Estratégias de Desenvolvimento em Moçambique: Caso Corredor de Desenvolvimento Norte e Suas Implicações Socioeconómicas Para o Distrito de Cuamba
Makhalelo a wunnuwiha elapo y’omosambique: mahusiheryo a’wunnuwihiwa ilapo s’omokoni s’omasambique ni makhalelo anakhumela wa muteko yowo veri wa eDistrito y’oKwamba
Palavras-chave:
Estratégias, Corredores de Desenvolvimento Norte, Distrito de CuambaResumo
Este artigo tem por objetivo analisar as estratégias do desenvolvimento socioeconómico do distrito de Cuamba em relação ao corredor norte. O interesse pela pesquisa parte da seguinte questão quais são as implicações socioeconómicas do corredor do norte em relação as estratégias de desenvolvimento para o distrito de Cuamba? Se o Distrito de Cuamba é o centro de confluência das linhas que perfazem o corredor norte então deveria impulsionar a sua economia pelo fluxo de bens e serviços. Se as estratégias de desenvolvimento do corredor norte forem em consonância com as políticas locais de desenvolvimento maior serão os ganhos da população local. Quanto á metodologia, a pesquisa é qualitativa do tipo hermenêutico, associado a várias técnicas de investigação tais como: análise documental, e entrevistas e observação direta. Quanto aos resultados logrou-se perceber que o governo local tem articulado com as concessionárias do corredor-Norte projetos de desenvolvimento das comunidades no distrito em termos de promoção de fomento a agricultura; As politicas desenhadas pela CDN e CLN não refletem ou seja têm lacunas na componente da responsabilidade social impactando assim um desenvolvimento meio visível. Ora vejamos as receitas tributárias da CDN e CLN são canalizadas a Nampula, sem o retorno ao distrito de Cuamba logo não resta dúvida que o seu contributo em termo de indicador de desenvolvimento no distrito de Cuamba não é notório.
***
Marepelo yala enakwela ohuserya ni osuweliha makhalelo awunnuwiha ni muhakhu ni orela veri wa atxhu mwelaponi yoKwamba, veri wa txantxi yole onlapuwa elapo yomokoni ophierya yoNakala. Mwaha wa marepelo ala ori osuwela ari mwi txantxi yola akhaviheraka orela watxhu a’ilapo onaviraiyemo, naritho ari mwi governo oKwamba arino makhalelo nari ikano sa wunnuwiha elapo yoKwamba ivinyerakamo mutxantxi mumu. Hiha, annakhumelela makhoheryo ala: makhalelo tani awunnuwiha orela ni muhakhu wa elapo onapwanyeya veri wa txantxi nitho wa ikano sa governo oKwamba? Wona wi eDistrito yo Kwamba teri veri wa ilapo ulan’nayemo txantxi ni arampha akina anitxhaniwa “Corredor do Norte”, tiwi arampha omokoni, yanakweleya wi elapwene yela yoKwamba erele mwa a’nakoso ni miteko sawalapela atxhu. Mwa ohuserya mwahene yola, notxariha makhalelo a walakhana ni otaphulela sorempwa kalai t’atxhu akina, wakoha anamalapa ni asitokwene a elapo yele, nitho yeyo nonnahu ni mitho ahu. Womaliherani wa marepelo yala ohoneyavo wi governo onniwanana ni empresa yela ya txantxi akhaviheryaka atxhu veri wa imatxa, tiva impresa seiha initxaniwa CDN e CLN, henakhaviryasa athu a elapo yele. Ekina yokatxamiha ti wi atxhu yawo analiva musokho wamphula, hiha elapo woKwamba henaphuravo exthu.
Downloads
Referências
Abrahamsson, Hans, e Nilsson, Anders. (1994) Aproveitando oportunidades espaço de Manobra numa ordem Mundial em transição: caso de Moçambique, Maputo, CEEI-ISRI
Adam. Y. (2010). A luta pelo Futuro da África Austral: A Estratégia do CONSAS e SADCC” Estudos Moçambicanos” Maputo.CAE.
Chilundo, Arlindo.(1990),” Subsídios para o Estudo dos Transportes Rodoviários na província de Nampula” (1930-1954), in: cadernos de Historia, 8ªed, Maputo.
Condth, S.( 2017), dependência do futuro. ed. lisboa. Lda
Camal, D, I. (2014), Analise da logística nos portos de Moçambique e o seu Interland. (Tese de Mestrado) Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, Portugal, IPCA.
Cardoso, F. J. (1992) “ SADCC interdependência na africa Austral: realidades e Perspectiva “ Estudos Moçambicanos. Maputo.CEA.
DNPCF, (1974),Plano Director do porto de Nacala: Estudo preliminar. Maputo
LIMA,P. (1971), Historia dos Caminhos de Ferro de Moçambique,3vol. Lourenço Marques, Imprensa Nacional
MIC-DNC- (2011), Analise dos Custos de Transporte na Comercialização Agrícola em Moçambique; Nota de pesquisa da DNC.Nº18,IESE
Mutemba, Jacinto et al, (2007), Plano Estratégico provincial Niassa 2017, o salto de um Gigante rumo ao desenvolvimento Sustentável, Maputo. Phaphalate Digital Printing Lda Empresa Consultora RURAL CONSULT.
Nhabinde, S.A. (1999), Desestabilização e Guerra Económica no sistema ferro-portuário de Moçambique, 1980-1997,editor, Livraria universitária, Maputo.
Rosário, G.M.L.G. (1997),Desestabilização do Corredor de Nacala, 1983-1992. (Tese de Licenciatura),Universidade Eduardo Mondlane, Maputo. UEM.
Ross, Doris. C, (2014),Moçambique em Ascensão, Construir um novo Dia-Washington, DC, Fundo Monetário Internacional: Cataloging-in-Publication Data Joint Bank-Fund Library.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1.Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. A Revista usa a Licença CC BY que permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório digital institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, nas redes sociais) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Trata-se da política de Acesso Livre).