https://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/issue/feedRebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homocultura2020-04-09T11:16:08-03:00Profª Drª Bruna Andrade Irineubrunairineu@ufmt.brOpen Journal Systems<p>Editada pela Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH), a <strong>REBEH - Revista Brasileira de Estudos da Homocultura</strong> tem por objetivo a publicação de artigos, entrevistas, documentos, resenhas, trabalhos artísticos, ensaios, relatos de experiência e dossiês temáticos, que contemplem os estudos sobre gênero, sexualidade, raça, etnia e diversidades que interseccionem os marcadores sociais da diferença e posições ao avesso da norma.</p> <p>ISSN <strong>2595-3206</strong></p>https://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/301Resenha da novela tailandesa “Ele está vindo por mim” ( เขามาเชงเม้งข้างๆหลุมผมครับ )2020-04-08T10:19:04-03:00Junior Araujo Sousajuniordu@uol.com.br<p>Na Tailândia tem se destacado as produções novelísticas de amor, entre rapazes, popularmente conhecido como novelas BL (Boys Love), entre outras terminologias, tais como o Yaoi e Dorama. Diante, disso em 2019 foi produzido uma novela chamada “Ele está vindo até mim”, que traz um grande repertório de representatividade LGBT ao se abordar além de questões espirituais, culturais da Tailândia, traz consigo a história de um rapaz que se apaixona por outro rapaz, mas que permanece do lado de seu túmulo, sozinho, vagando esperando eternamente pelo momento de reencarnar. Nisso, a trama gira em torno dos protagonistas tendo que lidar com vários sentimentos e ao mesmo tempo vivenciam a distância, entre os planos físicos e espirituais. Sem dúvida, essa novela é um clássico, que com todo seu esplendor diz com todas as letras “Amei o rapaz que morava no cemitério e não tive medo de ser feliz, mesmo assim”. Entre risadas e muito choro, essa novela vai sempre emocionar os corações por esse mundo.</p>2020-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/263Um Corpo Insustentável: A disputa dissidente pela permanência em sociedade2020-04-08T10:19:04-03:00Lucas Silva Dantas4121lucas@gmail.com<p>É inevitável que todas as vezes em que se inicia uma discussão sobre sustentabilidade se pense sobre o meio ambiente ou em outros fatores externos ao corpo. Mas com que frequência discutimos sobre o tema da sustentabilidade pensando na resiliência dos corpos em sociedade? É possível que um corpo seja insustentável? Quais seriam os contextos sociais e históricos que contribuem para a insustentabilidade dele? Quem são os corpos sustentáveis? O que os diferencia? Quem detém o poder e os mecanismos para dar a sustentabilidade ou o avesso dela a um corpo? Esse trabalho pretende fundamentar o conceito de corpos insustentáveis através do aprofundamento na discussão sobre a insustentabilidade dos corpos. Refletir sobre como a educação pode ser um espaço insustentável para os corpos dissidentes, mas como também pode ser um espaço de empoderamento, formação e sustentabilidade a eles. </p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/400Elementos Pré-Textuais2020-04-08T10:19:05-03:00<p>Elementos Pré-Textuais.</p>2020-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/244Estado, políticas sexuais e cidadania LGBT no Brasil pós-impeachment2020-04-08T10:19:03-03:00Henrique Araujo Aragusukuhenriquearagusuku@usp.brMaria Fernanda Aguilar Laramariaf.aguilarlara@gmail.comYuri Fraccaroliyuri.fraccaroli@usp.brAlexandre Nogueira Martinsalex.n.martins@hotmail.com<p>Este artigo tem como objetivo principal a construção de uma análise conjuntural sobre as políticas sexuais no Brasil, com destaque para as políticas de cidadania LGBT no âmbito do Governo Federal. Nossa narrativa parte de uma análise histórica de tais políticas, concentrando-se fundamentalmente no período de 1996 a 2018, ou seja, do momento de apresentação dos primeiros programas destinados à população LGBT pelo Governo Federal ao atual período de transição político-ideológica da agenda governamental em um Brasil pós-impeachment. Em termos teórico-metodológicos, realizamos uma análise conjuntural, vinculando eventos políticos fragmentados e dispersos em uma narrativa articulada, relacionando conceitos como política sexual e cidadania LGBT para a produção de uma análise do cenário político nacional. Buscamos assim evidenciar os principais fatos políticos que marcaram as relações entre o Estado brasileiro e a sociedade civil no campo das políticas sexuais. Cabe ressaltar que esta narrativa não se conformou enquanto uma análise acabada ou fechada, mas sim como uma possibilidade analítica que intenta trazer novos elementos para refletirmos sobre o contexto político-social brasileiro. Por outro lado, trata-se de uma contribuição teórica ao campo de estudos de gênero e sexualidade, em específico, ao campo de estudos sobre Estado e políticas sexuais.