https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/issue/feed Capoeira - Humanidades e Letras 2024-10-22T10:32:19-03:00 Pedro Acosta Leyva leyva@unilab.edu.br Open Journal Systems <p>A CAPOEIRA – Revista de Humanidades e Letras –(ISSN 2359-2354) é uma publicação acadêmico-científica quadrimestral, multidisciplinar, em formato on-line, de livre-acesso que nasce da iniciativa de professores dos cursos de Humanidades e Letras do Campus dos Males da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, com objetivo de promover a reflexão e o debate em torno de narrativas antropológicas, literárias, históricas, filosóficas, educacionais e sociológicas, no amplo espectro de temas relacionados às Humanidades, valorizando especialmente colaborações relacionadas aos estudos africanos e diáspora negra.</p> <p><strong>A</strong> <strong>CAPOEIRA - Revista de Humanidades e Letras</strong> (ISSN 2359-2354) está em processo de transferência para o portal da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira.</p> <p>Atualmente está acessível no endereço:https://revistas.unilab.edu.br/</p> <p> </p> https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1927 Entrevista com VANICLÉIA SILVA SANTOS 2024-10-02T13:36:16-03:00 Juliana Barreto Farias julianafarias@unilab.edu.br <p>Entrevista com VANICLÉIA SILVA SANTOS</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1931 Apresentação: 2024-10-03T16:30:56-03:00 Jorge Lúzio jorge.luzio@unilab.edu.br Fábia Barbosa Ribeiro fabia.ribeiro@unifesp.br Milton Marcial Meque Correia miltoncorreia@yahoo.co.uk Nuno de Pinho Falcão nunopinhofalcao@unilab.edu.br Rebeca Helena André rebecahelena1@yahoo.com <p>Dossiê – Ensino de História nos PALOP. Diálogos e trânsitos Brasil - África”</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1822 Ensino de História de Moçambique no 1° Ciclo do Ensino Secundário Geral: 2024-09-10T13:28:56-03:00 Alex Samuel Artur aakellalex9@gmail.com <p>A presente pesquisa, circunscrita ao tema <em>Ensino de História de Moçambique no 1° Ciclo do Ensino Secundário Geral: avanços e desafios</em>, tem como objetivo geral analisar os avanços e os desafios do Ensino de História de Moçambique no 1° ciclo do Ensino Secundário Geral. Este estudo baseou-se na pesquisa descritiva, apoiou-se na abordagem qualitativa e foi desenvolvido com recurso ao estudo documental e revisão bibliográfica. Os resultados da pesquisa mostram que, apesar de existirem algumas inovações nos programas do Ensino de História, ainda persistem alguns desafios relacionados aos objetivos, conteúdos e recomendações metodológicas relevantes para este ciclo de ensino.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1823 A formação de professores de História na UNILAB: 2024-09-10T13:50:55-03:00 Américo Souza americosouza@unilab.edu.br <p>Como conceber e pôr em prática um curso que atenda às expectativas e necessidades para a formação de professores para atuar no Brasil e na África falante de língua portuguesa? Essa foi a questão central que governou o processo de construção do Projeto Pedagógico Curricular (PPC) do Curso de Licenciatura em História da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), no Ceará. Este artigo retoma essa questão como eixo problematizador inicial de um exercício de reflexão sobre a concepção e a execução do curso, que em 2022 completou sete anos. A análise aqui realizada apresenta de forma crítica o projeto do curso e sua execução, dando ênfase à interação com a legislação brasileira que disciplina os cursos de licenciatura em geral, e o curso de História em particular. A ideia é discutir como as diretrizes desta legislação a um só tempo possibilitaram a criação e execução do curso, ao mesmo tempo em que também lhe impuseram restrições. É de fato possível formar um profissional capaz de atuar no ensino de História no Brasil e nos países africanos parceiros da UNILAB e atender plenamente às leis do sistema educacional brasileiro? É essa a pergunta que encerra o exercício de problematização realizado na elaboração do presente artigo. </p> <p> </p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1824 O sistema educacional