Cartografias Travestis

Perspectivas metodológicas de guerrilhas nos diálogos com o movimento social organizado

Autores

  • Adriana Sales
  • Keila Simpson Associação Nacional de Travestis e Transexuais

Palavras-chave:

Cartografias travestis, travestis, travestis brasileiras, cartografias de guerrilha

Resumo

Este texto é recorte de pesquisa de doutoramento sobre travestilidades e escola, dialogada com lideranças do movimento social organizado destas pessoas. Tal proposta tem intenção de problematizar posições metodológicas consideradas marginais, enquanto comprometimento ético e político com a referida população em questão. Para este propósito, apresentamos um breve mapeamento da história do movimento social das travestis brasileiras nos últimos vinte e cinco anos e, no diálogo com as lideranças nacionais, visando garantir que os conhecimentos produzidos nos processos de vida, mesmo que excludentes, sejam considerados. Neste sentido, marcamos nossa contestação em relação aos binarismos universais fixos “biologizantes” em muitas produções acerca desta população, para garantir as novas expressões de gêneros nos contextos diversos de vida. Logo, assumimos uma produção de guerrilha no que tange ao universo travesti e os estigmas sempre alocados para estas pessoas.

Biografia do Autor

Adriana Sales

Mestre em educação (UFMT), doutoranda em psicologia (UNESP - Assis), professora da rede pública de ensino (SEDUC-Mato Grosso), Secretária para assuntos internacionais da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), secretária de educação da Associação brasileira de lésbicas, gays, bissexuais,travestis e transexuais (ABGLT).

Keila Simpson, Associação Nacional de Travestis e Transexuais

Presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). Coordenadora do Espaço de Sociabilidade e Convivência do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT da Bahia

Downloads

Publicado

30-01-2018

Edição

Seção

Artigos