</p>2020-03-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/209Gênero, Família e Literatura Infantil: Homoafetividade em “O menino que brincava de ser”, de Georgina da Costa Martins2020-04-08T10:19:05-03:00Márcia Gomes de Oliveiragomesmrcia@yahoo.com.br<p><strong>RESUMO: </strong>Este artigo pretende responder à questão: como está posta a relação triádica entre gênero, família e preconceito na obra “O Menino que brincava de ser”, de Georgina da Costa Martins. O foco está em reconhecer na literatura em questão as passagens discursivas que nos permitam analisar: a) o tema da diversidade sexual na obra; b) - as configurações discursivas que revelam as instâncias da família e da sociedade em relação à diversidade sexual; c) - desvendamento das manifestações do preconceito e da identidade sexual, revelando como a obra aborda essas questões. A finalidade da pesquisa é pensar um caminho para refletir a respeito da inserção das discussões de gênero e sexualidade na escola por meio da literatura-infanto juvenil. Dois conjuntos de teóricos serão trazidos para embasar as discussões: 1 - as questões de gênero e sexualidade serão pensadas desde os teóricos da teoria queer; 2 - a expansão das discussões sobre a sexualidade serão realizadas em consonância com proposições mais contemporâneas dos escritos sobre identidade na perspectiva dos Estudos Culturais. Resultou desta pesquisa o fato de que temas como o abordado aqui não encontra eco em muitas instâncias acadêmicas e por este motivo deve ser exposto mais vezes para que alcance patamares maiores de pesquisa e relevância social.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>Identidade. Gênero. Teoria Queer. Estudos Culturais. Literatura Infantil.</p>2020-04-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/253Reapropriação do direito de existir: Atravessamentos sociais na vida de pessoas trans2020-04-08T10:19:07-03:00Henrique de Souza Bitelohq.bitelo@outlook.comMarina Ortolan Araldimarina.araldi@unilasalle.edu.br<p>Pessoas trans, por escaparem às imposições da lógica cisheteronormativa, encontram-se em vulnerabilidade social muito cedo e expostas à vários tipos de violências. Com base em uma Análise Crítica do Discurso de três entrevistas semiestruturadas com pessoas que se encontram em diferentes posições dentro do espectro das identidades trans, buscou-se refletir sobre os atravessamentos sociais em suas vidas. A partir de um processo de singularização, constatou-se que há um movimento ativo de resistência que persegue a reapropriação coletiva da potência da vida. Com isso, pretende-se gerar novos modos de vida, conquistar seus direitos de existir e a transformar suas realidades.</p>2020-04-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/266O despertar da orientação sexual homoafetiva no curso da vida: uma análise do filme "Cuatro Lunas"2020-04-09T08:09:51-03:00Filipe Wilson Pimenta dos Santosfilipe.wilson@hotmail.com<p>O presente artigo trata-se de uma análise do filme <em>Cuatro Lunas</em> o qual apresenta um olhar psicológico para o despertar da orientação sexual homoafetiva que ocorre entre os homens nas quatro gerações deste filme, quais podemos entender como fases da vida: infância, jovens adultos, maturidade e a melhor idade. O presente estudo tem como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre a orientação sexual despertada nos personagens de <em>Cuatro Lunas</em> e os conflitos emocionais que ocorrem em volta deste curta metragem latino americano, priorizando chegar à conclusão de que orientação sexual pode ser acordada em qualquer fase da vida humana e com isto os teóricos aqui apresentados iram reforçar os fatos deste filme. Sua metodologia de caráter descritivo. O artigo está devidamente organizado em: introdução, sinopse do filme, análise das quatro fases da lua e considerações finais.