no pós-independência santomense 2024-09-10T13:59:30-03:00 Dandara Matos dandara.matos@hotmail.com <p>O presente trabalho propõe-se a exemplificar, através dos textos do jornal Revolução, os caminhos e dilemas na organização do ensino em São Tomé e Príncipe no início do pós-independência. Em 12 de julho de 1975, o pequeno país insular assinou sua independência. Nos primeiros anos o governo rearranjou as estruturas existentes no território, antes sob comando de Portugal. Uma das áreas mais complicadas foi a educação, onde as infraestruturas eram precárias e os recursos humanos, escassos. Os desafios, as novas linhas ideológicas, as alianças e dilemas da forma que a educação deveria ser conduzida refletiram nos textos do jornal Revolução. O jornal era institucional, pertencente ao Ministério de Telecomunicações, respondendo de forma direta aos direcionamentos do governo de partido único do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP). Com a Proclamação da Independência, nascia também uma nova narrativa histórica sobre os fatos ocorridos nas ilhas, porém, naquele momento, com o olhar dos nacionalistas santomenses. A análise do jornal pode nos dar um panorama do cenário da época. A ideia deste artigo não é aprofundar o tema, mas apresentar a conjuntura inicial da educação pós-dia 12 de julho de 1975.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1825 Pedagogia Sankofa: 2024-09-10T14:08:55-03:00 Fernando Jorge Pina Tavares fernandotavares@unilab.edu.br <p>Este artigo discute a possibilidade de construção epistemológica de uma “Pedagogia <em>Sankofa</em>” para a descolonização do saber e do currículo escolar em África e na diáspora africana, tendo como fundamento as concepções de Amílcar Cabral sobre o Retorno às Fontes Culturais e a (Re)Africanização das Mentes, as teses de Cheikh Anta Diop sobre a Unidade Cultural da África Negra e o Paradigma Epistemológico da Afrocentricidade de Asante sobre a Valorização das Experiências Africanas. Subsidiamo-nos também de outras contribuições teóricas, como as de Fanon, M`Bokolo, Ki-Zerbo, Benedicto, Fausto Antonio, entre outros. Trata-se de uma abordagem reflexiva e crítica sobre educação e antirracismo, cujo lugar de fala e localização psicológica remetem à epistemologia africana e da diáspora africana.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1826 Panorama de algumas iniciativas educativas na “Guiné-Bissau” séculos XVII-XX 2024-09-10T14:20:16-03:00 Ivangilda Bispo dos Santos ivangildabs@yahoo.com.br Maria Alice de Souza mariaalicepos@gmail.com <p>Com base em estudos pertencentes à área das Ciências Humanas, este artigo apresenta algumas iniciativas educativas desenvolvidas no território conhecido atualmente como “Guiné Bissau”, entre os séculos XVII e XX. O objetivo deste texto é considerar a diversidade das instituições de ensino e desconstruir concepções simplicistas a respeito da história da educação nesse território. Nesse sentido, ressaltam-se três ações educacionais intrinsecamente vinculadas às dinâmicas sociopolíticas e econômicas que abarcaram a África Ocidental: as escolas corânicas, a educação colonial portuguesa e a educação promovida pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).&nbsp;</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1905 A história de África em livros didáticos vigentes no sistema educativo angolano: O caso do I ciclo do ensino secundário 2024-09-26T19:27:23-03:00 Jacob Cupata jacobcupata@gmail.com Rosa Cabecinhas cabecinhas@ics.uminho.pt Isabel Macedo d3812@uminho.pt <p>No período colonial, África foi imaginada pelos europeus como um continente sem História e o sistema educativo visava moldar os africanos aos valores europeus. No pós-independência, verificou-se uma intensificação das correntes de exaltação do contributo da África na História da Humanidade e o seu enquadramento progressivo no sistema educativo, de acordo com as ideologias políticas assumidas nesse período histórico. Neste contexto, iremos analisar no presente artigo como a história de África é representada no I ciclo do ensino secundário angolano (da 7ª à 9ª classe), através da análise de conteúdo dos livros didáticos de História vigentes e dos respetivos programas. Os resultados da análise revelam que os conteúdos que mais se destacam são aqueles relacionados com a escravatura, o tráfico de escravos, a conferência de Berlim, a descolonização e os reinos africanos. No que tange às personalidades africanas, na sua maioria são anónimas e, quando nomeadas e/ou ilustradas, o predomínio vai para as masculinas.