Choque de civilizações: Confronto Tradição vs Modernidade em Amar sobre um leito de preconceito, de Isabel Ferrão
Resumo
Esta investigação buscou compreender o confronto entre a tradição e a modernidade em Amar sobre um leito de preconceito, de Isabel Ferrão. A questão que orientou o trabalho consistiu em saber em que medida as diferenças culturais constituem fator de conflito entre os povos. Assim, a técnica de recolha de dados foi a pesquisa bibliográfica. O tratamento dos dados foi feito na base da análise de conteúdo e de discurso, o que revela que a literatura desempenha um papel muito importante, não só do ponto de vista artístico, mas também do ponto de vista cultural. Podemos olhar para ela como um “meio” que nos permite conhecer o mundo. A literatura é também o mote para a construção e a confirmação da história de um povo ou uma nação, pois é a partir desta que se podem narrar fatos inerentes ao percurso dos povos através de mitos, lendas, contos, desde a sua origem até os dias de hoje, contribuindo, assim, para uma autenticidade ou mesmo para uma identidade nacional.
Downloads
Referências
Camilleti, G. G. (2007). Modernidade e tradição esculpidas no barro: uma reflexão da associação paneleiras de goiabeiras. Dissertação. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória. 2007.
Domingues, J. M. (1998). Modernidade, tradição e reflexividade no Brasil contemporâneo. Tempo Social, Rev. Sociol. São Paulo, vol.10, nº 2, p.209-234, out. 1998.
Ferrão, I. (2004). Amar sobre um leito de preconceito. Maputo: Njira Editora.
Giddens, A.(2007). Mundo em descontrole. 6.ed. Rio de Janeiro: Record.
_________.(2000). O mundo na era da globalização. Lisboa: Presença.
_________.(1991).As consequências da modernidade. 5.ed. São Paulo:Ed. UNESP.
Hall, S. (2004). A identidade cultural na pós-modernidade. 9.ed. Rio de Janeiro: DP&A Editora.
Mindoso, A. V. (2017). Os Assimilados de Moçambique: Da situação colonial à experiência socialista. Tese. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2017.
Mitjavila, M. R.; De Jesus, S. (2004). Globalização, modernidade e individualização social. Revista Katálysis. Florianópolis, vol.7, nº1, p.69-79, jan./jun.2004.
Pedro, M.; Siquisse, A. (s/d). Antropologia Cultural. Maputo: Anilda Ibrahimo Khan editora.
Ribeiro, R.; Poeschl, G. (2013). Globalização e suas consequências: representações de estudantes e profissionais portugueses. Psicologia e Saber Social. Rio de Janeiro, vol.2, nº1, pp. 51-71.
Rodrigues, A. D. (1996). Tradição e modernidade. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa.
Santos, R. R. dos. (2016). A vida de Voltaire, escrita por Condorcet, ou considerações sobre o papel do filósofo. Cadernos de Filosofia Política, Rio de Janeiro, n.29, p. 51-57.
Silva, C. R. V. (2010). A influência da Globalização nas manifestações Culturais e o Diálogo Intercultural como uma Genuína Alternativa de Respeito à Diversidade e ao Multiculturalismo. In: V Anuário Brasileiro de Direito Internacional, v.2, pp. 19-35. São Paulo.
Silva, E. A. da. (2011). Educação no meio rural em angola: tradição, (des)igualdade de género e cidadania. In: XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais. Salvador: UFBA, 2011.
Siqueira, E. D (2000). Antropologia: uma introdução. São Paulo: Universidade Aberta do Brasil.
Tarouco, E. S. (2010). O realismo animista e a literatura africana. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/43446 . Acesso em: 12 dez.2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1.Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. A Revista usa a Licença CC BY que permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório digital institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, nas redes sociais) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Trata-se da política de Acesso Livre).