Interfaces entre improvisação e pesquisa artística: Reflexões sobre performance e criação sonora no COLETIVO MEDULA (Brasil)

Autores

  • Isabel Porto Nogueira UFRGS
  • Luciano Zanatta
  • Carlos Ferreira

Resumo

Neste artigo, buscamos tecer considerações a respeito do uso da improvisação como parte de um protocolo de ações para a pesquisa artística que vem sendo desenvolvido pelo Coletivo Medula de Experimentos Sonoros, sediado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. Procedemos então à uma reflexão sobre os diferentes usos e sentidos da improvisação nos trabalhos desenvolvidos ao longo desta trajetória, para logo nos debruçarmos sobre a análise de uma série especifica de sessões realizada pelo grupo. Assim, estas sessões são vistas como aqui como práticas que integram processos criativos continuados, e a análise realizada busca compreender a materialidade do resultado sonoro gerado especificamente no que focamos para este trabalho.

Biografia do Autor

Isabel Porto Nogueira, UFRGS

Compositora-performer e musicóloga, doutora em musicologia (UAM/ Espanha) e graduada em piano (UFPel). Professora Titular do Departamento de Música (IA/UFRGS), atuando na graduação e pós-graduação. Coordena o Grupo de Pesquisa Sônicas: Gênero, Corpo e Música (UFRGS), tem pesquisas sobre música e gênero, performance e criação sonora. Lançou os discos Impermanente movimento, Voicing e LusqueFusque (2016), Mar de tralhas, Betamaxers, Légua, Meteoro-phoenix, Unlikely Objects e Hybrid (2017), Zah e Isama Noko (2018). Participa dos trabalhos colaborativos Medula Experimentos Sonoros (RS),  Strana Lektiri (com Leandra Lambert) e If I Were Me (com Linda O’Keeffe).

Luciano Zanatta

Luciano Zanatta é doutor em composição pela UFRGS. Atualmente é professor do Departamento de Música da UFRGS, ministrando disciplinas de Música Popular e Música Eletrônica. Coordena o Grupo de Pesquisa em Criação Sonora, da mesma Universidade.

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Publicado

25-03-2020

Edição

Seção

Dossiês Temáticos