https://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/issue/feedAXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofonia2025-06-25T16:14:37-03:00Alexandre António Timbanerevista.mel@unilab.edu.brOpen Journal Systems<p>A <strong>AXÉUNILAB:Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofonia</strong> é um periódico científico da Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Instituto de Humanidades e Letras, gerido pelo "Programa do Mestrado em Estudos de Linguagens: Contextos Lusófonos Brasil-África", no Campus dos Malês (BA). Trata-se de uma Revista Científica que visa compartilhar/divulgar pesquisas relacionadas às três linhas de pesquisa do programa, nomeadamente: <strong>Estudos linguísticos e suas Interfaces, Estudos literários e suas Interfaces </strong>e<strong> Estudos das linguagens em contextos educacionais formal e não formal</strong>. A revista está divida em quatro seções:</p> <p><a class="show_extras" href="https://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/management/settings/context"><span class="pkp_screen_reader">Configurações</span></a><strong><span id="cell-67-title" class="gridCellContainer"><span class="label">Seção I: Artigos de Estudos Linguísticos</span></span></strong></p> <p><strong><span class="gridCellContainer"><span class="label">Seção II: Artigos de Estudos Literários</span></span></strong></p> <p><strong><span class="gridCellContainer"><span class="label">Seção III: Artigos da Educação Formal e Informal</span></span></strong></p> <p><strong><span class="gridCellContainer"><span class="label">Seção IV: Resenhas de Livros e E-books</span></span></strong></p> <p>A primeira, a segunda e a terceira seções correspondem às linhas de pesquisa do Programa de Mestrado. A quarta seção é dedicada às resenhas de livros e ebooks dos últimos quatro anos. A <strong>AXÉUNILAB:Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofonia</strong> publica uma edição por ano com dois números. O primeiro número é publicado no primeiro semestre e o segundo no segundo semestre. Estima-se que cada seção deva ter até 5 artigos e uma ou duas resenhas para a seção IV.</p> <p>Todos os artigos submetidos à Revista <strong>AXÉUNILAB </strong>são avaliados pelos pares e às cegas (“peer review”/ “blind reviwe”) para permitir confiabilidade, imparcialidade e cientificidade dos materiais recebidos. Os pareceristas são responsáveis por avaliar o manuscrito e apresentar uma crítica positiva ou negativa. A revisão por pares auxilia na qualidade dos artigos. Os revisores frequentemente fazem comentários ou sugerem revisões no trabalho analisado, contribuindo para a qualidade do trabalho a ser publicado. Por exemplo, os pareceristas podem indicar se o artigo deve ser aceito sem modificações, se deve ser recusado ou se precisa de revisão, ou ainda sugerindo formas de aprimoramento.</p> <p>As línguas da revista são: Português, Inglês, francês e espanhol. Por ser uma Revista internacional, o comitê Científico decidirá sobre textos enviados em outras línguas. Estima-se que o tempo de avaliação dos manuscritos seja de 3 a 4 semanas a depender da colaboração dos pareceristas.</p> <p>Todos os autores serão notificados por e-mail sobre o resultado da avaliação. Os artigos aprovados serão imediatamente publicados. A Revista adopta a submissão por<strong> Fluxo Contínuo</strong>, mas podendo aceitar dossiers extras ou especiais a pedido do Comitê Científico. A revista aceita publicação de artigos de doutores e mestres. Os mestrandos poderão publicar em co-autoria com doutores e mestres. Cada artigo deverá ter no máximo 3 autores. Os textos publicados podem ser compartilhados em redes sociais, podem ser depositados nos repositórios das universidades e ainda inseridos no google acadêmico. </p>https://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2252APRESENTAÇÃO DO VOL.1, Nº1, 2025 - REVISTA AXEUNILAB2025-06-21T18:26:02-03:00Abias Alberto Catito abiascatito@gmail.comMaurício Bernardomauberinas@gmail.com<p>APRESENTAÇÃO DO VOL.1, Nº1, 2025 - REVISTA AXÉUNILAB</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2253AS PRIMEIRAS PALAVRAS, AS VOZES LINGUÍSTICAS ECOANDO2025-06-21T18:29:51-03:00Alexandre António Timbanealexandre.timbane@unilab.edu.br<p><em>"Me admiram, mas não me copiam nem a pau” —</em><strong> José 'Pepe' Mujica (1935-2025). </strong>Mujica foi político, ex-presidente e agricultor uruguaio</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2240MAKHUWA, LÍNGUA DE SUJEITO, VERBO E OBJECTO (SVO)2025-06-21T17:07:53-03:00António Pedro Fredericofredericoantoniopedro6@gmail.com<p>O presente artigo descreve e analisa a frase simples e os seus constituintes em Emakhuwa (P30 na classificação de Guthrie 1967-71), uma