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1827 Ensino de História, Literatura e Memória 2024-09-10T14:33:39-03:00 Lucilene Rezende Alcanfor lucilenalcanfor@unilab.edu.br Jorge Garcia Basso jorgebassso@unilab.edu.br <p>A proposta deste artigo é discutir as potencialidades de uma recente produção literária destinada a crianças e jovens que trata de temas como escravidão, diásporas atlânticas, culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas, impulsionada, nos últimos vinte e um anos, pelas Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. O ensaio apresenta um painel dessa produção literária, concentrando a análise na obra <em>Contos e Lendas Afro-Brasileiros: A Criação do Mundo</em>, do escritor Reginaldo Prandi, que narra a história de uma jovem africana que foi escravizada e transportada para o Brasil em um navio negreiro. A importância dessa literatura na escola reside na sua força como artefato didático na construção de uma pedagogia decolonial e não eurocêntrica para o ensino de História na educação básica.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1828 “A Disciplina de História é «maningue nice»”: 2024-09-10T14:45:28-03:00 Manuel Henriques Matine mhmatine@hotmail.com Trafina José Dava jtrafina@gmail.com <p>O presente artigo busca discutir a Olimpíada de História como estratégia didática para estimular o interesse pela Disciplina de História nos/as alunos/as da 10ª Classe na Escola Secundária Marien Ngouabi. Embora o termo Olimpíada remeta-nos à mitologia e jogos da civilização grega antiga, com este trabalho apreendemos que, atualmente, foi ressignificado e enquadrado como estratégia de ensino-aprendizagem. Portanto, a sua reinvenção na educação movimenta sua finalidade clássica – competição entre atletas –, para a cooperação entre os/as alunos/as. A par da cooperação multifacetada verificada durante a preparação da Olimpíada, frequentemente assiste-se à porosidade da barreira pedagógica entre professor-aluno, o que entusiasma o “gosto” pela História e impacta, positivamente, no aproveitamento pedagógico. Essas constatações fundamentaram o esboço do projeto da Olimpíada Nacional em História de Moçambique.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1829 Memoriais como recursos didáticos para o Ensino de história da resistência anti-colonial em Moçambique: 2024-09-10T15:25:30-03:00 Andrea Vacha Andrea_Vacha@iscte-iul.pt Manuel Vene manuelvene32@gmail.com <p>O uso dos memoriais como recursos no ensino de história se afigura como uma estratégia inovadora na construção do conhecimento para os estudantes. As visitas escolares permitem fixar experiencialmente os conteúdos aprendidos na sala de aula e facilitar reflexões sobre a própria identidade em várias perspectivas. Nesse sentido, coloca-se como pergunta de partida: quais são os desafios que encontram as escolas moçambicanas na implementação das visitas escolares? &nbsp;O objetivo deste artigo é, portanto, investigar o uso das visitas escolares como experiência educativa em Moçambique, focando nos <em>lieux de mémoire</em> de líderes incontornáveis e controversos (Acivaanjila e Ngungunhane), aprofundando a interligação entre ensino de história e memória coletiva no contexto africano.