MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA NA GUINÉ-BISSAU: É IMPERIALISMO CULTURAL?

Autores

  • Lívia Barbosa Pacheco Souza UNEB - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
  • Elizabete Essamai Manga UNILAB

Palavras-chave:

Mutilação Genital Feminina, Direitos Humanos, Cultura, Guiné-Bissau

Resumo

É crucial estudar profundamente a Mutilação Genital Feminina (MGF) para promover a conscientização, desenvolver intervenções eficazes e garantir o respeito aos direitos humanos das mulheres, contribuindo assim para a erradicação dessa prática nociva globalmente. Diante desse contexto de injustiça e desigualdade, o presente estudo teve por objetivo examinar de forma crítica a prática da MGF na Guiné-Bissau sob a ótica da interseção entre cultura, tradição e direitos fundamentais das mulheres. Explorou-se os impactos físicos e psicológicos da MGF, as estratégias de combate e aceitação, e a posição do Panafricanismo e do Mulherismo Africano. Ao final do trabalho, o estudo concluí que a erradicação da MGF exige abordagens sensíveis à cultura, fortalecimento da legislação e colaboração internacional, destacando a necessidade de preservar a identidade cultural enquanto se promovem os direitos humanos universais das mulheres.

Biografia do Autor

Elizabete Essamai Manga, UNILAB

Bacharela Interdisciplinar em Humanidades (UNILAB); e discente da Licenciatura em Pedagogia da UNILAB.

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Publicado

05-07-2025

Edição

Seção

ARTIGOS - PESQUISA