língua bantu falada no norte de Moçambique. Este estudo baseia-se na teoria de Princípios e Parâmetros (P&P) de Chomsky (1986). A teoria é relevante para descrever e explicar os princípios que seriam universais, e parâmetros, desses princípios, que seriam variáveis nas línguas particulares. Este artigo tem como objectivo geral estudar a sequência dos constituintes da frase (SVO) em Emakhuwa. Especificamente: (i) identificar os constituintes e sua ordem de ocorrência na frase; (ii) descrever a ordem de ocorrência dos constituintes na sentença e (iii) analisar e explicar a ordem canónica a partir dos dados analisados. A motivação deste estudo é pelo facto de o autor estar equivocado se Makhuwa é língua de SVO ou não. Os dados analisados nesta pesquisa foram obtidos através dos métodos introspectivo e filológico (alguns dados foram extraídos de Katupha (1991), com os quais constituiu-se um corpus com cerca de 28 frases. A análise de dados mostrou que, em Emakhuwa, a estrutura SVO é obrigatória quando o sujeito e o objecto são nomes da mesma classe (classe 1), pois a alteração da ordem de ocorrência pode resultar também na mudança do significado da sentença. Com base nos dados do Emakhuwa apresentados neste estudo, concluiu-se que a Teoria de Princípios e Parâmetros Chomsky (1986) respondeu efetivamente à nossa inquietação. Portanto, Makhuwa é língua de SVO.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2244ETIMOLOGIA DA PALAVRA CITEWE/CIWUTEE COMO NOME DE UMA LÍNGUA E ANÁLISE ANTROPO-SOCIO-HISTÓRICA DAS PRÁTICAS DO ALINHAMENTO SOCIAL NA CULTURA WUTEE2025-06-21T17:32:03-03:00Joaquim João RazãoJoaquimjoaorazao@gmail.comEsmail Inoque António Dima Manuelesmailmanuel@gmail.com<p>A humanidade existe há muitos anos. Ela está organizada em comunidades e famílias. Comunidade/sociedade<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> tewe/wutee é um grupo de falantes de uma língua bantu que pertence ao grupo Shona S.13b. Para além de aspectos ligados ao surgimento desta língua, pretende-se analisar, descrever e partilhar algumas práticas culturais que consolidam a relação entre os membros da comunidade, numa perspectiva antropo-socio-histórica. As práticas culturais servem como um mecanismo de alinhamento da mente dos membros da comunidade, mesmo que um deles esteja, fisicamente, em desvantagem. Tendo em conta este pressuposto nota-se que, para captar os traços paramétricos de uma comunidade é preciso entender a visão que ela tem do mundo. A cultura dá a imagem do que é o mundo aos seus membros praticantes, mesmo que ela sofra influências externas como resultado da divisão política que não coincide com as fronteiras culturais das sociedades, principalmente, em África. Os objectivos arrolados remetem-nos à questão “como é que a palavra Citewe/Ciwutee surge como nome de uma língua e qual é a função de <em>kutiza botso</em> no alinhamento da mente dos membros da comunidade wutee? As possíveis respostas que advém da pergunta acima são: a) Citewe/Ciwutee surge com base nas práticas culturais; b) as abordagens socio-antropo-históricas ajudam a identificar as características típicas de awutee e explicar as motivações do surgimento de Ciwutee/Citewe como nome de uma língua; c) a identificação da comunidade wutee foi possível depois da partilha de África, como parte de uma colónia com características próprias, determinadas pela administração colonial. Para caracterizar Ciwutee e a prática cultural de alinhamento da mente e social deste grupo (kutiza botso), aplicou-se a abordagem qualitativa suportada pela pesquisa bibliográfica e Introspecção, realizada por meio de questionário de uma entrevista semi-estruturada, numa amostra representativa de 25 informantes. Estes estão distribuídos da “zona de Muribane (Muriyani) Sussundenga, Província de Manica até ao Sul do Distrito de Gorongosa e Oeste do distrito de Dombe, Província de Sofala”<a href="#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a>. Analisados os dados, o estudo mostra que, a palavra Ciwutee/Citewe surge da designação de <em>pele de animal</em> na língua dos falantes. <em>Kutiza botso</em> é uma das práticas culturais que serve para moldar o pensamento e criar harmonia, amor e respeito entre os membros da comunidade Wutee e outras do mundo.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Não se distingue comunidade de sociedade, mesmo sabendo da diferença de finalidades de cada um dos conceitos, por isso, se usa um ou outro quando o contexto de narração e objectivos exigirem.