</p>2020-04-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/260Por uma Geração Fervida ou onde o fervo encontra o tropicalismo e o soul2020-04-08T10:19:08-03:00Vinicius Alves da Silvaviniciusalves.lgbt2@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">RESUMO<br><br>Como derrotar o paradigma atual que parece ter vencido não somente as eleições, mas as possibilidades de seguirmos construindo nossos sonhos e planos juntas, juntos e juntes? Onde nos encontramos para voltar a sonhá-los e planejá-los de maneira mais coletiva? </span><span style="font-weight: 400;">Propomos aqui uma reflexão em torno da ideia de uma </span><em><span style="font-weight: 400;">Geração Fervida</span></em><span style="font-weight: 400;">. Explicaremos de maneira breve neste artigo como chegamos a proposta deste conceito, que na verdade é uma aposta frente ao atual momento. Acreditamos que a Geração Fervida, enquanto ideia, pode servir como forma de <em>aquilombar</em> diferentes linhagens que organizaram resistência e organização a partir do uso político de festividades urbanas. Para fins analíticos separamos duas grandes linhagens que consideramos determinantes, neste momento, na construção de uma geração fervida: as herdeiras do tropicalismo e as herdeiras do movimento soul. Esse artigo, portanto, tem o objetivo de construir o esforço nesse sentido: refletir sobre possibilidades de diálogo e composição entre essas duas linhagens e produzir, com isso, fundamento para a ideia de uma geração fervida, como forma de aglutinar uma <em>nova centralidade de poder</em> capaz de acumular para o horizonte de derrocada da Nova Era Fascista. </span></p> <p><br><br>ABSTRACT<br><br>How to defeat the current paradigm that seems to have won not only the elections, but the possibilities of continuing to build our dreams and plans together? Where do we find ourselves to go back to dreaming them and planning them more collectively? We propose here a reflection on the idea of a Boiled Generation. We will briefly explain in this article how we came to the proposal of this concept, which is actually a bet on the current moment. We believe that the Boiled Generation, as an idea, can serve as a way to balance different lineages that organized resistance and organization from the political use of urban festivities. For analytical purposes we separate two great lineages that we consider to be decisive, at this moment, in the construction of a boiled generation: the heirs of tropicalismo and the heirs of the soul movement. This article, therefore, aims to build the effort in this direction: to reflect on the possibilities of dialogue and composition between these two lineages and to produce, with this, a foundation for the idea of a boiled generation, as a way of bringing together a new centrality of power capable of accumulating for the collapse horizon of the New Fascist Era.</p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/404Editorial2020-04-08T10:19:05-03:00Bruna Andrade Irineubrunairineu@gmail.comMoisés Alessandro Lopessepolm@gmail.com2020-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/401Chamada para envio de trabalhos ao Dossiê ˜Temático "Teoria Social Crítica e LGBTI"2020-04-08T10:19:05-03:00hjjj ghfhkfhkdjhfkj@gmail.com<p>Chamada para Dossiê ˜"Teoria Social Crítica e LGBTI"</p>2020-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/402Chamada para envio de trabalhos ao Dossiê Temático "Políticas de Extermínio de Grupos Sociais: Transfobia, Homofobia e Femicídio”2020-04-08T10:19:07-03:00Bruna Andrade Irineubrunairineu@gmail.com<p>Chamada para envio de trabalhos ao Dossiê "Políticas de Extermínio de Grupos Sociais: Transfobia, Homofobia e Femicídio”.</p>2020-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/403Chamada para envio de trabalhos ao Dossiê Temático "Reflexões em Torno da Saúde da População LGBT: Cruzando Temas, Problemas e Perspectivas"2020-04-08T10:19:08-03:00Bruna Andrade Irineubrunairineu@gmail.com<p>Chamada para envio de trabalhos ao Dossiê Temático "Reflexões em Torno da Saúde da População LGBT: Cruzando Temas, Problemas e Perspectivas".