MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA NA GUINÉ-BISSAU: É IMPERIALISMO CULTURAL?
Palavras-chave:
Mutilação Genital Feminina, Direitos Humanos, Cultura, Guiné-BissauResumo
É crucial estudar profundamente a Mutilação Genital Feminina (MGF) para promover a conscientização, desenvolver intervenções eficazes e garantir o respeito aos direitos humanos das mulheres, contribuindo assim para a erradicação dessa prática nociva globalmente. Diante desse contexto de injustiça e desigualdade, o presente estudo teve por objetivo examinar de forma crítica a prática da MGF na Guiné-Bissau sob a ótica da interseção entre cultura, tradição e direitos fundamentais das mulheres. Explorou-se os impactos físicos e psicológicos da MGF, as estratégias de combate e aceitação, e a posição do Panafricanismo e do Mulherismo Africano. Ao final do trabalho, o estudo concluí que a erradicação da MGF exige abordagens sensíveis à cultura, fortalecimento da legislação e colaboração internacional, destacando a necessidade de preservar a identidade cultural enquanto se promovem os direitos humanos universais das mulheres.