</p> <p><a href="#_ftnref2" name="_ftn2">[2]</a> Ver Ribeiro 1948. Está claro que nem sempre o significado denotativo fecha as possibilidades de interpretação das palavras. Uma língua diz o que diz na própria língua (cultura), o significado de uma palavra ou frase pode depender da intenção do falante e do contexto em que é proferida Razão e Das Neves (2022). No mundo existem, sistematicamente, diferenças semânticas entre as línguas. As categorias como espaço, tempo, quantidade e cores não são uniformes nas culturas (Sapir-Worf 1956).</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2230VIOLAÇÃO DE MÁXIMAS CONVERSACIONAIS EM XIMAKONDE2025-06-21T11:23:02-03:00Valentim David Liongavalentimlionga@gmail.com<p>O presente artigo tem como tema a violação das máximas conversacionais na língua Makonde. Nos discursos dos falantes do Ximakonde, observa-se frequentemente a violação dessas máximas, especialmente em interacções orais entre os interlocutores. Este fenómeno linguístico manifesta-se, em geral, em contextos comunicativos do quotidiano. Com o objectivo de compreender os comportamentos linguísticos dos falantes do Ximakonde em relação às máximas conversacionais de quantidade, qualidade, relevância e modo, realizou-se um estudo voltado para analisar os discursos proferidos pelos falantes do Ximakonde tendo em conta as suas atitudes ou condutas linguísticas em relação as suas intenções comunicativas; como objectivos específicos: identificar as máximas conversacionais usadas no dia-a-dia; descrever as máximas conversacionais em contextos de uso real em Ximakonde; e explicar a importância do uso de máximas conversacionais na comunicação. Para alcançar esses objectivos, recorreu-se à pesquisa bibliográfica e à pesquisa de campo. Com base no estudo das conversas entre falantes do Ximakonde, conclui-se que estes revelam comportamentos linguísticos que violam, com frequência, as máximas de cooperação propostas por Grice (1975, 1982). Verificou-se ainda que alguns falantes violam intencionalmente essas máximas, o que indica a existência de estratégias comunicativas específicas.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2251ARBITRARIEDADES ORTOGRÁFICAS EM XICHANGANA2025-06-21T18:17:19-03:00Francisco Bernardo Mazivilefbmazivile@gmail.com<p>A essência e premissa da ortografia é a normatividade e, isso pressupõe firmeza, rigor e rigidez em face à manipulação. No entanto, sem menoscabar esses pressupostos, o presente estudo explora e reflecte a natureza e significados existentes por detrás, por dentro, e para além das dinâmicas linguístico-ortográficas hodiernas da língua xichangana na paisagem tipográfica urbana de Maputo e Matola. Este estudo toma a ortografia como práxis (Sebba, 2007; Honkanen, 2023), vendo-a e analisando-a não como estática, mas em coerção e retroalimentação com os sujeitos que a produzem e a manipulam, transgredindo voluntária ou involuntariamente a normatividade, exteriorizando realidades intrínsecas em jogo entre línguas, cultura, vida econômica, cosmovisão, vozes e sentimentos, individuais e colectivos. O estudo propõe <em>i</em>) a planificação desenvolvimentista inclusiva, multisectorialmente encadeada; <em>ii</em>) a produção de instrumentos legais de implementação gradual de signos bilíngues, trilíngues, etc., nos espaços públicos; <em>iii</em>) a inclusão dos resultados de estudos de literacias em paisagem tipográfica no currículo educacional para conscientização e orientação desenvolvimentista nacional.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2247CONTACTO LINGUÍSTICO EM ANGOLA: EVIDÊNCIAS DE EMPOBRECIMENTO LEXICAL DAS LÍNGUAS ANGOLANAS2025-06-21T17:47:57-03:00Sabino Sangombe Marcolinosangombemarcolino@gmail.com<p>O presente estudo, baseado na revisão bibliográfica e na interpretação dos dados recolhidos por elicitação, pretende avaliar as atitudes, a consciência e o desempenho linguístico dos falantes do umbundu (língua angolana de matriz bantu), num contexto de coabitação com o português e despertar a atenção de pesquisadores e falantes nativos dessa língua sobre a necessidade de se olhar com algumas reservas para o uso exagerado de empréstimos lexicais do português para as línguas angolanas, pois, pese embora sejam benéficos, forneçam novos vocábulos e permitam a designação de objectos e seres exógenos à realidade angolana, os empréstimos e estrangeirismos tornam-se prejudiciais quando utilizados para designar conceitos já existentes na língua de destino, tornando-a cada vez mais pobre e incapaz de nomear elementos do quotidiano dos seus falantes. Neste estudo, foram elicitados 7 falantes nativos do umbundu os quais, questionados sobre a designação de determinados objectos na sua própria língua materna, evidenciaram um excessivo uso de portuguesismos (unidades lexicais em umbundu formadas a partir do português) para nomear objectos do seu dia-a-dia, alguns dos quais cujo uso antecede a chegada da língua portuguesa em Angola. O estudo permitiu confirmar a hipótese inicial, segundo a qual, a inexistência de uma política linguística que vise a integração das línguas angolanas nos serviços administrativos do Estado e, sobretudo, no sistema de educação e ensino reduz cada vez mais o papel dessas línguas no contexto social dos falantes.