Memoriais como recursos didáticos para o Ensino de história da resistência anti-colonial em Moçambique:

análise dos monumentos Acivaanjila e Ngungunhane.

Autores

  • Andrea Vacha ISCTE-IUL de Lisboa
  • Manuel Vene ARPAC-Instituto de Investigação Sócio-Cultural de Moçambique

Resumo

O uso dos memoriais como recursos no ensino de história se afigura como uma estratégia inovadora na construção do conhecimento para os estudantes. As visitas escolares permitem fixar experiencialmente os conteúdos aprendidos na sala de aula e facilitar reflexões sobre a própria identidade em várias perspectivas. Nesse sentido, coloca-se como pergunta de partida: quais são os desafios que encontram as escolas moçambicanas na implementação das visitas escolares?  O objetivo deste artigo é, portanto, investigar o uso das visitas escolares como experiência educativa em Moçambique, focando nos lieux de mémoire de líderes incontornáveis e controversos (Acivaanjila e Ngungunhane), aprofundando a interligação entre ensino de história e memória coletiva no contexto africano.

Biografia do Autor

Andrea Vacha, ISCTE-IUL de Lisboa

Doutorando em História Contemporânea no ISCTE-IUL de Lisboa, membro da equipa de investigação do CIES- Iscte, estudante convidado na Universidade Pedagógica e no ARPAC de Maputo em 2022.

Manuel Vene, ARPAC-Instituto de Investigação Sócio-Cultural de Moçambique

Historiador vinculado ao ARPAC-Instituto de Investigação Sócio-Cultural de Moçambique. Mestre em Desenvolvimento Rural com um livro publicado em 2018 sobre a Rainha Acivaanjila, entre outras várias publicações

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Publicado

04-10-2024