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1830 Política, a Igreja e o Ensino de História: 2024-09-11T08:47:48-03:00 Milton M. M. Correia miltoncorreia@yahoo.co.uk Nheleth das Algas Ratibo nheleth1983@hotmail.com Cardina Aida I. Wassiquete cardinawassiquete29@gmail.com <p>O ensino de história em Moçambique foi um instrumento ideológico colonial e pós-colonial. Com a Concordata de 1940, o Estado português e a Santa Sé reconhecem a dialética da secularização, a inter-dependência histórica entre a república e a igreja. Passados 50 anos desse acordo, com a entrada em vigor da nova constituição política em Moçambique em 1990, o itinerário da institucionalização desse reconhecimento mostra similaridades históricas, a despeito das circunstâncias revolucionárias vividas em Portugal após 1910, e em Moçambique nas décadas 1960 e 1970. Pretendemos mostrar tais similaridades e observarmos tal dialética como uma categoria de análise histórica. Presumimos a secularização como um processo universal de modernização da política e da igreja, cuja chave moral comum é o ensino da história, que reconhece a matiz pluralística e performativa do intelecto, tanto que a sujeição seja, reversivamente, compreendida como acto de interpelação das ideologias e explica a de-radicalização ao longo da história.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1886 A importância da endogeneidade e das africanidades no Ensino crítico da História: 2024-09-24T17:44:05-03:00 Nardi Sousa nardi.sousa@us.edu.cv <p>O artigo procura responder ao apelo da experiência local no processo de exame, classificação, rearranjo, que significa a endogeneidade, i.e., discursos e experiências ontológicas africanas. Dialoga com o pós-colonialismo, complementando-se com a perspetiva pós-libertação, que comunica, por sua vez, bastante bem com as contribuições teóricas produzidas em África e na diáspora. Procurou-se fazer uma desconstrução vigilante que, até certo ponto, advém da tradição de algumas escolas africanas como Ibadan, Dar Es Salaam e Dakar. O diálogo com a africanidade e endogeneidade agrega contribuições teóricas de alguns pensadores africanos sobre a situação (passada e presente) do continente, procurando recuperar a “criatividade endógena” na abordagem dos assuntos africanos, trazendo para a discussão a importância daquilo que chamamos de <em>agenda(s) de libertação.</em></p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1887 (Com) tradições e conflitos nos percursos da educação na Guiné-Bissau, no pós-independência: 2024-09-24T18:05:51-03:00 Nembali Mané manembali@aluno.unilab.edu.br Jorge Lúzio jorge.luzio@unilab.edu.br <p>O presente artigo objetiva compreender como as tradições locais e as contradições do colonialismo, em meio aos conflitos de natureza política, se entrelaçaram na itinerância da educação na Guiné-Bissau, no contexto pós-colonial. Assim, o texto observou os valores éticos, os legados culturais e as experiências da coletividade inerentes à educação tradicional africana, em cujas bases predomina a oralidade. Analisa o modo em que a educação colonial operou, contrapondo-se às práticas de transmissão de conhecimentos (educação oral) ao favorecer o modelo eurocêntrico, sobre a realidade endógena guineense. Entre embates e tensões, as várias formas de resistências no âmbito da luta anticolonial, em retorno às raízes africanas através de abordagens afrocentradas, integraram os percursos destes processos. Neste sentido, destacaram-se os esforços em defesa aos ideários do PAIGC, além de um outro fator, o golpe de estado em 1980, ocorrido com o envolvimento de entidades financeiras Internacionais, entre as quais o FMI e o BM, por meio do programa de Ajustamento Estrutural (PAE), por sua vez alinhado a uma educação de viés tecnicista, e ancorada aos projetos neoliberais. Para a realização deste estudo, recorremos a uma pesquisa bibliográfica por meio de diálogos com a obra de Ba (2010), Cá (2000), Cá (2009) Mendes (2019), Namone (2020) e Sane (2018), fontes da imprensa e manuais escolares.&nbsp; Os resultados apontam para as disputas de divergentes interesses, nas contínuas crises e tensões impostas ao sistema educativo da Guiné-Bissau, marcado, ambiguamente, pelos resquícios das violências do regime colonial, bem como pelas contínuas resistências. Por fim, apresenta a função social do Ensino de História frente a tais processos, como ferramenta imprescindível para a formação da cidadania e para a consolidação democrática, além do despertar de uma consciência política e emancipatória, nos contributos da história escolar.