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2250A VARIAÇÃO DIATÓPICA ENTRE OS DIALETOS ENAHARA E EMEETTO FALADOS NAS REGIÕES DE NACALA E MONTEPUEZ2025-06-21T18:07:44-03:00Américo da Costa Uacateuacate@gmail.com<p>O presente artigo com tema "A Variação Diatópica Entre os Dialetos Enahara e Emeetto falados nas Regiões de Nacala e Montepuez" explora as diferenças linguísticas regionais entre os dialetos Nahara e Mettho falados em duas regiões de Moçambique: Nacala e Montepuez. O estudo examina como esses dialetos variam em termos fonológicos, gramaticais e lexicais, refletindo a influência das particularidades geográficas e culturais dessas áreas. A pesquisa destaca que as variações diatópicas (regionais) são comuns nas línguas e podem ser atribuídas à interação histórica, ao contato com outras línguas e às particularidades locais. O trabalho investiga, ainda, como essas diferenças afetam a comunicação e a identidade dos falantes nas respetivas regiões, além de discutir a importância de preservar e documentar esses dialetos para a compreensão mais ampla da diversidade linguística Moçambicana. De maneira geral, o estudo contribui para a análise das variações linguísticas dentro de uma mesma língua e oferece insights sobre o papel da geografia e da cultura na formação dos dialetos.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2248AS MARCAS DE ANGOLANISMOS LEXICAIS NA VARIEDADE ANGOLANA: ANÁLISE DE CORPUS2025-06-21T17:57:43-03:00José Baptista Adriano Victorinovitorinojose975@gmail.com<p>O presente artigo discorre sobre as marcas de angolanismos no português, variante angolana, identificadas nos textos (jornais <em>online</em>) da imprensa angolana e em obras de Boaventura Cardoso, com objectivo de descrever os angolanismos mais usados no português, variante angolana. Tratamo-las, as unidades neológicas, por angolanismos pelo facto de muitas destas possuírem, na sua constituição, elementos das línguas nacionais (por serem faladas no território angolano) ou advierem das línguas bantu faladas em Angola e fazerem parte do léxico activo do português falado em Angola. Estas unidades lexicais, em estudo neste artigo, servem de amostra para comprovar que, de facto, o léxico do português, variante angolana, possui um conjunto de unidades lexicais que nos caracterizam.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2243IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DAS LÍNGUAS ANGOLANAS NOS SERVIÇOS PÚBLICOS2025-06-21T17:26:32-03:00Estêvão Domingos Ludiestevaoludi@gmail.com<p>A língua é um instrumento que as sociedades utilizam não só para a transmissão de informações como também da cultura. O seu funcionamento, em termos de estatuto, é uma necessidade de políticas que cada Estado adota. Atualmente, a situação linguística no país continua a espelhar a mesma letargia ao não dar estatuto a nenhuma das línguas como oficial, por um lado. Por outro, por não haver prática das referidas línguas nos serviços públicos, pode julgar-se estar a premiar o mesmo espírito de não inclusão do tempo colonial. É nesta linha de ideia que se pretende discutir esta temática, olhando para aquilo que são as ações do Estado angolano face às línguas angolanas. O presente estudo procura refletir sobre a importância da prática das línguas angolanas nos serviços públicos. Para a compreensão do tema, utilizamos a metodologia qualitativa, com enfoque descritivo. O objetivo geral consistiu em compreender a importância das línguas locais nos serviços públicos. Os dados analisados apontam para a urgência de o Estado angolano concretizar o projeto definido em termos de inclusão das línguas angolanas no ensino e a sua prática nos setores de justiça e saúde.