</p>2020-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/398Heteroidentificação e ingresso de negros na UFMT: percurso e processo2020-04-08T10:19:04-03:00Erivã Garcia Velascoppgpstuca@gmail.com<p>O artigo reflete o trabalho em curso na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), particularmente sobre a heteroidentificação para o ingresso com corte racial, coerente à Política de Cotas (Lei 12.711 de 2012), experiência que teve início em 2019, portanto encontra-se no seu segundo ano de implementação. Preocupados para que o acesso à vaga destinada às pessoas negras (pretos e pardos) fosse de fato garantido àqueles de direito, assim como dando respostas à força reivindicativa do movimento social negro em Mato Grosso, a UFMT nos últimos dois anos passa a contar com as comissões destinadas a realizar a comprovação de veracidade da Autodeclaração, que legítima e legal deve ser complementada com o processo de aferição racial fenotípica. O enfrentamento das ações fraudulentas nesse contexto constituiu também força propulsora dessa experiência que passa a dar visibilidade a uma agenda há algum tempo pautada no âmbito do movimento e coletivos negros, internos e externos à UFMT, para coibir as fraudes no sistema de cotas raciais e que encontram, então, ambiente institucional e administrativo para ganhar concretude. Permanecem, contudo, desafios para aprimorar práticas e em especial para manter este compromisso ético-político requerente de medidas que tanto necessitam de investimento em formação e capacitação como de estruturação como serviço institucional parte fundamental do sistema de ingresso numa Universidade que se reivindica inclusiva.</p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/396O Estágio de Docência na Pós-Graduação em Política Social: Uma experiência a partir da disciplina “Gênero e Etnia” no curso de Serviço Social da UFMT2020-04-08T10:19:06-03:00Bruna Andrade Irineubrunairineu@gmail.comKállita de Freitas Iorikallitaiori@hotmail.com<p>A docência em Serviço Social é uma atribuição privativa do/a Assistente Social prevista no art. 5º da Lei nº 8.662/93 que regulamenta a profissão no Brasil e, portanto, é um espaço de trabalho que possui requisições específicas. O curso de Serviço Social, por não se tratar de uma formação de licenciatura e sim de bacharelado, envolve processos formativos que fazem com que em alguma medida, a pós-graduação, em especial a strictu sensu, seja o espaço formativo adequado para quem tem buscado a carreira docente. O presente relato tem o propósito de discorrer sobre a experiência vivenciada no Estágio Docência na disciplina de Gênero e Etnia no Curso de Serviço Social da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). As ações planejadas e desenvolvidas envolveram diferentes situações para a aprendizagem e formação. A metodologia de exposição aqui utilizada envolve processo descritivo da experiência vinculada ao Mestrado em Política Social e aponta-se para possibilidade do Estágio Docência contribuir significativamente com o desenvolvimento de: a) capacidades para atuar em sala de aula sob supervisão do(a) professor(a); b) aprofundamento do manejo de supervisão de Estágio Supervisionado em Serviço Social. Esta experiência, além de permitir o aprofundamento dos conteúdos trabalhados em sala de aula que guardam conexão com o objeto de estudo dos pós-graduandos, tem a potencialidade de motivá-los à carreira acadêmica, em especial à docência.</p>2020-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/395Dossiê Temático ˜"(R)existência e Invisibilidade Lésbica: Entre conceitos, panoramas e percursos"2020-04-08T10:19:03-03:00Raíssa Lé Vilasboas Alvesraissalvalves@gmail.comBárbara Elcimar dos Reis Alvesabehomocultural@gmail.comDhan Tripodi Pereira Ferreirarevistadaabeh@gmail.com<p>Texto de apresentação do dossiê temático especial. </p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/388Diálogos Necessários: Pensamento Lésbico Contemporâneo2020-04-08T10:19:06-03:00Fernanda Marcela Torrentes Gomesfernandatorrentes@gmail.com<p class="western" align="justify"><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Este trabalho tem como objetivo explicitar a importância dos debates realizados pelas autoras estudadas durante a segunda edição do curso Pensamento Lésbico Contemporâneo, promovido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Neste sentido, analisa-se como as discussões sobre o pensamento lesbiano encontram-se interligadas as questões relacionadas a raça, colonização, saúde mental, entre outras, e colaboram para um processo de consciência da lesbianidade não como um “estilo alternativo” de vida e sim, como um elemento constitutivo e constituinte da vida das mulheres.