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1888 O Ensino de História e a configuração identitária dos alunos do ensino secundário geral na Matola, província de Maputo 2024-09-24T18:46:50-03:00 Nheleth Ratibo nheleth1983@hotmail.com Arlindo Elias Mucavel arlindoeliasmucavel@gmail.com Edmilson de Sousa Gilberto Mutote edmilsonmutote@gmail.com Sulvai Higino higinoaugusta@gmail.com <p>Este estudo investiga as contribuições do Ensino de História na configuração identitária dos alunos do Ensino Secundário Geral, e toma como base a Escola Secundária da Liberdade, localizada na Matola, província de Maputo. Identifica desafios, descreve o processo de ensino-aprendizagem e analisa as contribuições históricas para a identidade dos alunos. Utilizando entrevistas, observações e análise documental, revela desafios específicos enfrentados no ensino de história e destaca a importância do ensino na promoção da compreensão histórica e na formação de identidades nacionais e culturais em Moçambique, contribuindo para futuras pesquisas educacionais.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1904 História da Cooperação Educacional entre Angola, Brasil e CPLP de 1975 a 2008: relevância do Ensino da História 2024-09-26T19:17:15-03:00 Rebeca Helena André historia923@gmail.com <p>O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola e a relação entre os dois países é marcada por fortes laços históricos e culturais. O presente artigo constitui uma revisão de alguns resultados empíricos sobre as múltiplas ações desenvolvidas nas áreas da educação e ensino entre o governo brasileiro e angolano, na visão da CPLP. Procurar-se-á apresentar uma síntese sobre as finalidades, os conteúdos e as estratégias da cooperação em educação e ensino entre ambos os países, em particular, nos domínios do ensino de História. Os resultados a apresentar terão por referência os documentos oficiais (Acordos de Cooperação, Actas, Ajustes Complementar ao Acordo de Cooperação, Memorando de Entendimento e Programas Executivo de Cooperação) assinados pelos ministros da educação de Angola e Brasil, e membros da CPLP. Recorrer-se-á à análise documental, de conteúdo e comparativa entre os diferentes instrumentos diplomáticos, firmados entre Angola e Brasil, com a finalidade de se avaliar a coerência e eficácia dos acordos bilaterais e decisões adoptadas no quadro da CPLP. O resultado alcançado expõe acordos entre os dois países e da CPLP, que propiciaram princípios reformistas para a construção de conteúdos históricos no ensino da história em Angola.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1920 EDITORIAL 2024-09-30T16:03:02-03:00 Juliana Barreto Farias julianafarias@unilab.edu.br Pedro Acosta-Leyva pedroleyva472@gmail.com <p><strong>Editorial da</strong>&nbsp;<strong>Capoeira – Revista de Humanidades e Letras | Vol.1 | Nº. 1 | Ano 2024</strong><strong>.</strong></p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1834 Por uma nova Interculturalidade: Akram Khan, Dancing New Interculturalism 2024-09-11T09:31:09-03:00 Rafael de Lemos Melo rafalemosmelo@hotmail.com <p>Resenha do livro:&nbsp;MITRA, Royona.<em> Akram Khan, Dancing New Interculturalism.</em> Londres: Palgrave Macmillan, 2015.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1832 A África como referência para o Cristianismo 2024-09-11T09:23:55-03:00 Marco Antonio Fontes Sá maf.sa@terra.com.br <p>Resenha do livro:&nbsp; ODEN, Thomas C.&nbsp; <em>Quão africano é o Cristianismo</em>. São Paulo: Editora Quitanda, 2022.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1835 O espelho conventual: 2024-09-11T09:38:52-03:00 Karoline Marques Machado marques@lhlt.mpg.de <p>Resenha do livro:&nbsp;OLIVEIRA, Rozely Menezes Vigas. Nas clausuras de Goa: a comunidade das mônicas no Monte Santo e sua economia espiritual (1606-1721). Porto: Editora Cravo, 2023. 337p.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1889 Na Índia, em Moçambique e no Brasil: uma história em construção 2024-09-24T19:18:42-03:00 Adma Muhana adma@usp.br <p>Séculos XVI-XVIII; circulação literária; Brasil colonial; Estado da Índia; domínios portugueses.