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2234NGANGUELA COMO IDENTIDADE ETNOLINGUÍSTICO DE UM POVO 2025-06-21T16:12:18-03:00Domingos Njamba Yetadomingosyeta@gmail.com<p>Este trabalho resulta de uma necessidade de distinguir as línguas que constituem o Grupo étnico linguístico Nganguela. É do nosso conhecimento que, em muitos estudos feitos em Angola sobre a classificação das línguas existentes, o termo Nganguela muitas vezes é visto ou confundido como uma determinada língua específica utilizada pelo povo e está a ser ensinada nas escolas, não como um termo que designa um conjunto de etnias que possuem identidade própria, línguas e cultura. Com isto, para a concretização deste trabalho, nos orientamos pela seguinte pergunta de partida: Quais são as línguas que constituem o grupo étnico linguístico Nganguela? E, quanto aos objetivos: Geral: Descrever o quadro atual das línguas que constituem o grupo étnico linguístico Nganguela; Específico: Ilustrar as línguas que constituem o grupo étnico linguístico Nganguela. Quanto ao tipo de estudo, este, é de natureza bibliográfica que nos possibilitou recorrer a diferentes referências bibliográficas ou trabalhos publicados no passado relacionados ao nosso tema. De fato, os resultados do presente trabalho mostram que é necessário haver vários estudos linguísticos que tragam evidências sobre o verdadeiro panorama das línguas que constituem o mosaico etnolinguístico do grupo Nganguela; por outra, o trabalho mostra, igualmente, que o termo Nganguela não denomina uma determinada língua, mas sim um conjunto de etnias que possuem próprias línguas e culturas que estavam localizadas no Sudeste de Angola.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2237POLÍTICAS LINGUÍSTICAS EM GUINÉ-BISSAU E O IMPACTO PARA AS LÍNGUAS ÉTNICAS 2025-06-21T16:36:59-03:00Velamina Fernando Paulovelaminaunilab@gmail.comGislene Lima Carvalhogislenecarvalho@unilab.edu.br<p>Guiné-Bissau é um país que, linguisticamente, está composto pela presença de dezenas de línguas e culturas distintas, que são utilizadas cotidianamente, os estudos realizados sobre o cenário linguístico do país, estimam que o território guineense agrega mais de 20 línguas, dentre as quais, destacamos as línguas endógenas, as línguas étnicas, pois, o país carece de políticas linguísticas que atentassem para o seu cenário plurilíngue. Sendo assim, o presente trabalho objetiva analisar o possível impacto que a falta de uma política linguística definida no país exerce sobre estas línguas e sua manutenção. Para que o objetivo fosse alcançado, aplicamos questionários a 36 estudantes da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - Unilab, de diferentes cursos de graduação, entre a faixa etária de 25 a 30 anos, todos de nacionalidade guineense e etnia definida. No decorrer do desenvolvimento da pesquisa, apresentamos a multiplicidade e a complexidade no cenário linguístico guineense, tendo como base os seguintes autores: Couto e Embalo (2010), Benzinho e Rosa (2015) e Fonseca (2011). Quanto às políticas linguísticas, baseamo-nos em Calvet (2007) e Oliveira (2016) e Lagares (2018). Destacamos a Lei criada em 2017 que tem por objetivo o exclusivo uso do português na instituição pública, nomeadamente nas escolas, proibindo, assim, o uso da utilização das demais línguas nesses espaços. Durante a análise, percebemos, a partir da fala dos participantes, a repreensão sofrida por terem se comunicado em suas línguas étnicas, além de aspectos que demonstram que essas línguas estão com números reduzidos de falantes entre a camada mais jovem da população.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2235SHONENGLISH: DUAS LÍNGUAS, DOIS POVOS, UMA REALIDADE MOÇAMBICANA2025-06-21T16:22:06-03:00António Bonifácio Companhiaantoniocompanhia2010@gmail.com<p>A abordagem do “Shonenglish” no contexto moçambicano tem sido feita em campos específicos. Nesta pesquisa pretendemos abordar a questão do Shonenglish no ensino bilíngue na província de Manica. O objectivo do estudo é analisar a dinâmica sociolinguística dessa variedade linguística. Baseando-se no ensino bilíngue em Moçambique, o nosso campo de estudo abrange uma variedade de áreas interdisciplinares como sociolinguístico e histórico do país. O procedimento metodológico foi qualitativo com a análise bibliográfica recém-publicada e a descrição de factos reais dos falantes dessa variante. Por meio da análise dos autores Nhatuve (2023), Fang (2022), Nhatuve e Machava (2021), defendem que o ensino bilíngue tem sido crítico a um fenómeno de comprometimento dos fazedores da lei, professores, alunos e sociedade civil que estejam envolvidos na esfera educacional. Salientar que, todo processo precisa ser acompanhado por uma monitoria das actividades em curso no âmbito da sua implementação. Contudo, algumas recomendações incluem, <em>promover o multilinguismo equitativo e</em> <em>incorporar o Shonenglish na educação.</em> É crucial oferecer treinamento adequado aos professores, para que possam efectivamente expandir o ensino bilíngue e o Shonenglish na sala de aula. Além disso, promover o diálogo e a colaboração entre educadores, engajamento comunitário e especialistas em linguística é fundamental para promover o desenvolvimento contínuo de abordagens pedagógicas inclusivas e culturalmente sensíveis. Esse tipo de colaboração pode ter um impacto significativo no sucesso e na sustentabilidade das iniciativas de ensino bilíngue.