</span></span></span></p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/386Uma análise Lésbica-Feminista sobre a heterossexualidade compulsória2020-04-08T10:19:07-03:00Larissa Pinto Martinswww.larissa.pmartins@gmail.com<p>A heterossexualidade compulsória, enquanto um sistema político que domina e tira o poder das mulheres é um dos fatores principais para que haja conflitos dentro do movimento feminista entre as lésbicas e heterossexuais. Utilizando a bibliografia produzida por pensadoras lésbicas-feministas, este trabalho busca problematizar a heterossexualidade compulsória enquanto manutenção do patriarcado que contribui para o enfraquecimento das relações entre mulheres, sejam elas afetivas/sexuais ou não. Contribuindo assim, para a invisibilidade das lésbicas tanto na história oficial, quanto nos espaços e estudos feministas.</p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/390Identidade Lésbica Diversa e Relacional: as multiplicidades das existências e as várias formas de resistir2020-04-08T10:19:08-03:00Diana Raffaella Kalazans Ribeirodianarkr@hotmail.com<p>A compreensão das identidades lésbicas passa pelo entendimento de que estas são plurais. Imputar uma categorização e uma circunscrição muito marcadas não é um caminho viável para o enfrentamento das opressões vigentes que são múltiplas. O objetivo do texto é construir um caminho conectivo através das formulações e pensamentos de algumas autoras lésbicas, construindo uma reflexão capaz de perpassar as experiências possíveis. Também pensar nas possibilidades de enfrentamento e resistência encontradas por essas autoras em suas teorizações. Utilizando sua própria existência a autora localiza-se no texto com a finalidade de exemplificar essa pluralidade e colocar-se diretamente como sujeita dessa reflexão.</p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/399ZAMI: Notas sobre Lesbianidade Negra na Diáspora2020-04-08T10:19:09-03:00Aline do Nascimento Aguiarrevistadaabeh@gmail.com<p>O presente ensaio tem como meta abordar aspectos da lesbianidade negra, que foi renomeada como Zami. São explicitados estereótipos raciais em relação a lésbicas negras, violências em decorrência do racismo e lesbo-ódio bem como as potências criadoras de lésbicas negras por meio da literatura em território brasileiro. Os aportes para esta construção textual vão da teoria lésbica negra e latina, oferecidos tanto pelo curso de pensamento lésbico quanto pelas encruzilhadas da vida, passando por autobiografia e poesia</p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/387Lesbianidade e branquitude2020-04-08T10:19:09-03:00Julia Aleksandra Martucci Kumperajuliamkumpera@gmail.com<p>Neste ensaio, realizo um exercício de reflexão sobre as imbricações entre lesbianidade e branquitude. A branquitude refere-se ao lugar de vantagem estrutural ocupado por pessoas brancas em sociedades racialmente segregadas, o que lhes confere poder material, político, simbólico e cultural. A partir das contribuições do pensamento lésbico contemporâneo e dos estudos sobre branquitude, analiso o lugar ocupado pelas lésbicas brancas no contexto brasileiro. Os debates suscitados apontam para a necessidade de conscientização do privilégio e responsabilização coletiva pelo racismo.</p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/392Lésbicas Negras: A invisibilidade na política contemporânea da Bahia2020-04-08T10:19:10-03:00Daiane de Jesus Oliveiradaianejoliveira@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo central abordar a discussão acerca da invisibilidade da mulher negra na política brasileira, especificamente no estado da Bahia, situado na região do País com o maior número de pessoas que se declaram negras, 81,4%, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no ano de 2017. Ainda assim as mulheres negras, sobretudo quando lésbicas, possuem pouca expressão política em âmbito estadual. Os cargos de poder e expressão não ocupados por esses corpos, que são marginalizados, violentados, atacados, subjugados para se tornarem invisibilizados. Assim, a invisibilidade não é a inexistência ou a dificuldade de ver, mas a falta de visibilidade e expressão política.</p> <p>Até o presente momento, ano de 2020, nenhuma mulher autodeclarada lésbicas e negra foi eleita para cargos como de prefeita da capital baiana, Salvador, ou deputada estadual. Por isso, essa análise terá como foco a relação de gênero, raça e sexualidade nas mulheres eleitas em 2018 para cargo de deputada estadual na Bahia, última eleição para deputados e deputadas no Brasil, cujo os eleitos ainda ocupam os cargos. As mulheres negras e lésbicas são colocadas em uma posição de maior opressão, pois a não heterossexualidade ainda é adicionada como fator de exclusão social.