantamentos da literatura em artigos científicos, jornais, revistas e teses. Onde concluiu-se que Moçambique apresenta uma diversidade cultural, desde os macuas, tsonga (shangana), sena, lomwe, chuwabu, nianja, Yao, Angones, Bitongas, Muchopes entre outros.

***

Txeu kultura ta intendedu  komu karateristika bazika sima munti kultura ta manifesta sendu ki es pode ser variadu ô es podi ta parsi djuntadu ku konportamentu pamodi ses stória. Kel diferensa ô kel parsi kes ta parsi na konportamentu dentu di un spasu ta faze kon ki es ten un sertu identidade kultural ô es ten algun kuza ki ta faze-s xinti povu ki ta pertense a un lugar ku ses krensa,ses tradison, ses abitus. Ku obujetivu di konprende kes munti Kultura ki ten na Moçambique, kel trabadju li ta traze kes txeu kultura ki ten na  sosiedadi moçambicana , ma ku foku na identidadi di Cibarke ki ta faze parti di Shona . Inda kel studu li fasedu ku bazi na peskiza di dukumentu na ARPAC- Institutu di investigason sosiokultural di Manica, spesialmenti relatóriu di inventáriu di património  kultural y imaterial (PCI) na munisipiu di Barué. Pa kel trabadju li rakoredu pa piskiza bibliográfika, ku livrus di artigu sientifiku, jornai, revista y tesis.Undi konkluidu ki Moçambique ten txeu kultura sima, macuas, tsonga  (shangana), sena,lomwe, chuwabu, mianja, Yao, Angones, Bitongas, Muchopes i otus.

Biografia do Autor

Zefanias Jone Magodo, Instituto Superior Politécnico de Manica - Moçambique

é Licenciado em Ecoturismo e Gestão de Fauna Bravia pelo Instituto Superior Politécnico de Manica (ISPM), Mestre em Ciências Jurídicas Publico Forense pelo Instituto Superior de Ciências e Tecnologias Alberto Chipande (ISCTAC), Doutorando em Ciências Políticas e Relações Internacionais, pela Universidade Católica de Moçambique - Faculdade de Ciências Sociais e Políticas, Quelimane. É docente do Curso de Ecoturismo e Gestão de Fauna Bravia no ISPM.

Referências

Arnold, M. (1965). Culture and Anarchy, a cura di R.H. Super. University of Michigan Press, Ann Arbor.

ARPAC – Instituto de Investigação Sociocultural de Manica. (2016). Património cultural imaterial do Distrito de Báruè: caso da localidade de Nhassacara, Manica.s.e.

Boon, J. (1983). Other tribes, other scribes. Cambridge University Press, Cambridge.

Clifford, J. (1988). I frutti puri impazziscono. Etnografia, letteratura e arte nel seculo XX, Bollati Boringhieri. Torino.

Costa, S. (2006). Muito além da diferença: (im) possibilidades de uma teoria social pós-colonial. [Em Linha]. Berlim. [Consultado a 28.11.2019]. Disponível em: https://docplayer.com.br/45533618-Muito-alem-da-diferenca-im-possibilidades-de-uma-teoria-social-poscolonial.html Acesso em: 19 jun.2023.

Fabietti, U. (2002). Identitá Étnica. Carocci, Roma. Edizione: Maggio.

Ferreira, A. (1982). Agrupamento e Caracterização Étnica dos Indígenas de Moçambique.Lisboa.Disponível em: http://www.malhanga.com/flipbook/estudos.documentos/ Acesso em: 24 out.2019.

Geertz, C. (1989). A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC.

Herskovits, M. (1948). Man and his works: The Science of Cultural Anthropology. Alfred Knopf. New York. NorthWestern University.

Ivala, A. (2002). O ensino de História e as relações entre os poderes autóctone e moderno em Moçambique, 1975-2000. Universidade Católica de São Paulo. São Paulo.

Sacristán, J. (2002). Educar e conviver na cultura global: as exigências da cidadania. Porto Alegre: Artmed.

Santiago, E. (2019). Cultura moçambicana. São Paulo.Disponível em: https://www.infoescola.com/cultura/cultura-mocambicana/. Acesso em: 24 out.2019.

Tylor, E. (1871). Primitive culture. John Murray, London. Oxford University.

UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. (2010). História geral da África, V: África do século XVI ao XVIII. Editado por Bethwell Allan Ogot. – Brasília. Universidade Federal de São Carlos.

Wagner, R. (1992). L´invenzione della cultura. Milano. Ugo Mursia Editore.

Downloads

Publicado

12-07-2023

Como Citar

Magodo, Z. J. . (2023). Diversidade cultural moçambicana: um olhar pela identidade da cultura e globalização em Moçambique: Txeu kultura moçambicana: Odja pa identidadi kultural i globalizason di Moçambique. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 3(2), 49–62. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/1349

Edição

Seção

Seção I - Artigos inéditos e traduções/interpretações