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2242IMPORTÂNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM DAS LÍNGUAS BANTU: UM OLHAR DAS LÍNGUAS MOÇAMBICANAS NAS CLASSES INICIAIS2025-06-21T17:21:28-03:00Marcelino dos Santos Guilhermeguilhermemarcelino9@gmail.com<p>Este estudo tem como tema a Importância do ensino e aprendizagem das línguas bantu: um olhar das línguas moçambicanas nas classes iniciais. O problema central investigado é a desvalorização das línguas bantu no contexto escolar moçambicano, especialmente nos primeiros anos de escolarização, onde o domínio da língua é essencial para o desenvolvimento cognitivo e o sucesso escolar. A hipótese que orienta a pesquisa é que o uso das línguas bantu como línguas de instrução nas classes iniciais pode melhorar a compreensão dos conteúdos, promover a inclusão e valorizar a identidade cultural dos alunos. O objectivo geral é analisar os benefícios e desafios do ensino das línguas bantu nas escolas moçambicanas, focalizando as classes iniciais. A metodologia empregada foi qualitativa, com análise documental de políticas linguísticas e entrevistas com professores de escolas primárias em diferentes regiões de Moçambique. Os principais resultados indicam que o uso das línguas bantu no ensino inicial favorece uma aprendizagem mais significativa, fortalece o vínculo entre escola e comunidade e contribui para a preservação das línguas nacionais. Contudo, foram identificados desafios como a escassez de materiais didáticos, a formação limitada dos professores e a resistência social ao uso das línguas locais. Conclui-se que políticas públicas mais robustas e investimentos em formação docente e materiais escolares são fundamentais para a valorização efetiva das línguas bantu na educação moçambicana.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2246ENSINO DA ORTOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA E OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO EM MOÇAMBIQUE: UMA QUESTÃO PARADIGMÁTICA DA ESCRITA DO PORTUGUÊS 2025-06-21T17:42:16-03:00Bonete Júlio João Chahabonetechaha@hotmail.com<p>O presente estudo tem como objetivo discutir as causas do uso arbitrário do antigo e do novo acordo ortográfico pelos alunos no contexto de ensino-aprendizagem da língua portuguesa em Moçambique. Repensar a escrita no contexto processo educativo em Moçambique é embarcar para uma reflexão justificável e de tamanha importância, pois com o advento das mudanças sociais e novas tecnologias, os alunos mostram-se, cada vez mais, desinteressados na escrita. O ensino-aprendizagem da língua portuguesa, em Moçambique, sobretudo, no ensino secundário, é marcado por desafios, pois os alunos usam arbitrariamente o acordo de 1945 e o novo acordo ortográfico de 1990. Em relação à metodologia, este artigo é de caráter bibliográfico, que segue uma abordagem qualitativa, fazendo uso do método de análise de conteúdo e uso da técnica de observação. A pesquisa baseia-se em trabalhos de Lima (2009); Medeiros (2008); Morais (2003); Sim-Sim (1998); Riolfi (2008); Cagliari (1999); Dubois (2006). Portanto, os resultados mostram que, por um lado, a arbitrariedade do uso do antigo e do novo acordo ortográfico no contexto educativo é advinda das mudanças que ocorrem na sociedade atual, em que tudo aparenta momentâneo, sobretudo, as interações rápidas, com a utilização de linguagem escrita mais próxima da oralidade e bastante abreviada, gerando, portanto, rapidez no envio de mensagens por meios eletrónicos. Por outro, é fruto da ratificação tardia do acordo ortográfico, associada também à não reforma dos acervos literários das bibliotecas, livrarias, editoras de publicação, tanto que não permite que as instituições de ensino usem materiais didáticos com novo acordo ortográfico.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2229A FONOLOGIA E MORFOLOGIA DO XIFANAKALO, UMA LÍNGUA TAMBÉM FALADA NAS MINAS DA ÁFRICA DO SUL2025-06-21T10:31:01-03:00Gabriel Antunes De Araújogabrielaraujo@um.edu.moCarcídio Armando Sendelajequito89@gmail.com<p>Apresentamos uma abordagem descritiva do sistema fonológico e morfológico do Xifanakalo. A partir de um <em>corpus</em> composto por 254 itens lexicais colectados em Moçambique, com informantes ex-emigrantes sul-africanos, com recurso à elicitação e na literatura discutimos o sistema consonantal, vocálico, silábico e o processo da formação do plural dos substantivos. Há pouca literatura que aborda os aspectos da fonologia e morfologia do Xifanakalo. Os estudos publicados anteriormente apresentaram limitações; por exemplo Mesthrie (2019) analisou o léxico que compõe o Xifanakalo, para além do Sizulu, Siklhosa constatou-se que certas palavras que compõem o léxico