@article{Mwaulange_2022, title={Meme África: mãe África/ Ounyenye wElaka moitevo yOshikwanyama}, volume={2}, url={https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/948}, abstractNote={<p> A poesia sendo a arte de explorar o silêncio do som das palavras e das letras, e carregá-lo em sentido que parece nunca ter escutados, ouvidos, ou lidos, é nessa dança de ritmos mais belos de alma que mergulhei-me mais uma vez no silêncio do som e do âmago emaranhado para escrever numa das línguas africanas no caso Oshikwanyama (cuanhama) o poema “Meme África” (Mãe África) neste mês a ela dedicada. A África o continente considerado berço da humanidade por razões bem conhecidas comemora a 25 de maio o seu aniversário, ou seja, data em que foi criada a sua organização OUA (Organização da União Africana) e mais tarde UA, (União Africana) com o objetivo de promover a integração regional a emancipação da luta contra o colonialismo e todas maledicências possíveis, e a promoção do desenvolvimento integral do continente em todas as suas vertentes. Passados quase 60 anos a mãe África debate-se até aqui com vários problemas que afetam e tardam de que maneira o seu desenvolvimento pleno e a sua independência completa, o continente continua vítima de exploração e dominação estrangeira fazendo-o refém das suas ideologias, escamoteando e manipulando as mentes abertas e a vontade dos bons filhos que desejam construir uma África completamente suficiente independente e determinada a prosseguir os seus ideais e a realizar os seus sonhos sem a interferências externas. A mãe África continua a ser palco de enes situações danosas desde guerras, terrorismo, desentendimento entre actores políticos, religiosos, sociais, democracias atropeladas e amputadas, calamidades, miséria e pobreza extrema, factores estes que têm condicionado o progresso e o desenvolvimento do continente. É nesse espírito de despertar, alertar, criticar, ajudar, chorar e lamentar os lamentos da mãe África que está ligado o poema em Oshikwanyama (cuanhama) língua africana falada em Angola e na Namíbia.</p>}, number={1}, journal={NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras}, author={Mwaulange, Abel Abraão}, year={2022}, month={jun.}, pages={589–595} }