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1890 O Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB) e o seu acervo permanente 2024-09-24T19:24:28-03:00 Bárbara Alessandra Leal Saldanha barbara.saldanha@fpc.ba.gov.br <p>Acervos, Arquivo, Documentação, APEB</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1891 A imprensa de Goa. Um arquivo plurilíngue de obras literárias 2024-09-24T19:29:42-03:00 Cielo G. Festino cielo.festino@docente.unip.br <p>Jornais; revistas literárias; tradição literária; jornais goeses</p> <p>&nbsp;</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1892 Timor-Leste nas conexões afro-brasileiras: imagens da solidariedade internacional contra a ocupação Indonésia (1975-1999) 2024-09-24T19:34:58-03:00 Daniel De Lucca dandelucca@unilab.edu.br <p>Conexões, Solidariedade Internacional, Timor-Leste</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1893 História e historiografia da imprensa angolana oitocentista: arquivos, acervos e fontes 2024-09-24T19:40:13-03:00 Eduardo Antonio Estevam Santos eduardoestevame@unilab.edu.br <p>Imprensa, Acervos, Angola Oitocentista</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1894 Breve notícia sobre os arquivos e acervos de língua portuguesa em Goa 2024-09-24T19:49:29-03:00 Cibele Aldrovandi aldrovan@yahoo.com Helder Garmes helder@usp.br <p>Goa; Arquivo; Biblioteca; Colonialismo</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1895 O marfim africano na história do Índico: notas sobre fontes e acervos 2024-09-24T19:51:47-03:00 Jorge Lúzio jorge.luzio@unilab.edu.br <p>Cultura material, Estado da Índia, Marfim, Redes Afro-asiáticas</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1896 Fontes para a história africana nos arquivos brasileiros: iniciativas e horizontes 2024-09-24T19:57:20-03:00 Lucilene Reginaldo lureginaldo@gmail.com <p>Acervos brasileiros, Arquivos, História da África</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1897 A Ásia na Seção de Manuscritos na Biblioteca Nacional do Brasil 2024-09-24T20:01:58-03:00 Patricia Souza de Faria patricia@carvano.com.br <p>Ásia; Fundação Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro); Manuscritos; Inquisição de Goa</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1898 Aspectos da historiografia de Moçambique visto do Índico 2024-09-24T20:07:41-03:00 Thiago de Araujo Folador thiago.folador@usp.br <p>Oceano Índico, África Oriental, Metodologia</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1902 Cidade memória e literatura: uma história construída a partir de da obra literária pelos caminhos da vida ... de uma professora primária de Maria Feijó de Souza. 2024-09-25T10:53:23-03:00 José Jorge Andrade Damasceno historiadorbaiano@gmail.com <p>Aqui se fará uma breve reflexão acerca dos processos de elaboração do texto literário, tendo como base o livro “Pelos Caminhos da vida ... de uma professora primária”, escrito por Maria Feijó de Souza (1918-2001), no qual a escritora procura construir uma história da sua cidade natal, valendo-se de suas reminiscências e utilizando-se largamente de técnicas ficcionais, na tentativa de tirar o caráter autobiográfico de sua empreitada narrativa. A fim de refletir aos leitores uma compreensão de que tomar esta obra literária como fonte para a &nbsp;memória coletiva da cidade é uma possibilidade a ser considerada, na medida em que, ao desenvolver a trama e construir o enredo no qual entrelaça os personagens, a escritora dá ao leitor pistas para identificar circunstâncias, eventos do cotidiano, situações sociais, políticas e culturais da cidade retratada. Isso possibilita a obra literária, em sua função histórica, ser tomada como uma excelente fonte para a pesquisa historiográfica</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1901 A ficção e a história: 2024-09-25T10:17:06-03:00 Joabson Lima Figueiredo jfigueiredo@uneb.br <p>Este estudo é o resultado de uma pesquisa que possui em seu esteio o romance de Herberto Sales (1917-1999). O ponto de convergência considerado é a cartografia cultural baiana, em outras palavras, como a Bahia é representada na obra do escritor. A pesquisa foi realizada com o propósito de analisar as representações culturais