do Xifanakalo provinham de uma outra fonte e poucas puderam ter a origem indeterminada. Verificarmos que o autor não estudou as línguas Tsongas, e estas eram faladas no ambiente mineiro, devido à submissão dos falantes das mesmas na mineração. Assim sendo, no estudo propomos adições ao quadro consonantal do Xifanakalo, publicado em estudos anteriores, a fim de incluirmos segmentos consonantais pulmonados, nomeadamente: uma oclusiva palatal /c/ e não pulmonados, como o clique /ǂ/ e a consoante implosiva bilabial /ɓ/, não descritos previamente. Além disso, o estudo apresenta uma proposta para a padronização do nome da língua estudo, bem como o “processo de colonização” como teoria da origem da mesma.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2238PAPEL DAS LÍNGUAS AUTÓCTONES NO ENSINO DO PORTUGUÊS NA GUINÉ-BISSAU2025-06-21T16:50:39-03:00Alfa dos Santos Siolmalfadossantos1990@gmail.comJoselino Guimarãesjose77lino@gmail.com<p>O artigo, intitulado “Papel das Línguas Autóctones no Ensino do Português na Guiné-Bissau”, tem como objetivo analisar e evidenciar a importância das línguas autóctones no contexto educacional guineense, especialmente no ensino do português. A pesquisa fundamenta-se em revisões bibliográficas que incluem autores renomados como Reto (2012), Mendes (2011), Carvalho (2022), Freire (1979), Malone (2012), entre outros. Na introdução, delineiam-se os objetivos do estudo, seguido por uma seção dedicada à explicação da abordagem metodológica, que utiliza um método qualitativo por meio da revisão bibliográfica. A contextualização linguística da Guiné-Bissau é brevemente apresentada, destacando o papel das línguas portuguesa, guineense e outras autóctones. O ensino do português como segunda língua é discutido, focando nos impactos para os alunos. A análise do papel das línguas autóctones no ensino do português demonstra os potenciais impactos positivos na aprendizagem dos alunos. O artigo encerra com considerações finais que destacam a relevância de uma abordagem pedagógica que valorize e integre as línguas autóctones no processo de ensino e aprendizagem do português na Guiné-Bissau.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2236 PROVÉRBIOS COMO EXPRESSÕES POPULARES NA EDUCAÇÃO CULTURAL DA NOVA GERAÇÃO A NÍVEL DO DISTRITO DE MONTEPUEZ (CABO DELGADO, MOÇAMBIQUE)2025-06-21T16:27:02-03:00Cossa Chafimcossachafim@gmail.com<p>Este artigo, procura refletir sobre a contribuição dos provérbios no contexto da educação das novas gerações por meio de expressões populares desenvolvidas no distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado, Moçambique. Provérbio é o processo de manifestação mais elevado do pensamento filosófico das pessoas, pelo qual a fala e/ou a retórica estão ligadas ao processo de resolução de problemas sociais simples ou complexos através da inteligência ou conhecimento. Eles fazem parte de uma cultura dum povo, assim como as crenças e superstições. Esta pesquisa exploratória tomará como estratégias para compreender de que forma este gênero contribui para a educação cultural e manutenção da memória coletiva de uma dada comunidade. Os resultados esperados deste estudo incluem a identificação de tendências no seio dos jovens no que tange ao uso de provérbios no distrito de Montepuez. Os dados obtidos poderão contribuir para repensar as políticas da manutenção da educação cultural dum povo sobretudo da camada jovem. Como base na contextualização da pesquisa, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre os provérbios no distrito de Montepuez, visando compreender como esses foram implementados ao longo do tempo, como foram sendo modificados e qual contribuição têm dado na comunidade.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2249A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E A PRESENÇA DOS PALOP NOS LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO2025-06-21T18:04:19-03:00Felismina Lopes Imbirifelisminalopesimbiri@gmail.com<p>O livro didático se faz presente no contexto do ensino brasileiro desde o período imperial, tendo sua valorização como principal ferramenta da prática pedagógica nas décadas de 1970 e 1980 (Santos, Martins, 2011). Considerando uma das funções do livro didático de ser um meio de aquisição de conhecimentos socialmente relevantes (BRASIL, 2012), o nosso trabalho teve como objetivo fazer uma seleção de um conjunto de livros didáticos de língua portuguesa utilizados nas três séries do Ensino Médio para que pudéssemos apontar como se fazem presentes os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) nestas obras. Desse modo, a presença dos PALOP nestes materiais aproxima-se do que temos preconizado na Lei 10.639/2003 que institui como obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira, incluindo o estudo da História da África e dos Africanos. Após a leitura criteriosa das obras selecionadas, em específico das obras ou capítulos relacionados ao ensino da linguagem, notamos que os PALOP se fizeram presentes apenas nos capítulos ou seções em que a variação linguística era abordada, mas não necessariamente em todos os livros. Assim, constatamos uma deficiência no ensino da temática da variação linguística, em específico, a variação diatópica, e a apresentação de conteúdos que envolvam questões linguísticas relacionadas ao continente africano e à língua portuguesa que é falada nos países que passaram pelo processo colonizatório.