</p> <p>Esse artigo tem como propósito trazer à tona o que é negligenciado pela sociedade, suscitando o debate para que mulheres lésbicas negras tenham mais espaço e destaque na esfera política, ampliando assim a possibilidade de acesso a um poder que lhes é negado de forma sistêmica, com ações explícitas e/ou veladas.</p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/389Uma perspectiva sapatão para o estudo do Jornalismo2020-04-08T10:19:10-03:00Paula Évelyn Silveira Barbosapaulaevelyn.b@gmail.com<p>A partir de breve revisão bibliográfica, detalho no que consiste uma perspectiva sapatão de análise e discuto o impacto da adoção dessa categoria em pesquisas sobre o jornalismo e a imprensa. A ideia é provocar um debate sobre a relação entre jornalismo, pesquisa científica e a produção e reprodução de desigualdades e assimetrias de poder nesses espaços. Para isso, discorro sobre a noção de lésbica/sapatão, além de discutir sobre as bases epistemológicas do jornalismo e sua relação com a heteronormatividade. Por fim, a figura da sapatão é apresentada como metáfora para guiar uma virada epistemológica.</p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/391Ser uma psicanalista Lésbica: A história de Dorothy Tiffany Burlingham, a “amiga de toda vida” de Anna Freud2020-04-08T10:19:10-03:00Ligia Maria Durskiligiadurski@hotmail.com<p>A partir da biografia de Anna Freud - escrita pela psicanalista Elisabeth Youg-Bruehl, em 1992 - e de registros de sua relação com Dorothy Tiffany Burlingham, este artigo se configura em uma criação narrativa que contém dados considerados “reais”, bem como dados considerados “ficcionais”, sobre a relação entre essas duas mulheres. Partindo da consideração de um lugar específico frente aos marcadores de gênero e orientação sexual, faço referência a Anna e Dorothy como as primeiras analistas lésbicas de quem temos registros na história da psicanálise para, então, pensar sobre se estes dois marcadores (mulher e lésbica) disparam ou não consequências, nuances, ações e reações no campo da teoria, da clínica, da formação e da transmissão em psicanálise. Tento, com essa fabulação, um diálogo com a história da psicanálise e com o dispositivo clínico na forma como o vivencio e interpreto, presentemente, na minha própria clínica e a partir desse lugar identitário específico que é “ ser uma psicanalista lésbica”.</p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/393As derivas do sistema sexo/gênero: do corpo-inscrição ao corpo-manifesto2020-04-08T10:19:11-03:00Paloma Czaplapaloma.czapla@hotmail.com<p>Neste texto, exploro a dimensão assumida pelo corpo nas análises foucaultianas e feministas, tendo como foco a produção de um corpo-mulher e um corpo-lésbico por meio dos esquemas de verdade coloniais e hétero-patriarcais, fundamentados em uma suposta natureza que camuflou a multiplicidade de nossas subjetividades e desejos. Procuro mostrar como tais corpos podem ser pensados como um efeito do biopoder, do dispositivo da sexualidade e do sistema sexo/gênero. Ao mesmo tempo, mostro também que só é possível haver corpo diante da interação com o poder, e que as tecnologias que buscam normalizá-lo sempre podem falhar ou serem reapropriadas por corpos indóceis, subversivos, nômades. Para tanto, dialogo com autores e autoras como Michel Foucault, Gayle Rubin, Monique Wittig e Paul B. Preciado.</p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homoculturahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/rebeh/article/view/397"É reconfortante ler minha dor escrita por outras mãos”: uma etnografia de tela do fórum virtual de Glória Anzaldúa na primeira edição do Curso EAD Pensamento Lésbico Contemporâneo2020-04-08T10:19:11-03:00Igor Leonardo de Santana Torresigorleonardo500@gmail.comFelipe Bruno Martins Fernandescomplex.lipe@gmail.com<p>O Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação (GIRA) organizou, em 2017, uma formação semanal à distância, com duração de 05 meses, intitulada “Pensamento Lésbico Contemporâneo”. O curso propôs estudar 25 autoras lésbicas de diferentes partes do mundo. Neste artigo, analisaremos a recepção de Gloria Anzaldúa pelas cursistas a partir de suas publicações no fórum de discussão da autora no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle da Universidade Federal da Bahia (UFBA).</p>2020-04-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rebeh - Revista Brasileira de Estudos da Homocultura