em três romances do escritor baiano: <em>Cascalho</em> (1944); <em>Além dos marimbus</em> (1961); e, <em>Os Pareceres do tempo </em>(1984. O estudo identificou uma consonância do plano literário com o social e histórico. A fazer do cronista um sujeito histórico, um narrador da história, segundo Walter Benjamin. Na construção do estudo, utiliza-se como referencial teórico-metodológico a Literatura em diálogo com a História</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1899 Andreza Maria do Espírito Santo: 2024-09-24T20:27:00-03:00 Sheyla Oliveira Carvalho sheylaoliveiracarvalho@gmail.com <p>Esse artigo aborda parte da trajetória de Andreza Maria do Espírito Santo, mulata liberta, que foi negociante e acumulou riqueza. Através dela, busquei compreender aspectos da escravidão, da mobilidade social e das relações de compadrio da população negra de Morro do Chapéu, Bahia, durante o Oitocentos. O recorte espacial é a Vila de Nossa Senhora da Graça do Morro do Chapéu, cuja economia era baseada na mineração, na policultura, na criação e no comércio de gado. Sua população era majoritariamente de pardos e pretos, que interagiam numa sociedade fortemente hierarquizada. Para seguir essa personagem, utilizei procedimentos da trajetória e da micro-história, com uso da ligação nominativa. As principais fontes foram inventários, testamentos, livros de nota, livros de batismo e casamento.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1900 A Agência das Mulheres Africanas na Educação: 2024-09-25T09:00:28-03:00 Rutte Tavares-Cardoso rutteandrade10@gmail.com <p>O presente artigo propõe uma abordagem sobre a experiência de ativismo em África, centrado na agência das mulheres africanas do continente. Neste exercício de teorização concebemos a proposta epistemológica de afrocentrada como fundamento para promover dinâmica e desenvolvimento cultural, educacional e espiritual dos povos africanos. Partimos das seguintes questões: qual é a nossa agência no processo de Redenção da África? Quais são estratégias que podem potencializar a unidade como mecanismo no processo e libertação e restauração de Maat? Este trabalho apresenta objetivos, metodologias e resultados de um conjunto de ações resultantes da iniciativa coletiva, que tem promovido espaço de reflexões e troca de saberes que promovem a consciência histórica e educação assente na matriz civilizatória africana. Nessa encruzilhada em que reuni as famílias da comunidade de Achada Baleia, em parceria com alguns movimentos sociais cabo-verdianos, pretendemos firmar o nosso compromisso no processo de libertação das mulheres, crianças e homens da nossa comunidade e despoletar um conjunto de problemas emblemáticos, que urgem ser discutidos e pesquisados a partir da valorização do nosso sistema cultural, concebendo os (as) africanos (as) como agentes e protagonistas da própria história, visando à superação do sistema dominação neocolonial e racismo estrutural.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras https://revistas.unilab.edu.br/index.php/capoeira/article/view/1903 Cabo Verde: a construção do sistema alimentar no processo histórico 2024-09-26T11:16:11-03:00 Pedro Acosta-Leyva pedroleyva472@gmail.com <p>Este texto é uma parte do relatório do estágio pós-doutoral na Universidade de Santiago, em Cabo Verde, realizado com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia, Invocação e Comunicações do Brasil(MCTIC), no âmbito do Projeto Fortalecimento do Ensino, Pesquisa e Extensão para a Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa(CPLP) e na UNILAB.&nbsp; Com este texto visamos analisar o processo histórico que permitiu a criação de um sistema alimentar em Cabo Verde, levando em consideração os atravessamentos e particularidades do período colonial, os condicionamentos administrativos das terras e as reações das forças trabalhos na qualidade de escravizadas, livres e dependentes. Partimos de uma análise que tem como princípio um olhar <em>Sankofa</em>, isto é uma retrospectiva hermenêutica baseada na ruptura do pós-independência.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Capoeira - Humanidades e Letras