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2245ESTRUTURA DO VERBO EM XIMAKONDE: ELEMENTOS CONSTITUTIVOS E A SUA ORDEM DA SUA OCORRÊNCIA2025-06-21T17:36:49-03:00Vicente Manuel Ndalipandalipavicente@gmail.com<p>A análise da estrutura verbal em Ximakonde revela uma língua altamente inflexional, com complexa morfologia verbal que utiliza morfemas para marcar sujeito, objecto, tempo, modo, negação, causatividade e reciprocidade. As traduções de frases do português para o Ximakonde ilustram como diferentes aspectos, como o passado, futuro e negação, são expressos por modificações nos verbos. Exemplos como "andimmamanaxidye" para a negação e "tundamamena" para o futuro indicam a flexibilidade e riqueza morfológica do Ximakonde. A pesquisa contribui para o entendimento detalhado da flexão verbal e favorece estudos comparativos entre línguas, especialmente no campo da morfologia comparada.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2228A ANÁLISE DA MARCA DE TEMPO E ASPECTO EM XIMAKONDE EM FORMAS AFIRMATIVA E NEGATIVA2025-06-21T10:04:56-03:00Lucas Américolucassamerico@gmail.com<p>O presente trabalho tem como tema a análise da marca de tempo e aspecto em Ximakonde, com foco nas formas afirmativa e negativa. A pesquisa investiga a forma como se realiza a marcação temporal (passado, presente e futuro) e os aspectos verbais (perfectivo e imperfectivo), observando as possíveis distinções morfológicas e sintáticas entre enunciados afirmativos e negativos. O problema central consiste em compreender como a polaridade influencia a estrutura verbal e quais mecanismos linguísticos são usados para expressar tempo e aspecto em Ximakonde. Parte-se da hipótese de que existem morfemas específicos e contrastes relevantes entre formas afirmativas e negativas, que interferem na interpretação e organização temporal das ações. O objetivo principal é realizar uma descrição detalhada dos elementos morfológicos e sintáticos responsáveis pela marcação de tempo e aspecto, justificando-se pela importância de documentar e compreender a gramática desta língua bantu ainda pouco estudada. A metodologia adotada é de natureza filológica, com base na análise de documentos linguísticos escritos e registros orais em Ximakonde, complementada pela comparação com dados de outras línguas bantu próximas. Os resultados apontam para a existência de padrões próprios na expressão do tempo e aspecto, com variações sistemáticas entre formas afirmativas e negativas, revelando a riqueza e complexidade da estrutura verbal em Ximakonde.</p> <p> </p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2239MORFOSEMÂNTICA DAS CLASSES 1 E 2 EM CONTRASTE ÀS CLASSES 9 E 10 NA LÍNGUA MAKONDE2025-06-21T16:55:48-03:00Eduardo Moiséseduhilson2@gmail.com<p>O presente artigo tem como foco a análise morfo-semântica das classes nominais 1 e 2 em contraste com as classes 9 e 10 na língua bantu Ximakonde. Através de uma abordagem filológica e introspectiva, o estudo investiga os morfemas nominais, bem como os campos semânticos associados a essas classes. As classes 1 e 2, tradicionalmente associadas a seres humanos, mostram variações morfológicas com a presença dos prefixos mu-, mw-, m- e n-. As classes 9 e 10, por outro lado, apresentam uma maior diversidade semântica, abarcando animais, conceitos abstratos, objetos diversos e empréstimos lexicais, com prefixos como (i)N-, i-, y-, di- e dy-. O estudo salienta ainda a importância das classes nominais na estruturação gramatical e semântica da língua Ximakonde, destacando-se como um contributo significativo para o aprofundamento do conhecimento sobre a organização morfológica e semântica das línguas bantu.</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofoniahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/riell/article/view/2254SUMÁRIO2025-06-21T18:31:44-03:00Alexandre António Timbanealexandre.timbane@unilab.edu.br<p>SUMÁRIO</p>2025-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 AXÉUNILAB: Revista Internacional de Estudos de Linguagens na Lusofonia