Combate da malária e problemas éticos aos atendimentos e na divulgação dos cuidados perante a população do distrito de Massinga e Sussundenga
Combating malaria and ethical problems in care and in the dissemination of care to the population of the district of Massinga and Sussundenga
Palavras-chave:
Controlo Da Malária, Dilemas Éticos, Atendimento E DivulgaçãoResumo
A malária é a causa mais comum de atendimento nas consultas externas, bem como a causa mais frequente de procura de cuidados de saúde. O presente artigo objetivou analisar as estratégias de combate da malária e os dilemas éticos no atendimento e a divulgação do cuidado nos distritos de Sussundenga e Massinga, para tal, foi usada a pesquisa bibliográfica e de campo, com auxílio das técnicas de colecta de dados: observação assistemática, entrevista semiestruturada e questionários, com 62 entrevistados, sob amostragem por acessibilidade ou conveniência, e os dados foram processados no SPSS 21. Nas estratégias de controlo da malária, 35% responderam que a estratégia mais usada são as medidas de controlo vectorial. Nos problemas éticos mais comuns, 25% tem como génese a relação profissional-paciente. Tendo concluído que devem ser tomadas medidas que visam maximizar o bem-estar do paciente e reconhecer o direito da decisão da autonomia do paciente. E recomendado que essas medidas sejam seguidas e divulgadas por todos profissionais da saúde e com toda força viva da sociedade.
Downloads
Referências
Brasil. Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina. (1995). Manual de orientação ética e disciplinar. Vol 1 p.18-9. Florianópolis: CRMSC.
Burn, R. C. (1977). Legados na ética e medicina (Legacies in the ethics and medicine). New York: Science and History Publications.
CSDH. (2008). WHO Commission on Social Determinants of Health: closing the gap in a generation. Avaliable in: https://www.instituteofhealthequity.org/resources-reports/commission-on-social-determinants-of-health-closing-the-gap-in-a-generation Acess: 12 Jan. 2015.
Manguele, A. (2011). Política Nacional da Malária. Direcção Nacional de Saúde pública. Maputo: MISAU.
Ministério da Saúde. (2012). Polícia nacional da Malária. Maputo: Misau. Disponível em: <https://endmalaria.org/sites/default/files/mozambiqu2012.pdf>.Acesso em: 11 fev. 2021.
Moçambique. Programa Nacional de Controlo da Malária - PNCM. (2003). Relatório Anual. Departamento de Epidemiologia e Endemias. MISAU.
World Health Organization. (2016). Mozambique Factsheet. African Health Observatory. Disponível em: http://www.aho.afro.who.int/profiles_information/index.php/Mozambique:Index#cite_note-1. Acesso: 25.04.22.
Munson R. (1979). Intervenção e reflecção: assuntos básicos de ética médica. Belmont: Wadsworth Publishing. p.33-9.
Paganini, M. C. (2017). Dilemas éticos do cotidiano das instituições de saúde. USP. , v.7, n.6, p.57210-57231.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1.Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. A Revista usa a Licença CC BY que permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório digital institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, nas redes sociais) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Trata-se da política de Acesso Livre).